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quarta-feira, julho 04, 2007

MÉTODO DE ESTUDO


Muitos dos problemas de aprendizagem existentes entre os estudantes são hoje explicados pela ausência ou uso inadequado de métodos de estudo e pela inexistência de hábitos de trabalho que favoreçam a aprendizagem. Além disso, muitos jovens manifestam atitudes negativas face ao estudo, uma enorme desmotivação para as actividades escolares, dedicando-lhes muito pouco tempo.

Por isso pensámos desenvolver, na nossa escola, um conjunto de iniciativas, dirigidas a alunos, professores e encarregados de educação, no sentido de ajudar os jovens a desenvolver um conjunto de competências fundamentais para uma melhor aprendizagem.

Uma dessas iniciativas foi a criação, no ano lectivo de 2001/2002, da Sala de Estudo "Aprendizagem com Autonomia", que tem como objectivo principal ajudar os alunos que a frequentam a adquirir hábitos e métodos de estudo adequados.

O texto seguinte pretende, de uma forma simples, dar aos alunos e encarregados de educação algumas pistas que os possam ajudar a organizar as actividades escolares.


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Motivação
O segredo do sucesso está na motivação. Esta deverá ser forte, mas não excessiva (o que pode conduzir à ansiedade e ao medo do fracasso, que prejudicam o rendimento).

Sem motivação aprende-se pouco e esquece-se depressa. Um estudante motivado concentra-se no trabalho, não se dispersa nem interrompe o estudo. Além disso, tudo o que é significativo e interessante para o sujeito permanece mais tempo na memória e pode ser recordado com facilidade.

Os reforços do interesse
Se a motivação é fraca os jovens precisam de reforços, que podem surgir da iniciativa de pais e professores, ou do próprio estudante.

Castigos e prémios dos educadores
É mais importante estar atento aos esforços do aluno do que às suas classificações. Alguns pais dão aos filhos um prémio em dinheiro, proporcional às classificações alcançadas. Mas este processo pode transformar o estudo num negócio.

Por outro lado, é por vezes necessário aplicar castigos, mas é preferível sublinhar o encorajamento sempre que o aluno obtém um resultado positivo, já que são os prémios, e não os castigos, que podem criar o gosto pela aprendizagem.

Estímulos criados pelo estudante
O ideal é que o estudante seja capaz de oferecer a si mesmo reforços positivos. Quando obtém uma boa classificação ou termina uma tarefa difícil, pode oferecer a si mesmo algo que lhe agrade (e seja proporcional ao esforço realizado), como uma ida ao cinema ou saída com os amigos.

Mas os prémios não precisam de ser materiais. O aluno pode considerar estímulo suficiente a satisfação pessoal por aprender coisas novas, ou agradar aos pais, por exemplo.

Pensar no futuro
É bom que os jovens adquiram o hábito de pensar no futuro, encarando assim o estudo como forma de realização pessoal e profissional. Assim, o jovem não estudará apenas em função dos prémios ou castigos imediatos, mas terá consciência de estar a construir o seu próprio futuro.

Autoconfiança
A autoconfiança é uma atitude psicológica saudável (não deve confundir-se com arrogância ou excesso de confiança) que aumenta o interesse pelo estudo e diminui as angústias próprias dos momentos difíceis. A autoconfiança permite ao jovem uma reacção positiva perante uma dificuldade ou pequeno fracasso.

Os estudantes sem autoconfiança valorizam excessivamente as suas limitações e duvidam de si mesmos; por isso desistem ou deixam correr as coisas, à espera que outros lhes resolvam os problemas.

O medo do fracasso tem origem, muitas vezes, na falta de estímulos positivos e no abuso de castigos por parte dos educadores. Repreensões permanentes criam ansiedade e matam a autoconfiança.

A construção da confiança
A autoconfiança pode construir-se, passo a passo, com pequenos êxitos, baseados no esforço diário. Para esta construção são essenciais o saber e a consciência do dever cumprido. Dois exercícios mentais são importantes para a construção da autoconfiança: lembrar resultados positivos e acreditar no sucesso (quem já venceu, pode voltar a vencer).

Seguir o curso adequado
É muito importante que o jovem escolha o curso certo, de acordo com as suas aptidões, capacidades e interesses. Para uma escolha adequada é importante o conselho de um técnico (orientador vocacional ou psicólogo).

Acrescente-se que nem todos podem alcançar licenciaturas. Por vezes, existem alternativas, aparentemente menos atractivas, que podem permitir a plena realização pessoal e profissional.

Persistência
O essencial para alcançar o sucesso é o empenho do jovem, e não apenas a ajuda dos pais ou professores.

Se o curso foi bem escolhido e os métodos de trabalho são correctos, é necessário persistir, não cedendo às primeiras dificuldades.


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A Gestão do tempo de estudo
O estudante deve conciliar as suas actividades desportivas, de convívio, etc, com o tempo dedicado aos estudos. É necessário que estabeleça uma escala de prioridades, fazendo uma gestão racional do tempo, dedicando a cada tarefa o tempo necessário.

No entanto, um jovem com metas ambiciosas terá sempre que dedicar mais tempo ao estudo do que a outras ocupações.

É desejável que se dedique ao estudo individual, em média, um mínimo de 10 horas semanais.

Horas mais rentáveis
Para a maior parte das pessoas, o rendimento intelectual da manhã é superior ao da tarde e noite. Ao princípio da tarde há sempre uma quebra de vivacidade mental, mas o fim da tarde parece igualmente eficaz.

As horas mais rentáveis deverão ser dedicadas ao trabalho mais difícil. Antes de dormir deverão realizar-se apenas trabalhos de casa e revisões ligeiras.

