Euromilhoes
sábado, janeiro 13, 2007
LAMBOURGHINI - MURCIELAGO ROADSTER
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTAR)
Lamborghini Murciélago Roadster LP640
A família Lamborghini continua a crescer. E o Salão de Los Angeles foi o palco eleito para apresentar um dos seus mais recentes elementos: o novo e exclusivo Murciélago Roadster LP640.
A Lamborghini deu a conhecer a nova versão do Lamborghini Murciélago Roadster, no Salão Automóvel de Los Angeles. O Lamborghini Murciélago Roadster LP640 beneficia das mesmas modificações à mecânica e carroçaria a que foi sujeito o LP640 Coupé, não se coibindo de deixar bem vincado o seu carácter exclusivo.
Design ainda mais agressivo
Na sua reinterpretação do Roadster, os designers do Centro Stile Lamborghini mantiveram-se fiéis aos princípios de estilo originais: autenticidade italiana, fiabilidade total e ousadia levada ao máximo. Como no Coupé, o Roadster assume uma aparência ainda mais agressiva, com os novos pára-choques dianteiro e traseiro em grande destaque. Na traseira, o design do novo tubo de escape prima pelo arrojo. As ópticas traseiras foram, igualmente, redesenhadas, reforçando o carácter distinto deste superdesportivo e tornando o Murciélago Roadster tão inconfundível à noite como de dia. O design assimétrico das laterais é, no mínimo, inquietante. Enquanto que a área atrás das entradas de ar, do lado direito, é quase fechada, na esquerda existe uma grande abertura para a ventilação do refrigerador do óleo. Esta é, além da forma aerodinâmica da dianteira e da traseira, uma ilustração de como a funcionalidade dita as linhas de um Lamborghini.
As alterações ao espelho retrovisor, acentuam a aerodinâmica do Murciélago Roadster juntamente com outras características, como é o caso dos novos limpa pára-brisas e as novas jantes Hermera (em opção).
Do modelo que lhe deu origem, o Lamborghini Murciélago Roadster LP640 herdou a disposição assimétrica do interior. Todo o interior foi desenvolvido e preparado de forma a proporcionar uma experiência de condução genuína e completamente orientada para o condutor. Este facto é visível no uso de estofos em pele perfurada, na consola do painel de instrumentos e nos acabamentos na porta do lado do condutor.
Também o painel de instrumentos foi submetido a algumas alterações, apresentando novos dispositivos, incluindo um novo auto-rádio Kenwood com um ecrã de 6,5” e leitor de DVD, MP3 e WMA. O sistema de navegação está disponível, como opção.
Como o seu antecessor, o Murciélago Roadster LP640 pode ser personalizado através de pacotes de equipamento especiais. O programa de individualização “ad personam” oferece um leque ainda mais alargado de possibilidades, acentuando a vertente exclusiva deste superdesportivo.
Motor ainda mais potente
Tal como o Coupé, também o Murciélago Roadster foi munido do novo motor em V de 60º, 6,5 litros e 471 cv às 8000 rpm. Às 6000 rpm, o motor de 12 cilindros atinge um binário máximo de 660 Nm. Como esperado, o Lamborghini Murcielágo vai de encontro aos níveis de emissão em vigor na Europa e Estados Unidos.
O aumento de potência é sinónimo de aumento de performance de estrada. A velocidade máxima subiu dos 320 para os 330 km/h. A aceleração dos 0 aos 100km/h é conseguida pelo Murciélago Roadster LP640 em 3,4 segundos, ganhando 0,4 segundos em relação ao seu antecessor.
Passagens e Condução
Um binário e performance mais elevados implicam uma exigência maior sobre os componentes de apoio à condução. Uma transmissão de 6 velocidades adaptada a estes requisitos, com um diferencial traseiro reforçado e novos semi-eixos, foram utilizados no novo Murciélago Roadster. Uma transmissão automática com um novo modo Tuned Thrust (programa de aceleração) estará também disponível, como opção.
