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sábado, outubro 18, 2008

Longevidade: o segredo da dieta japonesa



Simples e saborosa dieta é capaz de proporcionar uma vida longa e saudável, dizem estudos


Arroz, peixe, algas e soja: estudos comprovam que essa simples e saborosa dieta é capaz de proporcionar uma vida longa e saudável. Prova disso são os japoneses, que se utilizam desse cardápio há centenas de anos e são as pessoas com maior expectativa de vida no Planeta.
Comer menos para viver mais
Já foi provado que a redução de calorias na dieta prolonga a vida de camundongos. Em humanos, isso nunca foi testado. Mas uma redução equivalente para o homem seria 1050 a 1570 calorias, metade ou 3/4 das 2100 calorias diárias recomendadas pelos Estados Unidos.
Essa quantidade equivaleria à antiga dieta japonesa, composta de peixe, arroz, legumes, verduras, derivados de soja e algas.
Receita para viver mais
“O arroz deve ser o alimento básico, fornecendo metade das calorias necessárias. Para acompanhar o cereal, deve-se consumir peixe ou frutos do mar (100g por dia). Se o cardápio for de legumes e verduras, deve-se consumir 350g diariamente“
- Yukio Yamori, diretor do Centro de Pesquisa em Prevenção de Doenças Cardiovasculares no Japão
Os habitantes do Japão vivem, em média, 81,1 anos (homens 77,6 e mulheres 84,6), segundo o Ministério da Saúde japonês, e 73,6 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (que desconta os anos de doença). Nos dois casos, é a mais alta expectativa de vida do Planeta.
Apesar de os nipônicos com menos de 40 anos estarem optando por uma dieta mais ocidentalizada com muita gordura, açúcar e poucos legumes e verduras –, a alimentação continua sendo o fator decisivo para a vida longa japonesa. Isso porque pessoas com mais de 40 anos respondem por metade da população do Japão, e são elas que hoje envelhecem e costumam passar dos 70.
Herança genética
Se você tem antepassados que viveram muito, suas chances de viver mais são maiores.
Já foi provado que a redução de calorias na dieta prolonga a vida de camundongos. Em primatas ou humanos, isso nunca foi testado em laboratório, mas uma redução equivalente para o homem seria metade ou 3/4 das 2,1 mil calorias diárias recomendadas pelo governo dos Estados Unidos. Essa quantidade equivaleria a um dia da antiga dieta japonesa: à base de peixe, arroz, legumes, verduras, soja e algas.
A moderação japonesa pode ser conferida no ditado milenar sobre alimentação: “hara hachi bu” (“oito décimos da barriga”). A expressão é uma recomendação para parar de comer no ponto em que faltem 20% para a barriga encher. A ciência já comprovou o ditado, pois a comunicação do estômago com o cérebro demora. Quando sentimos o estômago cheio, na verdade, ele está com 20% a mais de comida.
O baixo consumo de calorias reduz os efeitos negativos dos radicais livres, moléculas que agem no organismo e que estão envolvidas nos efeitos degenerativos do envelhecimento, incluindo câncer e problemas do coração. A reduzida mortalidade por problemas cardíacos em idosos é explicada pelo baixo consumo de colesterol ruim (gordura saturada) – abundante na carne vermelha, nos laticínios e na manteiga.
Centenários
A dieta tradicional japonesa é o principal fator pela longevidade no país O Japão é um dos países com o maior número de centenários: 17.934 (em uma população de 120 milhões), segundo o Ministério da Saúde. A maior parte deles está em Okinawa, ilha ao sul do Japão. Esse número tende a aumentar, já que, há dez anos, não havia sequer 9 mil centenários no arquipélago. Em 2020, o Japão será o país com mais idosos no mundo (31% da população), segundo a OMS. Atualmente, a Grécia e a Itália são as nações com pessoas com mais de 65 anos) na população: 23%. O Japão tem hoje 18,5% (cerca de 22,2 milhões de pessoas).
Mais de 60% dos centenários japoneses são mulheres. Ainda não se sabe por que a mulher sempre vive mais, em qualquer parte do mundo. Uma das explicações é que elas têm menos hábitos auto-destrutivos. Outra razão é a genética. Segundo o cardiologista japonês Makoto Suzuji, a genética responde por 1/3 dos fatores envolvidos em uma longa vida, segundo seu livro The Okinawa Program, que mostra por que os idosos de Okinawa têm a vida mais longa do globo. Ou seja, se tem antepassados que viveram muito, as chances de a pessoa viver mais são grandes. Segundo o livro, o principal fator para a vida longa na ilha é a dieta de vegetais, frutas, peixe, frutos do mar e moderação.
Em Okinawa, idosos consomem 25% dos níveis do sal e açúcar que costumam ser digeridos no restante do país. Também comem duas vezes mais peixe e três vezes mais vegetais que os demais nipônicos.
A ilha é o lugar do Japão onde se comem mais algas, ricas em minerais e fibras saudáveis, além de muito tofu e natô, ricos em soja. O prato nacional de Okinawa é o goyaa champuru, uma mistura cozida de carne de porco, tofu, ovos, grãos de soja e goyaa — um vegetal local amargo, rico em polifenol. Essa substância é um pigmento — encontrado também no vinho tinto – que retarda o envelhecimento das células. Outra vantagem de Okinawa é o modo como os idosos lidam com o estresse. Fortes laços sociais e o espírito comunitário garantem uma maneira positiva de viver o dia-a-dia.
Apesar de não haver provas científicas, a maioria dos especialistas concorda que os japoneses vivem mais também por fatores genéticos. “Ainda não há provas concretas, mas a raça japonesa talvez carregue genes da longevidade”, afirma Kyoji Ikeda, geriatra do Instituto Nacional das Ciências da Longevidade. Segundo Ikeda, outro ponto relacionado aos genes que podem contribuir para a vida longa dos japoneses é o fato de que houve poucas misturas de etnias no Japão. O médico-geriatra Yasuyoshi Ouchi, da Universidade de Tokyo, concorda. “Nos Estados Unidos, por exemplo, há muitas etnias e misturas.
E as pessoas das etnias que respondem mal ao ambiente e morrem diminuem a longevidade. Como o Japão é formado por praticamente uma só etnia (e ela responde bem ao ambiente), a expectativa de vida não chega a ser reduzida por esse motivo”, acredita Ouchi.
Maus hábitos
Quem mora no Japão deve se perguntar como é que os japoneses conseguem viver tanto sendo notórios fumantes, consumidores de álcool e trabalhadores incansáveis?
A resposta, de novo, é a alimentação. “Uma dieta saudável compensa esses hábitos degenerativos”, afirma o gerontólogo Shirasawa Takuji. Ele acredita que o trabalho excessivo não prejudica muito a saúde, “desde que seja realizado com prazer”.
“Japoneses gostam de trabalhar. Para nós, isso não é estresse. Eu trabalho 14 horas por dia. Gosto do que faço e isso não é sofrimento”, diz Takuji. Para o geriatra Kyoji Ikeda, o modo de vida é fundamental. E a psicologia nipônica de sempre evitar atritos é uma vantagem. “Psicologicamente (os japoneses) sempre visam a vida sem estresse”, diz o pesquisador.
As tradições familiares também formam outro ponto importante no aspecto mental, que ajuda a pessoa a viver melhor. “Até pouco tempo atrás, três gerações viviam sob o mesmo teto. Acredito que a convivência com pessoas mais velhas acrescenta paz e calma na formação das crianças”, aponta.
Outro fato interessante é o “tipo diferente” de estresse dos japoneses. “No Japão, o homem se preocupa mais com o sustento da família. É um ‘pai financeiro’, muito mais que em outros países. Assuntos de criação e educação são com as mulheres. Não tem pai que se estresse com assuntos familiares”, aponta o geriatra Takuji.
Apesar de recomendar a dieta japonesa aos brasileiros, Shirasawa não tem tanta certeza dos resultados. “A dieta pode trazer alguns anos a mais de vida. Mas redução da mortalidade só acontece com estrutura hospitalar, distribuição de renda, saneamento, campanhas de vacinação e conscientização contra doenças.” Yasuyoshi Ouchi, da Universidade de Tokyo, também recomenda a dieta japonesa aos brasileiros, mas sugere moderação no sal. “Não é difícil se acostumar com alimentos com pouco sal para ter mais saúde”, diz Ouchi. Para quem quer viver mais e melhor, o sacrifício compensa.
O que comer para viver mais
Tofu (derivado da soja) contém fitoestrógeno, hormônio que reduz a incidência de câncer de mama, próstata e doenças do coração
Mulheres que tomam missoshiro (derivado da soja) em todas as refeições têm 40% menos chances de desenvolver câncer de mama, segundo pesquisa do Centro Nacional do Câncer do Japão O consumo freqüente de natô (derivado da soja) ajuda a dissolver os coágulos e acúmulos de colesterol na circulação sanguínea, prevenindo ataques cardíacose derrames
Os chás tradicionais japoneses, sem açúcar, relaxam, ajudam na digestão, estabilizam a pressão e, acredita-se, têm propriedades antiinflamatórias
Reportagem: Emersom Satami