Pausas no trabalho
Quando o estudante começa a sentir cansaço, é conveniente fazer uma pausa ou mudar de assunto.

Quanto à duração do trabalho, o ideal poderá ser realizar “pequenas etapas” pequenos períodos de esforço intenso e concentrado. Por exemplo, 3 horas com 2 intervalos renderão mais do que 3 horas seguidas. A regra poderá ser: 10 minutos de intervalo por cada hora de estudo. Nos intervalos, deverão ser evitadas actividades que distraiam excessivamente (ver televisão, por exemplo).

Para evitar a saturação, o estudante poderá também mudar de assunto, mas não é conveniente mudar para uma disciplina semelhante (Inglês e Francês, por exemplo), já que isto poderá provocar confusões.

A eficácia de um horário
É importante elaborar um horário semanal para o estudo. Este deverá ser realista e ajustar-se às necessidades individuais. Deverá também ser flexível e ter em conta os compromissos relativos às várias disciplinas (testes e trabalhos, por exemplo, que poderão ser registados numa agenda).

O horário deverá funcionar como um guia que poderá levar o aluno a trabalhar com regularidade.

Exercício de autodisciplina
O cumprimento de um horário favorece a aquisição de autodisciplina, sendo que esta é um trunfo fundamental para o sucesso nos estudos e na vida.

O trabalho regular e planificado implica alguma dose de sacrifício, mas traz enormes recompensas: previne a fadiga, as confusões e a ansiedade de quem guarda o estudo para a última hora.

Ocupações extra-escolares
Um bom estudante deve dar prioridade ao trabalho escolar. Mas isso não significa que se torne um “escravo do dever”.

Na escolha das suas actividades extra-escolares, deverá ter em conta os seguintes critérios:

A saúde física e psicológica (leitura, desporto);

O convívio;

O contacto com o mundo do trabalho (que abre novos horizontes e pode ajudar na escolha de uma vocação profissional.


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O local de estudo

Um dos factores que afectam a falta de atenção e concentração no estudo é o ambiente de trabalho.

O ideal é que exista um local destinado apenas ao estudo. Mas em muitos casos, isso não é possível. Deve então partir-se das condições existentes, identificando, em conjunto com o jovem quais os estímulos do meio ambiente que podem contribuir para perturbar a sua atenção e, em seguida, a imaginar estratégias para os eliminar ou evitar.

O jovem deverá ser incentivado a organizar o seu local de estudo tendo em conta os seguintes aspectos:

Se possível, ter um local exclusivamente dedicado ao estudo.

Estudar num local confortável e com boa iluminação.

Ter todo o material necessário nesse local (para evitar interrupções).

Pôr fora do local de trabalho (ou desligar) tudo aquilo que puder servir de distracção (TV, rádio, jogos de computador, etc.).

Evitar ser interrompido por outras pessoas (colocando, por exemplo, um aviso na porta).



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A Leitura Activa
Apesar de vivermos na época do audiovisual e dos computadores, o livro continua a ser o principal instrumento de estudo.

No entanto, muitos alunos confundem o saber estudar com um tipo de leitura superficial que não conduz à compreensão das ideias principais e à respectiva assimilação.

Uma leitura orientada para o estudo deverá fazer-se de acordo com as regras seguintes.

Etapas da leitura activa
As duas etapas da leitura são:

Ler “por alto”:
Nesta fase, é aconselhável dar uma rápida vista de olhos pelo conteúdo, para obter uma “visão panorâmica” do assunto a explorar. Poderá passar pela leitura de um ou outro parágrafo do início, do meio ou do fim; pelo exame de títulos e subtítulos, esquemas, ilustrações e frases destacadas.

O que importa é que, nesta fase, o estudante descubra a ideia principal do capítulo ou texto, orientando o trabalho para os aspectos mais importantes.

Ler “em profundidade”:
Nesta fase, o estudante deverá explorar e captar o essencial. Deverá passar pela leitura integral do texto, de forma aprofundada, tantas vezes quantas forem necessárias, até conseguir respostas para questões como estas:

Que diz o autor? Que ideias pretende transmitir?

Os factos e argumentos apresentados são fundamentados?

Concordo com as opiniões do autor?

Que novidades há no texto?

Há no texto informações úteis? Posso aplicá-las na prática?

Que relação tem o assunto com aquilo que já sei?

O bom leitor manifesta espírito crítico perante aquilo que lê. A leitura “em profundidade” é feita com a inteligência e não só com os olhos.

Processos de Leitura Activa
Consultar o Dicionário
Só podemos captar as ideias de um texto se compreendermos as palavras usadas pelo autor. Por isso é muito importante a utilização de um dicionário sempre que encontramos palavras ou expressões desconhecidas ou de sentido duvidoso. O dicionário é uma fonte rápida e segura para tirar dúvidas e devemos tê-lo sempre à mão (um dicionário geral e, se necessário um dicionário especializado). Se não tivermos um dicionário, deveremos anotar as palavras cujo significado desconhecemos, para esclarecimento posterior. Através da consulta do dicionário, adquire-se também maior competência na comunicação oral e escrita.

Sublinhar
É uma forma de prestar mais atenção e captar melhor o que se lê. Quem sublinha lê duas vezes. Um bom sublinhado permite também tirar bons apontamentos e fazer revisões rápidas.

Para sublinhar bem é preciso saber descobrir o essencial que, normalmente, é assinalado nos títulos e subtítulos ou através da insistência em determinadas ideias.

As 3 regras fundamentais para sublinhar bem são:

Dar prioridade a definições, fórmulas, esquemas, termos técnicos e outros elementos que sejam a chave da ideia principal.

