A explicação desses fenômenos por intervenção dos espíritos do além podia ter crédito nos tempos de Allan Kardec (1804-1869). Hoje, porém, o estudo do psiquismo humano mostra que todos os fenômenos ditos 'de mediunidade' são meras expressões do psiquismo do médium e de seus assistentes. Com efeito, a Parapsicologia ensina que temos 7/8 de nossos conhecimentos (adquiridos desde a infância) em nosso inconsciente; usamos apenas 1/8 daquilo que sabemos. Ora, por efeito da sugestão, essas noções latentes sobem à consciência do indivíduo e lhe possibilitam manifestações que parecem estranhas, oriundas do além, quando na verdade são apenas expressões daquilo que a pessoa viu, ouviu, sentiu no decorrer da sua vida presente'
Parece-me bem infantil e desatualizada essa afirmação do prelado. Espero que esse pensamento tenha por base a ignorância, desde que um grande compromisso espiritual é assumido no momento em que se profere um julgamento falso.
A mediunidade sempre foi alvo do estudo da ciência. Inúmeros pesquisadores de alta notoriedade investigaram, durante longos anos, os fenômenos mediúnicos e testemunharam a autenticidade das comunicações espíritas, e que, de maneira nenhuma, são 'meras expressões do psiquismo de um médium...'.
De início, quase todos os experimentadores eram descrentes da realidade da manifestação dos Espíritos; contudo, o resultado das suas pesquisas os levou a um mergulho completo nas águas do Espiritismo.
Já nos seus primórdios, a Doutrina Espírita foi submetida a análises severas por cientistas respeitáveis. O célebre professor da Universidade da Pennsylvania, Robert Hare, publica, em 1856, o livro intitulado 'Experimental Investigation of the Spirit Manifestation', onde afirma categoricamente contra a sua expectativa inicial a realidade da presença dos seres extracorpóreos, comunicando-se com os homens.
O sábio americano Robert Dale Owen, em 1877, lança a obra 'Footfalls on the Boundary of Another World', proclamando a certeza da sobrevivência do ser após a morte.
Willian Crooks, o descobridor do tálio e Prêmio Nobel de Química (1907), uma das maiores autoridades científicas da Inglaterra, em sua época, analisou as mesas girantes e o fenômeno da ectoplasmia, com a médium Florence Cook, chegando à verdade espírita.
Em 1876, o afamado homem de ciências escreveu: 'Não digo que isso seja possível, mas sim que isso é real'.
Alguns anos antes, em 1869, a Sociedade Dialética de Londres, nomeou uma comissão, constituída de nomes de renome na área científica, para acabar de vez com o 'Modern Spiritualism'. Após 18 meses de árido trabalho, o relatório atestou a comprovação do fato mediúnico.
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Na terra do Mestre Lionês, muitas inteligências analisaram o fenômeno mediúnico e se tornaram espíritas. Cito, com muita propriedade, o escritor Victor Hugo, o célebre astrônomo Camille Flammarion, o famoso poeta Théophile Gautier, o dicionarista Maurice Lachâtre e o laureado membro da Academia de Medicina, Dr. Paul Gibier.
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O fenômeno das mesas girantes era atribuído pelos descrentes, de início, aos movimentos inconscientes dos participantes. Com a persistência da ação espiritual, estando os médiuns distantes da mesa, os niilistas alegaram que a mesa obrava, através da transmissão do pensamento de um ou mais assistentes, negando a presença de entes espirituais.
Com a generalização do processo e abundância de mensagens, os cientistas puderam averiguar que muitas comunicações eram destinadas a eles e não havia de sua parte qualquer tipo de pensamento ligado ao teor delas. Muitas vezes obtiveram nomes de parentes falecidos, em quem não pensavam naquele instante. Até mesmo os locais onde morreram eram descritos.
Ao mesmo tempo, tiveram a certeza de que as pancadas que a mesa provocava não podiam ser dependentes da vontade dos assistentes.
Em algumas ocasiões, os nomes dos desencarnados, ligados aos cientistas, apareciam às avessas, trazendo perplexidade a todos os participantes da reunião, inclusive à médium responsável pelos trabalhos.
A evidência da participação dos seres ultraterrenos é bem significativa nos fenômenos mediúnicos. Basta ao perquiridor primeiramente ser honesto, depois se dedicar avidamente às pesquisas e, certamente, constatará a realidade da existência da inteligência extracorpórea.
Infelizmente, o analista que está preso às teias dogmáticas das religiões tradicionais ou se apresenta como um ferrenho agnóstico tentará, por diversos meios, utilizando os mais absurdos sofismas, negar a presença da individualidade espiritual como causa inteligente do fenômeno paranormal.
