Euromilhoes

domingo, maio 18, 2008

Tecnologia utiliza asfalto de rua para climatizar prédios

Sistemas alternativo de aproveitamento de energia solar
“Uma empreiteira holandesa chamada Ooms decidiu fazer o óbvio, utilizar o calor absorvido pela rua para climatizar o seu prédio. Para fazer o esquema funcionar foi necessário contar com o princípio da termodinâmica (água quente sobe, água fria desce) e algumas bombas.
Eles instalaram uma rede de canos sob o asfalto interligado com dois aquíferos próximos. Um é usado como reservatório de água quente, outro de água fria.
Durante o verão, a água é aquecida sob o asfalto e armazenada no subterrâneo. Com o aquecimento o asfalto fica mais frio, o que lhe garante maior resistência ao peso do tráfego dos carros.
Durante o inverno a mesma água é utilizada para aquecer o prédio da construtora e, depois de sair do prédio vai para a rede sob o asfalto para ser esfriada pela chuva ou neve e evitar o congelamento da água . A água esfriada, próximo à temperatura de congelamento, é enviada para o aquífero 2 e utilizada para esfriar o prédio durante o verão

Essa tecnologia, chamada ATES (Aquifer Thermal Energy Storage ou Armazenamento de Energia Termal em Aquíferos) já é desenvolvida desde a década de 80 na Europa e hoje em dia boa parte dos prédios novos construídos na Holanda usam o sistema. Segundo este estudo (PDF) o retorno financeiro vêm até 5 anos na maior parte dos casos e o único requisito técnico é possuir um aquífero próximo da superfície.

O novo acordo ortográfico


Falar sobre o novo acordo ortográfico implica saber que em termos históricos já se fizeram várias tentativas de unificação da ortografia da língua portuguesa, sendo que a primeira data de 1911, que culminou em Portugal na primeira grande reforma. Depois existiram várias tentativas, sendo a mais importante a de 1990 que é a que está por trás de todo o celeuma levantado actualmente sobre esta questão.
Quando vai entrar em vigor este acordo?
Seguindo o disposto numa reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em Julho de 2004 em São Tomé e Príncipe, ficou decidido que para o novo acordo entrar em vigor, bastaria que três países o ratificassem. O Brasil em Outubro de 2004, Cabo Verde em Abril de 2005 e São Tomé em Novembro de 2006 ratificaram o acordo, estando assim cumprido o disposto nessa reunião da CPLP. Em Portugal, este acordo foi ratificado pelo Governo a 6 de Março de 2008, faltando a aprovação no Parlamento ou pelo Presidente da República. Caso seja aprovado, entrará imediatamente em vigor, no entanto está permitida uma fase de adaptação de 6 anos onde são permitidas as duas grafias.
O que muda, afinal?
O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a inclusão em definitivo do k (capa ou cá), do w (dáblio, dâblio ou duplo vê), y (ípsilon ou i grego).
O uso de maiúsculas e minúsculas obdece a novas regras:
1. os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul, etc.).
2. poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
3. também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)
A supressão de consoantes mudas tal como o nome indica, vai levar ao desaparecimento de consoantes, em que o critério para tal é a sua pronúncia.
1. cc - ex.: transacionado, lecionar. Mantém-se em friccionar, perfeccionismo, por se articular a consoante.
2. cç - ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção.
3. ct - ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto, bactéria, octogonal.
4. pc - percecionar, anticoncecional. Mantém-se em núpcias, opcional.
5. pç - adoção, conceção. Mantém-se em corrupção, opção.
6. pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.
Passam a ser suprimidos alguns acentos gráfico em palavras graves: crêem, vêem, lêem passam a creem, veem e leem; pára, pêra, pêlo, pólo passam a para, pera, pelo e polo. As palavras acentuadas no ditongo oi e ei passam a ser escritas sem acento: estoico, paleozoico, asteroide e boleia, plateia, ideia. Existe também a supressão completa do trema(¨): aguentar (e não agüentar), frequente (e não freqüente), linguiça (e não lingüiça). Supressão do acento circunflexo em abençoo, voo, enjoo.
O uso do hífen vai ser suprimido em:
1. palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o sufixo começa em r ou s, dobrando essa consoante: cosseno, ultrassons, ultrarrápido.
2. o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo.
3. formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.
O hífen emprega-se em:
1. palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, coobrigação.
2. palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor, cobra-capelo.
Pode existir dupla grafia em algumas palavras?
Sim. Isso está previsto no novo acordo por existirem diferenças na pronúncia de país para país assim temos:

característica - caraterística
intersecção - interseção
infeccioso - infecioso
facto - fato
olfacto - olfato
conceção - concepção
súbdito - súdito
amnistia - anistia
amígdala - amídala
súbtil - sútil
académico - acadêmico
ingénuo - ingênuo
sénior - sênior
cómico - cômico
vómito - vômito
fémur ~ fêmur
abdómen - abdômen
bónus - bônus
bebé - bebê
puré - purê
judo ~ judô
metro ~ metrô
andámos ~ andamos

Argumentos a favor

- aproximação da oralidade à escrita

- actualmente a Língua Portuguesa é a única que tem duas grafias oficiais

- simplicidade de ensino e aprendizagem

- unificação de todos os países de língua oficial portuguesa

- fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP

- evolução da língua portuguesa

- pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil)

- o português é o 5º idioma mais falado no mundo e o 3º no mundo Ocidental. A unificação das grafias permite aumentar, ou pelo menos manter a força da Língua Portuguesa no panorama mundial

Argumentos contra

- evolução não natural da língua
- tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP
- desrespeito pela etimologia das palavras
- a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?
- processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita)
- o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano
- afecto com a grafia actual
- falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações
Em termos legais e jurídicos também parece haver falta de consenso:
«Vasco Graça Moura, escritor e tradutor premiado e deputado no Parlamento Europeu (e ex-advogado), o mais conhecido dos detractores portugueses do Acordo, defende que o Segundo Protocolo Modificativo, como qualquer outra convenção internacional, só obriga à sua aplicação em cada país se for ratificado por todos os países signatários, o que ainda não aconteceu. Ou seja, só depois de todos os países ratificarem este Protocolo é que estes ficam obrigados a implementar o Acordo internamente caso este seja ratificado por três países. A racionalidade jurídica dum tratado que obriga um país a aprovar outro tratado caso este seja aprovado por países terceiros é disputada. No entanto, o argumento da ilegalidade da ratificação do Protocolo modificativo de 2004 é contestado pelo jurista Vital Moreira[8].»
in Acordo Ortográfico de 1990 - Wikipédia, a enciclopédia livre
Por tudo o que foi dito, parece-me que ainda vai correr muita tinta, e muita discussão sobre este acordo. Como diz o ceguinho: “A ver vamos!”
A resistência era grande em Portugal, especialmente por parte de escritores e personalidades que consideravam o acordo uma “rendição desnecessária à influência brasileira”.
Fontes:• “atual - O novo acordo ortográfico” de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia
• Wikipedia
• Acordo Ortográfico: a perspectiva do desastre de Vasco Graça Moura
• Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
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Porto Editora vai lançar Dicionário duplo com grafia actual e segundo o acordo
Novo dicionário para Acordo Ortográfico

Um dicionário duplo, com as palavras escritas com a grafia actual e segundo o novo Acordo Ortográfico - foi esta a solução encontrada pela Porto Editora para o seu Dicionário Editora da Língua Portuguesa 2009 - Acordo Ortográfico, que deverá chegar às livrarias nos próximos dias.

“É uma opção editorial coerente com o que tem sido a nossa posição" em relação ao Acordo Ortográfico, explica Paulo Gonçalves, porta-voz da editora. No debate sobre o acordo, a Porto Editora tem manifestado uma posição crítica, considerando que este representa uma má estratégia para a língua portuguesa.