Não abusar dos traços e cores. Normalmente, basta destacar, por parágrafo, uma ou duas frases. Sublinhar tudo é o mesmo que não sublinhar nada.

Fazer anotações
As anotações à margem provam o espírito crítico do leitor. São reacções ou comentários pessoais ao que se lê e podem expressar-se de várias formas: Pontos de exclamação (surpresa ou entusiasmo), pontos de interrogação (dúvida ou discordância), palavras que resumam o essencial de um parágrafo, referências a outras ideias sobre o assunto, do mesmo autor ou de autores diferentes.

Tirar apontamentos
Os apontamentos facilitam a captação e retenção da matéria, a elaboração de trabalhos de casa e a revisão anterior às provas de avaliação. Escrevendo, aprende-se melhor e guarda-se a informação por mais tempo. Os apontamentos podem ser de 3 tipos:

Transcrições
Transcrever é copiar por extenso um texto ou parte dele. Não é o melhor processo para estudar um assunto. Mais eficaz é elaborar esquemas ou resumos. Mas são indispensáveis quando recolhemos informação para um trabalho escrito e queremos recorrer a citações. As regras a respeitar nas transcrições são:

Não copiar textos demasiadamente longos. Seleccionar as partes mais importantes.

Pôr entre aspas os textos transcritos.

Indicar, com precisão, a fonte – nome do autor, título do livro ou revista, editor, nº e local de edição, data e página.

Esquemas
Os esquemas são enunciados de palavras-chave, em torno das quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos. Permitem destacar e visualizar o essencial e a sua elaboração desenvolve a criatividade e o espírito crítico. Podem assumir a forma de índices, quadros, gráficos, desenhos ou mapas. Os esquemas podem perder o sentido com o tempo. Por isso, o mais aconselhável, é fazer resumos.

Resumos
Resumir exige a capacidade de seleccionar e reformular as ideias principais, usando frases bem articuladas.

A metodologia aconselhável para resumir (sobretudo para estudantes pouco experientes nesta matéria) é:

Compreender o texto, na globalidade.

Descobrir a ideia-chave de cada parágrafo.

Registar as ideias-chave numa folha de rascunho.

Reconstruir o texto, de uma forma pessoal, respeitando o pensamento do autor.

Um bom resumo (tal como um bom esquema) deve ter as seguintes características:

Brevidade – um bom resumo não deve ultrapassar um quarto do original.

Clareza – ideias apresentadas sem confusão ou ambiguidade.

Rigor – reprodução das ideias sem erros ou deformações.

Originalidade – utilização de linguagem original, própria de cada leitor, mas transmitindo o ponto de vista do autor – resumir não é comentar.

Aprender a resumir é fundamental para comunicar o que sabemos, com rapidez e eficiência (nomeadamente em provas de avaliação).


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A Elaboração de um Trabalho
Fazer trabalhos escritos é um bom método para treinar as capacidades de compreensão e expressão. Há 3 fases na elaboração de um trabalho escrito:

Escolha do tema
A escolha do tema do trabalho deverá ser feita com cuidado. Se o tema for proposto pelo professor, o aluno deverá esclarecer bem junto daquele os objectivos pretendidos. Se a escolha for livre, o aluno deverá ter em conta:

A sua capacidade individual, para não se propor tarefas superiores às suas forças.

As fontes de consulta, assegurando-se de que estas existem e são acessíveis.

O tempo disponível, para poder delimitar as fronteiras da investigação.

Recolha de informações
As fontes de informação são diversas e poderão ser encontradas na biblioteca da escola ou em bibliotecas públicas. Os tipos essenciais de fontes são:

Os dicionários – esclarecem o sentido das palavras.

As enciclopédias – dão uma visão geral dos assuntos.

Os livros especializados – desenvolvem os temas.

Documentos em vídeo.

Páginas da Internet.

CD-ROM.

Entrevistas com pessoas ou entidades.

Para encontrar livros numa biblioteca o estudante deverá consultar, se necessário com ajuda do responsável, os respectivos ficheiros, que estão organizados por assuntos, por títulos ou por autores.

Não convém que o estudante se baseie numa única fonte: as fontes deverão ser variadas e merecedoras de crédito.

É aconselhável começar o trabalho pela consulta de uma obra de informação geral sobre o tema (manual, enciclopédia).

Para registar as informações recolhidas recomenda-se a utilização de fichas ou folhas soltas, de tamanho uniformizado. Não devem misturar-se ideias ou factos diversos numa mesma folha, para que o material seja depois mais fácil de consultar e manusear.

As informações podem ser registadas como transcrições literais (neste caso, entre aspas e com indicação do autor, título da obra e página) ou como resumo pessoal.

O Plano
Depois da recolha das informações, o aluno deve elaborar um plano ou esquema orientador, que deverá ser mostrado ao professor.

O plano oferece uma ajuda preciosa para a fase da escrita e, eventualmente, para uma intervenção oral a realizar sobre o tema.

Para elaborar um plano há duas operações necessárias:

A filtragem
É a selecção do material recolhido, em função dos objectivos que se pretende atingir. O estudante deve eliminar as informações supérfluas, duvidosas ou confusas, sem cair no erro de querer “dizer tudo”.

A ordenação
É a arrumação das informações segundo uma ordem lógica. As informações devem ser organizadas numa sequência lógica e bem articulada. Para realizar este trabalho, o estudante pode começar por escrever, numa folha, um índice esquemático, uma lista de ideias-chave, precedidas de números ou letras. Com base nesta lista, é mais fácil redigir de forma clara, sem perder o “fio condutor” das ideias.

