Euromilhoes

segunda-feira, abril 30, 2007

NÃO DESANIME

Não fique triste, não desanime...
Apesar de tudo o que está acontecendo Deus tem uma resposta positiva para si:

Quando diz: “É impossível”Deus diz: Tudo é possível (Lucas 18:27)

Quando diz: “Estou cansado demais”Deus diz: Eu te darei descanso (Mateus 11:28-30)

Quandodiz: “Ninguém realmente me ama”Deus diz: Eu te amo (João 3:16 & João13:34)

Quandodiz: “Eu não posso ir em frente”Deus diz: Minha graça é suficiente (2 Coríntios 12:9 & Salmo 91:15)

Quando diz: “Eu não posso entender as coisas”Deus diz: Eu dirigirei seus passos (Provérbios 3:5-6)

Quando diz: “Eu não suporto isto”Deus diz: Comigo você pode suportar tudo (Filipenses 4:13)

Quando diz: “Eu não sou capaz”Deus diz: Eu sou capaz (2 Coríntios 9:8)

Quando diz: “Não vale a pena”Deus diz: Valerá a pena (Romanos 8:28)

Quando diz: “Eu não consigo perdoar a mim mesmo”Deus diz: EU LHE PERDÔO (1 João 1:9 & Romanos 8:1)

Quando diz: “Eu não tenho condições”Deus diz: Eu suprirei todas suas necessidades (Philippians 4:19)

Quando diz: “Estou com medo”Deus diz: ,"Não temas, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel. Porque Eu ... te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo."Confie em Deus, e não se preocupe eu irei orar por vc para que Deus te ajude a resolver os seus problemas.Pois não existe problema sem solução, e quando existir um problema sem solução ele deixará de ser um problema.

Fique com Deus...

domingo, abril 29, 2007

Os 50 Contos do Vigário

Quando a esmola é muita o pobre desconfia? Nem sempre. É cada dia mais difícil achar alguém que não tenha caído pelo menos alguma vez em um conto-do-vigário. Existem dezenas de golpes sendo aplicados na praça e o número de vítimas aumenta a cada ano. Os lesados poderiam ser em maior número se as pessoas não tivessem vergonha de registar o caso na policia.
Não passa um dia sem que postos de policia registem pelo menos um novo golpe. Muitas vezes, os contos antigos retornam com nova roupagem, como os que estão sendo praticados com a ajuda da tecnologia. Antigamente, bastava uma boa lábia para ludibriar alguém, agora, os bandidos usam telemovel, computador, internet, fax, anúncios classificados".
Na maioria das vezes, o que faz um crime desses dar certo é o facto de muita gente querer se dar bem com um negócio da China. Ou é por ganância ou por ingenuidade. Alguns são fraudes cometidas para perpetrar um crime em seguida. Um dos golpes mais antigos, aplicado sobretudo em comerciantes, é o do dinheiro falso. No mais recente, divulgado semana passada, estelionatários usam o nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para tirar dinheiro de parentes de aposentados recém-falecidos. Esse é um dos 50 golpes aqui apresentados.

1 - Seguro do falecido - Após a morte de um aposentado, os malandros procuram algum parente para dizer que a pessoa tem direito a receber um determinado valor do INSS, como se fosse um seguro de vida. Prometem libertar o dinheiro mediante comissão. Depois, depositam um cheque roubado na conta da vítima e pedem a ela para consultar o saldo. Nesse momento, o depósito aparece como "valor bloqueado". Então exigem o pagamento da comissão para desbloqueá-lo. Recebem o dinheiro e somem.

2 - Empréstimo - O golpista anuncia nos classificados de jornais empréstimos de 10 mil a 200 mil, a juros baixos e com parcelamento a longo prazo. Sem fiador. O interessado liga para o telefone anunciado, geralmente um telemovel pré-pago, sem registo, ou mesmo roubado. Para ter libertado odinheiro, o cliente precisa apenas depositar uma quantia em uma conta corrente, sob o pretexto de pagar as despesas bancárias. Uma vez feito o depósito, o vigarista some e dificilmente a polícia consegue localizá-lo porque a conta bancária, claro, também é aberta com documentos falsos ou roubados.

3 - Falso mago - O malandro se faz passar por vidente e anuncia seus serviços em revistas e jornais. Quando o cliente liga, ele pede o depósito de uma quantia para poder marcar a consulta, que nunca é realizada. Nessa operação, o salafrário colecta várias informações do cliente e mente ao dizer que colabora com uma entidade de crianças carentes. O segundo passo do golpe é pior. O cliente lesado recebe, um tempo depois, uma carta avisando que ele teria sido sorteado e ganho 10 mil. Só que, para receber o dinheiro, precisa depositar 1% do valor do prêmio.

4 - Corrida paga com cheque - Cuidado ao emitir cheques em táxi. costuma pagar corridas de taxi com cheque? Não há problema nisso, mas evite usar a caneta que o motorista lhe oferecer. Pode ser um golpe. É aplicado por motoristas de táxi desonestos. O passageiro tenta pagar o que deve com dinheiro, o taxista diz que não tem troco e sugere que a corrida seja paga com cheque. Gentil, ele oferece uma caneta para a pessoa preencher a folha. Na pressa de sair, o passageiro não percebe que se trata de uma daquelas canetas cuja tinta porosa sai com uma solução química. E, quando o cheque cai na conta, o susto: o valor foi alterado e a corrida de 10 virou 100, de 50 virou 500, por exemplo.

5 - O golpe do seguro - Todo automóvel tem um seguro obrigatório por danos pessoais, para indenizar a família das vítimas de acidentes. O golpe consiste em falsificar o boletim de ocorrência, o laudo médico, o atestado de óbito e os documentos de carros envolvidos num acidente, para receber o seguro.

6 - Carro novo - Um anúncio promete um carro novo com preço abaixo da tabela. As condições de pagamento são irresistíveis e o golpe é feito por intermédio de um telemovel (sempre ele). O estelionatário se passa por empregado de uma fabricante de automóveis e dá um telefone falso da empresa, no qual atende uma secretária eletrônica como se fosse um escritório. O interessado recebe um documento (falso) por fax com o logotipo da empresa e as especificações do veículo e cobra um depósito urgente para garantir o negócio da China. Depois que o dinheiro entra na conta, o malandro desaparece.

7 - Aplicação financeira - Acontece, em geral, às sextas-feiras. Uma rapariga simpática telefona avisando que foi premiado em um sorteio de uma aplicação bancária. Ela diz que pode transferir o dinheiro do prémio para a sua conta. Basta confirmar alguns dados. Sem perceber, no meio de um longo questionário, passa também a codigo bancária, que os bandidos usam para lhe roubar o dinheiro da sua conta.

8 - Dinheiro falso - Notas de 10, 50 e 100 reais são as mais falsificadas no Brasil. Preste atenção no tipo de papel e se há borrões de impressão. Ter marca d`água é garantia de valor.

9 - Falso site - Estelionatários cibernéticos criam um site parecido com o dos bancos. Sem perceber a farsa, digita seus dados e o código . E depois eles fazem a festa.

10 - O Truque do falso médico - O estelionatário XXXX XXXX XXXX foi preso no início de setembro, acusado de roubar dezenas de câmeras de filmagens. Ele se passava por médico, ligava para as empresas especializadas, contratava o serviço com a desculpa que faria uma cirurgia ou parto inédito e que, por isso, gostaria de registrar o fato. XXXXX marcava o encontro em estacionamentos de hospitais. Quando a equipe de filmagem chegava ele combinava o serviço para o dia seguinte e o preço e dizia que precisava encaminhar os equipamentos na mesma hora para a sala de esterilização. Deixava uma maleta próxima a um carro que dizia ser seu e pedia para que os funcionários da filmadora tomassem conta até que voltasse. Só que desaparecia com os equipamentos.

11 - Seus números em troca de um cartão - A vítima recebe uma ligação de um falso funcionário do banco dizendo que precisa atualizar dados para abrir uma conta especial ou fornecer novo cartão de crédito. Depois, vai até a agência e tenta chegar à senha, começando pela data do nascimento do cliente ou pelos números de telefones ou documentos fornecidos.

12 - Cartão clonado por chupa-cabra - Outro perigo é ter o cartão de crédito ou de débito automático clonado naquelas maquininhas falsas de leitura magnética, as populares chupa-cabras que, com a ajuda de um chip grava os dados de cartões do cartão. Para a duplicação é um passo.

13 - Clonagem de telemóvel- Os larápios captam, com uso de equipamentos sofisticados, o número de série eletrônico de um telefone em uso e copiam os dados para outro aparelho. Dessa forma, passam a existir dois telefones com a mesma identificação. A empresa operadora do serviço consegue perceber o problema quando começam a aparecer duas ligações simultâneas do mesmo assinante. E o valor da conta, claro, vai para o espaço.

14 - Telefone sem conta - O golpista, nesse caso, conta com a ajuda de um cúmplice funcionário de uma companhia telefônica. São habilitados vários aparelhos sem que a conta apareça no sistema de faturamento. O usuário utiliza a linha, mas não paga a conta. Nem chega a recebê-la. Com documentos falsos ou de pessoas mortas, os golpistas adquirem os telefones e os revendem a pessoas que jamais pagam a conta. E os lesados, nesse caso, são as operadoras.

15 - Lucro falso de cotas e acções - Um homem sério e educado telefona para sua residência avisando que você ganhou um dinheiro graças à venda de ações ou de cotas de um clube de lazer - a polícia acredita que eles conseguem o nome com ajuda de funcionários. Para receber a grana, você só precisa efetuar um depósito para pagar as custas do processo. Pronto, dançou. Quando ligar para solicitar informações, todo o esquema foi desmontado.