Em nosso século, homens, também sérios e escrupulosos, estudaram os fenômenos mediúnicos. Um deles foi o conceituado fisiologista francês Charles Richet, professor da Sorbonne, prêmio Nobel de Medicina em 1913.
O eminente homem de ciência criou a 'Metapsíquica', com o objetivo de pesquisar os fenômenos denominados 'paranormais'.
Em seu último livro 'A Grande Esperança' (1932), Richet faz apenas algumas considerações a favor das teses espíritas, talvez temendo ser ridicularizado pelos pseudosábios, os obscurantistas da ciência, como os que xingaram o prof. Crawford (catedrático de Mecânica em Belfast) de imbecil, por ter revelado, através de sérias pesquisas, a mecânica das alavancas de ectoplasma.
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O pesquisador Charles Richet, posteriormente, em missiva endereçada ao cientista Ernesto Bozzano, declara ter aceitado integralmente os postulados espíritas.
Em 1930 é criado na Duke University (EUA) um laboratório para investigar os fenômenos paranormais, iniciativa do psicólogo inglês Willian McDougall e sob a direção do biólogo Dr. Joseph Banks Rhine.
Surge, então, a Parapsicologia.
O professor Rhine investigou minuciosamente o que se convencionou chamar de 'percepção extra-sensorial'. Denominou de Funções PSI ao processo mental que dá formação aos efeitos paranormais, classificando-os como Fenômenos PSI e dividindo-os em dois grupos distintos: PSI-GAMA (fenômenos subjetivos) e PSI-KAPA (fenômenos objetivos).
Com as experimentações de Rhine e colaboradores, chegou-se a uma evidência, já conhecida pela Ciência Espírita: fenômenos psíquicos de magnitude podem ser realizados por um sensitivo, sem o concurso de Inteligências do Mundo Extracorpóreo. O fato é conhecido como Animismo: o espírito da própria pessoa encarnada é que opera, obrando por si mesma, sendo responsável pelos fenômenos que ocorrem.
É importante registrar que, agindo o espírito com tanto poder e força, mesmo aprisionado num corpo físico, se pode aquilatar o que pode fazer livre completamente dos liames terrenos.
Daí ter Rhine chegado aos fenômenos, onde há manifestação indiscutível do ser espiritual. Para isso, foi obrigado a criar uma nova classificação: 'FENÔMENOS PSI-TETA'. O termo TETA, correspondente a 8.a letra do alfabeto grego, foi certamente escolhido pela analogia com a palavra Thanatos, significando morte.
Os FENÔMENOS PSI-TETA foram divididos em dois grupos:
1) TETA = PSI-GAMA = fenômenos subjetivos.
2) TETA = PSI-KAPA = fenômenos objetivos (efeitos físicos)
A esposa de Rhine, Dra Louise Rhine, também pesquisadora dos fenômenos paranormais, em seu livro 'Canais Ocultos da Mente', relata que em muitos casos analisados 'tornou-se impossível qualquer explicação além de uma presença extrafísica'.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, parapsicólogo radicado em São Paulo, em sua obra 'Parapsicologia Experimental' afirma que 'a Parapsicologia agora ocupa um lugar mais sólido na Ciência e vem sendo objeto da preocupação de eminentes sábios... Tudo indica que iniciamos com a Parapsicologia a fabulosa era do Espírito' (pgs 20 e 21)
(...)
Hodiernamente, pesquisadores das vozes paranormais, sem alguma relação com a Doutrina Codificada por Kardec, vêm confirmar a presença dos seres espirituais, atuando nos aparelhos eletrônicos.
Tudo começou pra valer com Frederich Juergenson, efetivamente o grande descobridor do 'Fenômeno da Voz', na Suécia, na década de cinqüenta. Esse experimentador chegou à conclusão de que as vozes provinham dos chamados mortos, tendo escrito dois livros a respeito do assunto, um deles conhecido no Brasil: 'Telefone para o Além'.
(...)
A escritora alemã Hildegard Schafer acaba de lançar em Paris a obra 'Theorie et Pratique de la Transcommunication' (Teoria e Prática da Transcomunicação). A revista 'Le Monde Inconnu' (Fev/93) a entrevistou (jornalista Roseli Ruther) e transcrevemos alguns trechos que foram publicados na 'Folha Espírita' (Agosto de 1993):
R.R: 'É exato que certas mensagens registradas comportam, em uma só frase, palavras de quatro ou cinco línguas diferentes?'
H.S: 'É exato, o que prova ao menos que não se trata de emissões de rádio, onde um tal amálgama seria impensável'.
R.R: 'Lado técnico: o que é um registro de vozes paranormais? De quais elementos a gente tem necessidade para realizá-los?'