Mas, sublinha Paulo Gonçalves, “já tínhamos este material mais do que pronto, e estávamos a ser contactados pelos nossos utilizadores" que queriam saber se iria sair um dicionário com a nova grafia. Como a editora já tinha previsto o lançamento de um novo dicionário este ano - até porque "há um sem-número de palavras novas”, de audiolivro a carjacking - era preciso tomar uma decisão. Este é um dicionário que “vai manter-se actualizado, seja qual for a decisão que vier a ser tomada sobre o Acordo Ortográfico”, explica. Poderá também ser exportado para os mercados africanos.

Assim, quem procurar, por exemplo, a palavra Egipto, vai encontrá-la escrita desta forma, numa entrada que remete também para a forma prevista pelo Acordo Ortográfico, ou seja, Egito. Ao mesmo tempo, a Porto Editora lança o Guia Prático do Acordo Ortográfico (vendido separadamente) para esclarecer as mudanças ligadas à nova grafia - à semelhança, aliás, do que já tinha sido feito pela Texto Editores, que lançou recentemente o seu novo dicionário conforme ao Acordo Ortográfico (em duas versões, uma maior outra menor), acompanhado por um guia prático.

Entretanto, o poeta, tradutor e eurodeputado Vasco Graça Moura, um dos mais activos opositores desta reforma da grafia, lança o livro Acordo Ortográfico - A Perspectiva do Desastre, que reúne as suas principais intervenções sobre o tema

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Parlamento português aprova novo acordo ortográfico

Mudanças enfrentavam resistência no país porque centenas de palavras seriam escritas como no Brasil

LISBOA - O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, 16, o polêmico acordo ortográfico para sua língua-mãe que prevê a padronização do idioma nos sete países lusófonos. A implementação deve ocorrer ao longo dos próximos seis anos. As mudanças enfrentavam grande resistência em Portugal porque centenas de palavras teriam de passar a ser escritas como no Brasil. "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares.


Parlamentares tanto do governista Partido Socialista quanto da oposição social-democrata votaram em peso em favor de uma proposta do governo. Apesar do movimento gerado nas últimas semanas contra o acordo, apenas três deputados votaram contra.

O português é a língua oficial de 230 milhões de pessoas em todo mundo, 190 milhões delas no Brasil. O acordo de padronização da língua inclui os sete países lusófonos existentes no mundo: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já haviam ratificado o acordo antes de Portugal.

A proposta prevê, entre outras coisas, que a grafia das palavras seja mais próxima da pronúncia por meio da remoção de consoantes mudas, como no Brasil. Já o alfabeto aumenta de 23 para 26 letras, com a inclusão oficial do "k", do "w" e do "y". O acordo também determina novas regras para o uso de hifens e acentos.

A resistência era grande em Portugal, especialmente por parte de escritores e personalidades que consideravam o acordo uma "rendição desnecessária à influência brasileira".

Uma das iniciativas que gerou maior mobilização foi um abaixo-assinado através da Internet, iniciado no dia 2 de maio, que em apenas 14 dias recolheu mais de 35.000 assinaturas.

Ironicamente, dois deputados que encabeçaram a petição na Internet contra o acordo - Zita Seabra e Vasco Graça Moura - não estavam o plenário na hora da votação. Zita Seabra alegou que como é editora, havia conflito de interesses para votar o texto.

Os defensores das mudanças alegam que a padronização facilitará buscas na internet e uniformizará termos jurídicos para a elaboração de contratos internacionais. Além disso, o governo português tem a esperança de que, com a padronização, o idioma finalmente se torne uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a ONU tem seis idiomas oficiais: o árabe, o espanhol, o francês, o inglês, o mandarim e o russo.

Modificações

Segundo o acordo, a norma escrita em Portugal terá 1,42% das suas palavras modificadas, enquanto no Brasil apenas 0,43% das palavras serão alteradas. Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto e director, o "p" em Egipto e óptimo, o acento que distingue o pretérito perfeito do presente (em Portugal escreve-se "levámos", no passado, e "levamos", no presente). A utilização do hífen também será uniformizada.