A redacção
Um bom plano facilita a redacção mas esta é sempre um processo que passa por várias tentativas e exige esforço e persistência. As questões a ter em conta são:

As partes do texto
O trabalho deve ser dividido em 3 partes:

A introdução – serve para mostrar, brevemente, o interesse do tema e a forma como vai ser desenvolvido. Apresenta o problema e marca os limites do trabalho.

O desenvolvimento – “corpo do trabalho”, onde o tema é explicado, desenvolvido, ponto por ponto, ao longo de diversos capítulos, com títulos e subtítulos. Cada capítulo deve ter uma extensão adequada à importância do assunto abordado.

A conclusão – Resume o essencial do que se disse ao longo do trabalho, podendo também servir para tomar posição e indicar pistas de investigação futuras.

Bibliografia
No final do trabalho, deve-se apresentar sempre uma lista bibliográfica. Ela deve ser organizada por ordem alfabética e deve integrar as obras consultadas. Pode ainda recomendar outras obras com interesse para o tema estudado.

Na bibliografia devem mencionar-se os seguintes elementos, separados por vírgulas:

apelido e nome do autor (ou autores, ou organizador se a obra for colectiva);

título e subtítulo (sublinhados)

nº da edição utilizada;

local de edição (se não constar, escreve-se s.l. – sem local);

editor

data de edição (se não constar, escreve-se s.d. – sem data).

Apresentação do Trabalho
É muito importante cuidar da apresentação exterior do trabalho, que deve ser agradável e limpa, manifestando o respeito do estudante por si próprio e pelo destinatário do trabalho.

Para uma apresentação cuidada, o estudante deve:

Usar folhas brancas, de formato comum;

Escrever apenas de um lado das folhas;

Reservar a 1ª página para a identificação pessoal, título do trabalho, nome da disciplina, escola e data;

Fazer um índice, na 2ª página;

Salientar convenientemente os títulos e subtítulos;

Sublinhar palavras e expressões mais importantes;

Abrir espaços entre os parágrafos;

Deixar margens que permitam anotações e a encadernação do trabalho;

Escrever em computador ou, quando tal não for possível, fazer caligrafia legível;

Não entregar folhas riscadas ou emendadas;

Numerar as páginas;

Sempre que possível, colocar capa no trabalho.

O trabalho pode ainda ser enriquecido com desenhos, fotos, esquemas, mapas, etc.



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Atitude na sala de aula
O material de trabalho
É muito importante levar sempre para as aulas o material necessário. Se o não fizer, mostra pouco brio e, certamente, não consegue trabalhar bem, nem deixa trabalhar os colegas. Se tiver o material necessário, pelo contrário, poderá seguir as explicações do professor tirando apontamentos, ou sublinhando o manual.

Os assuntos da lição
Se tiver conhecimento do assunto que irá ser tratado na próxima lição, o aluno terá toda a vantagem em preparar-se com antecedência.

Com este tipo de preparação prévia da aula, o aluno consegue:

Captar de forma mais rápida e profunda a matéria dada;

Participar de forma mais eficiente na aula, dando contributos ou colocando dúvidas;

Registar apontamentos com maior facilidade.

O tempo gasto neste tipo de actividade (cerca de 15 minutos serão suficientes), é bem compensado pelas vantagens conseguidas.

Saber escutar
A atenção

A atenção é um factor essencial. Prestar atenção implica evitar brincadeiras, conversas ou ocupações despropositadas (realizar trabalhos de outra disciplina, por exemplo).

Os alunos atentos concentram-se nas aulas, contribuindo para a motivação dos professores, captando o essencial das matérias, tirando bons apontamentos e poupando horas de trabalho posterior.

Para melhorar a atenção é importante escolher, sempre que possível, um lugar à frente e próximo do professor.

A descoberta do essencial
Quando existe um manual adoptado, é mais fácil descobrir o essencial das matérias, que aparecem organizadas no manual. Mas quando não existe manual, é muito mais importante tirar bons apontamentos, conhecer o método do professor, interpretar bem as palavras e ouvir até ao fim o que é dito na aula.

É muito importante a interpretação das palavras usadas pelo professor. Quando alguma palavra ou expressão suscitar dúvidas, o aluno deverá solicitar o esclarecimento do seu exacto sentido.

O aluno deve também escutar até ao fim as explicações do professor, mesmo que a matéria não lhe agrade ou não concorde com o que está a ser dito.

O espírito crítico
O aluno deve reflectir e avaliar aquilo que escuta. Isto significa que as coisas não devem ser aceites nem rejeitadas sem reflexão.

A reflexão crítica é um processo activo de aprendizagem e uma condição indispensável para uma boa participação nas aulas.

O que é desejável é que os alunos não se limitem a assistir e a escutar, mas participem activamente nas aulas. Os alunos participativos aprendem mais e estimulam os professores. O alunos podem participar fazendo perguntas e intervindo nos debates.

Participação
Fazer perguntas
Fazer perguntas é um bom processo de participação nas aulas. Mas elas devem ser interessadas, concretas e oportunas.

Intervir nos debates
Intervir nos debates facilita a assimilação da matéria, já que a memória guarda melhor aquilo de que se fala do que aquilo que apenas se escuta ou lê. Serve também de treino para a comunicação com os outros e dá autoconfiança.

Tirar apontamentos
O normal é fixarmos cerca de 20% do que apenas ouvimos. A única técnica que permite não perder o que se escuta é escrever apontamentos. É muito importante possuir nas aulas um caderno onde estes apontamentos possam ser registados. O bom aluno tem orgulho nos seus apontamentos e conhece as vantagens dos apontamentos bem organizados, sobretudo na altura das avaliações.