O arroz na dieta japonesa

Um dos alimentos mais básicos na culinária japonesa, o cereal tem importante valor nutritivo

O ARROZ

O arroz – ingrediente mais básico da refeição japonesa – é uma das armas da longevidade. Segundo estudos feitos por Masatoshi Fujishima, professor da Universidade de Kyushu e chefe do Instituto de Pesquisa do Oeste do Japão, quem se alimenta regularmente do cereal apresenta menores chances de desenvolver o mau colesterol (chamado LDL), hipertensão, diabete e câncer no intestino.
O médico alerta que o excesso de gordura no sangue propicia o entupimento das veias do coração, podendo causar derrames. Como o consumo de arroz entre os japoneses caiu significativamente nos últimos 20 anos, o número de pessoas obesas e com colesterol cresceu no arquipélago.
Rico em amido, o arroz é um alimento energético de vital importância, gerando força e energia para que o corpo humano desempenhe todas as funções.
Recomendado na dieta de convalescentes de quase todas as doenças, o arroz contém aproximadamente 7% de proteína, 12% de água e, em menor quantidade, celulose, matéria graxa, cloreto de potássio, magnésio, manganês, sais de cálcio e de potássio, enxofre, óxido de ferro, cloro, ácido fosfórico e outras vitaminas.
Comparado a outros cereais de importante valor nutritivo, o arroz só fica abaixo do trigo e do milho.
Sua quantidade limitada de proteína, substâncias minerais e gordurosas e algumas vitaminas é compensada, no entanto, pela fácil digestão – a assimilação pelo organismo não ultrapassa uma hora – e pela possibilidade de variadas combinações com outros alimentos que acabam preenchendo as necessidades nutritivas do ser humano.
Assim, carne, frango, peixe, ovos, feijão, soja, legumes e verduras constituem-se em algumas opções para complementar o prato do dia.

DIETA E ALGUMAS RECEITAS VEGETARIANAS

Existem muitos planos de alimentação vegetariana. No mínimo, excluem a carne e o peixe. Alguns vegetarianos não consomem ovos nem produtos lácteos. Os vegetarianos estritos (veganos) apenas consomem grãos, legumes, fruta, vegetais, nozes* e sementes, bem como produtos fabricados a partir destes alimentos. Esta Pirâmide da Dieta Vegetariana inclui quantidades moderadas de nozes* e sementes, clara de ovo, leite de soja e produtos lácteos, bem como óleos vegetais.
À medida que for elaborando o seu plano de alimentação vegetariana, pense em incluir produtos não baseados em carne, como salsichas vegetais, hambúrgueres de soja ou proteína de soja texturizada. Estes produtos, encontrados em muitos supermercados e lojas de produtos naturais, simulam o sabor e textura da carne, tendo normalmente menos gordura e calorias. Muitos destes produtos não baseados em carne, tais como tofu ou tempeh, são feitos a partir do feijão de soja.
As pessoas que seguem uma dieta vegana poderão ter de encontrar alternativas para os ovos e produtos lácteos. Experimente estas sugestões ao planear ou preparar uma refeição:
Leite. Beba leite de soja, leite de arroz ou leite de aveia em vez de leite de vaca.
Manteiga. Ao saltear, utilize água, caldo vegetal, margarina vegetal ou vinho em vez de manteiga. Nos artigos de pastelaria, utilize óleo vegetal.
Queijo. Utilize queijo de soja ou flocos de levedura de cerveja, os quais estão disponíveis em lojas de produtos naturais.
Ovos. Em artigos de pastelaria, experimente sucedâneos de ovo – um produto seco composto maioritariamente por fécula de batata. Em alternativa, utilize 1 colher de sopa linhaça moída e 3 colheres de sopa de água para substituir cada ovo. Para uma omeleta sem ovo, experimente usar tofu em vez de ovos.
Dieta Baseada em Vegetais: Garantir Uma Nutrição Adequada
Quanto mais restringir a sua dieta, mais difícil será obter todos os nutrientes de que necessita. Uma dieta vegana, por exemplo, elimina fontes alimentares de B12 e uma das melhores fontes de cálcio – os produtos lácteos. Outros nutrientes, tais como o ferro e o zinco, estão disponíveis numa dieta sem carne, mas terá de fazer um esforço adicional para garantir que os inclui na sua dieta.
Seguem-se alguns nutrientes que cujas quantidades poderão ser insuficientes numa dieta vegetariana, apresentando-se formas de obter esses nutrientes a partir de fontes vegetais:
Proteína. O seu corpo necessita de proteína para manter pele, ossos, músculos e órgãos saudáveis. Os vegetarianos que consomem ovos ou produtos lácteos dispõem de fontes convenientes de proteína. Outras fontes de proteína incluem produtos de soja, substitutos da carne, lentilhas, nozes*, sementes, alimentos integrais e leguminosas.
Cálcio. Este mineral ajuda a formar e manter dentes e ossos fortes. Os produtos lácteos magros e os legumes de folha verde, tais como brócolos e couve, são ricos em cálcio. Tofu, sumos de fruta e leite de soja enriquecidos com cálcio são outra alternativa saudável.
Vitamina B12. O seu corpo necessita de B12 para produzir glóbulos vermelhos e prevenir a anemia. Esta vitamina encontra-se quase exclusivamente em produtos de origem animal, incluindo o leite, os ovos e o queijo. Os veganos podem obter vitamina B12 a partir de suplementos que contenham esta vitamina, cereais enriquecidos ou produtos de soja fortificados.
Ferro. Tal como a vitamina B12, o ferro é um componente crucial dos glóbulos vermelhos. Os cereais enriquecidos, produtos integrais, legumes de folha verde, leguminosas e hortaliças são boas fontes de ferro. Para ajudar o seu organismo a absorver o ferro, consuma alimentos ricos em vitamina C – tais como morangos, citrinos, tomates, couve e brócolos – na mesma altura em que consumir alimentos que contenham ferro.
Zinco. Este mineral é um componente essencial de muitas enzimas e desempenha um papel na divisão de células e formação de proteínas. Boas fontes de zinco incluem produtos integrais, produtos de soja, nozes* e gérmen de trigo.
A chave para uma dieta vegetariana saudável, ou qualquer dieta, consiste em desfrutar de uma variedade de alimentos. Dado que nenhum alimento em particular fornecer todos os nutrientes de que o seu corpo necessita, consumir uma grande variedade assegura que obterá os nutrientes necessários e outras substâncias que promovem uma boa saúde.
Fazer a Mudança: Comece Por Aquilo Que Sabe
Se estiver a pensar mudar para uma dieta vegetariana mas não souber como começar, comece por aquilo que já sabe. Faça uma lista de refeições que prepare regularmente. Algumas destas refeições já poderão não conter carne, tais como esparguete ou salteado de legumes. Em seguida, escolha pratos que possam facilmente não conter carne com algumas substituições. Por exemplo, pode cozinhar chili vegetariano deixando de fora a carne e adicionando feijão preto ou granulado de soja. Ou cozinhe feijoada utilizando chouriço de soja em vez de carne e enchidos. Ficará surpreendido ao aperceber-se de que alguns pratos requerem apenas substituições simples.
Assim que tenha compilado uma lista de refeições vegetarianas, adicione novas ideias. Adquira livros de receitas vegetarianas. Pesquise na Internet menus vegetarianos ou sugestões de como substituir a carne. Vá a restaurantes étnicos e prove a cozinha vegetariana. Poderá constatar que fazer a mudança é mais fácil – e mais agradável – do que poderia pensar.
Independentemente da sua idade ou situação, uma dieta vegetariana bem planeada pode preencher as suas necessidades nutricionais. Mesmo as crianças e os jovens podem beneficiar de uma dieta baseada em vegetais, tal com as pessoas de mais idade e as mulheres grávidas ou a amamentar.
* Nozes incluem frutos secos com uma só semente como: noz, avelã, amêndoa e castanha.
Original da Mayo Clinic


