Pouco depois das 07:00 horas da manhã do dia 30 de Junho de 1908, algo extraordinário aconteceu na remota região siberiana de Tunguska, no norte da Rússia. Um morador local explicou que, momentos antes de acontecer o incidente, ouvira um som parecido ao "bater de asas de uma pássaro assustado" seguido de um grande estrondo. Essa vaga descrição revela muito pouco sobre o que havia ocorrido realmente: uma enorme explosão que devastou uma ampla região do bosque e enviou ondas de choque para o mundo inteiro.
Outro homem, Sergei Semenov, informou que antes da explosão tinha visto um grande objecto brilhante que atravessava o céu, deixando para trás um rastro de poeira e fumaça. Semenov disse que foi "produzido um grande clarão. Fazia tanto calor que não pude permanecer onde estava. A camisa queimava as minhas costas". Continuou dizendo que uma grande bola de fogo pareceu subir a partir do ponto de impacto, adquirindo em seguida a forma de um enorme cogumelo negro. A cabana de Semenov estava em Vanavara, a aproximadamente 60 quilómetros do centro da explosão.
Outro fazendeiro descreveu que "o céu partiu-se em dois e que a porção norte estava em chamas". Protegeu os seus olhos e, enquanto procurava abrigo, foi atingido por uma forte onda expansiva que arrastou por dois metros ao longo de seu alpendre. Enquanto isso, a 22 quilômetros ao norte, três nômades viram como o vento levantava a sua tenda pelos ares. O calor e a onda expansiva incendiaram e arrasaram o bosque em um raio maior que 30 quilómetros ao redor do impacto. Por sorte, Tunguska é uma das regiões menos povoadas da Terra e, fora algumas queimaduras, ninguém sofreu ferimentos graves.
A detonação foi tão intensa que pôde ser ouvida a centenas de quilómetros de distância, inclusive no Círculo Polar Árctico. De fato, os tremores circularam duas vezes pelo mundo inteiro até se extinguirem. Em Tunguska não anoiteceu e, em toda a Europa ocorreu o fenómeno das "noites brancas". Esse fenómeno foi ocasionado pelos milhões de toneladas de poeira projectadas na atmosfera pela bola de fogo que funcionaram como um reflector gigante iluminando os céus como a lua cheia.
Cinco horas depois da explosão, a Grã-Bretanha testemunhou fascinada a um deslumbrante pôr-de-sol. Cartas publicadas no London Times falavam do "brilho incomum dos céus" e de como era possível ler o jornal à meia-noite na rua, sem a necessidade de iluminação artificial. Além do mais, a Sra. Katherine Stephen de Godmanchester, Huntingdon (Inglaterra), escreveu que na noite do dia 30 de Junho "o céu estava tão azul quanto o dia, com faixas de nuvens luminosas que o atravessavam em intervalos. Nunca tinha visto algo parecido em toda a minha vida".
Enquanto isso, a brilhante luz nocturna confundia os astrónomos de Glasgow, que mal podiam distinguir as estrelas mais brilhantes através da luminosidade do céu. Os habitantes da cidade russa de Novrochat também ficaram surpresos ao verem que uma fotografia tirada à meia-noite parecia ter sido feita em um dia ensolarado. O fenómeno continuou durante os meses seguintes e pôde ser testemunhado no mundo todo. No hemisfério norte as pessoas assistiram a espectaculares pores-do-sol que não ocorriam desde a erupção do vulcão Krakatoa em 1883.
Em Tunguska a extensão dos danos foi enorme. Muitas casas foram destruídas e os nómadas informaram que centenas de renas haviam morrido e boa parte das sobreviventes tinham sofrido queimaduras graves. Atribuíram o desastre a Ogda, seu deus do fogo e do trovão que acreditavam ter descido dos céus.
Inacreditavelmente, a história não foi mencionada em nenhum dos jornais russos, como se fosse algo absurdo demais para se acreditar. Essa falta de interesse somado às agitações políticas russas da época ajudam a explicar porque, em 20 anos, não empreendida nenhuma pesquisa séria sobre a catástrofe.