Seleccionar
É fundamental saber seleccionar o que é mais importante. Tirar mais ou menos notas depende da matéria, do método do professor e da existência ou não de um manual.

Se existe um manual que contém o essencial da matéria, bastará anotar aquilo que completa ou clarifica o que está escrito. Para tal podem fazer-se anotações no próprio manual (isto implica, evidentemente, saber antecipadamente o que lá está escrito). Se não existir um manual, torna-se importante escrever o mais possível, centrando a atenção nas ideias, e não nas palavras do professor.

Existindo ou não um manual, o aluno não deve deixar nunca de anotar:

Esquemas (quadros, gráficos, desenhos que resumem o essencial).

Definições, fórmulas, sínteses e comentários feitos pelo professor (estes elementos dão pistas sobre os elementos mais valorizados nos testes , por exemplo).

Indicações bibliográficas.


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Trabalho em Grupo
Escolha dos colegas
Um grupo equilibrado não deverá ultrapassar os cinco elementos, de forma que todos possam participar activamente nas discussões e decisões. Há quem sugira os três elementos como número ideal para a composição de um grupo de trabalho.

A realização do trabalho
Definir objectivos

Para que o trabalho possa ser realizado com êxito é necessário que o grupo estabeleça objectivos claros, que sejam compreendidos e aceites por todos os elementos. Se necessário, esta clarificação de objectivos deverá ser feita com o auxílio do professor.

Distribuir tarefas

As tarefas podem ser distribuídas de diversas formas:

Cada elemento selecciona um aspecto de trabalho que deseja realizar;

Os elementos discutem e decidem, por consenso, a divisão do trabalho;

O grupo decide aceitar as orientações do líder.

Estabelecer regras

O equilíbrio do grupo exige regras. Estas deverão constar sobretudo do modo de funcionamento e dos prazos a cumprir, não devendo tolerar-se a fuga às regras estabelecidas por consenso.

Relações Humanas

É muito importante cuidar das relações humanas, na aula ou fora dela, já que as boas relações interpessoais favorecem a confiança mútua, a cooperação e a produtividade do trabalho.

No grupo, o diálogo é a única forma correcta de ultrapassar conflitos. As principais regras para a convivência são:

Escutar os outros, sem os interromper desnecessariamente;

Ter auto domínio, controlando os impulsos momentâneos;

Ser tolerante, compreendendo as limitações alheias;

Corrigir sem ofender, manifestando as nossas divergências com tacto e delicadeza;

Oferecer elogios, salientando os aspectos positivos do trabalho dos outros;

Usar o bom humor, acalmando e descontraindo o ambiente, nos momentos de tensão.

O êxito dos grupos
Os grupos bem sucedidos favorecem o rendimento intelectual, já que este é favorecido pelos acordos de cooperação entre pessoas, que se estimulam mutuamente. O simples debate de ideias e a reflexão em grupo fazem progredir melhor a aprendizagem.

O trabalho em grupo favorece também a formação da personalidade, já que a colaboração solidária previne o individualismo e o excesso de competitividade. Além disso, o trabalho em grupo é cada vez mais importante para a vida profissional, já que os grandes projectos e realizações (mesmo no domínio da investigação) são levados a cabo por equipas multidisciplinares.


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A preparação para as provas de avaliação
Habitualmente podemos distinguir dois tipos principais de atitude no que respeita à preparação para os testes e outras formas de avaliação: o aluno que planeia e o aluno que não organiza o estudo ao longo do tempo.

O aluno que não faz uma adequada planificação do seu estudo é habitualmente aquele se prepara apenas na véspera das provas. O estudo “à última hora” apesar de resultar em algumas situações, não é de todo aconselhável uma vez que a informação apenas fica registada na memória a curto prazo, e por pouco tempo. Impede o seu utilizador de desenvolver as suas capacidades de relacionar, compreender e aplicar conceitos e conhecimentos de forma inteligente. Diversas disciplinas, entre as quais Matemática, Português, Ciências da Terra e da Vida, Ciências Físico-Químicas, Inglês, Francês, não se compadecem com uma atitude deste tipo.

Nesta situação, além do mais, a ansiedade e a fadiga aumentam impedindo o aluno de estar tão predisposto para aprender quanto deveria.

Outra tendência habitual de quem concentra o estudo na véspera dos testes ou provas de avaliação é a de fazer um esforço intenso sem cumprir pausas de descanso - estudar até tarde ou no próprio dia, levantar-se de madrugada.

Na verdade, no dia anterior à prova, deve descansar-se mais, pois o sono regular é indispensável à concentração e à capacidade de raciocinar com clareza. Um aluno cansado, tem tendência a precipitar-se, a dar respostas imediatas sem uma leitura adequada das questões, encontra-se mais irritável e menos lúcido.

A preparação para os testes
É do senso comum, que a melhor forma de o aluno se preparar, é estudar de forma organizada e programada ao longo do tempo, esclarecendo as dúvidas, recorrendo a fontes de ajuda e de informação variadas, realizando esquemas, fazendo revisões periódicas. Para a véspera da prova deve ser deixada apenas uma revisão final. Até porque é frequente a concentração de avaliações na mesma semana.

Quem estudou ao longo do tempo, pode agora permitir-se fazer uma leitura cuidadosa dos sublinhados dos livros, das notas pessoais e dos apontamentos, esquemas e resumos que anteriormente realizou. Essa leitura será suficiente para reavivar os elementos principais.

O intervalo que decorre entre a revisão final e a prova deve ser o menor possível, de modo a minimizar as interferências, evitando o esquecimento.

