Euromilhoes

segunda-feira, outubro 22, 2007

Carros chineses a metade do preço da concorrência



ASociedade Hispânica de Automóveis (SHA) vai iniciar, a comercialização de dois modelos da marca chinesa Geely no mercado português, a metade do preço dos modelos do segmento que pretende ocupar, actualmente disputado pelos Renault Mégane e Opel Astra .O regresso de Hipólito Pires ao mundo dos carros não fica apenas pela comercialização, em estudo está a criação de uma "marca branca de automóveis ", um projecto que está a ser desenvolvido pelos técnicos chineses. Em entrevista ao DN, o empresário disse ter intenções de transformar "Portugal numa plataforma logística para a entrada dos carros chineses na Europa , como a Bélgica o foi para os carros japoneses e a Alemanha para os coreanos".

Ricardo Oliveira, porta-voz da Renault , disse ao DN que "é normal as marcas que chegam ao mercado quererem fazer concorrência aos líderes". Também Nelson Silveira, da General Motores, que detém a marca Opel, considera "saudável a concorrência". Mas a chegada dos carros chineses está, na verdade, a gerar alguma polémica, quer pelo preço "de combate" quer pela qualidade.

Hipólito Pires garante que os veículos respeitam todas as normas de qualidade e têm em curso todo o processo de homologação de acordo com as directivas europeias. Os primeiros carros regressaram a semana passada à fábrica para serem melhorados em áreas que o importador considerou serem necessárias. E o empresário diz mesmo que foi com "surpresa" que verificou que os veículos respeitavam as normas de emissões poluentes (Norma Euro4).


A Universidade de Coimbra está a realizar os testes e o certificado de homologação será emitido pela Direcção-Geral de Viação. O ministro da Economia, Manuel Pinho, realça Hipólito Pires, "está muito sensibilizado com o projecto". Os veículos ainda não receberam todas as homologações, mas os prazos estão todos a ser cumpridos, de modo a que em Julho entrem em comercialização. O ataque ao mercado não se limitará ao segmento dos ligeiros de passageiros. Hipólito Pires pretende lançar uma "pick-up e duas ou três versões comerciais".

Ao nível de mecânica, salienta, "os carros não têm nada a invejar aos japoneses". Contudo, o produto "ainda não está adaptado ao gosto do consumidor europeu. Não é tanto no conceito, o problema está basicamente nos acabamentos e nas cores". Depois do Geely, Hipólito Pires vai lançar um topo de gama, de outra marca, também chinesa. Os carros chineses vão ser uma realidade no mercado europeu, garante. A tendência será entrar pelos mercados do Sul da Europa - Portugal, Espanha, Itália e Grécia - e os países do Leste. Os países mais difíceis são a França e Alemanha.

Sobre o sucesso do modelo, Hipólito Pires conta que os chineses fizeram empresas mistas do Estado com marcas estrangeiras, nomeadamente com a VW e, a partir de determinada altura, começaram a produzir os seus próprios modelos. Hoje estão a produzir carros com o mesmo nível de qualidade porque têm lá os técnicos que se formaram na Europa.

Quanto a preços, diz que não pode " fazer nada no Imposto Automóvel (IA)", mas quer que "o preço de venda fique próximo dos dez mil euros".

PETIÇÃO


Pobreza é violação grave dos direitos humanos
A Comissão Nacional Justiça e Paz entrega uma petição na Assembleia da República para que a pobreza seja reconhecida como uma violação grave dos Direitos Humanos. Este reconhecimento seria um passo de gigante para alterar as políticas económicas e sociais do país.


No Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a Comissão Nacional Justiça e Paz entrega na Assembleia da República uma petição para que a pobreza seja reconhecida como uma violação grave dos Direitos Humanos.

Manuela Silva, presidente da Comissão, considera que este reconhecimento seria «um passo fundamental» para alterar as políticas económicas e sociais do país.

«A partir deste reconhecimento haveria naturalmente que desenvolver algumas medidas que lhe dessem consistência na nossa ordem jurídica e na nossa politica económica e social», defende Manuela Silva.

A petição, que conta com 20 mil assinaturas, avança ao poder político três sugestões com vista à erradicação da pobreza.