Uma das mais consistentes teorias que apareceram para explicar a explosão dizia que o desastre foi causado pela queda de um meteorito gigante. Baseando-se nessa teoria, em 1927 uma pesquisa dirigida pelo meteorologista russo Leonid Kulik foi organizada.
Kulik soube dos acontecimentos através de uma narração que falava do descarrilamento do transiberiano no momento da suposta queda de um grande meteoro em Tunguska. Membro da Academia Soviética das Ciências, Kulik era especialista em pedras espaciais e resolveu pesquisar o que havia de verdadeiro na narração sobre o trem. Porém, ao chegar na região, percebeu de imediato que o suposto meteorito que tinha provocado o descarrilamento do trem e possivelmente gerado a explosão era apenas uma rocha terrestre. Kulik não desanimou e voltou aos relatos das testemunhas oculares, convencido de que a explosão fora causada por um meteorito.
Depois de duas semanas, Kulik chegou à cadeia de montanhas que antecipava o local da explosão. Do cume dessas montanhas viu que todo o bosque, até onde a vista podia alcançar, fora destruído. Todas as árvores estavam caídas na mesma direcção, indicando que ele encontrava-se na periferia da devastação e que só estava vendo um dos lados do impacto. A potência da explosão de Tunguska superava as mais ousadas especulações.
Kulik tinha certeza de que um meteorito provocara a explosão e que no seu epicentro encontraria uma cratera. Porém, encontrou uma cadeia de colinas baixas que formavam um anfiteatro de 1,5 quilómetros de diâmetro. Deduziu que esse era o ponto de impacto porque todas as árvores caídas apontavam para a sua periferia e chegou à conclusão de que o meteorito tinha explodido antes de chegar no solo. Dedicou-se a procurar fragmentos do meteorito, chegando a drenar grandes depressões na esperança de encontrá-los, mas não obteve sucesso.
Mesmo que Kulik nunca tenha encontrado nenhum fragmento do meteorito, sua teoria foi considerada correcta quando, mais tarde, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o objecto tinha explodido vários quilómetros acima do bosque. Isso tornou a questão ainda mais complexa, pois não se tinha conhecimento de algum caso de meteorito que explodira no ar.
Depois da Segunda Guerra Mundial surgira outra teoria. A nuvem em forma de cogumelo que apareceu em cima do local da explosão e as queimaduras das pessoas e animais das redondezas lembravam os efeitos de uma explosão nuclear. As pesquisas também demonstraram que o incidente em Tunguska tinha gerado um impulso magnético semelhante ao das bombas nucleares. A força estimada da explosão foi de 12 megatons.
Nos meses que se seguiram à explosão foi relatado que na região ocorreram várias mutações de plantas e animais, outra semelhança com os efeitos de uma explosão nuclear. Portanto, teria sido uma bomba atómica a causadora da explosão? Os pesquisadores acham difícil de acreditar nessa ideia, mas apareceu outra teoria, ainda menos plausível, propondo que o objecto seria uma nave extraterrestre que explodira ao entrar em contacto com a atmosfera terrestre. Contudo, as provas actuais apontam para uma causa menos espectacular. Em 1977, uma pesquisa confirmou que a poeira de partículas de rocha espalhada pela camada de carvão vegetal de 1908 tinha a mesma composição da poeira interestelar recolhida pelos cosmologistas soviéticos nos anos sessenta. A camada da região pode ter milhões de toneladas, provando que o objeto era enorme.
Considerando essas novas informações, surgiu outra teoria que supõe que o objecto seria um pedaço do comete Encke, que passou perto da Terra na época da explosão. Contudo, excepto algumas diferenças (os cometas costumam ser bem maiores que os meteoritos), essa é basicamente a mesma ideia de Kulik, ou seja, que uma rocha espacial chocara-se contra a Terra.
Em 1937, Kulik deu uma conferência expondo o que teria acontecido se o objecto de Tunguska tivesse caído sobre Nova Iorque. Segundo ele, toda a cidade teria desaparecido rapidamente, provocando milhões de mortes. Certamente, isso é assustador, especialmente quando a Terra passa pela nuvem de meteoritos das Táurides no dia 30 de Junho de cada ano. Considerando isso, todos os anos, nessa mesma época, deveríamos cruzar os dedos e esperar que Tunguska II não interrompa a nossa trajectória.