A tracção pemanente às quatro rodas é, também, uma propriedade do novo Murciélago Roadster LP640, baseada no reconhecido sistema VT (Viscous Traction), que se auto-regula sem a ajuda de controlos electrónicos. Em situações específicas, a força de condução é distribuída entre os eixos dianteiro e traseiro, num rácio de 30 para 70. Um dispositivo de controlo independente ajusta a distribuição da força de condução, que vai depender da oscilação dinâmica, distribuição do peso e valores de fricção relativos, em sincronização com o diferencial. Em casos extremos, a força de condução pode ser aplicada até 100% num eixo.
Carroçaria e chassis
Embora o Lamborghini Murciélago Roadster LP640 seja baseado no Murciélago Coupé, ele possui outras características singulares, para além da sua aparência exclusiva. Primeiro e mais importante, as novas secções da estrutura da carroçaria, em aço e fibra de carbono, garantem uma resistência de torção constante, mesmo sem tejadilho. A estrutura de reforço especial, na área do motor, dá uma importante contribuição para este aspecto. Este reforço distintivo óptico pode, a pedido do cliente, ser efectuado em fibra de carbono. Sem pôr em causa o carácter ousado de um típico roadster, pode ser utilizado um tejadilho em tecido (R.top), ainda que este, respondendo à tradição de design deste tipo de veículo, tenha sido concebido principalmente para uso temporário (por exemplo, em caso do começo súbito de chuva) e para velocidades até 160 km/h.
Com as características portas em asa, a carroçaria do Murciélago Roadster LP640 é construída a partir de uma estrutura de folha de aço e colmeia de carbono.
A performance em estrada, a condução e a estabilidade a velocidades elevadas, beneficia do uso de novos amortecedores e estabilizadores, bem como do aperfeiçoamento dos silenciadores controlados electronicamente. Os sistemas anti-dive e anti-squat, não sofreram quaisquer alterações.
As novas jantes de alumínio Hermera medem 8 ½” x 18” à frente e 13” x 18” atrás. O Murciélago Roadster LP640 está equipado com pneus mistos PIRELLI P Zero “ROSSO” 245/35 ZR 18, à frente, e 335/30 ZR 18 atrás. Particularmente indicados para uso em pista são os pneus Pirelli P Zero Corsa, disponíveis como opcional.
Travões e Segurança
Como é natural, um superdesportivo como o novo Lamborghini Murciélago Roadster LP640 dispõe de um elevado nível de segurança.
Quando se exige uma performance de travagem extrema, é possível dotar o veículo com travões de carbono e cerâmica de 380mm x 36 mm, que reduzem a pressão no pedal de travão bem como a distância de travagem. Mesmo sob as mais duras condições, praticamente não se verifica um enfraquecimento da travagem. O peso significativamente mais baixo e a maior durabilidade são vantagens adicionais, além da aparência atractiva dos travões de carbono e cerâmica.
O novo Murciélago Roadster LP640 vai de encontro aos padrões mais rigorosos em termos de segurança passiva. Com dois airbags dianteiros – um de 60 litros no lado do condutor e um de 130 no do passageiro – ele responde a todos os standards existentes a nível mundial em caso de impactos dianteiros e laterais, impactos contra obstáculos, segurança dos ocupantes em caso de acidente e integridade do alimentador de combustível. O compartimento das bagagens também cumpre as normas de segurança, especialmente no que respeita às crianças. O Murciélago Roadster LP640 possui roll bars que são rebaixadas automaticamente; se o controlo electrónico deste dispositivo detecta uma situação crítica, os roll bars são disparados atrás dos bancos, em poucos milésimos de segundo.
I BELIEVE I CAN FLY - R. Kelly
R. Kelly
I Believe I Can Fly
I used to think that I could not go on
And life was nothing but an awful song
But now I know the meaning of true love
I'm leaning on the everlasting arms
If I can see it, then I can do it
If I just believe it, there's nothing to it
I believe I can fly
I believe I can touch the sky
I think about it every night and day
Spread my wings and fly away
I believe I can soar
I see me running through that open door
I believe I can fly
I believe I can fly
I believe I can fly
See I was on the verge of breaking down
Sometimes silence can seem so loud
There are miracles in life I must achieve
But first I know it starts inside of me, oh
If I can see it, then I can be it
If I just believe it, there's nothing to it
I believe I can fly
I believe I can touch the sky
I think about it every night and day
Spread my wings and fly away
I believe I can soar
I see me running through that open door
I believe I can fly
I believe I can fly
I believe I can fly
Hey, 'cos I believe in me, oh
If I can see it, then I can do it
If I just believe it, there's nothing to it
I believe I can fly
I believe I can touch the sky
I think about it every night and day
Spread my wings and fly away
I believe I can soar
I see me running through that open door
I believe I can fly
I believe I can fly
I believe I can fly
Hey, if I just spread my wings
I can fly
I can fly
I can fly, hey
If I just spread my wings
I can fly
Fly-eye-eye
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
I Believe I Can Fly (tradução)
I Believe I Can Fly (Eu Acredito que Eu Posso Voar)
Eu pensava que eu não pudesse continuar,
E vida era nada mais que uma canção horrível.
