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domingo, setembro 30, 2007

CARPE DIEM

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier)"Tempus fugit", o tempo foge, não esqueça de aproveitá-lo. "Carpe diem"!
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O Clube dos Poetas Mortos


Título Original:"Dead Poets Society" (1989)Realização:Peter WeirArgumento:Tom SchulmanActores:Robin Williams – John KeatingRobert Sean Leonard – Neil PerryEthan Hawke – Todd AndersonJosh Charles – Knox OverstreetGale Hansen – Charlie Dalton


O Clube dos Poetas Mortos é um filme de Peter Weir, o realizador de The Truman Show e mais recentemente: Master and Commander – O Lado Longínquo do Mundo. Galardoado com um Óscar de Melhor Argumento Original – da autoria de Tom Schulman, este é decididamente um daqueles filmes que, pela sensibilidade que nos desperta, fica para sempre na nossa memória e faz com que sintamos que aprendemos algo com ele.Corre o ano de 1959, quando na capela da Academia Welton (E.U.A.) o reitor preside a cerimónia de abertura do novo ano lectivo. Trata-se de uma instituição privada que acolhe jovens rapazes de famílias abastadas com o intuito de lhes ensinar o se entendia por «Tradição», «Honra», «Disciplina» e «Excelência». Sentados ao lado dos orgulhosos pais, os alunos sentem do quanto lhes é exigido: tornar-se os melhores alunos para ingressarem numa das universidades da Ivy League (consideradas as melhores universidades dos E.U.A., como por exemplo: Harvard e Yale) e vingarem em carreiras profissionais que lhes assegurassem um bom rendimento. O reitor apresenta a todos John Keating, que viera substituir o professor de Inglês que se tinha reformado.Keating surpreende os alunos ao empregar métodos pouco ortodoxos que rompem com a rigidez da instituição onde ele próprio estudara. A sua visão liberal do ensino e da vida desde logo cativa um grupo de amigos: o sonhador e aspirante a actor Neil, o apaixonado Knox, o alegre e irreverente Charlie, os divertidos Meeks (Allelon Ruggiero) e Pitts (James Waterson) e até Cameron (Dylan Kussman), que representa o típico aluno que segue as rígidas normas da academia. A este grupo junta-se o tímido Todd, um novo aluno, cujos pais pretendiam que seguisse as pisadas do irmão mais velho, que fora um dos melhores alunos daquela academia. Keating encoraja-os a viver uma vida plena de sentimentos e emoções, a libertarem-se dos invisíveis grilhões das convenções sociais que a academia lhes impunha e a sentirem verdadeiramente a poesia, quebrando as regras dos grossos manuais, que a reduziam a algo apenas mensurável e quantificável.Inspirados pelo conceito clássico que o novo professor de Inglês lhes apresenta: Carpe Diem (Aproveita o dia - excerto de um poema de Horácio), o grupo de amigos liderados por Neil decide “reactivar” o «Clube dos Poetas Mortos», grupo do qual o seu “Capitão” – a forma descontraída com que Keating pede que o tratem – fizera parte nos tempos de aluno. Nas reuniões secretas numa gruta do bosque perto da academia, mais do que recitar poemas, os adolescentes fortalecem o espírito com a convicção de que podem ser verdadeiramente livres se tiverem a coragem de tornar os seus sonhos realidade, mesmo que estes sejam contrários ao que os pais esperam e exigem deles.Robin Williams tem uma interpretação notável, representando com convicção um professor que todos nós certamente gostaríamos de ter tido: alguém capaz de olhar para além dos limites pré-estabelecidos com que os mais variados temas nos são tradicionalmente apresentados. Quando pensamos em Robin Williams vem-nos às memória a sua capacidade de nos fazer rir, demonstrada em alguns dos seus filmes, no entanto aqui tem um registo mais sério, ainda que nitidamente diferente do papel de vilão com que nos surpreendeu em Insomnia ou em Câmara Indiscreta (One Hour Photo). Ethan Hawke, em início de carreira, é o actor cujo trabalho a maior parte de nós conhece, embora Robert Sean Leonard lhe roube boa parte do brilhantismo graças à intensidade com que compôs o seu personagem, o sonhador Neil.Todos estes aspectos combinam-se numa lição de vida, de humanismo, ao som da inesquecível música de Maurice Jarre. O Clube dos Poetas Mortos é um filme que ou se ama ou se odeia, embora a primeira hipótese seja a mais comum. Ainda que os gostos cinematográficos possam ser bastante variados, rotular este filme com a etiqueta de “lamechas” demonstra alguma insensibilidade.

