Euromilhoes

quinta-feira, maio 10, 2007

Os pais não devem absolutamente nada aos seus filhos

Os filhos estudam, respeitam os outros para beneficio próprio e que os pais têm a sua profissão e emprego. A maioria dos jovens julga que anda na escola para deleite dos seus progenitores(será esta uma das causas do insucesso e do abandono escolares?).
Perguntando a um grupo de jovens se os pais lhe deviam alguma coisa, eles espantados inquiriram-me nem uma playstation nem um computador?
«Nada» respondia eu. «Vocês é que têm de se fazer á vida para conseguirem o que querem dela».
Nem llhes devemos nada nem somos credores de nada! Quanto a eles, temos de é de tratar de os convencer que o futuro será apenas aquilo que eles forem capazes de construir. por conta própria.
ISABEL SILVESTRE

Algumas Expressões Latinas de Uso Corrente nas Ciências Humanas

A
A fortiori – (Com maior força). Com maior razão.

A posteriori – Após os resultados, depois de tomar conhecimento.

A priori – De antemão, por antecedência, como pressuposto.

a.D. (anno Domini) – (No ano do Senhor). Indicação para datas após o nascimento de Cristo. Usada também como d.C. (depois de Cristo) e a.C. (antes de Cristo) após a data.

Ab absurdo ou reductio ad absurdum – (Pelo ou ao absurdo e redução ao absurdo). Usada em geometria e matemática. Consiste essencialmente em supor verdadeira a proposição contraditória a ser provada e mostrar que ela encerra uma ou várias conseqüências absurdas.
Ad hoc – para determinado ato; a propósito. “ Foi nomeado secretário ad hoc da reunião.”

Ab imo corde – do fundo do coração.

Ab initio – Do início, do princípio.

Ad nutum – com um aceno; sem dar explicações. “Todo ministro é demissível ad nutum pelo presidente da República.”

Ab ovo – (Do ovo, desde o ovo). Desde o início, desde a origem.

Ad infinitum – (Ao infinito). Indefinidamente, até o infinito.

Ad libitum ou ad lib – (À vontade). À livre escolha.

Ad nauseam – (Até o enjôo; uso e abuso) Emprego exagerado do mesmo argumento ou mesma idéia etc.

Ad usum delphini – (Expressão contida nas edições feitas para o Delfino, filho de Luís XIV, nas quais foram tiradas as passagens por demais fortes ou cruas). Usa-se ironicamente a propósito de publicações arranjadas ou expurgadas. Teses, monografias, relatórios, projetos de pesquisa, artigos, resenhas etc.

Alpha et omega – o começo e o fim (são a primeira e última letras do alfabeto grego)

Amicus Plato, sed magis arnica veritas – (Sou amigo de Platão mas mais amigo da verdade). Usada para lembrar que na ciência ou perante erro de pessoa amiga, a verdade deve prevalecer à amizade.

Aperto libro – (Com o livro aberto). De livro aberto, sem auxílio de outras anotações.

A priori – sem fundamento na experiência. “Sua conclusão é a priori.”

A posteriori – com base na experiência. “ Este é o resultado a posteriori da investigação.”

Apud – junto a ; indica a fonte consultada indiretamente.”Só sei que nada sei” (frase de Rui Barbosa, apud “Revista Brasileira de Educação”.)

Aurea mediocritas – (Situação entre dois extremos em que a do meio é o melhor). Horácio exalta a situação da classe média, nem rico demais, nem pobre demais.

Auri sacra fames – (Sagrada fome pelo ouro). Ganância, impulso ou empenho em conseguir lucro. Motivo de colonização de exploração em oposição à colonização de povoamento.

Avis ara ou rara avis in terris – (Ave rara, ave rara na terra: Juvenal, Sátiras VI, 165). Algo curioso, extraordinário, inesperado, como um livro, um texto qualquer, uma teoria, pessoa, equipamento etc.


C

Cadit quaestio – (Cai a questão, encerra-se a questão). Nada mais há para discutir.

