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domingo, dezembro 07, 2008

“COMO ACABAR COM A VIOLÊNCIA NA ESCOLA”

1. A violência na escola
Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De facto, “inverteram-se os papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais…” (Fermoso: 1998:85). Actualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em actos de violência nas escolas portuguesas?
Um estudo realizado em 2001 por Margarida Matos e Susana Carvalhosa baseado em inquéritos a 6903 alunos de escolas escolhidas aleatoriamente, com as idades médias de 11, 13 e 16 anos, analisaram a violência na escola entre vítimas, provocadores (incitação na forma de insulto ou gozo de um aluno mais velho e mais forte do que o outro) e outros (similarmente vítimas e provocadores) demonstram os seguintes dados bastante curiosos:
o Mais de metade dos alunos inqueridos são do sexo feminino (53.0%);
o 25.7% dos jovens afirmaram terem estado envolvidos em comportamentos de violência, tanto como vitimas, provocadores ou duplamente envolvidos;
o As vítimas de violência são maioritariamente masculinas (58.0%);
o Os inqueridos que se envolveram em comportamentos de violência em todas as suas formas situavam-se nos 13 anos de idade;
o Os jovens provocadores de violência são aqueles que têm hábitos de consumo de tabaco, álcool e mesmo de embriaguez. Também são os que experimentaram e consumiram drogas no mês anterior à realização do inquérito;
o Quanto às lutas, nos últimos meses anteriores ao inquérito, 19.08% dos jovens envolveram-se em comportamentos violentos;
o Os vitimados pela violência, são os que andam com armas (navalha ou pistola) com o intuito da sua própria defesa;
o Os adolescentes que vêem televisão quatro horas ou mais por dia são os que estão mais frequentemente envolvidos em actos de violência;
o As vítimas e os agentes de violência não gostam de ir à escola, acham aborrecido ter que a frequentar e não se sentem seguros no espaço escolar;
o Para os actores de violência a comunicação com as figuras parentais é difícil;
o 16.05% das vítimas vive em famílias monoparentais e 10.9% dos provocadores vive com famílias reconstruídas;
Quanto aos professores, os alunos sujeitos e alvos de violência consideram que estes não os encorajam a expressar os seus pontos.

Estudo conclui que a felicidade é contagiosa


Fique a saber que o sorriso que transporta não é apenas da sua responsabilidade

Desconhecidos podem trazer felicidade, diz estudo

A sua felicidade pode depender da felicidade dos amigos dos amigos de seus amigos, mesmo se você nem sequer os conheça. Um vizinho alegre também tem mais efeito sobre a sua felicidade do que o seu companheiro. Pelo menos é o que afirma um novo estudo que acompanhou um grande grupo de pessoas durante 20 anos - a felicidade é mais contagiante do que se pensava.
"A sua felicidade depende não apenas de suas escolhas e ações, mas também das escolhas e ações de pessoas que você nem conhece, a dois ou três graus de distância de você", disse o Dr. Nicholas A. Christakis, médico e cientista social da Escola de Medicina de Harvard e autor do estudo, que será publicado nesta sexta-feira no BMJ, um jornal britânico. "Existe uma espécie de revolução emocional silenciosa que acontece e toma proporções próprias, das quais as pessoas não estão cientes. As emoções têm uma existência coletiva - elas não são um fenômeno individual".
Na verdade, segundo o co-autor do estudo, James H. Fowler, professor de ciência política da Universidade da Califórnia, San Diego, sua pesquisa descobriu que "se o amigo do amigo de seu amigo ficar feliz, isso terá maior impacto na sua felicidade do que US$5 mil a mais no seu bolso".
Os pesquisadores analisaram informações sobre a felicidade de 4.739 pessoas e suas relações com diversas outras (companheiros, parentes, amigos íntimos, vizinhos e colegas de trabalho) entre 1983 e 2003.
 