H.S: 'Para um registro, utiliza-se um gravador. Nos primeiros anos de pesquisa, utilizou-se sobretudo os magnetofones. Mais tarde os gravadores tomaram a frente, tendo em vista que os outros não são mais fabricados. Não somente os gravadores tem um preço mais acessível, mas também suas propriedades técnicas são tão perfeitas que se obtém bons resultados.'.
R.R.: 'Para nós as pesquisas são positivas ? '
H.S.: 'As vozes paranormais provam a imortalidade da alma e a realidade do além. Certas pessoas, quando seu morto os chama pelo nome, ficam tão mudas que elas adotam uma outra atitude em relação à morte. Não se trata de fé, mas de certeza.
R.R.: 'De fato nenhum de nós experimentou atingir as vozes. Elas vieram na direção de Friedrich Jurgenson, vindas de outro universo vibratório. É necessário estar sempre presente?'
H.S.: 'Não. Experimentadores em Dusseldorf tomavam chá em outra sala, evocando assuntos diversos. Durante esse tempo, num escritório vazio a fita girava. Descobriu-se que ela estava cheia de vozes. Parece que as pessoas do Além possuem uma onda própria e uma estação de matéria fina que lhes permite investir sobre nossas emissões de rádio. Elas dispõem de estações de emissoras.'
R.R.: 'A maior parte diz: 'Nós estamos vivos'. 'Nós estamos felizes'.
H.S.: 'Tais mensagens livram um grande número de pessoas do medo da morte. É esse o objetivo delas: consolar aquele que chora, provar que existe o outro lado.'
Realmente, é digno de lamento e tristeza que um sacerdote, o qual deveria ser o primeiro a desfraldar a bandeira da esperança e da fé, tente solapar os alicerces da Doutrina Consoladora de Jesus, declarando que a mediunidade resulta de 'noções latentes do inconsciente, que por efeito da sugestão sobem à Consciência'.
Disse o nosso querido Mestre Jesus que até as pedras clamarão (Lucas 19:40). Para fazer calar a todos os negadores da participação da Individualidade Espiritual, na gênese da fenomenologia paranormal, até os gravadores, computadores e aparelhos de televisão estão povoando a vida no Além.
E agora? Será que a maquinaria eletrônica também tem inconsciente?
Certa feita, conversava com um colega de profissão, ateu confesso, a respeito da mediunidade. Desconsiderou todos os meus argumentos utilizados, até o momento em que lhe falei da Transcomunicação Instrumental. Fiz-lhe a seguinte pergunta: '- Qual seria o seu parecer, ao participar da direção dos trabalhos de uma reunião de TCI, se ouvisse o seu nome gravado na fita?'
Ele ficou algum tempo emudecido e depois respondeu-me: 'É... Aí não tem jeito, teria que acreditar... Afinal, depois que se apertar o botão REC (gravação), qualquer coisa que estivesse previamente gravada seria apagada'.
Realmente, até um cético se sente abalado com as experimentações científicas das vozes paranormais.
Importante ressaltar que todos os pesquisadores estrangeiros, voltados a esses trabalhos do 'outro mundo', não são espíritas. O eminente cientista de T.C.I Konstantin Raudive, já desencarnado, era católico apostólico romano. O prof. Gebhard, frei da Sociedade Internacional de Parapsicologia Católica; o reverendo D. Valente, teólogo da cidade de São Paulo; o Arcebispo H.E Cardinale, Núncio Apostólico da CCE, afirmaram, peremptoriamente, a procedência espiritual
das vozes. Léo Schmid, sacerdote católico romano, em 1976, lança a obra "Wenn die Totenreden' (Quando os mortos falam)
Em verdade, a vida não termina com a morte e nenhuma espécie de sofisma poderá contrapor-se a evidência da realidade espiritual revelada pela aparelhagem eletrônica. A morte da morte não é anunciada apenas nos arraias espíritas, mas também nos frios laboratórios da Ciência.
Desde o primeiro momento em que os sábios se interessaram pelo estudo da paranormalidade, a presença dos mortos foi comprovada e eles estão cada vez mais vivos.
(...)
Tentando inutilizar o trabalho de centenas de sábios que pesquisaram amiúde a mediunidade, chegando à conclusão da intervenção dos espíritos, o religioso anuncia a hipotética explicação de que 'todos os fenômenos mediúnicos são meras expressões do psiquismo do médium e de seus assistentes' e, concluindo o seu pensamento, diz que tudo resulta do 'que a pessoa viu, ouviu e sentiu no decorrer da sua vida presente'.
É bem significativo um fato mediúnico, tendo sido intermediário o querido Francisco Cândido Xavier, colocando em xeque a afirmação gratuita do prelado.
Um casal paulista, de origem judaica, participa de uma reunião pública, onde o médium psicograva mensagens de seres inteligentes do Mundo Espiritual.