Sopa de alga Dulse com aveia

Ingredientes:
1 colher de sopa de óleo vegetal
1 cebola média
1 litro de água
115 g. de flocos de aveia
50 g de alga Dulse, lavada e cortada aos pedaços
sal, salsa picada
cenoura picada ou agrião


Gelatina de limão

Ingredientes:
1 litro de sumo de maçã
1 colher de alga ágar-ágar
4 colher de farinha de araruta
1 limão
baunilha q.b
3/4 de frasco de geleia de milho ou mel de arroz



Esparguete com algas
Ingredientes:
1/4 kg de esparguete inteiro
4 cenouras
1 cabeça de alhos
1/2 couve repolho
1 chávena de algas hiziki demolhadas
4 folhas de louro
1 colher de sopa de orégãos
gengibre
azeitonas
azeite



Arroz difuso

Ingredientes:
1/2 kg de arroz integral
1/2 kg de brócolos
4 alcachofras (facultativo)
3 beringelas
2 pimentos vermelhos
1 chávena de algas hiziki (já demolhadas durante 10h)
1 chávena de vinho branco
1 copo de azeite
sumo de 3 limões
1 ramo de coentros
2 folhas de louro
3 colheres de sopa de tomilho
azeitonas


Batatas com cogumelos

Ingredientes (para 2 pessoas):
7 batatas médias (de preferência novas)
1 cebola média
5 dentes de alho
250g de cogumelos enlatados
algas kombu
½ molho de hortelã ou coentros
sal q.b
azeite q.b
vinagre q.b



Pudim de manga

Ingredientes (4 pessoas):
3 mangas
½l leite de soja
1 colher de sopa de açúcar mascavado
6 colheres de sopa da alga agar-agar em flocos



Estufado de Hiziki

Ingredientes:
1 chávena de algas hiziki
5 ou 6 batatas
2 cebolas
4 pimentos verdes
2 pimentos vermelhos
5 ou 6 alcachofras
1 colher (de sopa) de sementes de cardamomo ou mostarda
½ copo de vinho branco
1 ramo de salsa


Sopa de alga Dulse com aveia

Ingredientes:
1 colher de sopa de óleo vegetal
1 cebola média
1 litro de água
115 g. de flocos de aveia
50 g de alga Dulse, lavada e cortada aos pedaços
sal, salsa picada
cenoura picada ou agrião



Salada de Alga Dulse

Ingredientes:
vegetais
½ copo de água
2 colheres de sopa de tahini ou manteiga de amendoim
1 colher de pasta de umeboshi (ameixa salgada)
50 g de alga Dulse
3 cebolas pequenas e doces



Preparado com tempeh
Ingredientes (para 1 pessoa):
1 cebola
2 dentes de alho
1 folha de louro
3 colheres de sopa de azeite
1 tomate
2 folhas de algas
1 barra de tempeh




Tarte de Maçãs com Morangos

Ingredientes:
3 chávenas de farinha de trigo
1 ½ chávena de água
1 taça de morangos
4 maçãs
2 chávenas de sumo de maçã
1 colher de alga agar-agar
4 colheres de azeite
1 colher de sopa de açúcar ou frutose
sal q.b




Tostas com patê de algas

Ingredientes:
150g de tofu
20g de algas hiziki
1 colher de sopa de miso
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga de amendoim
1 chávena de água
ervas aromáticas q.b (tomilho, manjericão, salsa)
1 pão (integral, centeio ou broa de milho)




Mousse de framboesas

Ingredientes:
500ml de leite de soja
2 colheres de sopa de alga agar-agar
500g de framboesas frescas ou congeladas
1 colher de sopa de açúcar amarelo diluído numa colher de sopa de água morna




Alga kombu refogada

Ingredientes:
1 pedaço de alga marinha kombu de
1 colher de sopa de óleo
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de molho de soja



Gelatina de ananás

Ingredientes:
1 litro de sumo de ananás
2 colheres de sopa de alga ágar-ágar
pedaços de ananás q.b




Sushi vegetariano
Ingredientes (para 2 pessoas):
1 chávena almoçadeira de arroz carolino
água q.b
1 alga kombu cortada em tiras
vinagre de arroz q.b
2 folhas de alga nori
1 colher de sobremesa de wasabi (pó de rábano) diluído em
água até fazer pasta (facultativo)
legumes cortados às tiras: pimento, cenoura, pepino, etc.
molho de soja q.b




Arroz do mar vegan

Ingredientes:
arroz basmati branco q.b
cogumelos shitake q.b
1 pimento vermelho
algas esparguete do mar
80g de tofu
tomate q.b
coentros q.b
1 cebola
pimenta Caiena ou piripiri q.b
sal q.b


Rolos de algas marinhas

Ingredientes:
Para o patê:
½ chávena de nozes
2 chávenas de sementes de girassol de molho durante a noite
3 dentes de alho
1 chávena de aipo cortadinho
1 e ½ colher de chá de sal
1/3 de chávena de azeite (prensado a frio)
½ chávena de sumo de limão
1 colher de chá de pimenta do reino (ou outro tempero a gosto)