Outro conselho útil pode ser rever a matéria antes de dormir, uma vez que durante o sono as interferências na memória serão menores. Isto, caso a prova ocorra de manhã; caso ocorra durante a tarde ou à noite, é aconselhável rever novamente a matéria no dia seguinte.

Factores essenciais a ter em conta na preparação para os testes:

estudar com antecedência

identificar os pontos importantes da matéria

utilizar estratégias aprendidas (sublinhar, resumir, parafrasear,etc.)

ler os resumos elaborados

elaborar listas de perguntas sobre a matéria, incluindo exemplos práticos, factos, datas,etc.

anotar as dúvidas voltando a rever a matéria

clarificar as dúvidas com o professor ou outros

resolver testes ou exames antigos

responder a questões sobre a matéria

resolver problemas e efectuar exercícios de aplicação variados evoluindo no grau de dificuldade


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Realizar provas de avaliação
A leitura do enunciado é extremamente importante. Primeiro o estudante deve ler todo o enunciado e respectivas instruções, assumindo uma atitude atenta e confiante. Ao obter uma visão global da prova, ser-lhe-á mais fácil distribuir o tempo e organizar as respostas.

As perguntas devem ser lidas com atenção. Muitas vezes o insucesso num teste deve-se ao facto de o aluno não responder exactamente àquilo que lhe é pedido. Assim, é necessário que o aluno saiba exactamente o que significam expressões como: analisar, averiguar, comparar, avaliar, definir, estabelecer, explicar, interpretar, justificar, descrever, enumerar, resumir, ilustrar, caracterizar, entre outras.

Para dar uma boa resposta, o aluno deve identificar com clareza aquilo que lhe é solicitado e responder sem fugir ao tema. Uma boa prova não é necessariamente uma prova grande. Na avaliação é geralmente valorizado o essencial, não o acessório ou os pormenores.

A distribuição do tempo é também crucial. Cada um deve aprender a gerir o tempo de acordo com o seu ritmo de trabalho e as dificuldades da prova. Tal só se consegue treinando e melhorando o auto-conhecimento do ritmo de realização individual.

Finalmente, o aluno deve reservar algum tempo para reler a prova, de modo a corrigir eventuais erros, verificar se respondeu a todas as questões.

Regras mais importantes a ter em conta durante um teste:

ler o teste ou prova atenta e integralmente

seguir correctamente todas as instruções do teste

planificar bem o tempo disponível

decidir a ordem pela qual vai responder às perguntas

responder com lógica e precisão às perguntas

responder com clareza e com uma letra legível

procurar não deixar respostas em branco

reler as respostas para verificar a existência de possíveis erros

rever a pontuação

aprender com a correcção dos erros

Para obter um bom desempenho nas provas de avaliação além dos aspectos já referidos importa salientar os seguintes:

Estudar de forma planeada, não deixando o estudo para a véspera

Proceder a uma cuidadosa revisão da matéria

Treinar respostas, resolver testes anteriores

Encarar a avaliação com confiança

Reflectir antes de responder, procurando captar o sentido exacto da pergunta

Responder de forma clara e segura

Evitar falar daquilo que não se domina bem

Não dar opiniões pessoais caso não tenham sido pedidas

Assumir as responsabilidades perante uma nota negativa

Aproveitar o aviso, caso as notas estejam baixas, para modificar os métodos de trabalho

Viver Com Objectivos


[ Lê estas linhas em voz alta e com lápis e papel à mão]

Na infância e na adolescência o homem é por excelência um ser em descoberta. Procura ter o conhecimento e saber a razão das coisas que o rodeiam. Nesta fase da vida é possível questionar alguns acontecimentos, acções ou atitudes, que durante o resto da vida se torna quase impossível questionar ou dá-se pouca importância. Agora tens um potencial a utilizar, uma força a desenvolver, uma semente para plantar. É agora que deves aproveitar este interesse, porque depois a energia esvai-se, a semente pode morrer. Aproveita esta sede de conhecimento que há em ti por satisfazer. Podes dedicar-te a outras actividades que existem na sociedade. Como por exemplo a rádio, os jornais, a política ou uma associação. E, a partir daqui, ganha entusiasmo para o teu estudo.
Nunca penses que há matérias que, por mais que queiras, não te "entram na cabeça"! Sendo tu o primeiro a derrotares-te ... quem te apoiará? Faz as coisas com empenho. Dedica-te ao estudo com coragem e não percas tempo com lamurias derrotistas.
Não te convenças que és pior que os outros e não passes a vida a pensar nos melhores da turma. Não te deixes abalar pelas críticas. A desilusão, o auto-derrotismo, o complexo de inferioridade, a mania das grandezas ou a falta de objectivos são algumas das causas do insucesso em matemática e provocam o desinteresse pelo estudo e pela sabedoria desta disciplina. Tens o teu próprio ritmo. Mas hás-de lá chegar! Se quiseres progredir há sempre alguém ao teu alcance que te pode dar apoio. Não culpes os outros pelos teus fracassos.
Certamente conheces colegas teus que estudam menos e, no entanto, tiram melhores resultados do que tu. Porquê? Porque alguns têm uma maior capacidade para memorizar textos; alguns têm uma maior capacidade para relacionar conceitos; alguns têm boa memória fotográfica. Alguns utilizam métodos de estudo. O importante é que cada um se conheça o suficiente para saber quando e quanto precisa de se esforçar para atingir um determinado objectivo. E saber de que forma o seu estudo é mais eficaz.

Utiliza o teu poder de crítica e autocrítica e assim
Conhece-te.
Identifica as tuas principais potencialidades. Avalia as tuas capacidades (mentais e físicas).
Tenta fazer um pouco mais do que já consegues.
Mostra, a ti próprio e aos outros, do que és capaz de fazer e que também és um vencedor.
Aproveita todas as oportunidades para ensinar.