® Isabel Fernandes

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Perfume de Mulher

Título original: Scent of a WomanAno: 1992País: Estados UnidosDuração: 157 min.Género: DramaDiretor: Martin Brest (Um Tira da Pesada, Contato de Risco)Musicas: Thomas Newman (Um Sonho de Liberdade, Estrada para Perdição,
Pecados Íntimos)
Elenco: Al Pacino, Chris O'Donnell, James Rebhorn, Philip Seymour Hoffman, Gabrielle Anwar, Richard Venture, Bradley Whitford, Rochelle Oliver, Margaret Eginton, Tom Riis Farrell, Nicholas Sadler, Todd Louiso, Matt Smith, Gene Canfield, Frances Conroy, June Squibb, Ron Eldard, Baxter HarrisDistribuidora do DVD:
UNIVERSAL.


SINOPSE:
Veterano consagrado e tido por muitos como um dos maiores atores de todos os tempos, foi só neste filme que Al Pacino veio a angariar o merecido Oscar de melhor ator. Famoso por papéis como o Michael Corleone de
O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola, 1972) e Tony Montana de Scarface (Brian de Palma, 1983), Pacino encarna em Perfume de Mulher uma mistura de seus personagens mais austeros com os requintes de sutileza necessários à velha história sobre um mestre e um aprendiz, contada aqui de forma incomum e original.
Pacino é o coronel aposentado Frank Slade, um homem ranzinza acometido de uma cegueira tardia, herança dos tempos em que passou a serviço das forças armadas. É procurando um emprego de fim-de-semana que o jovem estudante secundarista Charlie Simms (Chris O'Donnel) decide enfrentar a tarefa de cuidar de Frank para a sua família, que parte em viagem no dia de ação de graças. Mal sabe ele que Frank tem outros planos, que incluem viajar a Nova York e se esbaldar com tudo do bom e do melhor, numa espécie de amarga despedida de uma vida à qual ele não quer mais se apegar. Forçado a acompanhar o irascível e rude coronel, Charlie tem ainda que se preocupar com uma enrascada em que se meteu na escola com o amigo riquinho feito por Philip Seymour Hoffman. Charlie acaba descobrindo facetas interessantes da personalidade de Frank, o que pode ou não alterar o rumo de suas vidas durante seu período juntos.
A história é contada sob o ponto de vista do estudante, interpretado com agradável naturalidade por um Chris O'Donnell em seu primeiro papel de destaque num longa-metragem. Charlie começa o filme com uma atitude meio perdida e sem rumo, mas seu processo de amadurecimento dá uma acelerada assim que o ego do coronel mal-educado de Pacino cede espaço a personalidade menos intragável. Exímio conhecedor de mulheres e das fragrâncias por elas usadas, Frank começa a demonstrar muitas outras qualidades escondidas sob sua carapaça arrogante. Ele vai de momentos de genuína ternura paternal em relação ao rapaz a terríveis ataques de auto-preservação e agressividade, às vezes com a sutileza de um trombone.
A trama secundária envolvendo um conflito escolar do rapaz pode soar meio descartável, mas justifica-se pela necessidade de mostrar a inevitável troca de favores entre gerações. Embora ela seja a principal responsável pela duração um pouco excessiva do filme, é só assim que a platéia irá saber se o instável coronel aprendeu ou não algo de seu jovem companheiro, numa jornada marcada por momentos de constrangedora sinceridade e passagens de encanto inegável, como o tango com a bela moça do restaurante (Gabrielle Anwar). Não é à toa que a analogia entre a dança e a vida real torna-se peça fundamental na redenção de ambos os personagens. Perfume de Mulher é assim, imbuído de uma mensagem enaltecedora, lembrando que sempre há algo a aprender mesmo junto àquelas pessoas mais improváveis ou inacessíveis.
Os únicos extras do DVD são algumas notas sobre a produção e biografias curtas de Al Pacino, Chris O'Donnell e do diretor Martin Brest.

Texto deKollision em 22/Junho/2005

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O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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