Pudim flã vegano

Ingredientes:
1l de leite de soja
6 colheres de açúcar mascavado (ou 4cs de geleia de arroz + 3cs de malte de cevada líquido)
2 paus de canela
casca de um limão
1 colher bem cheia de maisena (amido de milho)
1 colher bem cheia de flocos de agar-agar
caramelo líquido q.b, ou malte de cevada líquido aquecido até fazer ponto



Sopa de azuki e algas

Ingredientes:
1,5 l de água
300g de feijão azuki
4 dentes de alho
20g algas wakamé
100g okara (opcional)
2 colheres de miso ou molho de soja



Tarte de Frutos

Ingredientes:
Para a massa:
100g de amêndoa com pele
100g de nozes
50g de ameixas secas
50g de damascos secos
raspa de ½ limão



Salada muito colorida

Ingredientes:
1 cenoura
1 nabo
1 beterraba cozida
1 molho de agriões
20g de alga aramé
50g de nozes grosseiramente picadas
½ cebola
azeitonas q.b
azeite q.b
sal q.b
oregãos q.b.


Tarte de cânhamo e hijiki

Ingredientes:
Massa:
1 chávena e meia de farinha trigo com fermento
½ chávena de farinha de trigo integral
½ chávena de azeite
1 chávena de água
sal q.b.


Sopa de castanhas e algas

Ingredientes:
1kg de castanhas
2 cenouras
2 nabos
1 ou 2 cebolas (conforme o gosto)
1 tira de 5 cm de alga kombu
sal marinho q.b.
erva doce q.b.


Tarte de Diospiro

Ingredientes:
Base:
200g de bolacha maria vegana sem açúcar
2 colheres de sopa de margarina vegana
leite vegetal q.b.



Feijão mung com algas e cogumelos

Ingredientes:
1 chávena de feijão mung
4 cogumelos pleurotus frescos
algas chinesas q.b.
cebola picada q.b.
1 dente de alho picado
200g feijão verde
1 couve-flor pequena
caril q.b.
gengibre em pó q.b.
sal integral q.b.
água q.b.
azeite q.b.



Quinoa com algas

Ingredientes:
2 dentes de alho picados
azeite q.b.
1 tomate maduro
1 chávenas de quinoa
½ chávena de soja texturizada fina demolhada
2 colheres de sopa de mistura de algas para salada demolhadas (wakamé, nori e dulse)
noz-moscada moída q.b
orégãos secos q.b
sal integral q.b
água quente q.b.



Massa com tofu e algas

Ingredientes (para 4 pessoas):
esparguete ou outra massa
25g de algas aramé
azeite q.b
molho de soja q.b
1 cebola grande
1 cenoura
250g tofu
1 pacote de natas de soja
sal marinho q.b




Quibe Ayurvédico
Ingredientes:
1 chávena de triguilho (trigo para quibe)
2 ½ chávenas de água
1 pitada de sal
azeite q.b.
hortelã q.b.
sumo de limão q.b.
3 cenouras
1 alho francês
grão de bico / ou tofu 
salsa e coentros
azeite q.b.




Sobremesa de café e baunilha com agar-agar

Ingredientes:
1 lt de café de cevada (pode ser instantâneo)
½ lt de sobremesa de soja de baunilha
1 colher de sopa de agar-agar em pó ou 1 barra
malte de cevada ou de arroz q.b
raspa de limão q.b
nozes ou amêndoas q.b



Guisado de algas aramé

Ingredientes (para 4 pessoas):
5 batatas médias
1 cebola
250g de lentilhas castanhas
30g de algas aramé
½ chávena de azeite

MATUSALÉM E A SUA PROVERBIAL LONGEVIDADE



Patriarca hebreu. Lê-se no Gênesis (V, 21-27) que era da raça abençoada de Seth; teve por pai Henoc, por filho Lamech, e por neto Noé. A cronologia dos Setenta, seguida pela Vulgata, indica que a sua vida durou 969 anos; também o seu nome passou a provérbio, e diz-se de um velho de idade muito avançada e conservando o seu vigor: chegará a idade de Matusalém.
Todavia, entre aqueles mesmos que tomam ao pé da letra as palavras da Bíblia, há não poucos que tem duvidas acerca das idades avançadas, que os patriarcas alcançavam.

Considerando exagerados os números que aparecem nas Escrituras, têm-se feito estudos e têm-se estabelecido diversas teorias, com a finalidade de encontrar uma explicação lógica e sistêmica para semelhante longevidade.

Afirma-se que nas primitivas épocas se serviam da lua para medir o tempo e como contar por meses teria sido muito fatigante, necessariamente foi escolhida uma divisão mais elástica.

Existe a teoria de que os primeiros anos se compunham de cinco meses, de trinta dias cada um, tomando o numero cinco por ser este o numero dos dedos da mão.

Também se disse que, antes de existirem os anos de cinco meses, houve anos de um mês, ou o que é o mesmo, que o período da revolução da lua equivalia a um ano. Os que afirmam isto, fundamentam-se nas longas idades alcançadas pelo primeiro homens bíblicos.

Nesta conformidade, os 930 anos da vida de Adão, calculados na razão de 29 dias e meio, dão 75 anos e aproximadamente 2,3797 meses, o que é já uma longevidade razoável.

Para que não paire dúvidas e desgaste aos nossos visitantes com os cálculos envolvidos, vejamos quais foram os critérios que utilizamos para chegarmos aos valores acima. Antes de tudo, convém explicarmos que trabalhamos com cifras astronômicas (aproximadas), ao invés de recorrermos aos calendários, gregoriano ou juliano e também ao chamado período juliano.

As lunações (Revolução Sinódica) aproximam-se astronomicamente do número 29,5305881 dias médios.

Por sua vez, o ano astronômico (Revolução Trópica) aproxima-se de 365,24219296 dias médios.

930 anos da vida de Adão (Bíblia) X 29,5305881 = 27.463,4469 dias médios;

27.463,4469 divididos por 365,24219296 dias médios = 75,1924 anos

Concluindo, aplicando-se uma regra de três simples, teremos:

1 ano = 365,24219296
0,1924 x

x = 365,24219296 vezes 0,1924 = 70, 2726 dias

70,2726 dias dividido por 29,5305881 = 2,3797 meses

Partindo-se desse pressuposto, os 969 anos atribuídos a Matusalém reduzem-se a 78 anos 4,2757 meses aproximadamente, como podemos constatar a seguir:

969 anos da vida de Matusalém (Bíblia) X 29,5305881 = 28.615,1399 dias médios;

28.615,1399 divididos por 365,24219296 dias médios = 78,3457 anos

Concluindo, aplicando-se uma regra de três simples, teremos:

1 ano = 365,24219296
0,3457 x

x = 365,24219296 vezes 0,3457 = 126,2642 dias

126,2642 dias dividido por 29,5305881 = 4,2757 meses

Baseado nesse raciocínio, Matusalém deixa de levar a "Palma de Ouro" no tocante a velhice, pois os seus famosos 969 anos ficam reduzidos a 78 e um pouco mais de 4 meses, com o que o famoso velho fica rejuvenescido como um Fausto.