Caeteris paribus – (As demais coisas invariáveis, o resto na paridade). Usada para indicar a invariabilidade das demais variáveis na explicação de um modelo teórico ou prático, como no exemplo do preço de equilíbrio entre oferta e procura na economia.

Castigat ridendo mores – (Rindo, corrigem-se os costumes; divisa da comédia). Usada para, diante de piada ou erro grosseiro, lembrar a verdade ou o certo.

Casus belli – (Caso de guerra; qualquer ato que dá origem à guerra entre países). Insulto, ofensa grave, erro grosseiro, imputar a outrem proposição errada etc.

Conditio sine qua non – (Condição sem a qual não...). Circunstância, condição ou elemento indispensável, insubstituível.

Corpus (Corpo, conjunto). Conjunto ou coleção de escritos sobre certo tema ou a produção de um autor. Usada também para se referir a determinado conjunto teórico etc.

Corruptio optimi péssima – (A corrupção do ótimo é péssima). Ao se corromper, o melhor torna-se o pior.

Cum grano salis – (Plínio, Hist. Nat., XXIII, 8; com pouco de sal). Transcrever comentando, citar enfeitando ou alterando o original, comentar com traços pessoais.

Cum laude – com louvor. “Diplomou-se em Letras cum laude.”

Currente calamo – ao correr da pena; despreocupadamente quanto ao estilo.

Curriculum vitae – carreira da vida; documentação pessoal. Plural: curricula vitae


D
De facto – (De fato). Na realidade, evento real; anterior e base para o De jure de direito.

De lana caprina – a respeito da lã da cabra ; sem nenhum valor. “Apresentar questões de lana caprina.”

Desideratum; plural desiderata – Algo desejado ou necessitado. Usada em reuniões.

Deo gratias – graças a Deus

Deo volente – se Deus quiser

Deus ex rnachina – (Um deus por meio de u'a máquina – recurso de teatro ao descer de súbito no cenário um deus). Alusão a grande embaraço ou dificuldade não superada logicamente; apelo a recurso forçado de autoridade a outro argumento qualquer. Também usado, com menos freqüência, no sentido de pessoa cuja influência é preponderante em qualquer decisão.

Dies irae – o dia da ira

Difficilior lectio potior – (A lição mais difícil é a mais valiosa, meritória). Usada com o sentido literal.

Divide ut regnes – (Divide para que reines). Divisa dos conquistadores de impérios, lema de estratégia de guerra. O mesmo que divide et impera (divide e impera).

Doctus cum libro – (Sábio com o livro). Pessoas que ostentam saber livresco, sem raciocínio. Mestres que dão aulas e só sabem o que está no livro ou na ficha, evitando questões dos alunos.

Dramatis personae – (Os personagens da peça teatral). Os componentes do grupo, os clássicos ou os autores envolvidos na discussão de tal assunto etc.


E
Enchiridion (encheiridion) – (Em grego: Manual). Livro de leitura e consulta freqüente. Vade mecum. Há um livro, de excelente conteúdo, chamado Enchiridion ou Manual do filósofo estóico Epiteto.

Ecce homo – eis o homem.

Ergo sum qui sum – eu sou quem sou.

Errare humanum est – errar é humano.

Errata (plural).

Erratum (singular) – Relação ou indicação de um erro de imprensa em algum texto. Usa-se também a palavra Corrigenda no sentido de errata.

Esto brevis et placebis – sê breve e agradarás.

Et caetera – (E outros). Usada para indicar seqüência não encerrada; havendo mais elementos.

Et sequentes ou et sequentia – ( E os seguintes ou e a seqüência). Para indicar o número das páginas de alguma citação ou referência, abreviada em et seq.

Eureka – (Em grego, achei). Exclamação de Arquimedes, ao descobrir, durante o banho de imersão, a lei do peso específico dos corpos. Exclamação proverbial de surpresa e alegria na solução de um problema.