Tendo perdido um filho, muito jovem, em condições trágicas, os pais acorreram ao Centro Espírita, no intuito de receberem a graça maravilhosa de uma comunicação do rapaz, atestando a sobrevivência da alma pós-túmulo.
Anônimos, se encontravam no recinto simples e humilde da casa, quando ouviram a voz do medianeiro, anunciando o nome do filho.
Receberam do próprio punho do Chico, gratuitamente, sem dispenderem qualquer tipo de recurso monetário, uma folha onde estavam manuscritas palavras consoladoras, contendo o relato pormenorizado de como se deu o desprendimento do espírito, após o acidente automobilístico, e o encontro memorável do ser recém-desencarnado com seus parentes que o aguardavam no Mundo Espiritual.
A comunicação era rica em detalhes acontecidos na família e muitos nomes de familiares 'mortos' e vivos lá estavam inseridos.
O 'defunto' , após se despedir dos seus pais, deixou estampado na mensagem o desenho de uma estrela de David, onde se encontravam, nas pontas, nomes de pessoas em hebraico.
Os pais choraram de alegria, se abraçaram emocionadamente, irradiando felicidade pela prova palpável que recebiam da certeza da imortalidade do espírito.
Voltando a São Paulo, todos os familiares se congratularam por tudo o que o espírito informava, congraçando a todos pela mensagem de fé e de amor transmitidas pelo jovem desencarnado, mantendo acesas as chamas da esperança e do amor. A morte aniquilou o corpo; contudo, de forma nenhuma, a lembrança foi extinguida.
Uma dúvida, porém acorreu a todos. E a estrela? O que significava? Qual a importância dos nomes que lá estavam mencionados?
Algum tempo transcorreu e o desenho ainda era uma incógnita para todos. Contudo, um dos irmãos do 'morto' descobre, em um caderno escolar, pertencente ao 'falecido', a estrela e os mesmos nomes em suas pontas.
O enigma foi solucionado pela professora que relatou serem rotineiros os tais desenhos na sala de aula. A estrela representava a mesa escolar e os nomes, em hebraico, eram dos colegas de turma que assentavam vizinhos ao jovem em tela.
Com apenas uma comunicação mediúnica, o médium Chico Xavier arrasa com a tese absurda do prelado, tentando negar a possibilidade da Individualidade Espiritual comunicar-se com os que ainda vivem sob o jugo de um corpo somático.
A psicografia, realizada pelo Chico Xavier, sofreu um estudo rigoroso de 13 anos, pelo Prof. Carlos Augusto Perandréa, da Disciplina de Identificação Datiloscópica e Grafotécnica, do Departamento de Patologia, Legislação e Deontologia da Universidade Estadual de Londrina.
Trata-se de trabalho inédito no mundo, comprovando cientificamente a sobrevivência da mente após a morte do corpo físico.
O prof. Perandréa, um 'expert' em Grafoscopia, conseguiu provar, dentre outras, a autenticidade de uma comunicação mediúnica, fazendo uma análise pericial da grafia da escrita e da assinatura do Espírito Comunicante, confrontando-as com peças gráficas do espírito, antes do falecimento.
A divulgação das pesquisas do Prof. Perandréa foi feita através de um livro intitulado 'A Psicografia à Luz da Grafoscopia', publicado pela Editora Fé, enriquecido com um esplêndido prefácio do Dr . Hernani Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas.
O autor relata que pesquisou dezenas de casos, 'dando novas condições e meios para enriquecer a pesquisa, com resultantes cada vez mais positivas e esclarecedoras.
'Dentre os novos casos, destacam-se quatro mensagens no idioma italiano, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, e atribuídas ao espírito de Ilda Mascaro Saullo, falecida em Roma, em 20 de dezembro de 1977, após enfermidade de longos anos.
'Nas pesquisas iniciais, observou-se a predominância das características gráficas da escrita do médium no corpo das mensagens, enquanto nas assinaturas destacam-se elementos gráficos voltados para a escrita padrão da pessoa quando em vida.
'No último caso citado, predominavam as características gráficas da escrita padrão da pessoa quando em vida, indicando para uma psicografia mecânica, ou semimecânica, com elementos gráficos suficientes para uma conclusão pericial técnica positiva'.
Não resta dúvida de que o autor do opúsculo antiespírita está desatualizado. Seria conveniente e honesto que o sacerdote retificasse a sua posição, contrária à presença de pessoas já falecidas comunicando-se com os encarnados, já que suas teses não têm suporte nas experimentações científicas hodiernas.
É necessário frisar que o médium psicografou quatro mensagens no idioma italiano, desconhecido para ele. Ainda por cima, predominavam 'as características gráficas da escrita padrão da pessoa quando em vida...'