Esta teoria tem muitos visos de verossimilhança se se observar, desde Noé a David a duração da vida é onze duodécimos partes mais curta do que nas épocas anteriores, indicio de que chegou uma época em que os anos abrangeram um espaço de tempo muito mais vasto. isto deve ter ocorrido ao descobrirem-se os equinócios da primavera e do outono, quando os dias e as noites são de duração igual.

Com o novo computo, o ano constava de cinco meses de trinta dias, e sobre a base de um ano de 150 dias, os 175 anos de Abraão reduzem-se a 72, os 180 de Isaac a 74.

RESSALVA- Considere o texto acima um mero apanhado; seria muita pretensão nossa, em assunto dessa magnitude, onde aprofundaram-se eruditos dos mais brilhantes, impor como verdade aos nossos visitantes assertivas que merecem um estudo bem mais aprofundado. Com o advento da Internet, principalmente na utilização de buscadores poderosos, enfatizando o Google, a tarefa do pesquisador ficou bem mais amenas.

Como subsidio, anexamos duas considerações,coletadas em buscas um pouco mais refinadas, que podem ajudar no aprofundamento dos estudos.

Primeira fonte:

CRONOLOGIA DOS TEMPOS BÍBLICOS



I - DESDE A CRIAÇÃO DO MUNDO ATÉ AO NASCIMENTO DE ABRAÃO.

Os dados para este período derivam dos registros da história hebraica em Gn 5: 1-32; 7: 11; 11: 10-26. Há vários métodos possíveis de interpretá-los, entre os quais, mencionaremos os seguintes:

(1) A genealogia foi elaboradas pelos escritores antigos de mesmo modo que o seria pelos autores modernos.

Adão - tendo vivido 130 anos, gerou a

Sete - que viveu 105 anos, gerou a

Enos - tendo vivido 90 anos, gerou a

Cainã - tendo vivido 70 anos, gerou a

Malaleel - tendo vivido 65 anos, gerou a

Jarede - tendo vivido 162 anos, gerou a

Enoque - tendo vivido 65 anos, gerou a

Matusalém - tendo vivido 187 anos, gerou a

Lameque - tendo vivido 182 anos, gerou a

Noé - tendo vivido 600 anos, Veio o dilúvio

Desde a criação do dilúvio = 1656 anos

Noé tendo vivido 500 anos gerou a

Sem - tendo vivido 100 anos, gerou a

Arfaxade - tendo vivido 35 anos, gerou a

Salá - tendo vivido 30 anos, gerou a

Heber - tendo vivido 34 anos, gerou a

Fáleque - tendo vivido 30 anos, gerou a

Ragaú - tendo vivido 32 anos, gerou a

Seruque - tendo vivido 30 anos, gerou a

Naor - tendo vivido 29 anos, gerou a

Terá - tendo vivido 70 anos, gerou a Abrão -

Depois do nascimento de Noé - 890 anos

Depois do dilúvio - 290 anos

Depois da criação do mundo - 1946 anos

Os dois anos mencionados em Gn 11: 10`, são adicionados a este resultado, pelo arcebispo Usher, segundo o qual, Terá gerou os seus filhos quando o mundo contava 1948 anos de existência. Por esta interpretação, Sem não podia ser o filho mais velho de Noé, como geralmente se crê, nascido quando o velho pai tinha 500 anos de idade, Gn 5: 32. Porém o capítulo 11: 10, tem outra explicação. Interpretando a data da genealogia como já foi dito, Noé tendo vivido 500 anos, gerou a Sem, que tendo vivido 100 anos, gerou a Arfaxade; portanto, este nasceu ao ano 601 da vida de Noé, isto é, no segundo ano civil, depois do ano diluvial, que se deu no ano 600 da vida de Noé, 7: 6, 11, que durou cinco meses daquele ano. Noé viveu 350 anos completos, 9: 28. Quando começou o dilúvio tinha 599 anos e alguns meses. Como vivesse 350 anos mais, veio a morrer, quando tinha 949 anos e alguns meses, isto é, no ano 950 de sua idade, 9: 29. Há discrepância entre o pentateuco hebraico, o samaritano e a versão dos Setenta. O texto hebraico é evidentemente o mais exato no que respeita a datas. Os Setenta, provavelmente, baseando-se na longevidade dos antediluvianos, e que antes de 150 anos não tinham o seu primeiro filho, tomaram a liberdade de acrescentar um século à data dos hebreus, o que eles fizeram, como se diz, no caso de Adão, Sete, Enos, Cainã, Malaleel e Enoque. As variações menores são as que se reférem a Lameque. O texto alexandrino e o luciano dão 188 + 565 = 753 anos, e Luciano divide a idade de Matusalém em 167 + 802 = 969 anos. O Pentateuco samaritano, sob a hipótese de que um antediluviano não poderia gerar filhos senão depois de 150 anos de idade, e vendo que Jarede somente os teve aos 162 e Matusalém, aos 187, (e segundo Luciano aos 167) e Lameque aos 182, reduziu os algarismos a 62, 67 e 53.

Deste modo, encurtou o total das existências, enquanto que os Setenta balancearam cuidadosamente as suas adições à primeira parte das vidas com as subtrações correspondentes da última parte, de modo que o total de cada existência era igual naquela versão, bem como no original hebraico, exceto no caso de Lameque. O mesmo se deu em referência aos patriarcas pós-diluvianos, anteriores a Abraão. Os Setenta hesitam em dar-lhes menos de 100 anos para o nascimento de seu primeiro filho, acrescenta 100 anos às idades em que foram gerados os filhos de Arfaxade de Salá, de Heber, de Fálegue, de Ragaú, de Serugue, e mais 50, à vida de Naor quando gerou Taré. Segundo os manuscritos de Alexandria e de Luciano, depois de Arfaxade, insere Cainã e diz que este gerou a Salá quando tinha 130 anos de idade. O Pentateuco samaritano concede que eles gerassem filhos depois de 50 anos, no caso Arfaxade, Salá, Heber, Fálegue, Ragaú e Serugue, acrescenta 100 anos à idade que o texto hebraico dá e mais 50 anos no caso de Naor.

(2) Admite-se que algumas, ou muitas linhas genealógicas tenham sido omitidas. Como se dá em outras genealogias dos hebreus, cada membro conta ser quem gerou o seu sucessor, ainda que este seja seu neto, ou ainda descendente mais remoto; como se dá com a genealogia real do evangelho segundo S. Mateus, onde desaparecem os nomes de três reis, Ocozias, Joás e Amazias, e onde se diz que Jorão gerou a Ozias, que era seu bisneto. Vê-se pois, que somente são mencionados os membros proeminentes da linha genealógica; ou ainda dão número determinado, habilmente escolhido para auxílio da memória. Assim pois, na genealogia segundo S. Mateus, dão-se grupos de duas vezes sete, e em Gênesis os grupos são de dez. Viveu Adão 130 anos e gerou a Sete, que tendo 105 anos gerou a Enos, que na idade de 90 anos gerou a Cainã, que tendo 70 anos, gerou a Malaleel.

Segundo esta teoria, os registros hebraicos não oferecem base segura para organizar uma cronologia exata, desde Adão até Abraão. Supõe ainda que a idade atribuída aos patriarcas é a de uma existência normal. Adão viveu 930 anos. Esta longevidade extraordinária explica-se pelo fato de que o pecado, cujos efeitos físicos geram as enfermidades e ocasionam a morte, tinham apenas iniciado a sua maligna influência sobre a raça humana, cuja intensidade aumentou com o desenvolvimento das gerações futuras. O balanço entre a existência do homem em seu estado de inocência e o homem na condição de ente decaído, ainda não se tinha obtido.