"Este é um trabalho muito importante e interessante", disse Daniel Kahneman, psicólogo emérito e vencedor do prêmio Nobel de Princeton, que não esteve envolvido no estudo. Diversos cientistas sociais elogiaram as informações e a análise, mas também falaram sobre possíveis limitações.
Steven Durlauf, economista da Universidade de Wisconsin, Madison, questionou se o estudo prova que as pessoas se tornaram felizes por causa de seus contatos sociais ou por algum motivo não relacionado a eles.
Kahneman disse que a menos que as descobertas sejam replicadas, ele não poderá aceitar que a felicidade do companheiro tem menos impacto do que a de um vizinho. Christakis acredita que isso indica que as pessoas recebem sinais emocionais de seu próprio gênero.
Um estudo que também será publicado na edição desta sexta-feira do BMJ, por Ethan Cohen-Cole, um economista do Federal Reserve Bank de Boston, e Jason M. Fletcher, professor da Escola de Saúde Pública de Yale, critica a metodologia da equipe de Christakis-Fowler, dizendo que é possível encontrar o que parecem ser efeitos socialmente contagiosos na acne, em dores de cabeça e até mesmo na altura, mas que eles desaparecem quando outros fatores são considerados.
Um estudo científico comprova que a felicidade é contagiosa. Num trabalho publicado esta sexta-feira pelo BMJ (British Medical Journal), investigadores americanos revelam ter acompanhado mais de 4700 pessoas em Framingham, Massachussetts, como parte de um estudo do coração de 1983 a 2003. Quando analisaram os dados relativos aos padrões de felicidade, constataram que as pessoas felizes passavam o seu estado para quem não conheciam pessoalmente e que essa felicidade transferida durava até um ano.

Segundo Nicholas Christakis, professor de sociologia da Universidade de Harvard, «a felicidade de cada um depende não apenas das suas próprias acções e pensamentos, mas também das praticadas por pessoas que não conhece».

No quesitonário foi pedido às pessoas para medirem a sua felicidade e encontraram grupos distintos de felizes e infelizes que eram muito maiores do que seria esperado pelo simples acaso. A felicidade teve três ciclos: amigos de amigos de amigos.

Pessoas felizes tinham a tendência de ser o centro de redes sociais e tinham muitos amigos que também eram felizes. Ter amigos ou família que vivam por perto aumentava as hipóteses de felicidade. Cônjuges felizes também ajudavam, mas não tanto quanto amigos do mesmo sexo. Nenhum efeito foi comprovado entre colegas de trabalho.

Porque o estudo foi feito apenas numa comunidade, são necessárias mais pesquisas para confirmar a tendência.

Descoberta "inovadora"
O editorial do BMJ sobre os dois estudos qualifica a descoberta de Christakis-Fowler como "inovadora", mas diz que "será preciso estudos futuros para verificar a presença e a força destas associações". A equipe também publicou estudos anteriores concluindo que a obesidade e o abandono do cigarro são socialmente contagiosos.
Mas o estudo sobre a felicidade, financiado pelo Instituto Nacional de Envelhecimento, pode ser mais surpreendente. O que pensar sobre o prazer que sentimos com a miséria alheia ou a inveja quando um amigo é promovido? "Pode haver pessoas que ficam infelizes quando seus amigos estão felizes, mas descobrimos que as pessoas ficam geralmente felizes", disse o Dr. Christakis.
John T. Cacioppo, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, que não esteve envolvido no estudo, disse que os resultados sugerem que sinais inconscientes de bem-estar causam mais reação do que ressentimentos. "Eu posso ter inveja do fato de alguém ganhar na loteria, mas essa pessoa estará em um humor tão bom que eu irei embora me sentindo mais feliz sem nem mesmo saber o motivo", ele disse.
Mesmo distante
A sútil transmissão de emoções pode explicar outras descobertas, também. Nos estudos sobre a obesidade e o abandono do hábito de fumar, amigos influenciaram os participantes mesmo quando moravam longe. Mas o efeito sobre a felicidade foi muito maior de amigos, irmãos e vizinhos que moram por perto.
 
A alegria do vizinho da casa ao lado aumenta a chance de felicidade em 34%, mas aquele que mora no final no quarteirão não causa tanto efeito. Um amigo que mora a cerca de um quilômetro causa impacto de até 42%, mas o efeito pode ser até a metade disso para um amigo que mora a uma distância duas vezes maior. Já um amigo de uma comunidade completamente diferente pode ganhar um Oscar sem fazer com que você se sinta melhor.
"Você tem que vê-lo e ter proximidade física", disse Christakis.
 