Atribuir tudo isso ao inconsciente do Chico é lançar mão de 'explicação paralela' ou 'reducionista', argumento claramente inconsistente, ilógico, sem alguma razão sólida.
Uma comunicação na qual o 'morto' dá nomes, em grande quantidade, de parentes e amigos que lhe acompanham no Além, descreve fatos e locais totalmente ignorados pelo médium e muitas vezes desconhecidos pelos familiares encarnados, aborda detalhes íntimos, é, em verdade, inquestionável o fato espiritual.
Mais fácil se torna a comprovação espírita quando a ciência atesta por prova grafotécnica a autenticidade da mensagem de um ser extracorpóreo. Aceitar qualquer outra teoria não familiarizada com a doutrina codificada por Kardec é impossível.
Outro fenômeno mediúnico, digno de realce, tendo ocorrido também com Chico Xavier, merece ser citado, como uma prova irrefutável da sobrevivência do espírito após o decesso corporal.
O livro 'Lealdade', editado pelo Instituto de Difusão Espírita, de Hércio Marcos C. Arantes, além de relatar todos os pormenores de um expressivo caso, traz, estampada na página 18, a assinatura do 'falecido', através de Chico, idêntica àquela inserida na carteira de identidade de Félix Pacheco, a qual portava quando 'vivo'.
Em 8 de maio de 1976, em Goiânia, Goiás, brincando com uma arma, o estudante José Divino Nunes, de 18 anos de idade, acertou, com um tiro, o seu amigo Maurício Garcez Henrique, de 15 anos, no tórax, desencarnando poucos minutos após.
Após o inquérito policial, a Promotoria de Goiânia apresentou denúncia, considerando o fato como homicídio doloso.
'O advogado de defesa, em suas alegações finais, expendeu entre outros o seguinte argumento:
'(...) a vítima Maurício Garcez Henrique, desencarnado, envia mensagens de tolerância e magnitude espiritual, inocentando seu amigo José Divino e dizendo que ninguém teve culpa em seu caso, tudo através do médium Francisco Cândido Xavier, cuja autenticidade foi proclamada, inclusive, pelo corretíssimo representante do Ministério Público (fls 170 a 185).'.
Da Sentença de Absolvição, transcrevo os tópicos que interessam em relação à mediunidade:
'No desenrolar da instrução foram juntados aos autos recortes de jornal e uma mensagem espírita enviada pela vítima, através de Chico Xavier, em que, na mensagem enviada do Além, relata também o fato que originou sua morte'.
'Temos que dar credibilidade à mensagem de fls 170, embora na esfera jurídica ainda não mereceu nada igual, em que a própria vítima, após a sua morte, vem relatar e fornecer dados ao julgador para sentenciar'.
'Na mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, a vítima relata o fato e isenta de culpa o acusado. Fala da brincadeira com o revólver e o disparo da arma'.
O caso teve ampla repercussão no país e no exterior, desde que a mensagem psicográfica se constituiu em ponto fundamental da inocência do acusado tornando o fato inédito.
O juiz Orimar de Bastos, em 1980, já aposentado, foi entrevistado pelo jornal 'Diário da Manhã.' Dignas de menção as suas palavras, retiradas do livro 'Lealdade': 'Hoje, se não estivesse aposentado e me aparecessem casos idênticos, isto é, com mensagens psicografadas, eu não hesitaria em sentenciar quantas vezes fosse preciso, com base nelas, para absolver inocentes que são tidos como culpados nos autos'.
O 'falecido' enviou, através de Chico Xavier, onze mensagens com abundância de informações e de nomes. É preciso frisar que o medianeiro recebe dezenas de comunicações por sessão. Seria impossível o médium captar por telepatia o pensamento de dezenas de pessoas e, ainda por cima, escrever em idiomas desconhecidos com caligrafias semelhantes e apor no papel as assinaturas idênticas àquelas que, em vida, os 'mortos' tinham. É bem mais fácil acreditar em alma do outro mundo.
(...)
Em nosso país, as sessões de materialização, por meio das médiuns Peixotinho e Ana Prado, foram realmente significativas, para evidenciar o prosseguimento da vida após a vida, demonstrando que os 'mortos' vivem.
Os incrédulos cientistas e os parapsicólogos de batina, não podendo, é claro, atribuir a presença de fantasmas ao inconsciente, se apegam à fraude ou a incúria dos pesquisadores. Contudo, na materialização, além da manifestação dos Seres Inteligentes do Mundo Espiritual, outros excepcionais fenômenos acontecem. Um deles é a moldagem em parafina, provando cabalmente a autenticidade dos fenômenos ectoplasmáticos e a sua origem espiritual.