16 - Reformados- Pessoas que se dizem funcionários de associação de servidores aposentados abordam velhinhos na saída de bancos, agremiação de categorias e até mesmo na casa do pensionista. A história convence quando o malandro revela que o aposentado tem direito a receber reajustes atrasados. Para agilizar o processo, basta que ele faça um depósito de 10% do valor. Por exemplo: promete-se 30 mil e exige-se o depósito de 3 mil. O dinheiro novamente se evapora.

17 - Extravio de cartão de crédito - A pessoa rouba do carteiro ou da caixa de correspondência da residência as cartas de banco com o cartão de crédito. Eles são clonados e depois enviados ao proprietário, que nem desconfia até receber o primeiro extrato. O golpista ainda telefona para a vítima passando-se por funcionário do banco pedindo que ela confirme o número do código.

18 - Salário tentador - Os folhetos são distribuídos na rua. As chamadas são atendidas por uma secretária eletrônica ou por alguém que se diz de uma central de recados. Oferecem trabalho para ser feito em casa por salários na faixa de R$ 3 mil. Pedem que a pessoa mande um cheque para custear despesas postais e pagamento de matéria-prima e apostilas que irão ensinar o serviço. Após fazer o depósito, a vítima não consegue mais contacto com os falsários porque o telefone de contacto era falso.

19 - Emprego - O estelionatário descobre o endereço ou o telefone de uma pessoa desempregada e entra em contacto dizendo que ela foi indicada para uma vaga. O salário é bom, 2 mil. O golpista dá o endereço da falsa empresa e diz para o candidato depositar 500 para a compra dos uniformes, de verão e de inverno, que serão entregues à vítima no dia em que ela supostamente começar no emprego. O fim é sempre o mesmo, você já sabe.

20 - Carro novo baratinho - O empresário paulista XXXX XXXX, por pouco, muito pouco, não caiu em um desses golpes muito bem montados com a ajuda da tecnologia. XXXXX procurava uma perua Blazer e a encontrou em um anúncio de classificados de jornal por um preço bastante atrativo. "Bem abaixo da tabela na época", conta. Ele ligou para o número de celular anunciado e, depois de alguma conversa, os salafrários o passaram um telefone fixo para que XXXXXX mandasse um fax com cópias da maioria de seus documentos pessoais. O empresário teria também de depositar um sinal para fechar o negócio em uma conta corrente. Se o carro custava R$ 40 mil, por exemplo, ele teria de depositar R$ 4 mil. XXXXX disse que ia pensar e ficou de ligar no dia seguinte. Foi a sua sorte. Com o desconfiômetro ligado, ele pediu para ver o veículo antes de depositar o valor. Insistiu, insistiu e começou a perceber que os golpistas começaram a enrolar. Enrolaram tanto que desapareceram da face da terra. Depois, todas as vezes que ele tentou ligar para o telefone do anúncio, uma voz eletrônica dizia que aquele número não existia. Era mais um golpe e, graças a intuição e bom senso, o empresário escapou.

21- Bónus - O estelionatário entra em contato com quem já foi cliente de uma companhia seguradora, dizendo que a pessoa tem direito a receber um bônus. A polícia acredita que quem passa essas informações são funcionários ou ex-funcionários. Em troca, ele pede 5% do valor total. Nesse caso, o depósito bancário é efetuado e o beneficiário fica feliz da vida, entregando o dinheiro. O problema é que o depósito da vítima foi realizado por meio de um cheque roubado, que acaba sendo estornado.

22 - Protecção policial - O malandro liga se dizendo delegado e oferece segurança extra para o cliente, em geral proprietário de um comércio, se ele fizer um anúncio na revista da corporação. Interessado no serviço, o incauto paga para o falso delegado. Já aqueles que dizem não, obrigado, passam a receber ameaças por telefone.

23 - A vizinha que avaliava jóias - O golpe mais recente foi aplicado por uma ex-moradora do Edifício Chopin, um dos endereços cariocas mais badalados do Rio. A comerciante XXXX XXXXX XXXXX, 29 anos, foi presa em 3 de setembro acusada de sumir com jóias de vários moradores. Aproveitando-se do fato de que os interessados, pessoas da sociedade carioca, precisavam de dinheiro mas não queriam se expor publicamente para vendê-las, ela pegava as peças a pretexto de avaliá-las e sumia. Ao ser pressionada, XXXXX alegava que tinha sido assaltada e não tinha como arcar com o prejuízo. Uma das moradoras teve 14 jóias, entre anéis, relógios, pulseiras e cordões de ouro com brilhantes, roubadas.

24 - Arara - O golpista abre uma firma fantasma em endereço alugado e começa a comprar produtos de uma empresa qualquer. Os primeiros pagamentos são feitos correctamente e os pedidos aumentam. O último pedido é fenomenal. Animado com o novo comprador, o empresário manda entregar a grande compra na "empresa" do oportunista e facilita o pagamento. Só que o depósito, dessa vez, é feito com cheques roubados.

25 - Prestador de serviço - Na maior parte das vezes, os bandidos se disfarçam de carteiros, leitores de luz e funcionários de telefônicas para entrar em casas, condomínios e prédios. Para evitar golpes como esse, a empresa responsável pelo sistema telefônico da cidade de São Paulo, por exemplo, por ordem da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), avisa que os funcionários não são autorizados a fazer reparos no interior das casas dos assinantes do serviço.

26 - Boa noite, Cinderela - Para roubar, o criminoso mistura remédio para dormir na bebida da vítima, geralmente em bares. Foi lançado nos anos 90 e era praticado, em geral, contra homossexuais. Agora, as mulheres também são vítimas. Quando a pessoa está desacordada, ele saqueia a casa ou a carteira e a vítima só vai perceber no dia seguinte que foi roubada.

27 - Cartão "engolido" - O golpista introduz uma armadilha na máquina de atendimento para impedir a saída do cartão do banco. Depois de observar a senha da vítima e de esperar a saída dela da agência, recupera o cartão, saca o dinheiro e foge. Por isso, sempre que a máquina engolir o cartão, cancele-o na hora.

28 - Falso mecânico - O golpista inventa um defeito no automóvel da vítima que está trafegando nas ruas ou pede para o motorista parar por causa de uma "estranha fumaça". Há casos, por exemplo, de pessoas que colocaram sacos de estopa no escapamento do carro. Na seqüência, surge um falso mecânico, que se oferece para resolver o problema que não existia. O escolhido, claro, morre com uma grana.

29 - Telémovel- É bem urdid e continua acontecendo. A pessoa entra no caixa 24 horas e, ao tentar tirar dinheiro, o cartão fica preso na máquina. O golpista, que já estava ao lado, entra falando no celular, fingindo estar com o mesmo problema. Na linha, um falso atendente e comparsa do malandro registra a senha da vítima e o dinheiro, adivinhe? Desaparece.

30 - Boa aparência - O ladrão rouba um carro de boa marca, de preferência importado, veste-se bem, com terno e gravata e buzina na portaria de um prédio chique e, com pose de bacana, entra tranqüilamente na garagem, já que o porteiro não desconfia do "patrão". Aperta a campainha e faz a festa.

31 - Corrector de imóveis - Outra versão para assaltar casas e apartamentos. O vigarista se faz passar por corretor e, ao lado de um cúmplice travestido de cliente, consegue autorização do porteiro para entrar no prédio e visitar o imóvel. Ele tem as informações sobre o imóvel, pois ligou antes para a imobiliária. E aproveitam para bater no vizinho...

32 - Entregador de pizza - É um dos mais freqüentes e têm variações como entregador de flores e carteiro. O falso entregador consegue chegar até a guarita do prédio, rende o porteiro e libera a entrada para os comparsas.

33 - Importado a preço de banana - O malandro aborda a vítima na rua e diz que precisa vender um aparelho de som importado para pagar a maternidade da mulher, que está prestes a dar à luz. A oferta é tentadora e o apelo emocional irrecusável. Dizendo-se apressado, afinal a mulher vai parir, o espertinho força que o negócio seja feito na hora. Quando o incauto abre a caixa do aparelho, novinha e bem fechada, encontra um saco de areia.

34 - Cota premiada de consórcio - Por intermédio de anúncios em jornais e revistas, o estelionatário se diz interessado em vender cotas sorteadas de consório com preços abaixo do mercado. A vítima deposita uma taxa em uma conta corrente ou um adiamento. E nunca mais vê o dinheiro.

35 - Teclado bloqueado - É aplicado nos caixas eletrônicos em que não é necessário introduzir o cartão. Eles bloqueiam o teclado com uma fita adesiva para que o correntista não possa fazer nenhuma operação após passar o cartão no leitor óptico. Aparece, então, o golpista oferecendo ajuda e pede que a senha seja digitada. Como não acontece nada, a vítima vai embora. Então, o malandro desbloqueia o teclado e saca o dinheiro.

36 - Troca de cartão - O espertalhão fica próximo ao caixa eletrônico para escolher as vítimas que se atrapalham ao usar a máquina. Ele se oferece para ajudar, pede que a pessoa digite a senha e memoriza os números. Quando devolve o cartão, troca-o.

