ASociedade Hispânica de Automóveis (SHA) vai iniciar, a comercialização de dois modelos da marca chinesa Geely no mercado português, a metade do preço dos modelos do segmento que pretende ocupar, actualmente disputado pelos Renault Mégane e Opel Astra .O regresso de Hipólito Pires ao mundo dos carros não fica apenas pela comercialização, em estudo está a criação de uma "marca branca de automóveis ", um projecto que está a ser desenvolvido pelos técnicos chineses. Em entrevista ao DN, o empresário disse ter intenções de transformar "Portugal numa plataforma logística para a entrada dos carros chineses na Europa , como a Bélgica o foi para os carros japoneses e a Alemanha para os coreanos".
Ricardo Oliveira, porta-voz da Renault , disse ao DN que "é normal as marcas que chegam ao mercado quererem fazer concorrência aos líderes". Também Nelson Silveira, da General Motores, que detém a marca Opel, considera "saudável a concorrência". Mas a chegada dos carros chineses está, na verdade, a gerar alguma polémica, quer pelo preço "de combate" quer pela qualidade.
Hipólito Pires garante que os veículos respeitam todas as normas de qualidade e têm em curso todo o processo de homologação de acordo com as directivas europeias. Os primeiros carros regressaram a semana passada à fábrica para serem melhorados em áreas que o importador considerou serem necessárias. E o empresário diz mesmo que foi com "surpresa" que verificou que os veículos respeitavam as normas de emissões poluentes (Norma Euro4).
A Universidade de Coimbra está a realizar os testes e o certificado de homologação será emitido pela Direcção-Geral de Viação. O ministro da Economia, Manuel Pinho, realça Hipólito Pires, "está muito sensibilizado com o projecto". Os veículos ainda não receberam todas as homologações, mas os prazos estão todos a ser cumpridos, de modo a que em Julho entrem em comercialização. O ataque ao mercado não se limitará ao segmento dos ligeiros de passageiros. Hipólito Pires pretende lançar uma "pick-up e duas ou três versões comerciais".
Ao nível de mecânica, salienta, "os carros não têm nada a invejar aos japoneses". Contudo, o produto "ainda não está adaptado ao gosto do consumidor europeu. Não é tanto no conceito, o problema está basicamente nos acabamentos e nas cores". Depois do Geely, Hipólito Pires vai lançar um topo de gama, de outra marca, também chinesa. Os carros chineses vão ser uma realidade no mercado europeu, garante. A tendência será entrar pelos mercados do Sul da Europa - Portugal, Espanha, Itália e Grécia - e os países do Leste. Os países mais difíceis são a França e Alemanha.
Sobre o sucesso do modelo, Hipólito Pires conta que os chineses fizeram empresas mistas do Estado com marcas estrangeiras, nomeadamente com a VW e, a partir de determinada altura, começaram a produzir os seus próprios modelos. Hoje estão a produzir carros com o mesmo nível de qualidade porque têm lá os técnicos que se formaram na Europa.
Quanto a preços, diz que não pode " fazer nada no Imposto Automóvel (IA)", mas quer que "o preço de venda fique próximo dos dez mil euros".
Ricardo Oliveira, porta-voz da Renault , disse ao DN que "é normal as marcas que chegam ao mercado quererem fazer concorrência aos líderes". Também Nelson Silveira, da General Motores, que detém a marca Opel, considera "saudável a concorrência". Mas a chegada dos carros chineses está, na verdade, a gerar alguma polémica, quer pelo preço "de combate" quer pela qualidade.
Hipólito Pires garante que os veículos respeitam todas as normas de qualidade e têm em curso todo o processo de homologação de acordo com as directivas europeias. Os primeiros carros regressaram a semana passada à fábrica para serem melhorados em áreas que o importador considerou serem necessárias. E o empresário diz mesmo que foi com "surpresa" que verificou que os veículos respeitavam as normas de emissões poluentes (Norma Euro4).
A Universidade de Coimbra está a realizar os testes e o certificado de homologação será emitido pela Direcção-Geral de Viação. O ministro da Economia, Manuel Pinho, realça Hipólito Pires, "está muito sensibilizado com o projecto". Os veículos ainda não receberam todas as homologações, mas os prazos estão todos a ser cumpridos, de modo a que em Julho entrem em comercialização. O ataque ao mercado não se limitará ao segmento dos ligeiros de passageiros. Hipólito Pires pretende lançar uma "pick-up e duas ou três versões comerciais".
Ao nível de mecânica, salienta, "os carros não têm nada a invejar aos japoneses". Contudo, o produto "ainda não está adaptado ao gosto do consumidor europeu. Não é tanto no conceito, o problema está basicamente nos acabamentos e nas cores". Depois do Geely, Hipólito Pires vai lançar um topo de gama, de outra marca, também chinesa. Os carros chineses vão ser uma realidade no mercado europeu, garante. A tendência será entrar pelos mercados do Sul da Europa - Portugal, Espanha, Itália e Grécia - e os países do Leste. Os países mais difíceis são a França e Alemanha.
Sobre o sucesso do modelo, Hipólito Pires conta que os chineses fizeram empresas mistas do Estado com marcas estrangeiras, nomeadamente com a VW e, a partir de determinada altura, começaram a produzir os seus próprios modelos. Hoje estão a produzir carros com o mesmo nível de qualidade porque têm lá os técnicos que se formaram na Europa.
Quanto a preços, diz que não pode " fazer nada no Imposto Automóvel (IA)", mas quer que "o preço de venda fique próximo dos dez mil euros".
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