Ex abrupto – (De repente). Tratar de algo sem preparação, sem introdução, direto ao assunto.

Ex ante – Antes, julgar ou deduzir antes de ter os dados completos.

Ex abundantia cordis – (Da abundância do coração). Sinceramente, sem rodeios ou segundas intenções.

Ex cathedra – (Da cadeira, alusão ao pronunciamento do Papa, ou de juízes cujo veredicto é inapelável). Com autoridade, com conhecimento de causa, pessoa especialista no assunto.

Ex digito gigas – pelo dedo (se conhece) o gigante.

Ex nihilo nihil – nada (se forma) do nada.

Ex officio – por dever do cargo. “O juiz recorreu da sentença ex officio.”

Ex post – O contrário de ex ante.

Ex ungue leonem – (Reconhecer pela unha o leão). Julgar o todo pela parte. Usa-se também ex pede Herculem no mesmo sentido.


F
Festina lente – apressa-te devagar.

G
Grosso modo – De modo geral, por alto, sem penetrar no âmago da questão. Grosso modo já indica maneira, no precisando de preposição; a grosso modo é expressão errada.


H

Habemus Papam – temos Papa, isto é, foi eleito um novo Papa. Palavras tradicionalmente proferidas quando os cardeais em conclave chegam a um consenso a respeito da eleição de um novo Papa. Conclave = reunião fechada.

Hic et nunc – (Aqui e agora) Dar destaque no momento, no contexto,
nesta passagem.

Homo homini lupus – (O homem é lobo do homem, ou o homem é lobo ao homem). Atribuída a Hobbes e usada para indicar o sentimento egoísta do homem.

Homo hominum diabolus – (O homem é diabo dos homens, aos homens). Usada no mesmo sentido que Homo homini lupus.

Homo oeconomicus – (Homem econômico; grafia latina que conserva o étimo grego: oikos, presente também no alemão). Evitar escrever economicus, embora logo seja considerado, pelo uso, como forma correta. Abstração cujo sentido encerra, segundo alguns, a própria definição de economia: uso racional de recursos limitados, maximizando vantagens e minimizando custos, perdas.

Homo sapiens – homem sábio (nome científico do homem na escala animal).

Honoris causa – por uma causa honrosa. “Receber o título de doutor honoris causa.”

Hypotheses non fingo – (Não invento hipóteses; atribuída a lsaac Newton). A melhor explicação para um fenômeno é aquela que menos hipóteses exige.


I

Ibidem ou ibid. - (No mesmo lugar). Usada para evitar repetir citações ou referências.

In dubio pro reo – ( havendo) dúvida, decida-se a favor do réu

In hoc signo vinces – com este sinal vencerás

In illo tempore – naquele tempo. Palavras com que se inicia a leitura de um trecho do Evangelho, nas missas

In loco – no lugar

In medio virtus – a virtude está no meio

In memoriam – em lembrança de; usado em convites de casamento, de formatura; em placas e monumentos.

In vitro – no vidro; no tubo de ensaio

Lmprimatur – (Imprima-se, pode imprimir). Expressão usada para confirmar a aceitação do texto como correto.

In cauda venenum – (O veneno está na cauda: em alusão a escorpião). Qualquer texto cuja crítica se encontra no fim. Elogios no início e críticas no final da argüição de teses, em discursos etc.

ln extenso – Por extenso, texto integral.

In genere – (No gênero). Em geral, por alto.

ln toto – (Por inteiro). Refere-se a uma obra toda, a um todo qualquer.


L
Lapsus calami – (erro da caneta). Erro de transcrição ou erro inadvertido do próprio autor.

Lapsus Iinguae – (Erro da língua). Erro oral de distração.

Lato sensu – (Em sentido amplo). Sem descer a minudências, genericamentemente.

Libido dominandi – (Desejo inato ou forte de dominar). Impulso por conquistas ou esforço e planos para atingir o poder.

Loco citato ou Ioc. cit. – (No local citado). Na passagem citada, sem repetir a citação completa.