37 - Falsas ações - Os aldrabões fazem-se passar por empresários, andam de carros importados e se hospedam em hotéis de luxo para impressionar as vítimas e fazer contatos profissionais. Levantam o nome de pessoas que possuíam ações de empresas de diversos ramos, ativas ou não. Depois entram em contato com elas dizendo que um representante da firma deles irá procurá-la para conversar, já que uma empresa internacional quer comprar as ações. Depois do primeiro encontro, o golpista diz que o negócio só pode ser fechado se a vítima comprar mais um lote de ações para vender um pacote fechado aos gringos. Os novos papéis são falsos e a vítima, claro, só poderá reclamar ao bispo.

38 - Violino - O golpista penhora o instrumento (pode ser outro objecto) em uma agência por 200 e implora que não seja vendido, porque, na semana seguinte, voltará para resgatá-lo. Passados um ou dois dias, um parceiro do estelionatário, com pose de bacana, vai até o penhor e pergunta o que o vendedor tem ali de mais nobre. O segundo vigarista aponta o violino e diz que paga o preço que for. O vendedor pede para ele voltar na semana seguinte. Acreditando que pode fazer um belo negócio, compra a peça penhorada por um valor acima do que ela vale e, claro, mica com o violino.

39 - Compra de kit - Uma empresa, que se diz estrangeira, coloca anúncios em jornais prometendo aos incautos que a partir de um investimento de 100 na compra de um kit para "cuidar" de uma colônia de lactobacilos, seria possível faturar 3 mil. Segundo essa empresa, os lactobacilos seriam usados na produção de cosméticos em outro país e o Brasil teria sido escolhido por ter mão-de-obra barata. As primeiras pessoas receberam o dinheiro para fazer propaganda boca a boca do negócio da China, mas as outras milhares...

40 - Cheque resgatado - O golpista fica de olho em mulheres que entram em cabeleireiros e lojas. O bandido espera a pessoa sair e entra no estabelecimento, se apresenta como motorista da vítima, e diz que a patroa se enganou ao fazer cheque, dando um outro (roubado) em troca. O dono do salão ou da loja entrega o cheque bom e fica com o falso. Outra versão do golpe é o picareta trocar o cheque por dinheiro e alterar o valor de 50 para 500.

41 - Aliança - O vigarista derruba uma aliança no chão e fica por perto. Uma pessoa a encontra e o golpista chega perto para dizer que achou a outra e oferece por uma pechincha. Sem desconfiar, a pessoa compra bijuteria por preço de ouro.

42 - Bilhete premiado - O estelionatário finge ser uma pessoa humilde e ingênua, com um bilhete premiado nas mãos, falso, é claro. Com lábia, o falso matuto vende o bilhete fajuto para o otário da hora.

43 - Telefone - Alguém liga para a casa da pessoa se dizendo funcionário do banco em que ela tem conta. Não se sabe como ela descobre a data do aniversário e a agência da vítima. Com uma boa conversa, o golpista convence o correntista a digitar, no aparelho de telefone, o código do cartão magnético. Já viu, não é? Adeus dinheirinho da conta corrente.

44 - Consórcio premiado - Anuncia-se a venda de consórcios sorteados. De carro, casa, equipamentos eletrônicos etc. O vigarista anuncia dois telefones: um fixo que funciona como fax e um celular pré-pago ou roubado. Pelo fax, ele passa o xerox de seus documentos pessoais e deposita uma taxa em uma conta aberta (com nome falso) para garantir o negócio. Feito isso, os telefones não mais atendem e o veículo jamais é entregue.

45 - Falso vendedor de passagens - O malandro entra em acção vendendo passagens com desconto. O bilhete, claro, é falso. Mas o golpe é bem planejado e muitos usam o uniforme das empresas de transporte.

46 - Pechincha - O estelionatário aborda a vítima e oferece um equipamento eletrônico pela metade do preço. Finge que vai buscar o equipamento, que estaria guardado no carro, pega o dinheiro e some. Ou entrega um pacote com tijolo dentro.

47 - Sujidade- Um malandro esbarra ou deixa cair alguma substância na roupa da vítima. Um segundo se oferece para ajudar na limpeza e, como a vítima se distrai, o primeiro aproveita para roubar a sua carteira.

48 - Camioneta- As vítimas são pessoas ingénuas que voltam para a cidade natal com dinheiro vivo. O golpista senta do lado da pessoa na camioneta e puxa conversa. Em pouco tempo, descobre de onde é a pessoa e diz que também é de lá. Ele conta que está carregando cheques, que precisa pagar uma encomenda no caminho e pede para o "conterrâneo" fazer um empréstimo, garantindo que ao chegarem devolverá a quantia. Na parada seguinte, desce da camioneta e desapareçe.

49 - Falso padre - Perto de igrejas o larápio se veste de padre, e, quando os fiéis estão a caminho de casa, os aborda e se oferece, com uma lábia convincente, a benzer a casa da vítima por uma módica quantia.

50 - O Golpe da solidariedade - Um empresário , caiu duas vezes no mesmo golpe. "Eu estava parado em um semáforo quando um homem com as mãos sujas de óleo bateu no vidro. e notei que ele havia deixado carro com o capot aberto . Ao lado do carro, tinha um mulher carregando um bébé. Ele disse que estava sem dinheiro e sem cartão e me pediu 30 para tirar a mulher daquela situação. Depois pediu meu telefone e a minha conta para depositar o dinheiro no dia seguinte. A outra vez aconteceu no aeroporto. Esperava o motorista da empresa quando um homem se aproximou e disse que tinha acabado de chegar, mostrou uma passagem, que tinha de ir para casa. Exibiu o cartão do banco com uma ponta quebrada, disse que precisava de 20 e que no dia seguinte faria um cheque avulso no banco e devolveria o dinheiro. Agora, vou desconfiar até da minha sombra. Se alguém estiver em dificuldade de verdade, vai pagar por essas pessoas, pois não ajudo mais ninguém.
Fonte: Autor Desconhecido
Estelionatário
Do latim stellio, onis, stellionatus, fraude, engano

sábado, abril 28, 2007

FRANK SINATRA -love's been good to me

Love's Been Good To Me
Frank Sinatra


I have been a rover I have walked alone
Hiked a hundred highways never found a home
Still in all I'm happy the reason is you see
Once in a while along the way love's been good to me.

There was a girl in Denver before the summer storm
Oh, her eyes were tender, oh, her arms were warm
And she could smile away that thunder, kiss away the rain
Even though she's gone away you won't hear me complain.

I have been a rover I have walked alone
Hiked a hundred highways never found a home
Still in all I'm happy the reason is you see
Once in a while along the way love's been good to me.

There was a girl in Portland before the winter chill
We used to go out courtin' along October Hill
And she could laugh away the dark clouds, cry away the snow
It seems like only yesterday as down the road I go.

I've been a rover I have walked alone
Hiked a hundred highways never found a home
Still in all I'm happy the reason is you see
Once in a while along the way love's been good to me.

Cientista japonês cria clone robótico


Robot tem mesma aparência do pesquisador responsável por sua criação. Cientista pode conversar com pessoas através do robô, que capta sons e imagens.
O cientista japonês Hiroshi Ishiguro, da Universidade de Osaka, realizou um antigo sonho dos seres humanos: estar em dois lugares ao mesmo tempo. Para isso, ele desenvolveu o robot Geminoide, que reproduz a aparência do pesquisador. A máquina (à direita na imagem) tem 50 sensores e motores para realizar movimentos faciais e “respira” quando recebe doses de ar comprimido. Ishiguro controla o humanóide com um controle remoto e sensores presos ao seu corpo -- se o humano mexe seu pescoço ou mãos, por exemplo, a máquina repete seus movimentos. O cientista também pode ter a mesma visão que o robot, quando a cessa em seu monitor imagens captadas por uma camera posicionada nos "olhos" da máquina.
“Eu não vejo diferenças entre uma pessoa conversar directamente comigo ou falar comigo através do Geminoid. E, curiosamente, quando alguém toca o corpo do robô, eu me sinto tocado”, disse Ishiguro. “A princípio, o robot pode lhe passar uma sensação estranha. No entanto, quando você começa a conversar com ele, esquece as diferenças e se sente confortável para olhar nos seus olhos.”Com uma grande expectativa de crescimento da população japonesa, muitos laboratórios trabalham no desenvolvimento de humanóides que podem trabalhar como funcionários domésticos.