Uma dessas sugestões, explica Manuela Silva, passa por «definir um limiar oficial de pobreza que esteja sempre em relação com o nível de rendimento nacional e as condições de vida padrão na nossa sociedade, e que esse limiar seja uma referência obrigatória para a definição e aplicação das politicas publicas».

Os assinantes da petição solicitam, também, «que se crie um mecanismo parlamentar que observe e acompanhe as políticas públicas no sentido de conhecer o impacto que têm sobre a pobreza» e que os portugueses sejam informados, anualmente, «acerca da situação de pobreza que existe em Portugal e do progresso que possa vir a ser feito na sua erradicação».
Petição à Assembleia da República




Os signatários entendem que a pobreza constitui uma grave negação dos direitos humanos fundamentais e das condições necessárias ao exercício da cidadania, situação que reputam eticamente condenável, politicamente inaceitável e cientificamente injustificável.




Considerando que:


a pobreza e a exclusão têm causas estruturais e, por isso, não se resolvem apenas com sobras ou gestos de generosidade esporádica;
a pobreza é um problema que reclama apoio para ocorrer às carências, mas, cujas causas só podem ser removidas modificando os factores económicos, sociais e culturais que geram e perpetuam a pobreza;
o mundo em que vivemos é um mundo de abundância e desperdício e que nunca, como hoje, foi tão possível erradicar a pobreza;
o nível de rendimento já alcançado no nosso País permitiria eliminar a pobreza que afecta cerca de um quinto da população residente em Portugal.



Os signatários solicitam à Assembleia da República que:



reconheça a pobreza como uma violação grave de direitos humanos;
estabeleça um limiar oficial de pobreza, em função do nível de rendimento nacional e das condições de vida padrão na nossa sociedade, que sirva de referência obrigatória à definição e à avaliação das políticas públicas de erradicação da pobreza bem como à fixação de prestações sociais;
crie um mecanismo parlamentar de observação e acompanhamento das políticas públicas, seus objectivos e instrumentos, no que respeita aos seus impactos sobre a pobreza, e que o mesmo esteja habilitado ao exercício de uma advocacia colectiva em favor dos pobres;
proceda, anualmente, a uma avaliação da situação da pobreza no nosso país e do progresso feito na sua erradicação.
Esta petição é iniciativa da Comissão Nacional Justiça e Paz.




Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
Por POR CATARINA GOMES


A pobreza em Portugal estacionou. Embora os bairros de barracas tendam a
desaparecer da paisagem nacional, poucas alterações houve no perfil da
pobreza e o fenómeno está longe de ser erradicado: um em cada cinco
portugueses (cerca de 21 por cento da população) é pobre e os idosos
pensionistas continuam a ser o grosso do problema. Os imigrantes e as
minorias étnicas são novas categorias de pobres em forte expansão - o Dia
Internacional para a Erradicação da Pobreza, uma iniciativa das Nações
Unidas, é assinalado hoje.

"Se há matéria na qual Portugal apresenta um bloqueio importante em relação
aos seus parceiros europeus, é precisamente o da pobreza", defende Luís
Capucha, sociólogo do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da
Empresa (ISCTE), especialista na área da pobreza e exclusão social.

Com políticas como o Rendimento Mínimo Garantido, o crescimento do salário
mínimo acima dos níveis de inflação, o aumento das pensões mais baixas e o
Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, Portugal conheceu uma diminuição
da taxa de pobreza na segunda metade da década de 90: em 1995, 23 por cento
de portugueses tinham um rendimento inferior ao limiar de pobreza (cerca de
350 euros); desde 1998 até 2000 (o dado mais recente) estacionou nos 21 por
cento. Ainda assim, seis pontos acima da média europeia, indicam os dados do
Eurostat publicados este ano.

Mas o que se esconde detrás dos números? A visibilidade dos novos pobres
aumentou - com o grupo dos imigrantes e minorias étnicas -, mas é a pobreza
tradicional que continua a marcar a sociedade portuguesa. Cerca de 30 por
cento dos pobres portugueses são idosos pensionistas, cerca de sete por
cento são empregados de baixo rendimento, duas categorias de pessoas que
passam dificuldades pelo atraso estrutural que continua a caracterizar o
país, refere Luís Capucha. As pensões de reforma e o nível de salários
encontram-se abaixo do nível de pobreza, reforça Alfredo Bruto da Costa,
presidente do Conselho Económico e Social, mas os níveis de privação dos
mais pobres têm-se atenuado com as novas medidas sociais, defende.