Como se processa a formação dos 'moldes' ? O espírito coloca suas mãos, em uma panela de parafina fervente, e, logo após, as introduz, em recipiente contendo água gelada. O resultado é uma prova cabível, insofismável, de que não há fraude. Já pensou, caro leitor, um médium fraudulento, fingindo que é um espírito, pondo suas mãos na parafina fervente?
Ranieri, um delegado de polícia, acostumado a identificar os farsantes no dia-a-dia do seu trabalho, foi um dos grandes pesquisadores da ectoplasmia no Brasil.
Certamente, se o médium Peixotinho intentasse qualquer tipo de fraude, seria prontamente desmascarado.
Ranieri, no apaixonante livro 'Materializações Luminosas', edição FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), relata todas as suas impressões, enriquecidas com um valioso acervo de fotografias.
Para ele, o momento de maior significância foi o aparecimento de sua filha, Heleninha, em plena materialização luminosa, à sua frente. A seguir, a criança desencarnada aplica as mãos na parafina em ebulição e na água gelada, para deixar o molde com um presente a seu pai, para certificá-lo de que há prosseguimento da vida após a morte do corpo.
Cesar Lombroso foi, em solo italiano, um ferrenho adversário do Espiritismo. Certa feita, convidado pelo prof. Chiaia, o famoso criminalista comparece a uma reunião de ectoplasmia, cuja médium era Eusápia Paladino. Lá, aparece materializada a sua própria mãe.
Abraçando-a e beijando-a, Lombroso se rendeu a evidência espírita, dizendo: 'Nenhum gigante do pensamento e da vontade poderia me fazer o que fez esta mulher rude e analfabeta: retirar minha mãe do túmulo e trazê-la aos meus braços'.
(...)
A mediunidade, negada pela Igreja, é perfeitamente observada nos arraiais de sua fé:
1 - O espírito daquele que, na carne, foi o pontífice Pio X, aparece ao então cardeal Pacelli, a fim de prepará-lo para se assentar na Cadeira Papal, substituindo Pio XI;
2 - Pio X, em pleno exercício do papado, se revelou um aprimorado médium intuitivo, em três situações:
2.1 - Numa cerimônia religiosa, ordena, de súbito, que se fosse apagada, uma das velas do altar. Verificou-se, depois, a presença de um artefato explosivo naquela vela;
2.2 - Uma criança surda e muda foi levada à presença do pontífice. Recusou-se a recebê-la, argumentando que a menina já estava curada, o que foi inteiramente comprovado por todos.
2.3 - Numa feita, pede ao seu secretário que cancele uma audiência programada, relatando que a senhora acabara de falecer, na sala de espera. Realmente, acontecia o fato.
(...)
Conta-se que, em 15 de novembro de 1887, quando a Igreja do Sagrado Coração era apenas uma capela, durante uma cerimônia religiosa, irrompeu um incêndio sobre o altar. As pessoas presentes ao evento viram entre as chamas a imagem de um rosto com faces de sofrimento. Cessado o incêndio, foi constatada a impressão do semblante na parede atrás do altar.
Essa fenomenologia é estudada e comprovada com afinco pelo Espiritismo. Não existe nenhum milagre, nem são fatos verificados com exclusividade na Igreja Católica.
Infelizmente, o autor do opúsculo, em detrimento de uma verdade mediúnica, encontrada as mancheias no terreno de sua própria religião, permanece preso as velhas estruturas arcaicas, submetido à tirania do dogma, preocupado com a sua própria sobrevivência, como também da religião da qual é um dos ministros.
Na sua obra, que tenho a obrigação de refutar, levantando a minha voz em sinal de protesto, o prelado continua a fincar estacas de papelão, no chão firme e seguro da fenomenologia espírita, dizendo:
'... O inconsciente, a sugestão e uma grande sensibilidade são, portanto, os principais fatores que explicam os fenômenos mediúnicos. O inconsciente é um enorme repertório de imagens, sons e experiências latentes no ser humano; está sujeito a ser ativado pela sugestão de que o médium vai receber um espírito do além e, por isso, terá que representar um papel condizente com tal 'incorporação'.
Não há fenômeno mediúnico que não possa ser explicado pela Parapsicologia, de modo que é falso recorrer a intervenção do além para compreendê-los.
Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritismo. Este não é ciência, como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois supõe ainda o contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados pela Psicologia contemporânea'
Mais uma vez o religioso se socorre do 'inconsciente', tentando manter a sua consciência tranqüila, achando que assim procedendo está 'assassinando' a Doutrina Espírita. Contudo, na realidade, diante de centenas de fenômenos mediúnicos, já pesquisados pela ciência oficial, inclusive ocorridos no próprio seio da Igreja Católica, sua tese se torna inconsistente, hipotética, autolimitada.