M
Magister dixit – (O mestre disse). Usada para indicar autoridade ou notório conhecimento.

Magnum opus - (Grande obra). Para indicar a maior obra do autor, segundo quem a emprega num dado contexto. Bastante subjetiva, pois conforme o autor ou a área, dentre sete obras de Marx, qualquer uma pode ser considerada a grande, a maior. Qual a maior obra de Maquiavel: Discurso sobre as décadas de Tito Lívio ou O Príncipe? e a de Rousseau: Discurso, Contrato, Emílio ou Devaneios?

Mea culpa – por minha culpa

Medice, cura te ipsum – médico, cura-te a ti mesmo

Memento mori – lembra-te que vais morrer

Modus faciendi – o modo de fazer

Modus vivendi – o modo de viver; estilo de vida

Mutatis mutandis – (Mudando o que deve ser mudado). Fazendo as alterações necessárias. Usada para indicar correções, revisões.


N
Natura non facit saltus – a natureza não dá saltos.

Necessitas non habet legem – a necessidade não tem lei.

Nec plus ultra – nada existe superior.

Ne, sutor, ultra crepidam – sapateiro, não vá além da sandália

Nihil obstat – (Nada obsta, nada impede). Licença de publicação de textos pelas autoridades eclesiásticas, semelhante a Imprimatur (imprima-se).

Nihil novi sub sole – nada de novo debaixo do sol.

Nolens volens – (Querendo não querendo). Sem outra alternativa. Bon gré mal gré do francês, quer queira quer não.

Noli me tangere – não me toques.

Nosce te ipsum – conhece-te a ti mesmo.


O
O sancta simplicitas – (Ó santa simplicidade; palavras atribuídas ao tcheco João Huss (1369 – 1415) ao avistar uma velha a atirar lenha na fogueira em que ardia, condenado por excomunhão do Papa Alexandre V). Usada em várias ocasiões, dentro do sentido original ou em alusão.

Obscurum per obscurius – (O obscuro pelo mais obscuro). Tentativa de explicar algo obscuro por meio de referência a algo mais obscuro ainda.

Omnia mea mecum porto – (Levo comigo tudo o que tenho: resposta do filósofo Bias aos seus concidadãos, em fuga pela ameaça do exército de Ciro, todos levando suas riquezas e estranhando Bias sem nada como tesouro, além do seu saber). Muito usada para ocasiões diversas, com analogia ao Bias original.

Opera omnia – (Todas as obras). Obra completa de um autor.

Ora pro nobis - ora por nós.


P
Panem et circenses – (Pão e circo). Expressão usada por senadores romanos para indicar que ao povo bastam o alimento e os espetáculos para se acalmar.

Panta rhéi – (Em grego; tudo flui). Atribuído por Aristóteles a Heráclito. Usada no sentido literal, para indicar processo, mudança, evolução.

Pari passu – com o mesmo passo.

Pauca sed bona – poucas coisas, mas boas.

Persona non grata – pessoa não grata (indesejável).

Piscem natare doces – ensinas o peixe a nadar.

Pons asinorum – (Ponte dos burros). Prova pela qual deve passar o candidato a prosseguir os estudos. A origem da expressão é o teorema de Pitágoras, cuja demonstração constituía prova para se iniciar nos estudos filosóficos.

Post hoc, ergo propter hoc. – (Após isto, logo devido a isto). Falácia de que a sucessão no tempo implica relação causal. Aplicada neste sentido de condenação da relação causal, mas também no sentido literal para afirmar uma relação causal verdadeira.

Post meridiem – depois do meio- dia; abrev.: p.m. – antônimo: a.m.(= ante meridiem).

Post mortem – depois da morte. “ O soldado que se sacrificou por uma criança, recebeu promoção post mortem.”.

Primum vivere, deinde philosophari – primeiro viver, depois filosofar.

Primus inter pares – (O primeiro entre os iguais). Para indicar que alguém tem precedência, mas de igual autoridade que os demais.