Ainda assim, segundo os pesquisadores, não está claro se o aumento nas comunicações por email e webcams pode diminuir os efeitos da distância. Em um estudo separado de 1.700 perfis do Facebook, eles descobriram que pessoas sorrindo em suas fotos tem mais amigos no site do que as que não sorriem. O estudo do BMJ usou informações do Estudo do Coração Framingham, que começou seguindo pessoas em Framingham, Massachussets, depois da Segunda Guerra Mundial e passou a seguir seus filhos e netos. Começando em 1983, os participantes completaram questionários periodicamente.
Eles também indicaram parentes, amigos e colegas de trabalho para que os pesquisadores pudessem acompanhá-los. Muitas destas pessoas já haviam participado do estudo Framingham e também preencheram questionários, dando ao Dr. Christakis e ao professor Fowler cerca de 50 mil elos sociais para análise. Eles descobriram que quando as pessoas mudavam infelizes para felizes nos relatórios em diversas questões, outras pessoas de sua rede também ficavam felizes.
A felicidade também tem duração, descobriram os pesquisadores. "A sua felicidade afeta a minha felicidade apenas se você ficou feliz no último ano", disse Christakis.
Outra descoberta surpreendente foi que um colega de trabalho feliz não anima aqueles em sua volta, a menos que sejam amigos. Fowler acredita que a competição no ambiente de trabalho pode cancelar as vibrações positivas dos colegas.
Os pesquisadores alertaram que contatos sociais são menos importantes para a felicidade do que as circunstâncias pessoais de alguém. Mas o efeito dos contatos sociais em até três graus de separação (amigos dos amigos dos amigos) é claro.
Além disso, as pessoas no centro de redes sociais são mais felizes do que as que estão nas margens.
Então você deve abandonar seus amigos melancólicos? Os autores dizem que não. Melhor disseminar a alegria às pessoas que você conhece.
"Isso faz com que eu me sinta muito mais responsável por saber que se eu chegar em casa de mau-humor não irei afetar apenas minha mulher e meu filho, mas os amigos deles também", disse Fowler.
A caminho de casa, ele disse, "eu agora coloco minha música favorita".
Ainda assim, segundo ele, "Nós não aconselhamos que você sorria para qualquer um nas ruas de Nova York. Isso pode ser perigoso".
A felicidade é contagiosa, anunciaram pesquisadores. A mesma equipa que comprovou que obesidade e tabagismo se difundem em rede, demonstrou que quanto mais pessoas felizes você conhece, maior é a probabilidade de você mesmo ser feliz.
E ligar-se a pessoas felizes aumenta a felicidade da própria pessoa, segundo a equipe escreveu no British Medical Journal.
"Trata-se de um arrastão emocional", disse em entrevista por telefone Nicholas Christakis, professor de sociologia médica da Escola Médica de Harvard, em Boston, na quinta-feira.
Christakis e James Fowler, cientista político da Universidade da Califórnia, em San Diego, usaram os dados relativos a 4.700 filhos de voluntários do Estudo Cardiológico Framingham, um enorme estudo de saúde iniciado em Framingham, Massachusetts, em 1948.
Eles vêm analisando um tesouro de informações de folhas de acompanhamento que datam de 1971, rastreando nascimentos, casamentos, divórcios e mortes. Os voluntários também registraram informações de contato de seus amigos mais íntimos, colegas de trabalho e vizinhos.
Eles avaliaram a felicidade usando um teste simples de quatro perguntas.
"Perguntamos às pessoas quantas vezes na última semana: 1, elas curtiram a vida, 2, elas se sentiram felizes, 3, elas se sentiram esperançosas em relação ao futuro, e 4, sentiram que valem tanto quanto as outras pessoas", disse Fowler.
Sessenta por cento das pessoas que tiveram pontuação alta nas quatro perguntas foram avaliadas como felizes, e as outras foram classificadas como infelizes.
As pessoas que têm mais vínculos sociais - amigos, cônjuges, vizinhos, parentes - também são as mais felizes, mostraram os dados.
"Cada pessoa feliz a mais em sua vida torna você mais feliz", disse Christakis.
E a felicidade é mais contagiante que a infelicidade, constataram os pesquisadores.
"Se uma pessoa com que você tem contato social é feliz, isso aumenta em 15 por cento a probabilidade de você ser feliz", disse Fowler. "Um amigo de um amigo, ou amigo de um cônjuge ou irmão, que sejam felizes, aumentam suas chances em 10 por cento."
A equipe também está estudando a difusão da depressão, solidão e alcoolismo.

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O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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