Ao mesmo tempo, os processos de modernização trouxeram "um grupo de pobres
em forte expansão", comenta Luís Capucha: às minorias étnicas tradicionais
(ciganos e africanos lusófonos) juntam-se agora um novo grupo de minorias
étnicas, acrescenta Rogério Roque Amaro, investigador do ISCTE, autor de "A
luta contra a pobreza e a exclusão social em Portugal". Este fenómeno mais
recente povoa, sobretudo, espaços urbanos e suburbanos degradados e tem
tendência a criar novas tensões sociais, sublinha.

O processo de modernização trouxe também mudanças ao nível das estruturas
familiares: as famílias monoparentais femininas são outra categoria em
crescimento, têm pouca formação e dificuldades acrescidas para entrar no
mercado de trabalho. Em todos os indicadores de pobreza, as mulheres tendem
a ser mais vulneráveis do que os homens, refere Luís Capucha.

"Peças de xadrez"

Ao mesmo tempo, a forma como se pretende fazer face ao problema da pobreza
nem sempre é a mais indicada. Rogério Roque Amaro cita o mau exemplo dos
processos de realojamento em Portugal. "Continuam a fazer-se com base em
critérios técnicos e não sociais", o que ajuda a agravar os problemas das
zonas desfavorecidas, defende. Os erros do passado repetem-se: as zonas de
realojamento continuam a ser estigmatizadas por letras que denunciam a falta
de identidade dos locais ("N1, B2...") e, acima de tudo, ignora-se todo o
trabalho social feito nos locais de barracas e transferem-se as pessoas
apenas de acordo com a correspondência entre as tipologias de apartamentos
(T1, T2, T3) e as dimensões das famílias. Resultado: quebram-se todas as
redes de vizinhança e associativismo e desenraízam-se as pessoas. Não é,
portanto, de estranhar que algumas pessoas digam que se sentiam mais felizes
nos locais onde estavam, em barracas, do que nos novos blocos onde são
depositados, comenta Roque Amaro. A melhoria aparente das condições de
habitabilidade dá lugar à degradação dos ambientes sociais e ao aumento do
estigma destes espaços.

No realojamento de pessoas oriundas de bairros-problema pretende-se muitas
vezes apenas dispersar, "a salada russa sem critérios", sem dar ouvidos aos
técnicos no terreno, dá lugar, por exemplo, à transferência para o mesmo
local de grupos rivais, que nos seus locais tinham os seus territórios de
tráfico de droga, e ao aumento de violência. "Tratam-se as pessoas como
peças de xadrez".

"Estes processos são decisões de gabinete" envoltas em secretismo com receio
de aumentar as reivindicações das populações, reforça Roque Amaro. Persiste
o espírito de que se lhes está a ser feito um favor e não se insiste na
participação quando o protagonismo e participação das populações é
essencial, em obediência a recomendações de organismos internacionais, como
forma de dar direitos, mas também deveres e responsabilidades, conclui.

Leg: Os realojamentos de moradores oriundos de bairros problemáticos é feito
geralmente de acordo com critérios técnicos e não sociais

_ _ _

Perguntas e Respostas

O que é a pobreza?

A pobreza foi durante muito tempo associada apenas à insuficiência de
rendimentos e consumos. Nesta perspectiva mais tradicional define-se uma
linha de pobreza em termos absolutos ou relativos segundo um determinado
nível de rendimento e/ou consumo, sendo pobres os que se encontram abaixo
dessa linha.

Mas o conceito de pobreza tem vindo a alargar-se centrando-se na
insuficiência de recursos também de natureza social, cultural, política e
ambiental. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, a pobreza é a incapacidade de "desenvolver uma vida longa,
saudável e criativa e de usufruir de um nível decente de vida, com
liberdade, dignidade, respeito por si próprio e respeito dos outros", uma
perspectiva mais recente que contempla a natureza social da pobreza, com a
consequente degradação das relações sociais aproximando-se do conceito de
exclusão social, lê-se nas definições de pobreza constantes de "A Luta
contra a pobreza e a exclusão social" (2003).

