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domingo, maio 11, 2008

Padre da aldeia faz pacto com jovens


Padre da aldeia faz pacto com jovens

Chama-se Humberto Coelho mas não é craque da bola, como foi o homónimo do Benfica. É padre. Responsável por 16 paróquias no concelho de Carrazeda de Ansiães. Com 30 anos e ar juvenil consegue, sobretudo, a empatia dos mais novos. E por isso se orgulha de contar com 41 acólitos - é o que tem mais em toda a diocese de Bragança - 16 dos quais na aldeia da Fontelonga, onde vive.

O padre Humberto não faz milagres, mas reconhece que trabalhar num meio pequeno é mais compensador. A todos os níveis. Em afecto e em reconhecimento, sobretudo. No que dá e no que recebe. "Quando alguém faz anos mando-lhe sempre um postal. Se alguém adoece, visito-o. Percorro a aldeia todas as manhãs", revela. O povo agradece. Da forma que sabe e pode por exemplo, pagando a côngrua de forma espontânea. Raramente alguém se furta à obrigação. Poucos padres poderão dizer o mesmo.

Enquanto os mais velhos lhe reconhecem a dedicação, nos mais novos encontra o maior desafio torná-los católicos praticantes. O número de acólitos é uma evidência. "Não há receita especial. Talvez a forma como estou e falo com eles. Entendemo-nos". Humberto Coelho tirou-lhes da cabeça a ideia feita e enraizada de que "a missa é uma seca". E substituiu-a, com aparente sucesso, por uma convicção: "a Igreja precisa de vós para marcar a diferença".

Partilhar ideias e projectos

Sem tinta mas com palavras, firmou-se uma espécie de acordo de cavalheiros. Preconiza que o padre está com eles, a conversar ou a praticar desporto, quando é preciso, mas eles também têm de estar com o padre quando este necessita. "E têm cumprido", confessa. Como se gere este grupo? "Há regras. Digo-lhes que para a celebração da missa basta um sacerdote, pão e vinho. Que só são precisos se se portarem bem. Eles percebem isso". Os acólitos servem o altar, organizam as procissões de entrada em cada celebração de missa, mantêm o Turíbulo aceso, entre outras tarefas.

Não duvida de que os jovens das suas paróquias se identificam com ele. Na sua opinião, é a falta de identificação com o seu pároco que também tem contribuído para alargar o fosso entre a Igreja e os cidadãos, com o consequente aumento do número de não praticantes. Daí que a mensagem passada recentemente pelo Papa Bento XVI aos bispos de Portugal seja "oportuna", no sentido de aproximar a Igreja da comunidade.

O padre Humberto entende, porém, que o recado também serve para os leigos. "Para que participem mais". Mas isto não quer dizer, opina, "que haja padres que queiram fazer tudo e leigos que queiram ser padres". O mais importante será, portanto, "trabalhar em comunhão, partilhar ideias e projectos", para que o ditado popular "Padre da aldeia que cante e que leia", não assente como uma luva na maior parte dos párocos.


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Cónego Armando Duarte
Pároco da Igreja dos Mártires - Chiado


Como recebeu as palavras do Papa pedindo à Igreja em Portugal uma mudança?
Percebi que o Santo Padre convida a Igreja portuguesa a renovar-se, a dar uma maior atenção a papel do laicado, à co-responsabilidade eclesial, e por outro lado a estar atenta à catequese, em especial de iniciação cristã. É com agrado que vejo estes apelos, se bem que deva reconhecer que, pelo menos aqui no patriarcado de Lisboa, eles há muito que estão nas preocupações da Igreja.

De que maneira?
Há muito tempo que percebemos que a Igreja é comunhão e que se tem de aprofundar essa espritualidade; há muito tempo que somos convidados à co-responsabilidade. Tem-se feito bastante esforço na formação do laicado.

Pode dar exemplos dessa formação?
Ela faz-se a diversos níveis. Em primeiro lugar há as propostas da diocese – por exemplo a Escola de Leigos e a Escola de Serviços Eclesiais. Depois, faz-se ao nível das paróquias, por exemplo no âmbito da catequese de adultos. Em terceiro, faz-se ao nível dos movimentos eclesiais.