E ajuda quem ainda não sabe fazer. Conhece-te.
Identifica as tuas principais dificuldades.

Avalia as tuas capacidades (mentais e físicas).
Põe em causa o que pensas que consegues fazer.
Reconhece, para ti próprio e para os outros, onde tens dificuldades.
Aproveita todas as oportunidades para aprender.
E pede auxílio quando precisares.

Tens que acreditar que consegues!!! Pensa: "Eu sou capaz!". Diz : "Eu quero saber". Diz isto tantas vezes quantas quiseres. O teu sucesso está nas tuas mãos.
Cada um tem as suas dificuldades em compreender a disciplina de matemática. Talvez porque nunca estudaram adequadamente; ou porque não gostaram de um professor; ou porque não compreenderam um capítulo e desistiram; ou ainda porque não tiveram possibilidade de estudar melhor. Começa por procurar em ti as razões do teu insucesso. Mas não tires conclusões precipitadas. Reflecte sobre a parte do estudo em que sentes mais dificuldades. Será na concentração? Ou na memorização? Ou na compreensão dos problemas? Tenta minorar essas dificuldades. Dedica-te a elas.
Olhas para aquelas pessoas famosas e pensas "que sorte elas têm!". Com excepção dos vencedores dos jogos de sorte, como por exemplo o totoloto, o sucesso acontece após uma grande dedicação e esforço. Foi um trabalho árduo, persistente e sistemático que fez com que essas pessoas fossem agora famosas. Até os futebolistas têm de treinar muitas horas e obedecer a certas regras e atitudes. Não são famosos por acaso. Tens capacidades para promover que só tu podes desenvolver. Se quiseres desenvolver. Se quiseres acreditar que consegues. Para conseguires chegar onde pretendes, tens de expandir a tua autoconfiança e dedicação.
O teu receio em mostrar do que és capaz pode trazer-te algumas desilusões. Por outro lado, se és irrequieto não te concentras o suficiente. Provavelmente precisas de gastar essa energia nos teus objectivos mais importantes. É fundamental que tenhas objectivos a concretizar, barreiras a ultrapassar, metas a atingir. E estudando com objectivos bem definidos consegues melhorar a tua concentração. Pois sabes que tens agora um esforço que mais tarde ou mais cedo dará alguns frutos. Ter objectivos bem definidos é uma valiosa ajuda muito a concretizá-los. De modo a fortalecer a tua convicção constrói uma imagem do que pretendes (por exemplo, tu com o teu teste na mão a exclamares: "Consegui!!").
Põe um lápis e uma folha branca na mão. Pensa no que é essencial que tu concretizes. Nesta semana, neste mês ou neste ano. Escreve os teus objectivos. Ordena-os por data de concretização. Ordena-os por prioridades. Pondera a viabilidade de cada um deles. Estás a ser muito ambicioso? Estás a subestimar-te? Todos estes objectivos são essenciais? Não esqueceste nenhum? Espero que não te tenhas esquecido de um objectivo muito importante: "Aproveitar todas as oportunidades para aprender". Parece simples, mas envolve toda a tua dedicação e o desenvolvimento dos teus métodos de estudo. Escreveste assim a tua LISTA DE OBJECTIVOS a médio prazo (próximos meses) e a longo prazo (próximos anos).
Apesar de não precisares de escrever os objectivos a curto prazo, são estes que permitirão concretizar os objectivos a médio e a longo prazo. Alguns exemplos de objectivos a curto prazo são: "resolver TPC"; "resolver três exercícios"; "actualizar os resumos"; "colocar as dúvidas ao professor"; "não me distrair nem distrair os outros"; "questionar-me sobre o que aprendo"; "participar na aula"; "conversar com os meus pais"; etc. Na verdades, são estas pequenas acções que te ajudam a mudar para melhor.
Os objectivos por ti traçados estão dependentes da tua motivação. Quanto maior for a tua motivação mais adequados e empreendedores serão os teus objectivos. A motivação promove a acção. Elabora estratégias de actuação para atingires os objectivos a que te propuseste. Mas há tempo para tudo! Os amigos ocupam um lugar muito especial na tua vida. Naturalmente que há momentos em que, para te poderes dedicares a esses objectivos, tens de prescindir de alguns prazeres (TV, amigos, jogos, etc). Pois já sabes que desejas o outro prazer: "Consegui!!".
De tempos a tempos revê a tua lista de objectivos e actualiza-a. Actua de acordo com ela. Se não conseguiste atingir os objectivos que previste, deves reflectir sobre as razões. Será que foste exigente demais? Cada dia é importante para ti, pois é único. Vais admirar-te depois com os teus próprios progressos.
A tua futura profissão é certamente uma preocupação para ti. Ora, os estudos determinam, de um modo ou de outro, a profissão que irás ter mais tarde. É estudando que atinges os teus objectivos. Considera o estudo na escola como uma fonte de riqueza interior e como um caminho para a vida, para o sucesso.
Repara que praticamente todas as profissões exigem conhecimentos de matemática; é usual as outras disciplinas exigirem, directa ou indirectamente, conhecimentos de matemática; no dia-a-dia encontras situações em que a matemática é um grande auxiliar (quer seja para interpretar gráficos eleitoralistas, quer seja para calcular a média de consumo de combustível de um automóvel, quer seja para revestir um corredor com tapete). Há assim urgência e necessidade de estudar matemática. Pois, a qualquer momento, tens que dar uma resposta adequada aos problemas que te vão surgindo na vida.
Se pretendes prosseguir os teus estudos, verifica se a matemática faz parte das disciplinas do curso. Se sim, fica consciente de que muito dificilmente terás positiva se não tiveres conhecimentos de matemática dos anos anteriores. Portanto, quanto mais cedo te aplicares, melhor será o teu sucesso.