"Cada um dá o que possui"


Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e porcarias. Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza. Joga fora o lixo, lava e desinfecta a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a com um cartão, onde está a frase: "Cada um dá o que possui" Ou seja: Não perca sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração. Domine suas reacções emotivas. Seja dono de si mesmo. Não deite lenha no fogo do seu aborrecimento.
( Autor desconhecido )

MOZART; symphony No.4



sexta-feira, abril 27, 2007

Sony lança site de vídeos no Japão

Tóquio - Serviço concorrente do YouTube promete não ter problemas com direitos autorais. Usuários podem postar, baixar e comentar vídeos.
A Sony lançou nesta sexta-feira (27/04) no Japão o
eyeVio, site onde os usuários podem compartilhar vídeos e postar opiniões sobre eles ou de outros membros. O site promete ser um concorrente potencial para o YouTube do Google, com um diferencial: será monitorado para evitar problemas com a questão de direitos autorais.O site eyeVio permite que os usuários façam upload de vídeos e assistam aos de outros membros. Ainda é possível se inscrever em canais que possuem conteúdo de fornecedores comerciais, modelos, designers e escritores.Para evitar problemas com violação de direitos autorais, como aconteceu com o YouTube, a Sony declarou que irá monitorar os vídeos enviados pelos usuários - apesar de não ter declarado como faria isso. A empresa não anunciou planos de lançar o serviço em outros continentes.Os usuários do eyeVio podem baixar vídeos do site para o iPod da Apple, para o Walkman da Sony e também para o PlayStation Portátil. Os usuários do Gmail do Google podem entrar com detalhes de sua conta para ter seu catálogo de endereços importado automaticamente.Feeds para os vídeos também podem ser associados a um blog já existente. Além dos serviços Playlog e So-net, da Sony, os usuários podem se conectar a um blog da empresa Livedoor. Membros tem ainda a possibilidade de ajustar o sistema para receber posts de celulares.Os vídeos podem ter até 150MB e estarem em diferentes formatos: MPEG4, MPEG2, MPEG, Flash, 3GP, 3GP2, Windows Media Video, AVI, Quicktime, DVD VOB e Real Media.
Martyn Williams

quinta-feira, abril 26, 2007

Stephen Hawking

"Acho que a corrida da humanidade não terá futuro se não partir para o espaço", -Stephen Hawking-

ORLANDO (Reuters) - Enquanto se preparava para sentir como é ficar em um ambiente sem gravidade, como no espaço, o cosmólogo britânico Stephen Hawking declarou que, de todos os mistérios do universo, o que ele quer desvendar é como os seres humanos surgiram.
"O universo é tão grande, tão sereno, e no entanto é exactamente do jeito certo para que nós existamos", disse Hawking numa entrevista à Reuters.
O cientista de 65 anos, que sofre de esclerose lateral amiotrófica e precisa usar uma cadeira de rodas, foi a Orlando para um passeio em um avião que vai simular a ausência da gravidade por alguns instantes de cada vez. A viagem acontece na quinta-feira.
"Acho que a corrida da humanidade não terá futuro se não partir para o espaço", afirmou Hawking na quarta-feira, para explicar seu desejo de voar. "Quero portanto incentivar o interesse público no espaço. Um voo em gravidade zero é o primeiro passo para uma viagem espacial."
Hawking fala através de um sintetizador de voz, pois desde 1985 precisa de uma traqueostomia para respirar. As ideias de Hawking sobre os buracos negros, que viraram seu best-seller "Uma Breve História do Tempo", deram origem a novas correntes de pensamento sobre a natureza e o universo e ajudaram a elucidar áreas complexas da física em que as leis da natureza parecem não se cumprir.
"É glorioso poder estar vivo e trabalhando com a física teórica", disse Hawking em um jantar na noite de quarta-feira. O passeio do cientista é uma cortesia da Zero Gravity Corp., com sede na Flórida, que possui um serviço de vôos semelhantes aos que a Nasa usa para treinar astronautas e testar equipamentos.
O pesquisador também pretende ir um dia para o espaço, numa nave comercial que está sendo produzida pela Virgin Galáctica, um braço da Virgin Atlantic Airways.
Conversar com Hawking é uma experiência lenta e contemplativa. Ele mexe o único músculo que ainda controla, na bochecha, para escolher palavras numa lista em seu computador. Uma sentença de 35 palavras leva 15 minutos e deixa Hawking esgotado.
Após um comentário sobre o belo sotaque britânico de sua voz robótica, ele responde: "A maioria das pessoas acha que meu sotaque é americano."
Depois, quando questionado sobre a perspectiva de haver vida inteligente fora da Terra, Hawking disse torcer para que sim. "Não há muitos sinais dela na Terra."
Hawking também contou que escreveu um livro infantil com sua filha, chamado "A chave secreta de George para o universo", que será publicado em Setembro.
A chave secreta obviamente não será a religião.
"Não sou religioso no sentido comum", disse Hawking. "Acredito que o universo é governado pelas leis da ciência. As leis podem ter sido criadas por Deus, mas Deus não interfere para violá-las."
O voo em que Hawking deve testar a lei da gravidade estava programado para a tarde de quinta-feira. Por alguns segundos, ele vai se libertar de tudo o que o prende à Terra, quando o avião da Zero Gravity mergulhar no céu depois de subir uma grande altitude.
Assessores do cientista o tirarão de sua cadeira de rodas e o colocarão deitado no chão do avião, para deixa-lo livre para flutuar.

quarta-feira, abril 25, 2007

25 de ABRIL PORTUGAL 1974



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party em casa da minha irmã Gilda que fez anos a 23 de Abril

TRUTA COM ESPINAFRE E LAGOSTIM AO MOLHO DE PISTACHE


Ingredientes

• 200g de fatias de truta
• 100g de lagostim
• 50g de espinafre
• 10g de pistache
• 5g de manteiga
• 5ml de azeite
• 20ml de vinho do Porto
• 10ml de vinho Madeira
• 10ml de vinagre balsâmico
• 1 ramo de alecrim
• 1 ramo de tomilho
• 1 folha de louro
• 1 cebola
• 1 dente de alho
• 5 grãos de pimenta Jamaica
• sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparação
Em uma panela aquecida, refogue
a cebola na manteiga. Acrescente
o alecrim, o tomilho, o louro,
o alho e a pimenta. Refogue por
3 minutos e adicione o vinho Madeira, o do Porto e o balsâmico. Deixe reduzir. Passe o molho em uma peneira e reserve.
Aqueça uma frigideira e acrescente o equivalente a 2ml de azeite. Adicione o espinafre, sal e pimenta do reino. Salteie por 4 minutos em fogo baixo e adicione o pistache. Recheie os filetes da forma que achar mais fácil. Depois, aqueça outra frigideira e acrescente os 3ml restantes de azeite. Coloque os filetes de truta já recheados para grelhar junto aos lagostins. Grelhe por
2 minutos. Sirva os filetes
e os lagostins com o molho.

VENTRESCA DE ATUM, VERDURAS E MOLHO COM BOTTARGA


Ingredientes
(4 porções)

Atum
400g de ventresca (barriga do atum)
2 colheres (sopa) de óleo de oliva
Sal grosso e pimenta-do-reino moída na hora a gosto


Verdura
1/2 alho-poró
1 cenoura
1/2 pimentão vermelho
2 abobrinhas italianas (utilize apenas a parte externa)
Óleo extravirgem de oliva para regar
Sal a gosto


Molho
500 ml de creme de leite fresco
40 g de bottarga de atum triturada (confecção artesanal de ovas de atum (ou tainha) desidratadas, salgadas, prensadas e secas. Podem ser adquiridas em importadoras de alimentos).
1 colher (café) de manteiga
50 ml de caldo de carne
1 pitada de noz-moscada
Sal e pimenta-branca-do-reino moída na hora a gosto


Decoração
Lâminas de bottarga ...
OBS: Bottarga é uma ova de peixe, de atum ou robalo da ilha da Sardenha. Essa ova é curada no sal, portanto bastante salgada.
Tiras de pimentão vermelho
Gotas de óleo de oliva

Preparação

Atum
• Corte a ventresca do atum em 4 porções e leve-as ao fogo em uma chapa com o óleo de oliva quente. Tempere com sal grosso, pimenta e deixe no fogo até obter uma cor rosada. Mantenha quente.


Verdura
• Afervente rapidamente as verduras, escorra na peneira, triture grosseiramente, tempere com sal e regue com óleo de oliva.


Molho
• Numa panela, coloque o creme de leite e deixe levantar fervura.
• Retire do fogo e junte a bottarga, a manteiga e a noz-moscada.
• Leve novamente ao fogo (brando) por 5 minutos.
• Incorpore o caldo de vitelo e cozinhe por mais 5 minutos, sempre em fogo brando.
• Mexa bem, passe pela peneira, ajuste o sal, a pimenta e reserve quente.


Para Finalizar
.Distribua o atum nos pratos e disponha colheradas de verdura ao lado.
.Contorne com o molho e decore com lâminas de bottarga, tiras de pimentão e gotas de óleo de oliva.

50 MELHORES RESTAURANTES DO MUNDO

O evento aconteceu em Londres nesta segunda, 10/4/2007 e elegeu como melhor do mundo o espanhol El Bulli


A revista “Restaurant”. O evento “Os 50 melhores Restaurantes do Mundo”, que está em sua quinta edição, aconteceu no Museu da Ciência de Londres. O restaurante de Atala é o único da América do Sul a figurar na lista deste ano, e o 2º sul-americano a figurar entre os 50 melhores desde a criação do evento, em 2002 (o outro foi o restaurante argentino 1884).

O melhor restaurante do mundo, segundo a publicação inglesa, é o espanhol El Bulli, do catalão Ferran Adrià, que já havia arrebatado o prêmio na 1ª edição do evento. Em 2º lugar está o inglês The Fat Duck, do chef Heston Blumenthal, que esteve em 1º lugar na lista em 2005, ano em que ganhou, também, sua 3ª estrela no guia “Michelin”. E em 3º, o francês Pierre Gagnaire.

Este ano, a lista foi compilada de outra maneira: a Academia foi formada por 20 formadores de opinião nas áreas de gastronomia e turismo, cada um representando uma região do globo e responsável por selecionar um painel de jurados de sua respectiva região. Ao todo, a edição de 2006 reuniu 560 jurados, entre chefs, restaurateurs e críticos gastronômicos. Como representante da América do Sul foi indicado o jornalista e crítico gastronômico Josimar Melo, também sócio-diretor do Basilico. Entre os jurados estão Gastón Acurio, chef e sócio-proprietário do Astrid Y Gastón (Lima e Santiago), o crítico da “Veja” Arnaldo Lorençato e os restauranteurs Sergio Arno, Rogerio Fasano e Maria Helena Guimarães.