O religioso superestima o 'inconsciente' achando que este pode impregnar de voz uma fita virgem de gravador, apor assinaturas idênticas ao do 'falecido'; dar informações de que o próprio dono do inconsciente (médium) desconhece; originar a voz de um 'morto' (fenômeno de voz direta), audível por todos, falando de coisas que o médium, na cabine, ignora; apresentar-se o espírito visível e tangível (numa sessão de materialização), sendo reconhecido por alguém que o conheceu em vida; colocar a Entidade suas mãos em parafina fervente para autenticar a sua presença, servindo também de subsídio à comprovação da imortalidade da alma.
Colocando a expressão do inconsciente do médium como explicação da fenomelogia mediúnica, em detrimento da presença consciente do espírito, o padre, sem citar qualquer tipo de pesquisa científica que tenha tido contato ou tenha praticado, faz uma afirmação realmente sem conteúdo, sem base lógica e científica.
Temos em Freud, não o pioneiro da idéia do inconsciente, mas o grande descobridor das atividades da zona inconsciente do psiquismo. Através dele, a Ciência psicológica é impulsionada, dá um grande salto. Contudo, foi Jung o responsável por maiores vôos dentro da imensidade da atmosfera psíquica. Onde Freud pára, Jung segue adiante, retomando o estudo do inconsciente com novos conceitos, impetrando mais pesquisas. Chega ao inconsciente coletivo, seus arquétipos e símbolos. A partir de Jung, ficou bem mais salientado que o inconsciente pode perceber algum processo da zona inconsciente, exteriorizado, na forma de informações simbólicas e reduzidas.
Onde se encontra o inconsciente? É conseqüência do trabalho das células nervosas ou neurônios? Uma atividade psíquica de tão grande amplitude seria exterminada pela morte?
O próprio Jung, como foi dito anteriormente, em 1950, numa entrevista concedida a BBC, relata não acreditar que 'a mente humana morra porque está provado que a mente humana não conhece passado, nem presente, nem futuro; contudo, se ela pode prever acontecimentos futuros, então ela está acima do tempo, se está acima do tempo, não pode ficar trancafiada num corpo'
Na realidade, a zona do inconsciente é um terreno fértil onde são jogadas as sementes das aquisições constantes e, sem dúvida, não está situado nos parâmetros da matéria perecível, já que a mente continua, segundo ensinamento junguiano, a viver. Então, o inconsciente é imortal, sobrevivendo à morte do corpo físico, não estando, portanto, limitado ou circunscrito ao trabalho dos neurônios.
Se o inconsciente é perene, fica mais claro entender que pode o seu conteúdo ser cada vez mais enriquecido através de experiências reencarnatórias.
Daí a explicação, pela palingênese dos arquétipos. Em verdade, seriam exteriorizações do inconsciente revelando a representação das inúmeras vivências de um ser, através das Reencarnações, nas diferentes regiões do planeta. Essa vivências se evidenciam no folclore, nas cantigas populares, na Mitologia, nos sonhos e até nas religiões, verificadas de modo análogo em diferentes povos.
Acredito que o sacerdote esteja deliberadamente 'confundindo alhos com bugalhos', na tentativa de desacreditar o Espiritismo, e querendo tornar nula a manifestação dos Seres do Além através da mediunidade.
O que o religioso tenta dizer para desacreditar todo o processo mediúnico, é o que se conhece, em Espiritismo, por Animismo, muito bem estudado e analisado pelo sábio Aksakof, na obra 'Animismo e Espiritismo' (FEB/Federação Espírita Brasileira)
Trata-se da 'ação extracorpórea do homem vivo', distinguido dos fenômenos em que se caracteriza a presença de espíritos desencarnados. O homem é portador de uma alma (espírito encarnado). Portanto, sendo também um espírito, preso à carne, pode emancipar-se e dar ensejo à produção de diversos fenômenos.
O Animismo revela a existência de um princípio não material, de natureza transcendental, ligado ao homem, tendo a possibilidade de se exteriorizar e ser causa de fatos paranormais.
Se seres encarnados são suscetíveis de produzir fenômenos como telepatia, clarividência e telecinesia, pode-se imaginar quão grande é a possibilidade de serem utilizados também como medianeiros, nos trabalhos mediúnicos, servindo-se de intermediários para os que vivem no Plano Espiritual.
O querido médium Chico Xavier, certa feita, durante o sono, em desdobramento, dirigiu-se a Caratinga e lá se manifestou, materializado. Se o medianeiro conseguiu tal façanha, deve-se considerar o que podem fazer, então, os espíritos desencarnados através dele.
Aksakoff alude que um indivíduo, em transe, pode determinar situações em vários níveis. Uma delas é o que se conhece por Personismo. Há um estado alterado da consciência, aflorando, dos refolhos mais íntimos do seu psiquísmo, idéias ou pensamentos que, muitas vezes, são confundidos com o chamado fenômeno espírita.