Por Renata Ardions, Elizabeth Ardions e Francisco T. de Castro
O que ocorreuO evento ocorrido em Tunguska, segundo alguns cientistas, pode ter sido algum fragmento de antimatéria destruído em energia ao se deslocar na atmosfera Terra lançando raios gama.O que contradiz esta teoria é a ausência de radioatividade residual em quantidade significativa.Alguns físicos postulam a passagem de um minúsculo buraco negro pela Terra, porém não existem registros de ondas de choque provenientes do Atlântico Norte.Existem aqueles que acreditam ter sido uma nave espacial alienígena que se desintegrou. Porém, não existem vestígios que comprovem tal coisa.Pode-se dizer que existe uma unaminidade no evento: "a gigantesca explosão seguida de uma monumental onda de choque e incêndio na floresta."Também não existem vestígios de cratera de impacto na região.Segundo muitos cientistas, a única explicação aceitável é a provável queda de um pedaço de cometa atingindo uma velocidade de entrada em torno de trinta quilômetros por segundo. Pode-se aceitar que seu tamanho poderia ter algo em torno de cem metros de comprimento, pesando cerca de um milhão de toneladas.Registra-se porém que na noite de 30 de junho de 1908, no fuso horário de Nova York, o cientista Nikola Tesla fazia um teste na torre do seu laboratório de Wardenclyffe em Long Island do que seria um Raio da Morte.Naquela época Robert Peary fazia sua segunda tentativa de chegar ao pólo norte e já havia sido avisado por Tesla para ficar atento a qualquer evento anormal, pois eles estariam tentando fazer contato com sua expedição.Tesla apontou seu raio para o Ártico, num ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary e excetuando-se uma luminosidade fracamente percebida na extremidade do equipamento e uma coruja que teria sido desintegrada ao sobrevoar proximo a torre de Wardenclyffe nada mais foi relatado, nem em jornais nem em respostas aos telegramas que Tesla havia enviado a Peary.Pronto para considerar o teste como um fracasso Tesla recebeu noticias de um estranho evento ocorrido na Sibéria, uma explosão equivalente a quinze megatons de TNT. Tesla desmontou o raio imediatemente pois acreditava que ele era perigoso de mais para continuar existindo.Como os princípios por trás do Raio da Morte nunca foram compreendidos totalmente e por ter inventado a Corrente Alternada e formas de transmissão de energia sem fio, sendo responsável pelo recorde em uma descarga elétrica artificial fica o relato de, no mínimo, uma coincidência a ser considerada.A possibilidade de um cometaOs indícios encontrados por Emlen V. Sobotovich levam a crer que realmente o evento de Tunguska foi a queda de um pequeno cometa.Os cometas são formados principalmente de gelo de metano (CH4), gelo de amônia (NH3), e gelo de água (H2O). Entrando na atmosfera da Terra com uma velocidade de 30 km por segundo, um objeto deste produzirá uma enorme bola de fogo que irradiará muita luz e energia, causará uma onda de vento de grande intensidade e temperatura que queimará instantaneamente árvores e o que estiver em seu caminho.Causará uma onda de impacto que será sentida em todo o planeta e não fará cratera alguma. Pois se atingir a superfície da Terra, apesar do impacto, a massa será aparentemente líquida. Porém haverá indícios cometários espalhados pela superfície na forma de micro-diamantes.Estes diamantes são formados pela enorme pressão e temperatura no momento de reentrada e no impacto com a superfície. A matéria prima é o carbono do metano do próprio cometa que se aquece rapidamente e não se dispersa, ao contrário do hidrogênio. Foram estes minúsculos diamantes que Emlen V. Sobotovich encontrou na região do suposto impacto cometário.Outros diamantesEstudiosos têm encontrado freqüentemente micro-diamantes em regiões impactadas por meteoritos que provavelmente se formaram em interiores cometários e sobreviveram à entrada na atmosfera.Estas descobertas tem grande probabilidade de demonstrar a teoria de que foi uma impactação cometária que causou o evento de Tunguska.
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sexta-feira, agosto 31, 2007
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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
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Acerca de mim
- PAULO FARIA
- Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.
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