Pro domo sua – em favor de sua casa; protegendo os seus familiares.

Pro forma – mantendo as aparências.


Q
Quandoque bonus dormitat Homerus – até o bom Homero cochila de vez em quando. Emprega-se para justificar erros de quem é muito capaz.

Quod scripsi, scripsi – o que escrevi, escrevi.

Quod abundat non nocet – o que é demais não prejudica.

Quo vadis? – aonde vais?


R
Rebus sic stantibus. – (As coisas ficando como estão). Não alterar nada, ou lançar a hipótese de não alteração. Sentido aproximado de caeteris paribus.

Res, non verba – coisas (atos), não palavras.


S
Statu quo – (In statu quo ante: no estado em que). Expressão de uso tão corrente quanto errado, de modo que o “s” acrescentado por ignorância (status quo) está passando a ser aceito como habitual. Situação presente, conjuntura atual.

Sic itur ad astra – assim se vai aos astros.

Sic transit gloria mundi – assim passa a glória do mundo.

Similia similibus curantur – os iguais se curam com os iguais (homeopatia).

Sine die – sem dia (determinado). “Por causa do mau tempo, o festival foi transferido sine die.”

Si vis pacem, para bellum – se queres a paz, prepara-te para a guerra.

Sola Deus salus – a única salvação é Deus ou só Deus salva.

Stricto sensu – (Em sentido restrito). Mais especificamente, mais restrito.

Sub judice – em julgamento. “Este caso está sub judice.”

Sui generis – (De seu gênero, de seu tipo particular). Especial, típico.

Sursum corda – corações ao alto ou elevemos nossos corações.


T
Timeo Danaos et dona ferentes – temo os gregos e os presentes que dão. (Cf. “presente de grego”, no caso o cavalo de Tróia)

Tot sensus quot capita – i(Tantas idéias quantas cabeças).

Traduttore, traditore – (Italiano, tradutor, traidor). Toda tradução é fatalmente infiel ao pensamento do autor no texto original. Devem-se ler os clássicos, de preferência no original. Para isso, o domínio do idioma é indispensável.


U
Ultima ratio – (O último motivo). Argumento final.

Urbi et orbi - para a cidade (de Roma) e para o mundo. “O Papa costuma dar sua bênção urbi et orbi da janela de seus aposentos.”


V

Vae victis! – ai dos vencidos!

Vade mecum – (Vai comigo). Igual a Enchridion, livro que se leva sempre junto para leitura. O texto de Maquiavel O PRÍNCIPE tem sido o vade mecum de muitos estadistas.

Verba volant, scripta manent – as palavras voam, os escritos permanecem.

Verbi gratia ou exempli gratia – por exemplo. Abrev.: v.g. e e.g.

Vexata quaestio – (Questão não resolvida) . Questão sem solução, questão polêmica.

Vox clamantis in deserto – (A voz de quem clama no deserto). Sem efeito nenhum, usada para indicar, por pilhéria, aulas não entendidas pelos alunos ou total distração destes.

Vox populi, vox Dei – a voz do povo é a voz de Deus.

O JEJUM É PURIFICAÇÃO


O Jejum tem sido uma reverenciada disciplina na busca por serenidade, sabedoria e elevado estado de consciência. Sua origem remonta a milénios, aos místicos orientais e profetas do Antigo Testamento. Foi popular entre os sábios da Grécia e Roma Antigas, sendo-o também entre os da Renascença. "Se praticado com a intenção correcta, ele torna o homem um amigo de Deus", disse Tertuliano, o teólogo romano. "Os demónios sabem disso." Para alcançar a recompensa mental e espiritual, os membros da Associação para a Auto-Realização costumam jejuar segundo os ensinamentos do Paramahansa Yogananda, seu guru-fundador. Na "bíblia" de Yogananda, A Eterna Procura do Homem, delineiam-se as recompensas do jejum:

