Receitas

Arroz à Valenciana

Ingredientes:
500 g de arroz
125 g de vitela de guisar (sem osso)
0,5 de frango
50 amêijoas
30 mexilhões
250 g de camarões
250 g de lulas pequenas
2 pimentos vermelhos
1 pimento verde
1 c. de chá de açafrão em flor
1 cebola grande
3 c. de sopa de azeite
1 c. de sopa de óleo
100 g de toucinho magro ou bacon
1 chouriço
sal e pimenta
1 pitada de pimentão
Preparação:
Pique a cebola. Deite-a num tacho grande, juntamente com as gorduras (óleo e azeite), e refogue até ganharem cor.

Corte o frango em pedaços pequenos. Tempere-o com sal e sumo de limão, pelo menos com 3 horas de antecedência. Tempere igualmente a vitela.

Deite as carnes no tacho com as gorduras, para refogarem, deixando-as aloirar bem.

Nesta altura junte o chouriço cortado às rodelas e o toucinho em tirinhas (sem o couro), aloure mais algum tempo, deite um pouco de água e, pouco a pouco, adicione a água necessária para fazer um bom caldo.

Junte todos os pimentos, cortados em tiras, assim como as lulas, previamente arranjadas e cortadas em rodelas.

Deixe tudo refogar, em lume brando para apurar bem.

Lave muito bem as amêijoas e os mexilhões e ponha-os a abrir num tacho ao lume. Depois de abertos, retire metade dos mexilhões das cascas, coe a água que largaram ao abrir e junte tudo (marisco e água) ao caldo que contém as carnes.

Deite também neste caldo os camarões, depois de lavados, e tempere tudo com sal e pimenta, um pouco de açafrão (o açafrão é torrado e depois desfeito num pouco de sumo de limão) e o pimentão.

Junte o arroz ao caldo, a ferver, depois de ter verificado os temperos.
Logo que levante fervura, diminua o lume para o mínimo até acabar de cozer.
Este arroz deve ficar um pouco «malandro» ou mole.

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Ensopado de Borrego

Ingredientes:

- 2 Kg de costeletas de borrego
- Sal
- 2 dl de azeite
- 2/3 grãos de pimenta
- 2 cebolas médias
- uma pitada de noz moscada
- 5 dentes de alho
- 2 folhas de louro
- 1 molho de salsa
- Colorau

Preparação: Refoga-se a carne no azeite bem quente e polvilha-se com as especiarias e por fim a salsa. Junta-se um pouco de água para cozer.
Serve-se acompanhado de salada de alface ou agrião.

Ensopado de Borrego II
Ingredientes: 1.5 kg borrego
2 cebolas médias
0.5 kg batatas
400 ml vinho branco
1 folha de louro
2 dentes de alho
3 tomates maduros ou polpa de tomate
20 gramas margarina
Óleo qb
pimenta qb
sal qb
pão qb

Preparação:
• Prepare a carne cortando-a em pedaços e tempere-a com o vinho branco, a pimenta, os alhos previamente esmagados, o sal e o louro.
Reserve pelo menos uma hora para tomar gosto.
• Num tacho coloque o óleo e a margarina e refogue as cebolas picadas. Escorra bem o borrego, guarde a marinada, e junte-o à cebola.
Deixe cozinhar uns instantes e quando a carne alourar junte a polpa de tomate ou os tomates previamente pelados e cortados.
• Deixe cozinhar brevemente e junte a marinada.
Tape o tacho e deixe ferver até a carne estar macia e cozinhada.
• Rectifique os temperos.
• Sirva numa travessa ou tabuleiro sobre fatias de pão. Salpique com salsa.
Pode acompanhar com batata cozida.