Navegar num mar de incertezas ... com um rumo.

Actividades
1) Para reforçar o que aprendi, vou fazer agora mesmo o resumo deste capítulo.
3) Coloco uma cruz onde é mais adequado.

- - - - - - - - - - - - - - a definir objectivos - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - na concentração - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - na memorização - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - na minha organização - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - em ter um bom local de estudo - - - - - - - -
- - - - - - - - em definir o meu horário de estudo - - - - - - -
- - - - - - - - - em aprender na sala de aula - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - em ouvir com atenção - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - em falar o que pretendo - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - em ler - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - em resumir a matéria - - - - - - - - - - -
- - -- - - - - - - - - em resolver problemas - - - - - - - - - - -
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Portanto, tenho de procurar livros e pensar sobre aquilo que tenho dificuldades.
3) Indico as disciplinas que :
Tenho mais dificuldades : _______________________________________________.
Tenho menos dificuldades : _____________________________________________ .
Gosto mais : _______________________________________ .
Gosto menos : _______________________________________ .
Assim tenho de me dedicar mais às disciplinas de _______________________________ .


5) Escrevo palavras de modo a completar as frases. EU CONHEÇO-ME
Eu sou uma pessoa . . . Eu sou capaz de . . . Eu gosto de . . .
rigorosa trabalhos manuais música
. . . . . . . . .
6) Completo e coloco na minha estante num local visível a seguinte lista.
OS MEUS OBJECTIVOS
A curto prazo A médio prazo A longo prazo
_____________________ _____________________ _____________________

7) Pretendo no futuro ter a profissão de __________________________________
ou de ___________________________ ou de _____________________________ .
Estas profissões precisam de matemática? __________________________________ .
Algumas das razões que me levaram a fazer estas escolhas são . . . . .

Perfil do Empreendedor


Grande parte do sucesso dos projectos, empresas e negócios depende muito do perfil do empreendedor em termos de personalidade, competências, experiência, capacidade de comunicação e de relacionamento.

Ambição - Ser ambicioso e ter uma visão de sucesso para os seus projectos.

Coragem - Saber perder e ganhar e não ter medo do fracasso.

Determinação - Saber lutar pelas suas ideias (teimosia).

Auto confiança - Acreditar nas suas capacidades pessoais e experiência, no projecto que pretende concretizar e na equipa que lidera.

Decisão - Ter capacidade de tomar as decisões que enfrentar ao longo da sua vida, em tempo oportuno, mesmo quando arriscadas, difíceis ou ousadas.

Pragmatismo - Ter capacidade para transformar uma idea ou visão de um negócio, num projecto concreto e assegurar a respectiva gestão corrente.

Independência - Ter preferência pela autonomia, com autoconfiança e autodomínio.

Curiosidade - Procurar continuamente novas ideias e novas oportunidades de negócio.

Criatividade - Ser criativo, ter consciência do valor da criatividade no desenvolvimento dos negócios e apostar na inovação.

Capacidade de Trabalho - Ter capacidade de trabalho e dinamismo em todos os seus empreendimentos, nunca se acomodando.

Motivação - Ser motivado e ter empenho em tudo o que se faz.

Optimismo - Ter uma visão optimista do futuro, enfrentando os obstáculos com confiança e entusiasmo e tendo como meta o sucesso dos seus projectos.

Visão - Capacidade para identificar oportunidades e antecipar projectos antes da sua difusão nos mercados.

Capacidade de Arriscar - Ter capacidade e disposição para assumir riscos, enfrentar desafios e sobreviver a essa instabilidade.

Sentido de Oportunidade - Ter capacidade para percepcionar uma situação que corresponde a uma oportunidade e saber aproveitá-la.

Liderança - Ter objectivos claros e capacidade para organizar, criar uma filosofia e método de trabalho e uma equipa, orientar esforços e motivar colaboradores.

Sentido de responsabilidade - Ter capacidade para aceitar as responsabilidades morais, legais e mentais associadas aos seus projectos.

Resultados - Estar orientado para os resultados que servem, em primeiro lugar, para medir o sucesso do empreendimento.

Recompensa - Gostar de ser recompensado financeiramente ou obter reconhecimento, prestígio ou respeito.

Excelência - Ter o desejo de concretizar qualquer coisa de mérito, pela qual fique orgulhoso.

Organização - Ter capacidade para congregar recursos (humanos, técnicos, materiais e financeiros) e esforços para a consecução de um projecto, organizando-os de forma a garantir a eficiência e eficácia da sua aplicação e a obtenção dos resultados pretendidos.

Delegação - Saber delegar responsabilidades, mantendo o controlo do negócio.
Comunicação - Ter facilidade de comunicação com as pessoas.

Experiência - Ter experiência pessoal (escolar e profissional) e conhecimento do negócio que idealizou, em que pretende actuar ou trabalhar e aprender (produtos e serviços, inovação e tecnologias, mercados, parcerias e marcas, financiamentos, modelos de negócio, etc.).

Dica
Os melhores empreendedores são objectivos e divertidos. Um empreendedor que fala abertamente é o rosto de um negócio sólido. O entretenimento implica uma pessoa divertida para trabalhar. Se você não for divertido, arranje uma pessoa que traga a diversão.

MOTIVAÇÃO

MADEIRA a Pérola do Atlântico

MADEIRA LIVRE
Quando acertamos, ninguém se lembra. Quando erramos, ninguém se esquece.


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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


Acerca de mim

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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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