Tomada em conjunto, a lista dos 50 melhores restaurantes do mundo continua a privilegiar a França que, sozinha, contribui com 10 estabelecimentos. Em seguida vêm os Estados Unidos, com 8. A Espanha cresce ano a ano. Em 2003, esteve representada por apenas 2 restaurantes: El Bulli e Arzak, de Juan Mari Arzak. Em 2006, estão relacionados 6 restaurantes, e 4 deles, entre os 11 melhores — o estrelado Mugaritz, do jovem chef Luis Andoni Aduriz, entrou este ano na lista, em 10º lugar.


Confira, a seguir, a lista completa dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo:

1 El Bulli (Espanha)
2 The Fat Duck (Reino Unido)
3 Pierre Gagnaire (França, escolha dos chefs)
4 French Laundry (EUA, melhor restaurante dos EUA)
5 Tetsuya (Austrália, melhor restaurante da Austrália)
6 Michel Bras (França)
7 Alain Ducasse - Le Louis XV (Mônaco)
8 Per Se (EUA)
9 Arzak (Espanha)
10 Mugaritz (Espanha)
11 El Raco de Can Fabes (Espanha)
12 Nobu (Reino Unido)
13 Gambero Rosso (Itália)
14 Gordon Ramsay (Reino Unido)
15 Alain Ducasse - Plaza Athenee (França)
16 Jean Georges (EUA)
17 Le Cinq (França)
18 Daniel (EUA)
19 Oud Sluis (Holanda)
20 Chez Panisse (EUA)
21 El Celler de Can Roca (Espanha)
22 Pascal Barbot - L´Astrance (França)
23 Hof Van Cleve (Bélgica)
24 Troisgos (França)
25 L´Atelier de Joel Rebuchon (França)
26 Charlie Trotters (EUA)
27 Le Gavroche (Reino Unido, “Best Value”)
28 La Colombe (África do Sul, melhor restaurante da África)
29 Enoteca (Itália)
30 Rockpool (Austrália)
31 Le Calandre (Itália)
32 Le Bernardin (EUA)
33 Noma (Dinamarca)
34 Dieter Muller (Alemanha)
35 St John (Reino Unido)
36 Hakkasan (Reino Unido)
37 Martin Berasategui (Espanha)
38 Le Quartier (Áfriaca do Sul)
39 Chez Dominique (Finlândia)
40 L´Ambroisie (França)
41 Schwarzwaldstube (Alemanha)
42 Dal Pescatore (Itália)
43 Bocuse (França)
44 L´Arperge (França)
45 Gramercy Tavern (EUA)
46 Bukhara (Índia, melhor restaurante da Ásia)
47 De Karmeliet (Bélgica)
48 Oaxen (Suécia)
49 Comme Chez Soi (Bélgica)
50 D.O.M. (Brasil)

por Cristiana Couto

domingo, abril 22, 2007

SÃO MARTINHO



São Martinho, freguesia que pertencente ao concelho do Funchal, com área de setecentos e oitenta e dois hectares, é composta pelos sítios de Ajuda, Areeiro, Igreja, Nazaré, Pico de São Martinho, Piornais, Quebradas, Virtudes, Amparo, Casa Branca, Lombada, Pico do Funcho, Pilar, Poço Barral, Vargem e Vitória.
A freguesia de São Martinho faz fronteira com as freguesias de Santo António a Norte, São Pedro e Sé a Este, o concelho de Câmara de Lobos a Oeste e o Oceano Atlântico a Sul.
Nos tempos primórdios da colonização, existia uma fazenda e uma capela com este nome, pertencente a Afonso Anes, sendo nela que se estabeleceu a sede da paróquia. Mais tarde, foi erguida a nova igreja sendo, no século XIX , iniciado a sua construção.
O orago desta bela freguesia é São Martinho, cuja festa se celebra a 11 de Novembro. São Martinho nasceu no ano de 367, na Sabária da Panónia, actual Hungria. Era filho de um oficial do Exército Romano e aos doze anos tornou-se cristão, mais tarde foi eleito Bispo de Tours, exercendo a sua função de forma admirável. Morreu no ano de 379.

CHEVROLET VOLT



Pilha de combustível
GM revela segundo sistema de propulsão E-Flex
A nova configuração de propulsão eléctrica foi instalada no Chevrolet Volt e apresentada em Xangai.
A General Motors (GM) levou ao Salão Automóvel de Xangai a segunda versão do sistema E-Flex (uma arquitectura flexível para aplicar em veículos automóveis, cuja propulsão é sempre eléctrica). A nova configuração recorre à nova tecnologia de propulsão a pilha de combustível da GM e a uma bateria de iões de lítio, permitindo uma propulsão sem petróleo nem emissões poluentes, com uma autonomia de 483 quilómetros. Aquela que é a quinta geração do sistema de pilha de combustível destaca-se por ter metade do tamanho da geração anterior, mantendo a mesma potência e o mesmo desempenho.O Chevrolet Volt foi o modelo eleito para receber a segunda versão do E-Flex. O sistema está integrado sob o capot e é do tamanho de motor convencional de quatro cilindros com transmissão automática.O Volt pesa 1.588 kg, possuindo painéis moldados de plástico GE nos guarda-lamas, nas janelas, no painel de instrumentos e no volante, que permitiram reduzir o peso em 30 a 50 por cento por componente.