Mas agora eu sei o significado do verdadeiro amor.
Eu estou usando as minhas ultimas armas.
Se eu posso ver isto,
Então eu posso fazer isto.
Se eu simplesmente acreditar nisto,
Nada poderá me impedir
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso tocar o céu.
Eu penso nisto todas as noites e dias,
Abrir Minhas asas e voar.
Eu acredito que eu posso elevar-me.
Eu me vejo correndo, atravessando uma porta aberta.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu vejo que estive no limite da auto destruição.
Alguma coisa no silencio, pode fazer muito barulho.
Há milagres na vida, e eu devo realiza-los,
Mas primeiro devo realiza-los dentro de mim.
Se eu posso ver, ver isto,
Então eu posso acreditar nisto.
Se eu simplesmente acredito nisto.
Nada poderá me impedir.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso tocar o céu.
Eu penso nisto todas as noites e dias.
Abro minhas asas e voo .
Eu acredito que eu posso planar.
Eu me vejo trespassando aquela porta aberta.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso voar.
Eu acredito que eu posso voar.
VAYA CON DIOS
Don't Cry For Loui
Vaya Con Dios
I gave up all my friends
My girls from out of town
Bought her what she wanted
Yet she let me down
When she sae me crying
She said I had no heart
When my heart was bleeding
She turned around and laughed
Girls don't cry for Louie
Louie wouldn't cry for you
When you walk the streets for Louie
You better do what Louie tells you to
I met Louie on a hazy morning
When the bars were closing down
He said honey I really like your prancing
You and I we'll burn this town
This woman, sir, mislead me
Hurt me in my pride
Who are you to judge me?
Who are you to take her side?
She cheated on me mister
Told me nithing but lies
I just had to teach her
Not to over step the line
Girls don't cry for Louie
He wouldn't waste a tear on you
When you walk the streets for Louie
You ain't walking down no avenue
I met Louie on an early mirning
In a sleazy part of town
I was tipsy and feeling kind'a lonely
Louie offered me his arm
He said: you and I we'll burn this town
He said: you and I we'll burn this town
Adeus...EUGÉNIO DE ANDRADE
Adeus
Eugénio de Andrade
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade (José Fontinhas)
É um inspirado poeta português nascido em Póvoa de Atalaia (Fundão), a 19 de Janeiro de 1923. Aos sete anos vai para Lisboa com sua mãe, lá residindo até 1950, exceto nos anos de 1943 a 1946, quando viveu em Coimbra. Em 1947 ingressa nos quadros dos Serviços Médico-Sociais, do Ministério da Saúde, onde desempenhará durante 35 anos a mesma função - a de inspetor administrativo - pois nunca se dispôs a fazer concursos de promoção. A sua transferência para a cidade do Porto, por razões de serviço, deu-se em Dezembro de 1950, e quando houve oportunidade para voltar a Lisboa, motivação já não havia pois sua mãe falecera. Apesar do seu prestígio, face ao reconhecimento internacional de sua obra, o poeta vive extremamente distanciado do que se chama vida social, literária ou mundana, avesso à comunicação social, arredado de encontros, colóquios, congressos, etc., e as suas raras aparições em público devem-se a "essa debilidade do coração, que é a amizade", devendo encarar-se do mesmo modo o fato de ser membro da Academia Mallarmé, de Paris. Cabe aqui referir que nunca concorreu aos prêmios que lhe foram atribuídos, como nunca ninguém o viu usar usar qualquer insígnia das condecorações com que foi agraciado. A poesia que escreve é honra que lhe parece suficiente.