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Gelado Frito

Colaboração de Arte W - Produtos Culturais, Lda
Ingredientes:
• 4 bolas de gelado de baunilha
• 4 fatias de pão de forma
• 1 dl de Grand Marnier
• Óleo q.b.
• Para a massa:
• 100 gr de farinha
• 15 gr de açúcar
• 2 ovos
• 5 colheres de sopa de Grand Marnier
Confecção:
Retire as côdeas do pão e coloque o pão à volta das bolas de gelado, que deverão estar o mais frias possível. Prenda com palitos de madeira e reserve no congelador enquanto prepara a massa. Misture a farinha com o Grand Marnier e as gemas. Misture bem e reserve. Bata as claras em castelo e envolva-as cuidadosamente na massa. Retire as bolas de gelado e pão do congelador e passe-as pela massa. Frite em óleo abundante bem quente (180ºC). Depois de fritas, regue com o licor e flambeie. Sirva de imediato.
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Bacalhau Dourado
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal
Ingredientes:
• 400 grs. de bacalhau demolhado
• 3 cebolas médias cortadas em meias-luas finas
• 400 grs. de batatas
• 2 dl de azeite
• 2 dentes de alho picados
• 4 ovos
• sal q.b.
• pimenta q.b.
Confecção:
Coza o bacalhau cerca de 1 minuto num tacho com bastante água.
Retire o bacalhau e desfaço-o, na mesma água coza as batatas, descascadas, até ficarem macias, corte-as em rodelas.
Em seguida, numa frigideira aqueça o azeite e nele refogue as cebolas e os alhos.
Num tabuleiro de preferência de barro, coloque uma camada feita com metade do refogado da cebola, disponha por cima outra camada com metade das batatas e sobre esta distribua metade da porção do bacalhau, tempere de sal e pimenta e continue a sobrepor camadas até acabar os ingredientes.
Num recipiente bata os ovos com um pouco de sal, pimenta e deite sobre o preparado de bacalhau.
Leve ao forno até que superfície esteja dourada.
Sirva bem quente.


Bacalhau Espiritual
do Livro: As Receitas Escolhidas
Editorial Verbo
Ingredientes:
• 500 grs de bacalhau muito bem demolhado
• 200 grs de cenouras
• 200 grs de cebolas
• 100 grs de manteiga
• 50 grs de miolo de pão
• 1 dl de leite
• sal e pimenta
• 2 colheres de sopa de queijo ralado
Para o molho béchamel:
• 2 colheres de sopa de manteiga
• 2 colheres de sopa de farinha
• 5 dl de leite
• sal
• pimenta
• noz-moscada
• sumo de limão
• 2 gemas
• 1 dl de natas
• 1 clara
Confecção:
Tire a pele e as espinhas ao bacalhau.
Rale as cenouras, descasque as cebolas e pique-as.
À parte pique o bacalhau.
Leve as cenouras e as cebolas a lume brando com a manteiga e deixe cozer um pouco.
Junte o bacalhau e deixe cozer um pouco mais.
Junte o miolo de pão embebido no leite quente e espremido.
Bata tudo de modo a ter um preparado muito fofo.
Tempere.
Prepare o molho béchamel, tempere-o com sal, e pimenta, noz-moscada e sumo de limão e junte metade da porção ao preparado de bacalhau.
Deite num tabuleiro.
Junte as gemas, as natas e a clara em castelo ao restante molho e deite sobre o bacalhau.
Polvilhe com o queijo e leve ao forno até o preparado superior se apresentar fofo e louro.
Sirva imediamente.

Rick Astley -When I Fall in love

When I Fall In Love

When I fall in love,
It will be forever
Or I'll never fall in love.
In a restless world like this is,
Love is ended before it's begun
And too many moonlight kisses
Seem to cool in the warmth of the sun.

When I give my heart,
It will be completely
Or I'll never give my heart.
And the moment I can feel that
You feel that way, too,
Is when I fall in love with you.

And the moment I can feel that
You feel that way, too,
Is when I fall in love with you.

MEDITAÇÃO

A meditação é um processo de contactar com o Ser Interior e canalizar as Energias Puras, num processo de Transcendência. Possui técnicas que vão permitir que a Vida Interior se desenvolva, proporcionando o caminho para uma percepção maior da Vida.
É a forma de despertar para a presença do Divino na creação e no nosso mais profundo Ser. Contribui de forma positiva para o desenvolvimento pleno e harmonioso.
É definido o estado da meditação por S. Paulo, na sua Epístola aos Efésios, Cap.4 - Ver.13.


A ANSIEDADE PELO DIVINO


A busca de Deus, o contacto com a Divindade, é algo intrínseco no Ser Humano.
O maior contacto com Deus é o que se estabelece pela prática da Meditação.
A natureza humana está sempre em busca do Contacto Maior.
A meditação assenta na natureza da vida como um todo, visto que o estado Transcendental da Consciência se relaciona com a natureza humana, sendo por isso, válida para toda a humanidade, sem consideração de cultura, nível educacional, religião ou filosofia.