Que factores explicam a pobreza em Portugal?
Os factores são diversos mas alguns deles podem dividir-se em duas
dimensões: uma tradicional mais associada ao atraso estrutural do país que
se traduz nas pensões de reforma baixas, baixa escolaridade da população,
empregos de baixos salários; dentro dos factores de segunda ordem incluem-se
transformações nos quadros da família (por exemplo, as mulheres em situações
de monoparentalidade são uma das categorias sociais mais vulneráveis à
pobreza e à exclusão social) e factores demográficos com as novas vagas de
imigração, explica Luís Capucha, sociólogo do Instituto Superior de Ciências
do Trabalho e da Empresa.

Qual a dimensão da pobreza em Portugal?
Cerca de 21 por cento dos portugueses têm um rendimento inferior ao limiar
de pobreza (cerca de 350 euros), seis pontos mais do que a média europeia de
pobreza (15 por cento), indicam os dados mais recentes do Eurostat
(referentes a 2000) publicados este ano.

Quem são os mais pobres em Portugal?
A grande maioria dos pobres em Portugal continua a ser os idosos
pensionistas, empregados de baixos rendimentos, pequenos agricultores e
camponeses. Das novas categorias de pobres fazem parte os grupos étnicos e
culturais minoritários, as famílias monoparentais. Entre os grupos de maior
vulnerabilidade incluem-se também, em menor número, os desempregados de
longa duração, os sem-abrigo, os toxicodependentes e ex-toxicodependentes,
os detidos e ex-reclusos e as pessoas com deficiência.

A pobreza está a diminuir em Portugal?

Num Mundo Marcado

pela Pobreza...







Pobreza... o que será?

A pobreza está associada á insuficiência de rendimentos,

mas é muito mais do que isso...

é a incapacidade de muitas pessoas

“desenvolverem uma vida saudável, e usufruírem de um nível de vida

com dignidade, liberdade e respeito por si próprias e por todas as que as rodeiam.”



São pessoas frágeis como os idosos,

pequenos e simples agricultores/camponeses

os mais vitimados pela pobreza....

No entanto, em menor numero incluem-se também os: desempregados, sem- abrigo, ex-reclusos,

toxicodependentes e as pessoas com deficiência.

Assim, vou sendo como que obrigada a pensar,

que vivemos num mundo (num país, numa sociedade) que poderia dar mais de si...


Mundo este que deveria amparar, ajudar e acolher os mais desfavorecidos,

dando uma nova oportunidade para estas pessoas que sofrem,

se sentem desamparadas e frágeis ,

possam encontrar o verdadeiro caminho que lhes permita alcançar aquilo que tanto ambicionam...”uma vida mais saudável e feliz”.

É tão triste constatar que a realidade é a existência de crianças

que sonham com um futuro feliz e que têm idade para brincar,

são obrigadas a sofrer com a pobreza...

Crianças estas, sem um lar para as aconchegar e

proteger das agressividades do mundo ,

sem o alimento do dia-dia , não tendo muitas vezes

o que vestir e em alguns casos a inexistência de uma família capaz de as confortar, amar e respeitar como elas tanto merecem!

O sentimento que me invade neste momento é de profunda revolta,

só de pensar que existem pessoas que fazem

questão de afirmar não saber da existência de pobreza no nosso país,

algo que é muito conhecido e onde existem pessoas obrigadas a ser pobres.

Quando só é preciso descer uma rua,

percorrer os contentores do lixo, visitar bairros, passar por túneis do metro, que se viria a pobreza que já não se esconde...

Nos dias de hoje, é triste e vergonhoso,

constatar que não existe um esforço para combater a pobreza,

a fome, a exclusão social e outros males dos nossos dias.

Apontam-se os principais culpados perante esta situação,

principalmente pela sua inactividade nesse sentido.

E nós? Cada um de nós? Não seremos também culpados?

Não temos na sociedade o dever e a iniciativa de ajuda ,perante os mais desfavorecidos?



Se calhar somos cada um de nós ( a começar por mim)....



Não podemos baixar os braços

e “recusar” ajudar todas estas pessoas

possuidoras de um infinito e doloroso sofrimento que as vai acompanhando dia após dia,

elas mais do que ninguém necessitam do nosso apoio.