Não confundir o Personismo com a mistificação ou fraude, onde há intenção dolosa de enganar, de produzir engodo, quase sempre para auferir rendimentos, visando fins lucrativos ou auto-promoção.
Portanto, a Doutrina Codificada por Kardec contém em seus ensinamentos um acervo de orientações ao profitente espírita. Daí a importância de se estudar proficuamente os livros básicos do Espiritismo e de manter-se escorado diante dos escolhos da mediunidade.
Na realidade, o clérigo atribui ao Personismo a explicação de todos os fenômenos mediúnicos, negando a presença do Espírito desencarnado.
Depois, o reverendo afirma que 'não há fenômeno mediúnico que não possa ser explicado pela Parapsicologia'.
Qual Parapsicologia? A dos homens de batina? A dos materialistas?
A Parapsicologia de Rhine, tanto quanto a Metapsíquica de Richet, conforme foi visto anteriormente, alude aos Seres do Além, como protagonistas de muitos fenômenos (para Rhine, os chamados PSI-TETA).
Continua o padre: '... de modo que é falso recorrer a intervenções do além para compreendê-los'.
Mais uma vez o eclesiástico prejulga, faz uma afirmação gratuita, sem base na lógica e no bom senso. Apenas se encontra na posição clerical de um dogmático, preso a teias humanas, sem a utilização do raciocínio claro, totalmente desatualizado.
'Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritismo'.
Nessa asserção, a honestidade pede que seja colocado um não, antes de permite, ficando o texto, então, firmado na lógica e na autenticidade: 'Somente quem NÃO permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência pode aderir ao Espiritismo'.
Exatamente a Doutrina Espírita está alicerçada no raciocínio e na ciência. Um axioma espírita diz o seguinte: 'Fé inabalável só o é a que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade'.
O Codificador diz, em 'O Livro dos Médiuns', capítulo I, n.o 14, 7.o item: 'A explicação dos fatos que o Espiritismo admite, de suas causas e conseqüências morais, forma toda uma ciência e toda uma filosofia, que reclamam estudo sério, perseverante e aprofundado' (Ed. FEB)
Em 'A Gênese': 'O Espiritismo e a Ciência se completam um pelo outro; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha impossibilitada de explicar certos fenômenos, unicamente pelas leis da matéria; o Espiritismo, sem a Ciência, ficaria sem apoio e exame'.
'A nova ciência espiritualista não é, pois, uma obra de imaginação: é o resultado de longas e pacientes pesquisas, o fruto de inúmeras investigações. Os homens que as empreenderam são conhecidos em todas as esferas científicas: são portadores de nomes célebres e acatados' (Leon Denis, 'No Invisível', FEB)
'É uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal' (Allan Kardec)
'O Espiritismo deixa de parte as teorias nebulosas, desprende-se dos dogmas e das superstições e vai apoiar-se na base inabalável da observação científica' - afirma categórico Gabriel Delanne, em 'O Espiritismo perante a Ciência'.
'O Espiritismo é uma ciência, cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de
comunicações com aqueles aos quais impropriamente se têm chamado mortos' (Gabriel Delanne, em 'O Fenômeno Espírita', FEB)
Espiritismo é 'fé RACIOCINADA'.
No grandioso livro 'Afinal, quem somos?', de Pedro Granja, Edicel, estão inseridas as opiniões favoráveis à Doutrina Espírita de 150 sábios que pesquisaram os fenômenos mediúnicos (pgs 201 a 261)
Ontem e hoje, cientistas afirmam a presença do Espírito. A Doutrina Codificada por Kardec é também ciência, sim. De forma nenhuma obscurantismo e será, insofismavelmente, a religião que fecundará todas as outras crenças.
Outra vez, vem o padre com mais uma ofensa: 'Este não é ciência, como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois supõe ainda o contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados da Psicologia contemporânea'.
É realmente doloroso afirmar tal coisa, tratando-se de mais uma violenta agressão, vinda de alguém que se diz 'pastor de ovelhas'. Seria importante que o sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana lembrasse sempre do testemunho imoral que inúmeros papas deixaram à Humanidade, recordasse da época negra dos impiedosos assassinatos da Inquisição e se preocupasse com a sua religião, hodiernamente esvaindo-se consideravelmente. Chega de perseguição! Vá viver e exemplificar o Cristianismo que diz praticar e ser um dos propagadores. De qual 'Jesus' o padre diz ser o intérprete ou representante? O Nosso Cristo ensinou: 'Não julgueis, para não serdes julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados...' (Mateus 7:1-2)
'Por que olhas o argueiro no olho do teu irmão, quando tens uma trave no teu?' (Mateus 7:3)"