Apesar do acordo, continuará a haver diferenças no português dos dois lados do Atlântico. Os portugueses vão continuar a escrever António e género com acento agudo, enquanto no Brasil fica o circunflexo. Também vão manter o "c" em facto - fato em Portugal é roupa - e tiram o "p" que não pronunciam na palavra "recepção".

O que muda com a unificação ortográfica entre países lusófonos
Os portugueses eram os principais opositores das alterações; para eles, as mudanças serão mais significativas

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SÃO PAULO - Representantes dos oito países que falam português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste) decidiram, em 1990, que unificariam as regras do idioma, com o intuito de simplificar a comunicação entre os lusófonos. No ano passado, o Ministério da Educação iniciou as mudanças nos livros didáticos e pretende que elas sejam plenamente implementadas em 2009.


Para que as regras fossem realmente unificadas, era preciso que os países ratificassem as mudanças. O Congresso Nacional brasileiro, por exemplo, fez isso em 2007. A maior resistências à reforma vinha exatamente de Portugal - país onde as mudanças deverão ser mais profundas e de maior impacto para a população. As tentativas de unificação ortográfica dos países lusófonos são antigas. No Brasil, já houve duas reformas ortográficas (uma em 1943 e outra em 1971). Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. Mesmo assim, há várias diferenças entre Brasil e Portugal.

As principais mudanças nas regras

O fim do trema: o acento seria totalmente eliminado. A palavra 'freqüente' passa a ser escrita 'frequente'.

Eliminação de acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' paroxítonos. Dessa maneira, 'idéia' vira 'ideia'.

Acento circunflexo: quando dois 'os' ficam juntos também some. Logo, 'vôo' vira 'voo'.

Cai o acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Conseqüentemente, 'pára' do verbo parar vai ficar apenas 'para'.

Hífens: sai a maioria dos hífens em palavras compostas. Assim, pára-quedas vira paraquedas. Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h, como pré-história. Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.

Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras.

Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'facto' para falar 'fato'. Elas sumirão.

Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e eles, 'económico'.

A unificação da grafia e regras de ortografia nos países lusófonos pode ser um equívoco se a idéia é melhorar a comunicação. Afinal, o que fazer quando se avaria o autoclismo da retreta? Ora, chama-se um empreiteiro para arranjá-lo depois de comprar um novo à loja de costumes. Mas cuidado para não molhar as peúgas...
As palavras autoclismo (descarga), retreta (banheiro), arranjar (consertar), loja de costumes (loja de materiais de construção) e peúgas (meias) estão grafadas como nas novas regras, mas continuam incompreensíveis para boa parte dos brasileiros. No entanto, jacto, facto, contacto e outras do gênero todos sabemos o que é.
A reforma é inócua. Por isso havia resistência em Portugal, já que eles (e nós também) seriam obrigados a reaprender regras ortográficas à toa. É lume no fato. Ou, em bom português do Brasil, é fogo na roupa.

Acordo ortográfico divide opiniões de especialistas
De um lado, os que acreditam que a reforma dará peso à língua; de outro, o respeito às diferenças culturais

SÃO PAULO - O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, 16, depois de 18 anos da assinatura, o acordo ortográfico que vai unificar a gramática de todos os países lusófonos do mundo (além de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). Com Portugal, já são quatro os países ratificaram o acordo - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe -; um grande avanço, uma vez que o país era o mais reticente a respeito das novas normas.

"Alguns países entenderam que as novas normas seriam más para suas identidades nacionais, por isso a demora na ratificação", disse a professora Stella Maris Bortoni-Ricardo, linguista e membro da Comissão de Língua Portuguesa (COLIP) no ministério da Educação (MEC), que, juntamente com o ministério das Relações Exteriores e da Cultura, lidou com a questão da reforma ortográfica no Brasil.

"Mas é importante lembrar que a questão não é a liderança de qualquer um dos países na imposição de regras, mas uma postura de colaboração", disse a Stella, lembrando o fato de muitos portugueses acreditarem que o acordo foi uma imposição de regras brasileiras, devido fato de o País ter a maioria dos falantes da língua (segundo a professor, de cada três pessoas que falam português, uma é brasileira).