(3) Pode-se admitir ainda que os nomes de indivíduos representam famílias, e sejam tomados no sentido coletivo, como a palavra Israel que representa o patriarca e seus descendentes; Cim, que é tomado em lugar de Cíneos, Nm 24: 22, e Davi, representando a casa real, 1 Rs 12: 16. Outras vezes a família toma o nome de seu progenitor, ou de algum outro membro proeminente da tribo; outras vezes, ainda, o nome da tribo, ou do lugar de seu nascimento ou de sua residência, aplica-se à pessoa de seu representante, como se dá hoje com alguns indivíduos, que são designados pelo nome da família donde procedem; é com os titulares, que são tratados pelo nome do lugar de que se origina o seu título. Em Gênesis 10, os nomes das genealogias são às vezes, de indivíduos, de povo, de cidade e de países. Na geração de Abraão, mencionada neste capítulo, Arfaxade filho de Sem, 10: 22, é também o nome de uma região povoada pelos descendentes de Sem, onde nasceu Selá. A longevidade é o período durante o qual uma família teve o predomínio sobre os seus contemporâneos.

ADÃO - Ano 1 a 930

Origem da família de Sete, quando Adão tinha 130 anos, 5: 3,

A linha de Adão exerceu a direção dos negócios familiares durante 930 anos, v. 5, e depois foi substituída pela Família de Sete

FAMÍLIA DE SETE - Ano 930 a 1035

105 anos depois que esta família se formou, surgiu a família de Enos, v. 6.

Depois de 912 anos, v. 8, a família de Sete foi substituída pela

FAMÍLIA DE ENOS - Ano 1035 a 1842

90 anos depois de Enos assumir a direção da família, derivou dela a família de Cainã, v. 9.

815 anos depois, v. 10, Enos deu lugar à

FAMÍLIA DE CAINÃ - Ano 1842 a 2747

FAMÍLIA DE LAMEQUE - Ano 2747 a 6848

Família que tomou este nome originária de Noé.

Lameque tem como sucessor a

FAMÍLIA DE NOÉ - Ano 6848 a 8575

Sem, Cão e Jafé, nascem cerca de 8125.

DILÚVIO - Ano 8225

Arfaxade, sua origem - ano 8227

A RAÇA DE SEM - Ano 8575 a ? distinta de outros descendentes de Noé, torna-se preeminente.

Conclui-se que os anos, desde a criação de Adão até ao dilúvio, foram 8225, e desde Adão até à morte de Taré, poderão ser 11571. Este esboço mostra uma das aplicações da teoria; convindo lembrar que vários pontos da genealogia estão sujeitos a interpretações diversas, subordinadas a preferências individuais, até que novas investigações venham esclarecer definitivamente o assunto.

II. DESDE O NASCIMENTO DE ABRAÃO ATÉ AO ÊXODO

Quanto tempo depois do dilúvio nasceu Abraão é o que não se pode saber pela narração bíblica, nem mesmo pelo primeiro método acima enumerado, e empregado por Usher na interpretação da genealogia desde Adão até Abraão, uma vez que a Bíblia não diz a idade de Taré, quando Abraão nasceu. Segundo Usher, Abraão nasceu em 1996 A. C. O período desde o nascimento de Abraão e a descida para o Egito pode ser calculada assim:

Nascimento de Abraão até o

Nascimento de Isaque - 100 anos - Gn 21: 5

Nascimento de Jacó - 60 anos - Gn 25: 26

Idade de Jacó quando desceu ao Egito - 130 anos - Gn 47: 9.

Total - 290 anos

A peregrinação dos filhos de Israel no Egito durou 430 anos, Ex 12: 40, 41. O cálculo deste período será feito sobre data inicial? ou sobre a data do pacto com Abraão, quando ele tinha 75 ou 85 anos, 12: 4; 16: 3 ou como crê Usher e outros, sobre a época da descida para o Egito? Provavelmente será sobre época. Geralmente se crê que Ramsés II foi o Faraó da opressão, e que o seu sucessor Meneptá foi o Faraó do Êxodo. A data de Ramsés II pode ser aproximadamente, pelo fato de Amenofis IV, rei do Egito, ser contemporâneo de Asurubalite, rei da Assíria. Tuculti-Adar, quinto descendente de Asurubalite reinou`, segundo um registro de Senaqueribe, 1300 A. C. O quinto ou sexto rei do trono do Egito depois de Amenofis IV, foi Ramsés II, indício seguro de que este rei governou no ano 1300 A. C. A data do reinado de Meneptá foi determinada da seguinte forma: Menofres, que parece ser o mesmo Meneptá, é o rei em cujo domínio começou o período Sótico de 1460 anos. Segundo o astrônomo Theon, o período Sótico terminou em 139 A. C., portanto deveria ter começado em 1321, de modo que o período do reinado de Meneptá foi incluído no ano 1321. Na base deste cálculo, para determinar o reinado de Ramsés II e de Meneptá, o Êxodo pode ser provavelmente fixado no ano 1320. Esta data ainda pode ser reduzida a menos 40 anos, se o Dr. Mahler, astrônomo de Viena provar que a sua opinião, baseada em cálculos astronômicos, é verdadeira, que Ramsés II reinou desde 1348 a 1281 A. C.

Continua

http://br.geocities.com/nmb142000/cronologia_biblica.html


Segunda fonte:

A idade dos patriarcas
no Antigo Testamento

Pe. Ariel Alvarez Valdés
Tierra Santa - janeiro e fevereiro de 94
Tradução: Mons. Nelson Rafael Fleury

1- No ano de 1654, um Bispo Anglicano chama James Usher, erudito e grande estudioso da Bíblia, pensou que era possível estabelecer exatamente a data da criação do Mundo. Para isto ele se dedicou ao estudo das cronologias bíblicas e, depois de árduas investigações, chegou à conclusão de que o mundo fora criado no dia 6 de outubro do ano 4.004 a.C. - E não fixou somente o dia e ano, mas deu até a hora exata: eram precisamente 9 horas da manhã quando Deus disse: "Faça-se a Luz". Isto o Bispo pôde estabelecer graças ao Livro do Gênesis, onde temos cuidadosamente anotadas as idades somam uns 2.000 anos. De Abraão em diante a coisa é mais fácil, já que consta certamente que de Abraão a Jesus Cristo foram decorridos outros 2.000 anos.

E, de Jesus Cristo até nós, outros 2000 anos. Assim que a antigüidade do Universo até nossos dias seria de uns 6.000 anos. - São exatos, porém, estes dados da Bíblia? Podemos aceitar como históricas as datas de nascimento e morte dos Patriarcas bíblicos que vão de Adão o único homem que, secundo o Bispo Usher, já nasceu adulto, até Abraão, e sustentar que a criação se deu no ano 4.004 a.C.

Os Patriarcas - no capítulo V do Gênesis, encontramos uma lista de dez Patriarcas chamados "Pré-diluvianos" Porque são anteriores ao relato do Diluvio Universal. Estes cobrem o espaço que vai de Adão até Noé. São eles: Adão, Set, Enos, Cainã, Malalel, Jared, Henoc, Matusalem, Lamec e Noé.