A obra de Eugénio de Andrade, além de sua poesia, prosa, livros infantis e traduções, é também engrandecida pelas antologias que organizou, em sua maioria sobre a terra portuguesa,caracterizadas por uma total ausência de preconceitos e sectarismos literários. Traduzido em cerca de vinte línguas, a poesia de Eugénio de Andrade tem sido estudada e comentada por, entre outros, Vitorino Nemésio, Gaspar Simões, Oscar Lopes, António José Saraiva, Eduardo Lourenço, Jorge de Sena, Eduardo Prado Coelho, Arnaldo Saraiva, Joaquim Manuel Magalhães, Ángel Crespo, Carlo V. Cattaneo, e suscitado o interesse de vários músicos, entre os quais Fernando Lopes-Graça, Jorge Peixinho e Filipe Pires. O poeta foi o distinguido com a edição do ano 2000 do Prêmio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE).
No dia 10 de julho de 2001, aos 78 anos, foi agraciado com o Prêmio Camões 2001, considerado o mais importante prêmio da língua portuguesa, pelo conjunto de sua obra. Passa a fazer companhia a outros grandes nomes de nossa literatura, já premiados, como José Saramago e Sophia de Mello Breyner (portugueses), e Autran Dourado, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e Antônio Cândido (brasileiros).
O poeta faleceu na cidade do Porto, em Portugal, no dia 13 de junho de 2005.
Bibliografia:
Poesia:
- Adolescente (1942)
- Pureza (1945)
- Primeiros Poemas (1977),(reunião das poesias dos dois livros anteriores)
- As Mãos e os Frutos (1948)
- Os Amantes Sem Dinheiro (1950)
- As Palavras Interditas (1951)
- Até Amanhã (1956)
- Coração do Dia (1958)
- Mar de Setembro (1961)
- Ostinato Rigore (1964)
- Obscuro Domínio (1972)
- Véspera da Água (1973)
- Escrita da Terra (1974)
- Limiar dos Pássaros (1976)
- Memória Doutro Rio (1978)
- Matéria Solar (1980)
- O Peso da Sombra (1982)
- Branco no Branco (1984)
- Vertentes do Olhar (1987)
- O Outro Nome da Terra (1988)
- Rente ao Dizer (1992)
- Ofício de Paciência (1994)
- O Sal da Língua (1995)
- Pequeno Formato (1997)
Prosa:
- Os Afluentes do Silêncio (1968)
- Rosto Precário (1979)
- À Sombra da memória (1993)
Literatura Infantil:
- História da Égua Branca (1977)
- Aquela Nuvem e Outras (1986).
Traduções:
- Safo
- García Lorca
-Cartas Portuguesas
Antologias:
- Daqui Houve Nome Portugal
- Memórias de Alegria
- Eros de Passagem
- A Cidade de Garrett
- Os Sulcos do Olhar
- Canção do Mais Alto Rio
- Poesia
- Terra de Minha Mãe — estas duas últimas com a colaboração do fotógrafo Dário Gonçalves.
Os versos acima foram extraídos do livro "Poemas 1945 - 1965", 3ª edição, 1971.
Eugénio de Andrade
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade (José Fontinhas)
É um inspirado poeta português nascido em Póvoa de Atalaia (Fundão), a 19 de Janeiro de 1923. Aos sete anos vai para Lisboa com sua mãe, lá residindo até 1950, exceto nos anos de 1943 a 1946, quando viveu em Coimbra. Em 1947 ingressa nos quadros dos Serviços Médico-Sociais, do Ministério da Saúde, onde desempenhará durante 35 anos a mesma função - a de inspetor administrativo - pois nunca se dispôs a fazer concursos de promoção. A sua transferência para a cidade do Porto, por razões de serviço, deu-se em Dezembro de 1950, e quando houve oportunidade para voltar a Lisboa, motivação já não havia pois sua mãe falecera. Apesar do seu prestígio, face ao reconhecimento internacional de sua obra, o poeta vive extremamente distanciado do que se chama vida social, literária ou mundana, avesso à comunicação social, arredado de encontros, colóquios, congressos, etc., e as suas raras aparições em público devem-se a "essa debilidade do coração, que é a amizade", devendo encarar-se do mesmo modo o fato de ser membro da Academia Mallarmé, de Paris. Cabe aqui referir que nunca concorreu aos prêmios que lhe foram atribuídos, como nunca ninguém o viu usar usar qualquer insígnia das condecorações com que foi agraciado. A poesia que escreve é honra que lhe parece suficiente.