Catarina

DIETA

Perca até 6 quilos por mês com a dieta da meta real


O que ameaça sua dieta?•
•Emagrecimento definitivo.
Essas palavras mágicas, que soam como música aos ouvidos de dez em cada dez gordinhas, são a promessa do Meta Real, que faz sucesso há 16 anos. Nós (e mais seis mulheres que adotaram o método de reabilitação alimentar) contamos como funciona
por Thaís Cavalheiro fotos Dárcio Tutak
Qual é o sonho de qualquer mortal com problema de peso? Emagrecer de uma vez por todas. Será possível? A química e terapeuta Maria Eliza Zuccon, que há 16 anos idealizou o Meta Real (Método Tático de Reabilitação Alimentar), garante que sim. “Para eliminar peso e nunca mais voltar a engordar, é preciso não apenas mudar os hábitos alimentares mas também certos padrões psicológicos e emocionais que dificultam o emagrecimento definitivo”, explica.

Enquanto em regimes convencionais 80% das pessoas que emagrecem voltam a engordar depois de um ano, 70% daquelas que perderam peso seguindo o sistema de reabilitação alimentar do Meta Real se mantêm magras. Primeiro, você aprende a comer, suprindo o organismo com os nutrientes necessários ao seu bom funcionamento e respeitando os sinais de fome física e saciedade que o corpo emite. Depois, fica livre para comer de tudo, nos horários certos, durante 20 minutos — tempo que o organismo leva para enviar ao cérebro a mensagem de que está satisfeito. A promessa é emagrecer até 1,5 quilo por semana, mas há variações ditadas pelo metabolismo de cada mulher.

O passo-a-passo do sucesso
Conheça as principais estratégias do plano para vencer a obesidade

usar o disco alimentar
Trata-se de um guia para ajudá-la a cuidar da própria alimentação de maneira equilibrada, em casa ou em um restaurante, sem precisar seguir um cardápio predeterminado ou calcular as calorias. O disco de papelão, que indica o que, quanto e como comer, é dividido em três grupos alimentares, cada um deles representado por uma faixa colorida. A amarela refere-se aos construtores (proteínas, como carne vermelha, ovos, aves, laticínios, peixes), a vermelha, aos energéticos (gorduras, cereais, açúcares) e, por fim, a verde, aos reguladores (frutas, verduras e legumes). Você gira o disco e combina as cores para escolher as refeições diárias. O importante é escolher uma das sugestões de cada faixa e variar seu cardápio. De um lado do disco, estão todas as opções para o café da manhã. Exemplo: 5 biscoitos tipo Maria ou maisena (energéticos), 1 fatia grande de ricota e 1/4 de xícara de gelatina diet (construtores), 1 colher rasa de margarina (energéticos), 1/2 manga média (reguladores). Do outro lado, ficam as alternativas alimentares para almoço e jantar. Exemplo: 2 filés grandes de pescada (construtores), 1 prato de sobremesa de verduras e legumes cozidos (reguladores), 1 bola de sorvete (energéticos), 4 colheres rasas de creme de leite (energéticos) e 15 morangos médios (reguladores).

saber diferenciar a fome da vontade de comer
Tente se lembrar da sua reação logo após ter levado o fora do namorado ou ter sido demitida. 1. Chorou tudo o que tinha para chorar. 2. Afogou a tristeza no pote de sorvete ou em outra guloseima qualquer. Se você cravou a número 2, provavelmente é sócia do clube das gordinhas ou está prestes a ingressar nele. Comportamento típico: buscar na comida uma forma de compensação. Problemas todo mundo tem. O lance é aprender a lidar com eles, procurando soluções que passem longe da comida. Se você anda estressada, trate de relaxar. O trabalho está que é puro tédio? Tente uma transferência para sentir-se mais motivada. Ou quem sabe está difícil segurar a frustração por não poder comprar o biquíni que saiu na revista. Em vez de acabar com a caixa de bombons, vá atrás de um modelo parecido, porém mais acessível.