A MEDITAÇÃO


Meditação não é pensamento, análise ou interiorização intelectual de algum texto, filosofia ou escritura Sagrada.
Vem do Sâncrito da palavra Dhyana, onde a mente transcende o pensamento discursivo. Tanto aquele que pensa, o processo de pensamento e o pensamento são absorvidos numa realidade suprema de consciência, o que é absolutamente indescritível.
A natureza da técnica da meditação é o aquietar ou o espontâneo refinar da actividade mental. É um método para experimentar a fonte do pensamento, o campo da pura inteligência criativa, de um modo sistemático, natural e sem esforço. Por uma forma automática, natural e muito espontânea, a actividade mental fica refinada, levando a que por fim a mente se instale num estado de não actividade, porém, completamente desperta. Digamos que a mente consciente assume o estado de Consciência Pura.
A Meditação está além das religiões, todas elas, porém é algo absolutamente ESPIRITUAL. A conquista da Consciência transcendente provoca um crescimento, uma expansão, na nossa totalidade. Vai unificar o nosso corpo, mente e espírito, colocando-nos em contacto com o nosso Ser Real. O Centro do nosso Ser é o ponto onde Deus nos toca, levando-nos ao despertar espiritual, produzindo mesmo várias experiências de carácter místico.
A Meditação traz sempre benefícios espirituais.
Em si a Meditação é o expandir para o inesgotável estado de conhecimento infinito. A alma ou consciência individual é absorvido pela consciência cósmica absoluta. Deve ser silenciada a mente pensante. O entendimento das coisas que não podem ser vistas pertence à consciência pura, não à consciência pensante. Fala-se de consciência pura quando o espírito habita a mais alta verdade, sem qualquer mistura de pensamento imaginativo. Para chegar a isto devem ser submetidas todas as memórias e ideias inquietas, silenciar o pensamento. Nenhum movimento na vida religiosa tem qualquer valor, a menos que seja um movimento para o interior, em direcção ao centro silencioso da nossa existência, onde está Cristo.


PASSOS PARA APRENDER A CONTROLAR A MENTE E PARAR AS IDEIAS

A primeira coisa a fazer é treinar a respiração. Uma respiração correcta, disciplinada e "mecanizada" como um processo natural, nunca nada que o próprio tenha de contar tempos, pois isso obrigaria a treino mental e..., como tal, fuga à meditação.
Para desentupir o nariz a fim de facilitar as respirações há uma série de exercícios, como as lavagens nasais e expulsão de qualquer obstrução das vias respiratórias. Os Yoguis têm várias práticas.
A respiração correcta chama-se de "pranayama".
Uma vez dominada esta, a segunda é a postura certa, procurar uma posição confortável, não forçada. Estas posturas são designadas de "asanas".
Agora há que desenvolver a concentração. Para isso procurar respirar, manter a postura e olhar em frente, para um ponto. Seguidamente desloca o ponto para si e olha para esse ponto, normalmente na testa, no centro entre as sobrancelhas. Fica aí, em silencio e espera. As ideias flúem à menta, mas se as não agarrar, se não lhes ligar, elas, por si mesmas passarão.
Assim será até a mente estar aquietada e consiga tocar a consciência pura - um estado de "estar".

Morreu Abade Pierre o «padre dos pobres»

2007-01-22

Paris – Morreu na manhã do dia 22 de Janeiro de 2007 o Abade Pierre, 94 anos, conhecido em França como o «padre dos pobres». A sua vida foi marcada pela incansável defesa dos pobres e desalojados, Personalidade preferida dos franceses, nome citado para o prémio Nobel da Paz foi frequentemente comparado a Madre Teresa de Calcutá. Era considerado em França como um «santo moderno».

«Uma imensa figura, uma consciência, um homem que personificou a bondade» foi neste termos que o presidente francês, Jacques Chirac, definiu o abade Pierre conhecido como «abbé Pierre»..

Abade Pierre, padre católico, dedicou a maior parte da vida a defender os pobres, era pouco conhecido fora da França, mas considerado um «santo moderno» em França.

Nasceu em 1912, Henri-Antoine Groues era o quinto filho de um comerciante de seda, decidiu aos 14 anos tornar-se monge. Combateu na resistência contra a ocupação alemã de França.
Passou a ser chamado «abbé Pierre» durante a Segunda Guerra Mundial, quando forjou documentos de identidade para retirar refugiados da França. Tornou-se numa figura emblemática em 1954, quando exigiu em público abrigo para milhares de pessoas ameaçadas de morte por um inverno extremamente violento. O seu apelo gerou ondas de simpatia e sua rede de abrigos que se transformou na fundação Emmaús actualmente presente em 41 países.

Devido à sua obra e à sua grande popularidade o Abade Pierre sempre usufrui da «tolerância» da igreja quando manifestou publicamente opiniões polémicas que contrariavam a hierarquia ou posições da Igreja Católica: Defendeu a utilização do preservativo, reconheceu que teve relações sexuais após o seu voto de castidade, reconhecia o direito das mulheres à ordenação assim como o casamento dos padres, aceitou a «aliança» entre homossexuais, como uma forma de «casamento». Esteve também envolvido num escândalo quando defendeu um escritor de opiniões revisionistas, lamentando mais tarde as suas declarações obtendo o «perdão» da França.

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