QUANTO MAIS ESPERTO, MENOS INTELIGENTE

Humberto Mariotti

Na televisão, vejo e ouço a arenga de um político. Enquanto ele fala e gesticula, percebo sem surpresa que esse homem, por muitos considerado inteligentíssimo, continua obtuso como sempre foi — e agora talvez até mais. O episódio também me faz lembrar de que a diferença entre inteligência e esperteza não é tão amplamente percebida e entendida como deveria. Eis a razão das considerações que se seguem.A relação entre a inteligência e a esperteza está ligada ao sistema de pensamento predominante em nossa cultura. Como sabemos, a maioria das pessoas tende a pensar em termos simplistas e busca a satisfação imediata. Esse imediatismo traduz o raciocínio de causalidade simples: se A vem com certa freqüência antes de B, A é a causa, B o efeito e ponto final. O processo se esgota aí. Esse padrão está ligado a outro — o raciocínio binário —, segundo o qual a relação entre A e B é unidirecional e excludente: A é igual a A e diferente de B, sem outra hipótese. Tudo muito simples e muito direto, portanto.O indivíduo esperto percebe com nitidez esse nosso condicionamento, e não ignora que ele próprio também está submetido a tal modo de pensar. Sua esperteza consiste em intuir o quanto a prevalência desse modelo (que é necessário em certas circunstâncias, mas não é o único) é intelectualmente limitante e o quanto pode ser utilizado para manipular as pessoas. O esperto vê a si próprio como alguém que superou essa limitação e a respectiva susceptibilidade à manipulação (o que nem sempre se confirma na prática, como logo veremos). De todo modo, com base nessa convicção ele usa as limitações alheias em beneficio próprio.A mentalidade binária fornece a base para uma de nossas crenças mais arraigadas — a de que os seres humanos se dividem em dominadores e dominados. Se assim é, aqueles são mais inteligentes do que estes, pois os controlam, obtêm sua obediência e deles extraem dinheiro que, como se sabe, para muitos é a causa de todos os efeitos, os quais por isso mesmo a ela devem ser sempre reduzidos.Nessa ordem de idéias, o indivíduo esperto imagina-se poderosamente maquiavélico. Está convencido de que O Príncipe é uma espécie de texto sagrado do comportamento social. Não o comove nem um pouco o fato de que esse livro de Maquiavel sob muitos aspectos é uma ode ao jogo de soma zero (para que eu vença é necessário que você seja derrotado) e, por outro lado, uma elegia à solidariedade.Pois essa talvez seja a principal limitação do esperto: pensar que não existe ninguém mais esperto do que ele — o que o condena a dificilmente contar com a ajuda da qual mais dia menos dia ele pode vir a precisar como decorrência de sua própria astúcia.Vamos ao dicionário. “Esperteza: acuidade ou agudeza de espírito. Habilidade maliciosa. Inteligência superficial. Habilidade ingênua que facilmente se descobre”. Quando vê a possibilidade de obter alguma vantagem, o esperto diz às pessoas o que elas querem ouvir. Ao fazer isso, porém, ele cai em sua própria armadilha, pois as pessoas por sua vez também lhe dizem o que ele quer ouvir. Essa circunstância o põe numa posição que se continuada tende a embotar-lhe a inteligência.É bem disso que se trata: o esperto se acha inteligente, o que o impede de desenvolver sua inteligência. Quanto mais inteligente ele se imagina, mais se deixa envolver por sua esperteza. Esse processo pode seguir num crescendo, que muitas vezes resulta na transformação da esperteza em obtusidade ou, o que é pior, em estupidez, no entender de alguns.É próprio do esperto o seguinte raciocínio: se a utilidade “prática” (que para ele é quase sempre econômica) de uma idéia ou coisa não for imediatamente perceptível, é porque não existe. E assim essa idéia ou coisa entra para o rol dos trastes inúteis.Quando levada a extremos, essa atitude faz com que a esperteza chegue à obtusidade, ultrapasse-a e alcance a estupidez. É a esse fenômeno que se dirige a crítica de Vítor J. Rodrigues, quando diz que “o dinheiro é um fim e deve ser atingido por meio dos homens, adequados instrumentos financeiros uns dos outros”1 O que Rodrigues chama de “estupidez financeira” compõe-se de pelo menos três categorias: a) estupidez financeira terminal, na qual o dinheiro é usado para tornar estúpidos os que o recebem. A corrupção, o suborno e o aliciamento são três exemplos; b) estupidez financeira de manutenção, em que a condição anterior se torna instituída, como ocorre nos governos corruptos, máfias e assemelhados; c) estupidez financeira metodológica ou consumista. Por meio dela, o dinheiro é utilizado para estupidificar de modo crescente os que o utilizam: “Os que têm dinheiro são meios para tenhamos mais dinheiro”.2Mas não sejamos tão meticulosos. Voltemos ao campo da esperteza e lembremos que ela e a inteligência não são mutuamente excludentes, como poderiam supor os mais espertos. Ou seja: ninguém é só inteligente nem só esperto. O que há é uma combinação, na qual uma ou outra condição predomina em graus diferentes e em momentos diversos. É uma questão de proporções, portanto. Inteligência e esperteza estão em constante diálogo e as pessoas em cujas mentes esse diálogo acontece estão, por sua vez, em permanente conversa com o ambiente e com outras pessoas.A esperteza é mais operacional e a inteligência mais estratégica. Logo, as duas são necessárias. A inteligência desenvolve a esperteza, mas o contrário só é verdadeiro até certo ponto. Desse ponto em diante, quanto mais astuto for um indivíduo menos inteligente ele será, pois a astúcia potencializa o ego e torna utilitários os relacionamentos interpessoais. Já a inteligência atenua o egoísmo e estimula as relações. E não poderia ser de outro modo, pois, como já vimos, a esperteza se apóia na causalidade imediata: uma causa, um efeito. A inteligência, porém, nos faz perceber que muitas vezes o efeito pode retroagir sobre a causa. Forma-se então uma circularidade, que se liga a outras circularidades e compõe uma rede, o que faz com que o pensamento assuma uma feição abrangente.É por isso que enquanto o astuto se supõe inteligente e alardeia essa suposta virtude, o indivíduo inteligente sabe que há situações em que é necessário ser astuto — mas sabe também que isso tem um limite: a astúcia deve ser usada com moderação, com o mesmo comedimento que nos leva a não alardeá-la. É preciso dosá-la, pois se a inteligência desenvolve a ética a esperteza pode nos fazer ignorá-la.Não fosse isso suficiente, a inteligência nos faz buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, enquanto que a esperteza tende a nos fazer pensar que a razão resolve tudo sozinha, isto é, a tentar reduzir a racionalidade ao racionalismo. Assim, a inteligência pode ser definida como a habilidade de não permitirmos que a esperteza nos suba à cabeça e atrofie nossa capacidade de perceber e entender que viver é viver em relação, fazer parcerias e com isso buscar a justiça social.Confirmando o que consta dos dicionários (a esperteza é uma habilidade ingênua que logo se descobre), o esperto pode ser fácil de enganar. Como ocorre com o vaidoso (esperteza e vaidade freqüentemente andam juntas), muitas vezes basta louvar-lhe a sagacidade (ou alimentar-lhe a fatuidade, conforme o caso) para torná-lo dócil e manipulável — desde que a manipulação continue baseada nessa louvação.No limite, a esperteza tende a anular a si própria e se transforma num primitivismo mental. Em não poucos casos esse é o ponto de partida para o total desprezo pelo outro — a psicopatia. Em muitos psicopatas famosos, o que se convencionou chamar de “inteligência brilhante” é na verdade o auge do delírio sociopático.O dito que propõe que o mundo é dos espertos é revelador do quanto a esperteza pode se render à obtusidade. Nesse momento, ela põe à mostra o quanto é limitante e limitada. Esperteza produz esperteza, a qual por sua vez gera um estado de coisas hobbesiano, pleno de medo, paranóia e desconfiança. A situação do mundo atual, no qual o chamado progresso não impediu a proliferação da exclusão social, terror, violência, fome e situações semelhantes, é uma das melhores demonstrações das razões pelas quais esperteza é diferente de inteligência.Um convite ao leitor: faça uma lista de pessoas que você sempre achou que fossem muito inteligentes. Reflita e verá que em muitas delas a esperteza predomina sobre a inteligência. Isto é, são indivíduos apenas espertos (e alguns francamente obtusos). Será uma conclusão quase natural, mas para que ela aconteça é necessário que você: a) se inclua na lista; b) seja mais inteligente do que esperto. Como foi dito antes, confundir inteligência com esperteza é um engano corriqueiro mas — também foi mencionado — essa é a grande limitação do esperto. Ele percebe que existe um modo de pensar diferente do seu, mas o classifica como “cultura”, ou então como “poesia” ou “literatura”, isto é, coisas “não práticas”, que não “agregam valor”. É evidente que tal classificação é uma demonstração de sua pouca inteligência, pois é precisamente na literatura que estão alguns dos melhores exemplos da diferença entre uma coisa e outra.Vamos a um deles. Trata-se do conto de Machado de Assis, Teoria do Medalhão, publicado em 1882 no livro Papéis Avulsos. Recordemos a história. Depois de um jantar comemorativo de seus 21 anos, um rapaz conversa com o seu pai que aproveita a ocasião para orientá-lo sobre a “vida prática”. Para tanto diz-lhe algumas “coisas importantes”, cujo objetivo é fazer com que o jovem saia da “obscuridade comum” e se torne um medalhão. Eis os principais pontos da receita do pai machadiano:Idéias. Melhor não tê-las.
Livrarias. Nunca entrar nelas em busca de livros.
Linguagem. Usar ao máximo “as frases feitas, as locuções convencionais, as fórmulas consagradas pelos anos”, pois elas “têm a vantagem de não obrigar os outros a um esforço inútil”.3
Memória.Decorar “toda a recente terminologia científica”.4 Visibilidade.
Usar ao máximo a propaganda: “Uma notícia traz outra; cinco, dez, vinte vezes põe o teu nome ante os olhos do mundo”.5
Política. “Podes pertencer a qualquer partido, liberal ou conservador, republicano ou ultramontano, com a cláusula única de não ligar nenhuma idéia especial a esses vocábulos.”6
Imaginação.“Nenhuma imaginação?”“Nenhuma; antes fazer correr o boato de que um tal dom é ínfimo”.7
Filosofia.“Nenhuma filosofia?”“Entendamo-nos: no papel e na língua, alguma, na realidade nada. (...) Proibo-te que chegues a outras conclusões que não sejam as já achadas por outros. (...) Foge a tudo que possa cheirar a reflexão, originalidade, etc., etc.).”8E por aí vai, até que o pai arremata dizendo que “guardadas as proporções, a conversa desta noite vale O Príncipe de Machiavelli”.9 Ninguém menos que Maquiavel, claro. Sempre ele. Ou então Hobbes. Em suma, o que o personagem de Machado propõe ao filho é que para “vencer na vida” o rapaz deve ter como qualidades básicas nada mais nada menos que a empáfia de um pavão e a profundidade de um pires. Haverá maneira mais inteligente de mostrar a diferença entre inteligência e esperteza?

Anjo falhado


Sem asas, caí do céu


E na terra tive de caminhar.


Cruel destino o meu


Que já não me permite voar.


Cada passo é uma pena pesada


Neste labirinto escuro.


Sou uma pobre alma penada


E nem a vida, nem a morte procuro.


Não consigo avistar o horizonte,


Nem uma réstea de ilusão tenho.


Da esperança secou a fonte.


Em mim, só o vazio contenho.


Ó Deus, sou um anjo falhado!


Nem em mim soube acreditar.


Sou um sonho humilhado


E nem Tu me podes salvar.
Esboçado por: Angela

Aerosmith - Baby please don't go (live)

sábado, abril 21, 2007

viver -Eric Clapton

Quimioterapia


Origem: Wikipédia

A quimioterapia é um tratamento médico que utiliza a introdução de substâncias químicas na circulação sanguínea para controlar processos celulares. Esta terapêutica é indicada para doenças relacionadas com a multiplicação e mutação de células, em particular o câncer.

A quimioterapia é administrada de forma intravenosa ou diluída em soro. O processo em si não é doloroso, excepto a picada inicial, mas pode em certos casos causar inúmeros efeitos secundários dada a agressividade do tratamento. Estes efeitos resultam da destruição colateral de células saudáveis e dependem muito de caso para caso, tendo em conta a condição geral e resistência do doente bem como o tipo de quimioterapia utilizado. Se presentes, os efeitos secundários mais frequentes são:

Ansiedade
Anemia e fadiga, relacionada com diminuição da contagem de glóbulos vermelhos
Diminuição de glóbulos brancos e plaquetas
Perturbações renais, uma vez que estes químicos são processados pelos rins
Perturbações digestivas e falta de apetite
Aumento de peso
Queda de cabelo (alopécia)
A presença destes efeitos secundários tem vindo no geral a diminuir, com a investigação de combinações de medicamentos menos nocivas para o corpo e mais eficazes contra as células cancerosas. Estes desenvolvimentos científicos têm vindo a permitir um aumento da qualidade de vida do paciente, que em muitos casos pode prosseguir com um ritmo de vida normal, se bem que adaptado à sua condição geral de saúde.

REPÚBLICA RUANDESA


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O governo desejou uma nova bandeira para representar a unidade nacional, respeito ao trabalho, heroísmo e confiança no futuro... Uma importante consideração no desenho foi o genocídio de 1994, logo não há a cor vermelha para relembrar o sangue, assim como a cor preta para não simbolizar a escuridão...