E as pessoas aderem às propostas diocesanas e das paróquias?
Temos de reconhecer que as paróquias, na sua maioria, estão um pouco envelhecidas. A força vital da Igreja está um pouco nos movimentos eclesiais. Nas paróquias são sempre as mesmas pessoas que participam. Não há uma renovação profunda.

O Papa pede uma Igreja “mais ao ritmo do Vaticano II”. A Igreja portuguesa ainda não caminha a esse o ritmo?
Penso que há algumas coisas a aprofundar nesse sentido, concretamente ao nível dos órgãos de co-responsabilidade. Existem a nível diocesano (os concelhos diocesanos), mas nas paróquias, essas estruturas têm estado a decair, apesar de ser obrigatória a sua existência e da insistência da cúria diocesana.

Seria vantajoso activa-los?
Se houve um grande entusiasmo inicial e depois muitas dessas estruturas foram decaindo, é porque, naturalmente, elas precisam de ser repensadas. E talvez o apelo do Santo Padre seja não no sentido de reinventar mais órgãos de participação, mas de pensar como é que eles realisticamente se podem implementar.

Esta paróquia é vista como uma das que soube renascer no centro de Lisboa.
Uma Igreja ao ritmo do Vaticano II é aquela que tem respostas para as necessidades concretas das pessoas. A renovação das paróquias no coração histórico da cidade é uma manifestação de uma Igreja que quer estar ao ritmo do Vaticano II. As paróquias da Baixa-Chiado eram completamente envelhecidas. Aquilo que existe agora é um grupo de paróquias que procuram entreajudar-se e ser um espaço de acolhimento e celebração, não só para os residentes, que esses são pouquíssimos, mas para as pessoas que aqui trabalham e se deslocam. Para os turistas que aqui passam movidos apenas pela cultura, as nossas paróquias procuram estar arranjadas, bonitas, porque a arte é um meio de evangelização irrecusável.

E os leigos participam?
É evidente que a participação dos leigos é ainda muito diminuta. Muitas vezes sentimo-nos um pouco directores de um museu ou gerentes de um supermercado de coisas religiosas. Mas este é um fenómeno que não é específico destas paróquias. Cada vez mais as pessoas deixaram de ter como ponto de referência eclesial a sua paróquia de residência. Aí está um dos campos em que é preciso trabalhar. E eu penso que os leigos têm que meter a mão na sua consciência porque hoje as pessoas, a muitos níveis, fogem um pouco aos seus compromissos.

É isso o que o Papa quis dizer concretamente ao pedir uma mudança de mentalidade?
A mudança de mentalidade não sei o que é, mas penso que significa as pessoas deixarem de viver de forma descomprometida, de serem menos individualistas e fazerem um esforço maior de comunhão, serem mais solidárias com os outros e com as instituições, serem menos consumistas.

É preciso mudar a religiosidade popular portuguesa?
Em relação à religiosidade popular, esse é um dos esforços que aqui temos feito: evangelizar a religiosidade popular, que em si é uma coisa boa, mas muitas vezes está perto da superstição.

Jesus Christ Superstar- I don't know how to love him


Jesus Christ Superstar- I don't know how to love him

I don't know how to love him
What to do how to move him

I've been changed yes really changed
In this past few days when I've seen myself
I seem like someone else
I don't know how to take this
I don't see why he woos me
He's a man he's just a man
And I've had so many men before
In very many ways ...
He's just one more

Should I bring him down, should I scream and shout
Should I speak of love, let my feelings out
I never thought I'd come to this -

What's it all about ?..

Don't You think it's rather funny
I should be in this position
I'm the one who's always been
So calm so cool, no lovers fool
Running every show ...
He scares me so

I never thought I'd come to this -
What's it all about

Yet if he said he loved me
I'd be lost I'd be frightened
I couldn't cope just couldn't cope
I'd turn my head I'd back away
I wouldn't want to know ...
He scares me so !
I want him so,
I love him so ...

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O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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