Já no Cap. XI encontramos outro elenco de outros dez Patriarcas, desta vez chamados de "Pós-diluvianos", e que preenchem período que vai de Noé até Abraão. Estes são: Sem, Arfaxad, Sale, Heber, Faleg, Reú, Sarug, Nacor, Tare e Abraão. Com estes 20 Patriarcas é preenchido o tempo decorrido de Adão, o Pai da humanidade, até Abraão, o Pai de Israel.

Assim à primeira vista, as datas e os dados referentes a cada Patriarca parecem ser históricos. Mas, se os analisarmos mais detidamente, vamos encontrar três grandes dificuldades: 1) que os Patriarcas tenham sido tão poucos; 2) que tenham vivido tantos anos; 3) que suas idades vão diminuindo progressivamente.

Com relação ao 1º ponto: Os estudiosos de nossa pré-história tem confirmado que a antigüidade do homem sobre a terra é muito maior do que os 6 mil anos propostos na Bíblia. O "homo sapiens", nosso antepassado, remonta aos 500 mil anos. Sem falar no "homo Habilis", a primeira espécie considerada humana pelos cientistas, que há existiria a dois milhões e meio de anos. E esta seria a verdadeira idade do homem sobre a terra.

Como, pois, colocar somente 4 mil anos entre Adão e Jesus Cristo? Com relação às outras dificuldades: - chama nossa atenção a extraordinária longevidade dos Patriarcas. Com todos os progressos atuais da medicina, a média de vida do homem moderno não consegue ultrapassar os 70 ou 80 anos. Como, pois, o homem primitivo para quem , segundo os estudos das condições sociais e de higiene da época, as perspectivas de sobrevida eram muito menores do que as nossas, poderia atingir idade tão avançada?

Outra coisa: A bíblia sustenta, ainda, que de Adão para a frente o tempo de vida da humanidade foi diminuindo progressivamente. Por isso os Patriarcas "pré-diluvianos", de Adão a Noé, conseguiram viver entre 1.000 anos e 700 anos. Ao passo que os Patriarcas "pós-diluvianos" morreram mais "jovens..." entre 600 anos e 200 anos. Segundo o Gênesis (6,3), o próprio Deus, cansado dos pecados dos primeiros homens deu um decreto abaixando suas idades: "d'agora em diante viverão só 120 anos". Infelizmente para nós constatamos eu, ainda na atualidade, dificilmente a gente chegar aos anos fixados por Deus!...

É bom notar que as pesquisas paleontológicas nos assinalam que, enquanto o homem pré-histórico tinha uma média de vida de só 29 anos, nos tempo de Jesus cristo esta média já era de 50 anos. No começo do século XIX subiu para 55 anos. E, em princípios deste século, chegou aos 60 anos. E, atualmente, os habitantes dos países industrializados tem a esperança de uma média de 75 anos.

3- Para que serve uma genealogia? - Os relatos da longevidade dos Patriarcas estão em contradição com aquilo que nos explicitam a ciência? Ou esses números tem alguma outra mensagem que nos escape ao interpretá-los literalmente? Para resolver a dificuldade apresentada, isto é, a pouca distância que a Bíblia coloca entre Adão e Abraão é preciso ter em conta a diferente significado que tem as nossas genealogias e as genealogias da Bíblia.

Para nós uma árvore genealógica é um documento de caráter biológico - histórico. Com este documento intentamos justificar a verdadeira descendência de uma pessoa e explicar as suas características genéticas. Por isso não é válida uma cadeia de nomes se falta entre eles algum elo.

Para a Bíblia, entretanto, uma lista genealógica é um documento de caráter jurídico que serve para legitimar determinados direitos. Por isso, na lista genealógico que serve para legitimar determinados direitos. Por isso, na lista genealógica da humanidade as palavras "pai", "gerou", "filho" designam não tanto a idéia de procriação imediata, mas sim a transmissão de um direito. Por isso não é necessário que as listas genealógicas sejam completas.

Pois bem: o Autor bíblico precisava encher o imenso espaço que havia entre Adão, o 1º homem, e Abraão, o 1º personagem do Gênesis de quem tinha notícia históricas. Os povos vizinhos de Israel preenchiam esse espaço com personagens mitológicas e antepassados divinos: deuses, semi-deuses e heróis. E aqui entra a grande invasão da Bíblia: afim de cortar pelas raízes as divagações da imaginação e evitar a tentação de cair na idolatria de divindades antecessoras, o hagiógrafo escolhe personagens de carne e osso como legítimos antepassados de Israel.

Na tradição israelita surgiram vários nomes e algumas tabelas genealógicas. E, embora o Autor sagrado tivesse consciência de que entre o princípio da humanidade e Abraão houvesse transcorrido um tempo imenso, ele escolhe para preencher este tempo somente 10 nomes. "Dez", número redondo muito usado na antigüidade por razões memotécnicas: era mais fácil recordá-los com os 10 dedos das mãos. Daí vem esta "casualidade" de que tanto entre Adão e Noé (Patriarcas pré-diluvianos), como entre Noé e Abraão (Patriarcas pós-diluvianos), tenha existido exatamente 10 antepassados. Os dados recolhidos no relato bíblico não pretendem, portanto, ter um sentido estritamente histórico nem cronológico. Os 20 nomes são reminiscências de velhas tradições. Porém, querem ensinar uma verdade religiosa muito importante: que a Promessa feita a Adão em Gênesis 3,15, chega até Abraão por uma cadeia ininterrupta de herdeiros. Existe, pois, unidade e continuidade na História da Salvação. Só por este imenso valor religioso estas vertustas genealogias foram inspiradas por Deus e fazem parte da Santa Bíblia.

4- Os números dos longos anos dos Patriarcas - A longa idade dos Patriarcas é um problema que nos é apresentado pela narração bíblica. Até pouco tempo esta longevidade era tida como real e até se acreditava que esta longevidade era um vestígio da vitalidade do homem primitivo, lá nas suas origens. Ainda hoje muitos continuam apegados a esta interpretação literal. Recentemente um pastor protestante explicava esta longevidade assim: A atmosfera daquela época estava condicionada a uma espécie de "hibernação", preparada por Deus no 2º dia da criação (Gn 1,7), quando separou as águas de cima das águas de baixo. Esta "hibernação" permitia a vida em excelentes condições biológicas, até que foi destruída pelas águas do dilúvio universal. Interpretações deste tipo, além de não terem nenhum apoio científico, são inaceitáveis. Com efeito: um exame mais atento nos mostra muito bem que o texto bíblico especulou com o valor simbólico dos números, como se fazia habitualmente no antigo Oriente.

Por exemplo: Por que Adão morreu aos 930 anos? - Porque este número é igual a 1.000 (o número de Deus, segundo o Salmo 90,4) menos 70 (o número da perfeição). Quer dizer: que por seu pecado, a Adão restou o nº. da perfeição e não pode alcançar o nº de Deus. - Cainã, o 4º da lista pré-diluvianos (5,12) gerou seu filho aos 70 anos (nº. da perfeição). E viveu ainda outros 840 anos, quantidade que eqüivale a 3 (nº. da Trindade) multiplicado por 7 (nº. perfeito) multiplicado por 40 (nº. muito usado na Bíblia na Bíblia e que representa o tempo de uma geração). - HENOC, o 7º da lista, viveu 365 anos, cifra pequena, porém perfeita, pois corresponde aos dias do ano eu eternamente é repetido. Por isso Henoc é o único da lista do qual não se menciona a morte. E só se faz esta surpreendente afirmação: "andou com Deus e desapareceu porque Deus o levou" (5,24). Por isso, também ocupa o 7º lugar na lista, 1ugar perfeito. Lamec, o 9º, foi Pai aos 182 anos, ou seja 7 multiplicado por 26 semanas (que são exatamente a metade de um ano solar). Viveu um total de 777 anos.