O símbolo oficial da nova bandeira é: verde para a esperança de prosperidade, o agradecimento ao trabalho do povo de Ruanda e o uso sensível dos recursos do país. Amarelo - para o desenvolvimento econômico. Azul claro - simboliza felicidade e paz. O sol dourado e os seus raios simbolizam a luz que iluminarão o povo - trazendo unidade, transparência e luta contra a ignorância.

Rwandese Republic — Rwanda — Republika y'u Rwanda — République Rwandaise
Capital: Kigali.
Religião: Cristianismo 44% (católicos), islamismo 9%, crenças tradicionais 47% (1996).
Localização: centro-leste da África, na montanhosa região dos grandes lagos. Faz fronteira no oeste com a República Democrática do Congo, ao norte com a Uganda, a leste com a Tanzânia e ao sul com o Burundi.
Características: planalto central, lago Kivu, vulcões e cadeias montanhosas (O), planície e complexo de lagos pantanosos (L).
Cidades principais: Ruhengeri, Butare, Gisenyi. Outras: Byumba, Cyangugu, Gabiro, Gatsibo, Gikongoro, Gitarama, Kagitumba, Kibungo, Kibuye, Nyanza, Ruhengeri.
Divisão administrativa: 11 prefeituras subdivididas em 145 comunas.
Moeda (numismática): Franco de Ruanda ou Ruandês. Código internacional ISO 4217: ? Anteriormente, Franco Belga; Pesa entre 1893 a 1917 (África Oriental Alemã).

O lago Kivu delimita boa parte da fronteira com a República Democrática do Congo (ex-Zaire).

Ruanda é o país africano com maior densidade populacional, quase 300 habitantes por quilômetro quadrado. A existência de clãs e de fortes laços familiares é marcante na sociedade.

Cerca de 90% da população é hutu e vive em conflito com a minoria tutsi desde a época colonial. O conflito entre as etnias tutsi e hutu já matou mais de 1 milhão de pessoas na guerra civil que arrasa o país desde 1994.

Em 1994, eclodem os mais graves confrontos entre as duas etnias, e o país é palco de um genocídio que deixa 1 milhão de mortos e 2,3 milhões de ruandeses refugiados em países vizinhos...

Os ruandeses vivem da agricultura, desenvolvida em pequenas propriedades, e exportam chá e café.

Cartão Postal de Ruanda-Urundi, dançarinos da tribo Watutsi; publicado by Photo Home.




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História

A região é habitada originalmente por pigmeus e, mais tarde, pelos hutus, povo banto da bacia do rio Congo...

Por volta do século XV, os tutsis, pastores de grande estatura oriundos da Etiópia, chegam à região e impõem domínio feudal aos hutus, mais numerosos.

Com a derrota alemã na I Guerra Mundial, os belgas ocupam Ruanda. Em um primeiro momento, transformam os tutsis na elite que concentra o poder político, econômico e militar.

Na década de 50, por outro lado, favorecem a formação de uma elite hutu. Desse modo utilizam a tática de dividir para governar. Em 1959, eclode a primeira revolta hutu contra o governo tutsi.

Em 1961, um plebiscito dá autonomia ao país, sob administração hutu. Perseguidos, os tutsis se exilam nos países vizinhos.

Guerra civil

Os tutsis exilados formam a Frente Patriótica Ruandesa (FPR), que invade o norte de Ruanda em outubro de 1990.

Vencida pelo Exército do presidente Juvénal Habyarimana (no poder desde junho de 1973), a FPR inicia uma guerrilha. Habyarimana, para aliviar tensões, aprova o pluripartidarismo em junho de 1991 e abre negociação com a guerrilha.

Nova ofensiva tutsi, em fevereiro de 1993, põe o acordo por terra. O governo massacra civis tutsis. Em represália, a FPR arrasa aldeias hutus e a guerrilha chega a menos de 30 quilômetros de Kigali, a capital. Mais de 1 milhão de refugiados se aglomeram na fronteira com Tanzânia e Uganda.

Em agosto, governo e guerrilha assinam os Acordos de Arusha, pelos quais é formado um governo de transição com a FPR e outros partidos de oposição, sob o apoio da ONU.

Em abril de 1994, o presidente Habyarimana e seu colega do Burundi Cyprien Ntaryamira morrem em acidente aéreo.

O episódio desencadeia uma guerra civil que dura até julho. Resultado: entre 500 mil e 1 milhão de mortos, além de 2,3 milhões de refugiados, que se dirigem sobretudo ao atual Congo (muitos atravessaram a fronteira pelo Parque Nacional Virunga) e à Tanzânia.

Em julho, a FPR (tutsi) toma Kigali e põe Pasteur Bizimungu na Presidência. Em março de 1995, 2 mil hutus expulsos de um campo de refugiados são assassinados por tutsis.

Três meses depois é inaugurado o Tribunal Internacional de Crimes para julgar cerca de 400 acusados de participação no genocídio de tutsis em 1993.

Refugiados

Em agosto de 1996, Ruanda e Congo acertam a repatriação de refugiados hutus - sem a participação da ONU, que não aceita a repatriação forçada. Em outubro de 1996, uma milícia dos baniamulenges - grupo étnico tutsi que vive no leste do Congo, rebela-se.

Supostamente apoiado pelo governo ruandês (tutsi), o grupo dá início a uma ofensiva contra os acampamentos de refugiados ruandeses hutus.

Entre os refugiados há soldados e oficiais do governo ruandês que se escondem para evitar a punição pelo genocídio de tutsis em seu país, no governo anterior. Em novembro de 1996, cerca de 500 mil refugiados são expulsos do Congo para Ruanda.

Outras 300 mil pessoas retornam nos meses seguintes. Em abril de 1997, o novo governo do Congo dá prazo de 60 dias para que se complete a repatriação dos 200 mil refugiados ruandeses que ainda estão no país.

Durante a retirada, organizada pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de cem pessoas morrem sufocadas num trem superlotado que as transportava. Pelo menos dois grupos de refugiados são massacrados, totalizando mais de 200 mortos.

Segundo denúncia da Anistia Internacional, em agosto de 1997 mais de 2,3 mil ex-refugiados de etnia hutu haviam sido assassinados nos três meses anteriores pelo Exército ruandês, de maioria tutsi...


RWANDA 1994
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Darfur


Campo de refugiados no sul de Darfur.O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um conflito armado em andamento na região de Darfur, no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjauid - uma milícia recrutada entre as tribos baggara (árabes) - e os povos não-baggara (não-árabes) da área. O governo sudanês, embora negue publicamente que apóia os janjauid, tem fornecido armas e assistência e tem participado de ataques conjuntos com aquele grupo miliciano. O conflito teve início em fevereiro de 2003.

As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 000 (Organização Mundial da Saúde, setembro de 2004) e 450 000 (Dr. Eric Reeves, 28 de abril de 2006). A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400 000 mortes. A mídia vem descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos EUA também o considera genocídio, embora as Nações Unidas ainda não o tenham feito.

Quando os combates se intensificaram em julho e agosto de 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 1706, de 31 de agosto de 2006, que prevê o envio de uma nova força de manutenção da paz da ONU, composta de 20 000 homens, para substituir as tropas da União Africana presentes no local, que contam com 7 000 soldados. O Sudão opôs-se à Resolução e, no dia seguinte, lançou uma grande ofensiva na região.

Diferentemente da segunda guerra civil sudanesa, que opôs o norte muçulmano ao sul cristão e animista, em Darfur a maioria dos residentes é muçulmana, bem como os janjauid.


[editar] Antecedentes
Darfur tem cerca de 5 a 6 milhões de habitantes, numa região com baixo nível de desenvolvimento: apenas 44,5% das crianças do sexo masculino - e um-terço do feminino - freqüentam a escola.

Três tribos são predominantes na região: os fur (que emprestam o nome à região), os masalit e os zaghawa, em geral negros muçulmanos.

O Sudão tem uma história de conflitos entre o sul e o norte do país, que resultaram na primeira (1955-1972) e na segunda (1983-2005) guerras civis sudanesas. A segunda confrontação causou cerca de dois milhões de mortos e mais de quatro milhões de refugiados, em ambos os casos principalmente no sul.


[editar] O conflito
Em 2003, dois grupos armados da região de Darfur rebelaram-se contra o governo central sudanês, pro-árabe. O Movimento de Justiça e Igualdade e o Exército de Liberação Sudanesa acusaram o governo de oprimir os não-árabes em favor dos árabes do país e de negligenciar a região de Darfur.

Em reação, o governo lançou uma campanha de bombardeios aéreos contra localidades darfurenses em apoio a ataques por terra efetuados por uma milícia árabe, os janjauid. Estes últimos são acusados de cometer grandes violações dos direitos humanos, inclusive assassinatos em massa, saques e o estupro sistemático da população não-árabe de Darfur. Os janjauid também praticam o incêndio de vilarejos inteiros, forçando os sobreviventes a fugir para campos de refugiados localizados em Darfur e no Chade; muitos dos campos darfurenses encontram-se cercados por forças janjauid. Até o verão de 2004, entre 50 000 e 80 000 pessoas haviam sido mortas e pelo menos um milhão haviam fugido, provocando uma grande crise humanitária na região.

Em setembro de 2004, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução no. 1564, que estabeleceu uma comissão de inquérito em Darfur para avaliar o conflito. Em janeiro de 2005, a ONU divulgou um relatório afirmando que embora tenha havido assassinatos em massa e estupros, aquela organização internacional não estava em condições de classificá-los como genocídio, devido a "uma aparente falta de intenção genocida" (tradução livre do inglês).