Essa colaboração é de extrema importância se os países lusófonos quiserem que a Língua Portuguesa ganhe destaque mundial, acrescentou a professora. Atualmente, a sétima língua mais falada do mundo ainda não conseguiu entrar para o rol das línguas oficiais de órgãos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU). Isso por que, todos os documentos publicados em português têm que ser disponibilizados em duas vias: português brasileiro e português de Portugal.

"Essa é uma medida de política de idioma que, além de dar importância para a Língua Portuguesa, facilitaria a difusão e troca de publicações entre países lusófonos, favorecendo, inclusive, os países mais pobres, no recebimento de reforço de material didático", disse Stella. "Essa reforma é de extrema importância porque é a primeira feita pela Comunidade dos países de Língua Portuguesa (COLP) em conjunto, e não individualmente", acrescentou.

Quanto à adaptação às mudanças, a professora acredita que será feita de maneira fácil, pois o acordo muda menos de 1% do percentual falado da língua. Ela ressaltou, ainda, o papel das comunicações na difusão das novas normas de ortografia.

Vale lembrar que Portugal estabeleceu um prazo de seis anos para esse processo, enquanto o Brasil optou pela metade. Isso quer dizer que, se entrar em vigor a partir de janeiro de 2009, as escolas brasileiras terão até 2011 para cobrarem as mudanças.

"Com os professores brasileiros nas condições em que estão - mal pagos, mal formados -, essa mudança pode gerar alguma dificuldade de adaptação." É o que acredita a professora Eleonora Cavalcante Albano da Unicamp. "Essa mudança vai fazer muito pouca diferença na facilidade de comunicação entre países", acrescentou.

Diferenças

Como fica claro, não foi só em Portugal que o novo acordo dividiu opiniões. Segundo Sírio Possenti, professor do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, do ponto de vista linguístico e da educação, a preocupação com a unificação de regras gramaticais e o valor dessa mudança é muito mais simbólico que prático. Na prática, não são necessárias leis que normatizem a gramática e a ortografia", disse.

Segundo o professor, é mais importante garantir que alguém entenda textos e saiba relacioná-los do que tenha uma ortografia perfeita. "Variações de ortografia mudam muito pouco a compreensão de um texto, escrever diferente não é um problema linguístico em nenhum país", acrescentou o professor.

É o que pensa também a professora de linguística da Unicamp Maria Irma Hadler Coudry que, embora ache interessante que os países lusófonos comunguem de uma familiaridade, acredita que cada um tem sua especificidade cultural. "Não é preciso que se escreva exatamente igual para que haja entendimento mútuo e não é porque se estabeleceu uma regra comum que se falará perfeitamente igual em todos os países."

Immortality


Celine Dion - Immortality
So this is who I am,
And this is all I know,
And I must choose to live,
For all that I can give,
The spark that makes the power grow

And I will stand for my dream if I can,
Symbol of my faith in who I am,
But you are my only,
And I must follow on the road that lies ahead,
And I won't let my heart control my head,
But you are my only
And we don't say goodbye,
And I know what I've got to be

Immortality
I make my journey through eternity
I keep the memory of you and me inside

Fulfill your destiny,
Is there within the child,
My storm will never end,
My fate is on the wind,
The king of hearts, the joker's wild,
But we don't say goodbye,
I'll make them all remember me

Cos I have found a dream that must come true,
Every ounce of me must see it though,
But you are my only
I'm sorry I don't have a role for love to play,
Hand over my heart I'll find my way,
I will make them give to me

Immortality
There is a vision and a fire in me
I keep the memory of you and me, inside
And we don't say goodbye
We don't say goodbye
With all my love for you
And what else we may do
We don't say, goodbye
ºººººººººººººººººººººººººººººº

Cómico !!!




15-05-08

Duas avionetas colidiram numa pequena cidade do Texas.

Tudo aconteceu quando um dos aparelhos estava a aterrar e o outro na mesma pista se preparava para levantar voo.

MADEIRA a Pérola do Atlântico

MADEIRA LIVRE
Quando acertamos, ninguém se lembra. Quando erramos, ninguém se esquece.


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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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