Também a idade de Noé é simbólica. O dilúvio sobreveio quando ele tinha 600 anos, ou seja 10 multiplicado por 60. Pois bem, 60 representa a divisibilidade máxima (por 2, 3, 4, 5, 6) e portanto, a síntese do sistema sexagonal e decimal. Um dos mais interessantes jogos de números simbólicos é o das idades dos Patriarcas posteriores, isto é, Abraão, seu filho Isac, e seu neto, Jacó. A Bíblia diz que os três morreram respectivamente com 175, 180 e 147 anos.

Abraão: 175 anos = 7x (5x5)
Usac: 180 anos = 5x (6x6)
Jacó: 147 anos = 3x (7x7) - Aqui o multiplicador começa em Abraão com o nº perfeito 7, que é um nº primo. Passa ara Isac com o nº primo logo abaixo 5, e chega a Jacó com o nº primo 3. Enquanto estes números 7, 5, 3 diminuem os números multiplicados se repetem duas vezes e aumentam progressivamente: 5, 6 e 7. E não para por aqui: se em vez de multiplicar, somarmos estes números teremos:
Abraão: 7 + 5 + 5 = 17
Isac: 5 + 6 + 6 = 17
Jacó: 3 + 7 + 7 = 17 - Quer dizer: todas as somas dão 17 que, além de ser nº primo, é a idade que José, filho de Jacó, havia vivido com seu Pai quando seus irmãos o venderam para o Egito (Gn 37,2), e que mais tarde o mesmo José viveu junto a Jacó no País do Nilo (Gn 47,28).

Estes complicados jogos numéricos provavelmente teriam algum outro sentido que nós ignoramos. Da mesma forma, também, nos escapa o significado dessas idades dos patriarcas pré e pós diluvianos e ficamos sem saber qual realmente era a intenção do Autor sagrado.

De qualquer forma temos certeza de que estas cifras pretendiam expressar um ato de fé: que na vida dos Patriarcas nada acontecia por acaso e que suas vidas foram agradáveis a deus nos anos que eles viveram.

Finalmente resta-nos analisar o problema da diminuição progressiva das referidas idades. Também aqui está contida uma verdade teológica. Para os escritores bíblicos a idade de uma pessoa e vida longa dependem de sua fidelidade a Deus. isto está dito várias vezes no texto sagrado. O livro do Exôdo, por exemplo, ao enumerar os dez mandamentos aconselha: "Honra teu pai e tua mãe para que tenhas longa vida" (20, 12). E o Livro dos Provérbios afirma que "o respeito a Deus prolonga a vida, porém os anos dos maus serão diminuídos" (10,27). Portanto, o encurtamento progressivo das vidas dos Patriarcas não é um fato biológico, mas uma idéia teológica: ao ir a humanidade se afastando de Deus, as pessoas vão vivendo menos. Até o próprio Deus, quando viu que a corrupção era generalizada, disse: "... (O homem) já não viverá mais do que 120 anos" (Gn. 6,36). De acordo com esta perspetiva de que a idade estava em função dos pecados, Noé que viveu 950 anos era um homem santo.

Por que este modo de pensar daquele tempo? Porque no Antigo Testamento não havia, ainda, uma noção clara da vida depois da morte. Conforme a mentalidade da época, já que Deus não tinha como premiar os bons depois de sua morte, premiava-os já aqui na terra com muitos anos de vida. assim, quando se queria dizer que uma pessoa fora boa, dizia-se que ela viveu muitos anos. O pecador, ao contrário, teria morte prematura. Muitos anos de vida era a bênção de Deus para as pessoas justas. Como o justo Jó, de quem a Bíblia fala que morreu ancião e coberto de dias (42,17), um dado sem importância se não contivesse uma mensagem religiosa. Da mesma forma, Abraão, Isac, Jacó e todos os Patriarcas que completam o espaço entre Adão e Abraão: viveram muitos anos porque todos eram justos e por isso merecedores da recompensa divina.

A promessa, pois, de bênção de deus que cada um transmitia a seus descendentes desde Adão, chegou sã e salva até nós através de boas mãos.

Será Cristo que vai trazer a grande novidade, já insinuada pouco antes de sua vinda, de que o homem continua vivendo depois desta vida terrena. Isto é, o homem tem vida eterna.

Então já não há mais necessidade de se aumentar a idade das pessoas para dizer que deus as recompensa. Basta dizer que ao morrer foram gozar o prêmio eterno. De Cristo em diante o que importa não é quantos anos se vive, mas como se vivem estes anos. Já não existem vidas longas nem vidas curtas, mas vidas com sentido e vidas sem sentido.

É verdade que atualmente a ciência médica conseguiu prolongar a vida do homem sobre a terra até os 70 anos, mas ou menos, ou que corresponde a umas 4.000 semanas de vida... Porém, isto não é o mais importante. Se uma pessoa soube amar e servir ao próximo com desinteresse, se sua mão esteve sempre estendida para ajudar o necessitado, se foi sensível à dor alheia, se fez o que pôde para enxugar as lágrimas dos outros, sua vida foi um verdadeiro êxito, mesmo tendo vivido poucos anos - "Cnsumatus in brevi explevit tempora multa - embora vivendo pouco tempo completou uma longa jornada" - como nos diz a liturgia.

No contexto dos Patriarcas que duraram muitos anos na terra, segundo a mentalidade do Antigo Testamento, uma vida como a de Jesus Cristo, que morreu com menos de 40 anos, teria sido um fracasso e um sinal de maldição divina. Porém hoje nós sabemos que o que importa não é viver muitos anos, mas viver plenamente os poucos ou muitos anos de nossa vida. viver por viver, perdurar, não terá nenhum mérito se não se der um verdadeiro sentido a esta vida.

Uma Segunda Chance (1991)


Título Original: Regarding Henry
Gênero: Drama
País/Ano de Produção: EUA - 1991
Duração: 107 Minutos
Faixa Etária: 12 Anos
Diretor: Mike Nichols
SINOPSE
Henry Turner é um advogado de Nova York, bem-sucedido porém cruel, que quer vencer sempre, a qualquer preço, mesmo que seja à custa de sua esposa e filha.
Um simples tiro, porém, põe um fim à sua meteórica carreira, deixando-o incapaz e sem memória.
Agora, enfrentando um novo começo, Henry vai enxergar a dura verdade sobre um completo estranho: ele mesmo.

Este dramático, às vezes engraçado e comovente filme, que reúne o talento de Ford e do director Mike Nichols (Uma Secretária de Futuro).
Co-estrelando Annette Bening, indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em 1999, pelo filme Beleza Americana.

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O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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QUE FAZER NESTE PAÍS EM QUE OS RICOS FICAM MAIS RICOS E OS POBRES CADA VEZ MAIS POBRES?

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