O Meta Real discute questões como essas, em palestras semanais, e ensina a distinguir a fome física (provocada por uma necessidade orgânica real pelo alimento) da psicológica (aquela que faz a gente assaltar a geladeira porque está infeliz). Como você vê, a filosofia do plano é a de que o emagrecimento e a manutenção de peso dependem — e muito — de uma nova postura da aspirante a magrinha em relação a si mesma e também à comida.

liberdade para comer de tudo, sem medo
Após aprender a diferenciar a fome física da psicológica, você poderá abrir mão do disco para comer o que quiser. Isso não significa comer quanto quiser. Digamos que sua escolha seja uma lasanha. Sua composição permite que você espere até seis horas para comer de novo. Esse, aliás, é o espaço de tempo recomendado entre uma refeição e outra. Se, ao contrário, você quiser apenas uma fruta, passará três horas sem a fome física.

três refeições e nada mais
Com o Meta Real, você faz apenas três refeições por dia (café da manhã, almoço e jantar), somando 1200 calorias, porque o programa alimentar oferece refeições balanceadas que suprem as necessidades básicas de nutrientes do organismo. Essa é, também, uma forma de evitar que a gordinha, frente a frente com as comidas engordativas, chute o regime para o alto.

você decide como e quanto quer emagrecer
Nesta fase, já mais magra, é possível escolher entre continuar usando o disco alimentar, o que de certa forma restringe seu cardápio, ou, ao contrário, dar a si mesma passe livre para comer de tudo. A essa altura, você já aprendeu que as proibições é que levam à compulsão alimentar e que, eliminando-as, acaba aprendendo a fazer escolhas acertadas.


Elas duvidaram, testaram e aprovaram

Estas mulheres, hoje vitoriosas, não acreditavam que poderiam eliminar o excesso de peso. Depois de mudar seus hábitos, conquistaram a forma que pediram a Deus:

Hoje sou uma nova mulher
“Gordinha, ruiva e de olhos azuis, chamava a atenção quando criança. Resultado: não conseguia me livrar da imagem de fofa, tão apreciada por todos. Meu primeiro emprego foi como inspetora de qualidade em uma fábrica de alimentos. Assim, tinha que provar todas as comidas. Cheguei aos 75 quilos. Em casa, o afeto dos meus pais era expresso por meio da comida e não com carinho de verdade. Beliscava o dia inteiro e dizia que não sabia porque estava gorda. Desenvolvi a Síndrome de Crohn, doença crônica que ataca o aparelho digestivo. Me viciei em anfetaminas, mas escondi do médico. E ainda tomava a droga com os remédios para tratar a doença. Quando contei a verdade, ele me alertou: ‘Desse jeito, você vai morrer’. Preocupada, minha irmã, que já fazia o Meta Real, me levou a uma reunião. Em um ano, perdi 15 quilos e não senti fome. Passei a fazer caminhada e hidroginástica. Hoje, trabalho como esteticista e sou meu melhor cartão de visitas.”
Silmara Lima, 32 anos, 1,59 metro, 55 quilos, 15 quilos a menos
Recuperei minha auto-estima
“Sempre fui magra e ativa. Nadava, lutava, fazia musculação e estudava. Até que comecei a ter distúrbios gástricos e dores no corpo inteiro (problema depois diagnosticado como fibromialgia). Deixei de praticar esportes e comecei a engordar. Consultei vários especialistas. Usava remédios para emagrecer, interrompia, voltava a ter muita fome. Por outro lado, o distúrbio gástrico me tirava o apetite. Passei, então, a sofrer o efeito sanfona. Meus hábitos alimentares eram péssimos. Às vezes, a primeira refeição do dia eram 2 Alpinos, 1 café e 1 cigarro. No almoço, acabava com 2 pacotes de biscoito. Cheguei aos 70 quilos. Não conseguia sequer sair da cama e perdi todas as roupas, até as calcinhas. Bateu o desespero: onde é que eu vou parar? Resolvi, então, procurar o Meta Real. Em dois meses, perdi 10 quilos. Estou com o corpo que tinha aos 25 anos. Hoje, tenho prazer em comer salada de rúcula e um único chocolate já me satisfaz.”
Mariella Zuccon, 32 anos. 1,73 metro, 59 quilos, 11 quilos a menosNunca mais serei gordinha
“Sabe como é família italiana... Qualquer motivo é razão para comer. Lá em casa, os exageros à mesa eram constantes. Não é à toa que quase todos são obesos. Minha mãe sempre insistiu para que eu comesse. Hoje, faz o mesmo com o neto: ‘Toma o leite até o fim’, vive dizendo ao Gabriel, que tem 2 anos e meio. Quando completei 14 anos, estava 10 quilos acima do peso. Ficava dois dias sem comer e nos outros descontava tudo. Levada pela minha mãe, passei a freqüentar o Meta Real. Em cinco meses, emagreci tudo o que quis. Graças ao método, pude me pesar para as aulas de educação física sem passar ergonha e ouvir as piadinhas dos colegas. Ao engravidar, entrei em pânico: vou ficar gorda de novo, pensei. Que nada. Ganhei só 9 quilos, já tinha aprendido a comer direito. Depois de dois meses do parto, meu corpo já estava do jeito que era. Agora, no terceiro mês de gravidez, já não receio voltar a ser gorda.” Agora visto o que eu quero
“Decidi emagrecer de uma vez por todas depois que saí de um shopping chorando, porque roupa nenhuma me caía bem. Só ficava me imaginando numa blusa colada e calça de cintura baixa. Só que desisti de dietas (fiz todas) e remédios, porque engordava de novo. Quando comecei a seguir o Meta Real, duvidava que iria emagrecer. Nem desconfiava que, como diz o método, é preciso comer gordura para perder peso. No começo, o emagrecimento é lento. Meu noivo atrapalhou porque gosta de mim cheinha e nunca me deu a menor força. Nossos programas eram sempre comer fora. Ainda brigamos por causa disso, não tenho mais vontade de ir a restaurantes. Em seis meses, perdi 16 quilos. Minha meta, que era chegar aos 63 quilos, agora é parar nos 59. No início, ficava de olho no relógio, porque é preciso esperar até seis horas entre uma refeição e outra. Logo me acostumei. Até meu humor melhorou.” Adriana Maria da Silva, 23 anos, 1,67 metro, 65 quilos, 16 quilos a menos Ganhei qualidade de vida
“Imagine uma mulher que sempre esteve 20 quilos acima do peso descobrir que tem facilidade para emagrecer. Foi o que aconteceu comigo depois que conheci o Meta Real. Lá, aprendi que perder peso não exigia tantos sacrifícios. Para mim, dieta era sinônimo de privação. Nunca aceitei meu corpo e sempre me senti rejeitada. Uma vez, entrei em uma loja de grife e a vendedora foi logo perguntando: é para presente? Também, pesando 80 quilos... Eu, que fumava dois maços por dia, parei com o cigarro e não voltei a engordar. Descobri que fundo de poço tem mola, dá para voltar à tona. Verdade: perdi 20 quilos em sete meses. Sinto fome três vezes por dia e não o tempo todo, como antes. Mudei o jeito de encarar a comida. Quando vou a uma festa, não me preocupo com os pratos que vão servir, mas com o tipo de música. Me sinto como uma magra original, mas não quero seguir um padrão de beleza.”
Adriana Braitt, 24 anos, 1,70 metro 59 quilos, 20 quilos a menos Como tudo o que gosto
“Aos 12 anos, arrumei um namoradinho e comecei a ficar vaidosa. Meus 3 quilos a mais me levaram a fazer dieta por conta própria. Nada adiantava. Quando fiquei 6 quilos acima do peso, iniciei dietas malucas e tomei emprestada fórmulas emagrecedoras de uma amiga. Me pesava cinco vezes por dia. Na lua-de-mel do meu primeiro casamento, engordei 6 quilos em dez dias. Em oito meses, ganhei 20 quilos. Me tornei mal-humorada, agressiva. Foi então que ouvi falar no Meta Real. Eu, que nem tinha um espelho para ver o corpo inteiro, comecei a me olhar sem ser tão crítica. Acabou minha compulsão alimentar, que me fazia comer pão com açúcar. Em dez meses, emagreci 24 quilos. Como de tudo, não fico sem chocolate. Meu casamento acabou, casei de novo e nunca mais engordei. Uma ex-colega até me ligou para perguntar, com ironia, se eu ainda estava magra. Pois fiz questão de me encontrar com ela só para exibir minha nova forma.”
Roseli Masi, 33 anos, 1,60 metro, 60 quilos, 24 quilos a menos

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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


Acerca de mim

A minha foto
Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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QUE FAZER NESTE PAÍS EM QUE OS RICOS FICAM MAIS RICOS E OS POBRES CADA VEZ MAIS POBRES?

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