1. O espírito interior dissociar-se-á das exigências do corpo, assim como o próprio corpo se libertará de hábitos grosseiros.
2. O Jejum proporciona descanso aos órgãos exauridos, que são as engrenagens do organismo.
3. Jejuar proporciona descanso à força vital em si, aliviando-a de trabalho extra. A força vital é o suporta do corpo e, através do jejum, ele torna-se auto-suficiente e independente.
4. Comer demais todos os dias do ano gera muitos tipos de doenças.
5. A regularidade imutável no comer, precisando ao não o corpo de alimento, é uma maldição para ele. Quanto mais você se concentrar no paladar, mais doenças terá. É bom apreciar o alimento, mas tornar-se escravo dele é a perdição da vida.
6. Os efeitos físicos do jejum são extraordinários. Um jejum de três dias com sumo de laranja reparará temporariamente o organismo, porém um longo jejum o revisará inteiramente. (Pessoas com saúde não sentem qualquer dificuldade em fazer um jejum de três dias; jejuns mais longos devem ser feitos sob supervisão experiente. Quem quer que padeça de alguma enfermidade crónica ou de algum defeito orgânico, só deverá jejuar sob a orientação de um médico familiarizada como o processo de jejum.) O seu corpo sentir-se-á forte como aço. Contudo, se quiser uma permanente revisão no seu organismo, deverá sempre vigiar qual e quanto alimento introduz dele. Existe uma grande ciência metafísica por detrás do jejum (...).
7. O jejum deixa a mente dependendo do seu próprio poder. A mente diz a si mesma: "os sólidos dos quais o corpo ficou acostumado a depender, nada mais são do que grosseiras condensações de energia. Você é pura energia. E você é pura consciência".
8. Aprendendo a depender de si mesma através do jejum, a mente pode fazer tudo: dominar a doença, criar a prosperidade ou realizar o objectivo supremo da vida - encontrar Deus."

in "O Jejum Como Dieta Opcional", Allan Cott [Edições Record]

ILHA DA MADEIRA(madeira island)

A LENDA DA LAGOA DAS SETE CIDADES


Há muitos, muitos anos, vivia no Reino das Sete Cidades uma pequena Princesa chamada Antília.
A menina era a filha única de um velho Rei viúvo que era conhecido pelo seu mau feitio. Senhor das Alquimias e do Saber, o Rei vivia em exclusivo para a sua filhinha, não gostando que a Princesa falasse com ninguém. A menina ora estava com o pai, ora estava com a velha ama que a criara desde o nascimento, altura em que a Rainha sua mãe falecera.
Os anos foram passando, Antília foi crescendo e um dia já não era mais aquela menina de tranças loiras caídas sobre os ombros, enfeitadas com flores silvestres; tinha-se transformado numa linda jovem, uma Princesa capaz de encantar qualquer rapaz do seu reino.
Contudo, se todos ouviam falar da beleza da jovem Princesa, eram poucos ou nenhuns os que a conheciam, pois o Rei não gostava que ela saísse do castelo nem dos jardins que o circundavam.
Mas Antília não se deixava intimidar pelo pai, e com a ajuda da velha ama costumava esquivar-se todas as tardes, enquanto o Rei dormia a sesta depois do almoço. Saía pelas traseiras, sem que ninguém a visse, e ia passear pelos montes e vales próximos.
Num desses passeios, andando pela floresta, um dia a Princesa escutou uma música. A música era tão linda, encantou-a de tal forma, que ela se deixou guiar pelo som e foi descobrir um jovem pastor a tocar flauta, sentado no cimo de um monte. Era ele o autor de tanta maravilha!
A Princesa, encantada, deixou-se ficar escondida a ouvir o jovem a tocar flauta. E ouviu-o escondida durante semanas, até que o pastor, um dia, a descobriu por detrás de uns arbustos.

MADEIRA a Pérola do Atlântico

MADEIRA LIVRE
Quando acertamos, ninguém se lembra. Quando erramos, ninguém se esquece.


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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
BADEN-POWELL

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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


Acerca de mim

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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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