A obra de Eugénio de Andrade, além de sua poesia, prosa, livros infantis e traduções, é também engrandecida pelas antologias que organizou, em sua maioria sobre a terra portuguesa,caracterizadas por uma total ausência de preconceitos e sectarismos literários. Traduzido em cerca de vinte línguas, a poesia de Eugénio de Andrade tem sido estudada e comentada por, entre outros, Vitorino Nemésio, Gaspar Simões, Oscar Lopes, António José Saraiva, Eduardo Lourenço, Jorge de Sena, Eduardo Prado Coelho, Arnaldo Saraiva, Joaquim Manuel Magalhães, Ángel Crespo, Carlo V. Cattaneo, e suscitado o interesse de vários músicos, entre os quais Fernando Lopes-Graça, Jorge Peixinho e Filipe Pires. O poeta foi o distinguido com a edição do ano 2000 do Prêmio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE).
No dia 10 de julho de 2001, aos 78 anos, foi agraciado com o Prêmio Camões 2001, considerado o mais importante prêmio da língua portuguesa, pelo conjunto de sua obra. Passa a fazer companhia a outros grandes nomes de nossa literatura, já premiados, como José Saramago e Sophia de Mello Breyner (portugueses), e Autran Dourado, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e Antônio Cândido (brasileiros).
O poeta faleceu na cidade do Porto, em Portugal, no dia 13 de junho de 2005.
Bibliografia:
Poesia:
- Adolescente (1942)
- Pureza (1945)
- Primeiros Poemas (1977),(reunião das poesias dos dois livros anteriores)
- As Mãos e os Frutos (1948)
- Os Amantes Sem Dinheiro (1950)
- As Palavras Interditas (1951)
- Até Amanhã (1956)
- Coração do Dia (1958)
- Mar de Setembro (1961)
- Ostinato Rigore (1964)
- Obscuro Domínio (1972)
- Véspera da Água (1973)
- Escrita da Terra (1974)
- Limiar dos Pássaros (1976)
- Memória Doutro Rio (1978)
- Matéria Solar (1980)
- O Peso da Sombra (1982)
- Branco no Branco (1984)
- Vertentes do Olhar (1987)
- O Outro Nome da Terra (1988)
- Rente ao Dizer (1992)
- Ofício de Paciência (1994)
- O Sal da Língua (1995)
- Pequeno Formato (1997)
Prosa:
- Os Afluentes do Silêncio (1968)
- Rosto Precário (1979)
- À Sombra da memória (1993)
Literatura Infantil:
- História da Égua Branca (1977)
- Aquela Nuvem e Outras (1986).
Traduções:
- Safo
- García Lorca
-Cartas Portuguesas
Antologias:
- Daqui Houve Nome Portugal
- Memórias de Alegria
- Eros de Passagem
- A Cidade de Garrett
- Os Sulcos do Olhar
- Canção do Mais Alto Rio
- Poesia
- Terra de Minha Mãe — estas duas últimas com a colaboração do fotógrafo Dário Gonçalves.
Os versos acima foram extraídos do livro "Poemas 1945 - 1965", 3ª edição, 1971.
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- ▼ 2007 (551)
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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
BADEN-POWELL
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PAULO FARIA
PAZ E TRANQUILIDADE
PAULO FARIA BLOG
COMENTE O MEU BLOG E DÊ SUGESTÕES
Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!
Acerca de mim
- PAULO FARIA
- Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.
PAULO FARIA BLOG
sitios
- http://pt.uefa.com/index.html
- http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
- http://pt.wiktionary.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
- http://www.abola.pt/
- http://www.ciberia.aieou.pt
- http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26
- http://www.cozinhajaponesa.com.br/
- http://www.futebol365.pt/directo/default.asp
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- http://www.portalfutebol.pt/
- http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
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