Em maio de 2006, o Exército de Liberação Sudanesa, principal grupo rebelde, concordou com uma proposta de acordo de paz com o governo. Em maio de 2006, o acordo, preparado em Abuja, Nigéria, foi assinado por ambas as partes.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, abril 20, 2007

BArcelona vs. Getafe 5:2 18/4/2007 Messi

Genocídio

Genocídio (por vezes designado por limpeza étnica, embora esta última designação tenha vindo a ser preterida devido à conotação positiva da palavra "limpeza") tem sido definido como sendo o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas. Pode referir-se igualmente a acções deliberadas cujo objectivo seja a eliminação física de um grupo humano segundo as categorias já mencionadas. Há algum desacordo, entre os diversos autores, quanto ao facto de se designar ou não como genocídio os assassinatos em massa motivados por motivos políticos.

O termo genocídio foi criado por Raphael Lemkin, um judeu Polaco, em 1944, juntando a raiz grega génos (família, tribo ou raça) e -caedere (Latim - matar). Com o advento do genocídio dos judeus pelo regime nazi, o Holocausto, Lemkin fez campanha pela criação de leis internacionais, que definissem e punissem o genocídio. Esta pretensão tornou-se realidade em 1951, com a Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio. O genocídio foi, na época da colonização européia na América Latina e na África, largamente utilizado para que com o extermínio dos povos indígenas, se tornasse mais fácil para a Europa a escravização daqueles que lá habitavam. Na era moderna, temos entre outros o genocídio armênio conduzido pelos turcos (embora estes ainda não o admitam); a fome-genocídio na Ucrânia (Holodomor); a deportação dos chechenos; o genocídio do povo tibetano; o genocídio do Cambodja; o genocídio do Ruanda; o genocídio da Bósnia e o genocídio de curdos promovido por Saddam Hussein no Iraque.

quinta-feira, abril 19, 2007

Espiritismo e Parapsicologia


A explicação desses fenômenos por intervenção dos espíritos do além podia ter crédito nos tempos de Allan Kardec (1804-1869). Hoje, porém, o estudo do psiquismo humano mostra que todos os fenômenos ditos 'de mediunidade' são meras expressões do psiquismo do médium e de seus assistentes. Com efeito, a Parapsicologia ensina que temos 7/8 de nossos conhecimentos (adquiridos desde a infância) em nosso inconsciente; usamos apenas 1/8 daquilo que sabemos. Ora, por efeito da sugestão, essas noções latentes sobem à consciência do indivíduo e lhe possibilitam manifestações que parecem estranhas, oriundas do além, quando na verdade são apenas expressões daquilo que a pessoa viu, ouviu, sentiu no decorrer da sua vida presente'

Parece-me bem infantil e desatualizada essa afirmação do prelado. Espero que esse pensamento tenha por base a ignorância, desde que um grande compromisso espiritual é assumido no momento em que se profere um julgamento falso.
A mediunidade sempre foi alvo do estudo da ciência. Inúmeros pesquisadores de alta notoriedade investigaram, durante longos anos, os fenômenos mediúnicos e testemunharam a autenticidade das comunicações espíritas, e que, de maneira nenhuma, são 'meras expressões do psiquismo de um médium...'.
De início, quase todos os experimentadores eram descrentes da realidade da manifestação dos Espíritos; contudo, o resultado das suas pesquisas os levou a um mergulho completo nas águas do Espiritismo.
Já nos seus primórdios, a Doutrina Espírita foi submetida a análises severas por cientistas respeitáveis. O célebre professor da Universidade da Pennsylvania, Robert Hare, publica, em 1856, o livro intitulado 'Experimental Investigation of the Spirit Manifestation', onde afirma categoricamente contra a sua expectativa inicial a realidade da presença dos seres extracorpóreos, comunicando-se com os homens.
O sábio americano Robert Dale Owen, em 1877, lança a obra 'Footfalls on the Boundary of Another World', proclamando a certeza da sobrevivência do ser após a morte.
Willian Crooks, o descobridor do tálio e Prêmio Nobel de Química (1907), uma das maiores autoridades científicas da Inglaterra, em sua época, analisou as mesas girantes e o fenômeno da ectoplasmia, com a médium Florence Cook, chegando à verdade espírita.
Em 1876, o afamado homem de ciências escreveu: 'Não digo que isso seja possível, mas sim que isso é real'.
Alguns anos antes, em 1869, a Sociedade Dialética de Londres, nomeou uma comissão, constituída de nomes de renome na área científica, para acabar de vez com o 'Modern Spiritualism'. Após 18 meses de árido trabalho, o relatório atestou a comprovação do fato mediúnico.
(...)
Na terra do Mestre Lionês, muitas inteligências analisaram o fenômeno mediúnico e se tornaram espíritas. Cito, com muita propriedade, o escritor Victor Hugo, o célebre astrônomo Camille Flammarion, o famoso poeta Théophile Gautier, o dicionarista Maurice Lachâtre e o laureado membro da Academia de Medicina, Dr. Paul Gibier.
(...)

O fenômeno das mesas girantes era atribuído pelos descrentes, de início, aos movimentos inconscientes dos participantes. Com a persistência da ação espiritual, estando os médiuns distantes da mesa, os niilistas alegaram que a mesa obrava, através da transmissão do pensamento de um ou mais assistentes, negando a presença de entes espirituais.
Com a generalização do processo e abundância de mensagens, os cientistas puderam averiguar que muitas comunicações eram destinadas a eles e não havia de sua parte qualquer tipo de pensamento ligado ao teor delas. Muitas vezes obtiveram nomes de parentes falecidos, em quem não pensavam naquele instante. Até mesmo os locais onde morreram eram descritos.
Ao mesmo tempo, tiveram a certeza de que as pancadas que a mesa provocava não podiam ser dependentes da vontade dos assistentes.
Em algumas ocasiões, os nomes dos desencarnados, ligados aos cientistas, apareciam às avessas, trazendo perplexidade a todos os participantes da reunião, inclusive à médium responsável pelos trabalhos.
A evidência da participação dos seres ultraterrenos é bem significativa nos fenômenos mediúnicos. Basta ao perquiridor primeiramente ser honesto, depois se dedicar avidamente às pesquisas e, certamente, constatará a realidade da existência da inteligência extracorpórea.
Infelizmente, o analista que está preso às teias dogmáticas das religiões tradicionais ou se apresenta como um ferrenho agnóstico tentará, por diversos meios, utilizando os mais absurdos sofismas, negar a presença da individualidade espiritual como causa inteligente do fenômeno paranormal.
Em nosso século, homens, também sérios e escrupulosos, estudaram os fenômenos mediúnicos. Um deles foi o conceituado fisiologista francês Charles Richet, professor da Sorbonne, prêmio Nobel de Medicina em 1913.
O eminente homem de ciência criou a 'Metapsíquica', com o objetivo de pesquisar os fenômenos denominados 'paranormais'.
Em seu último livro 'A Grande Esperança' (1932), Richet faz apenas algumas considerações a favor das teses espíritas, talvez temendo ser ridicularizado pelos pseudosábios, os obscurantistas da ciência, como os que xingaram o prof. Crawford (catedrático de Mecânica em Belfast) de imbecil, por ter revelado, através de sérias pesquisas, a mecânica das alavancas de ectoplasma.
(...)
O pesquisador Charles Richet, posteriormente, em missiva endereçada ao cientista Ernesto Bozzano, declara ter aceitado integralmente os postulados espíritas.
Em 1930 é criado na Duke University (EUA) um laboratório para investigar os fenômenos paranormais, iniciativa do psicólogo inglês Willian McDougall e sob a direção do biólogo Dr. Joseph Banks Rhine.
Surge, então, a Parapsicologia.
O professor Rhine investigou minuciosamente o que se convencionou chamar de 'percepção extra-sensorial'. Denominou de Funções PSI ao processo mental que dá formação aos efeitos paranormais, classificando-os como Fenômenos PSI e dividindo-os em dois grupos distintos: PSI-GAMA (fenômenos subjetivos) e PSI-KAPA (fenômenos objetivos).
Com as experimentações de Rhine e colaboradores, chegou-se a uma evidência, já conhecida pela Ciência Espírita: fenômenos psíquicos de magnitude podem ser realizados por um sensitivo, sem o concurso de Inteligências do Mundo Extracorpóreo. O fato é conhecido como Animismo: o espírito da própria pessoa encarnada é que opera, obrando por si mesma, sendo responsável pelos fenômenos que ocorrem.
É importante registrar que, agindo o espírito com tanto poder e força, mesmo aprisionado num corpo físico, se pode aquilatar o que pode fazer livre completamente dos liames terrenos.
Daí ter Rhine chegado aos fenômenos, onde há manifestação indiscutível do ser espiritual. Para isso, foi obrigado a criar uma nova classificação: 'FENÔMENOS PSI-TETA'. O termo TETA, correspondente a 8.a letra do alfabeto grego, foi certamente escolhido pela analogia com a palavra Thanatos, significando morte.

Os FENÔMENOS PSI-TETA foram divididos em dois grupos:

1) TETA = PSI-GAMA = fenômenos subjetivos.
2) TETA = PSI-KAPA = fenômenos objetivos (efeitos físicos)

A esposa de Rhine, Dra Louise Rhine, também pesquisadora dos fenômenos paranormais, em seu livro 'Canais Ocultos da Mente', relata que em muitos casos analisados 'tornou-se impossível qualquer explicação além de uma presença extrafísica'.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, parapsicólogo radicado em São Paulo, em sua obra 'Parapsicologia Experimental' afirma que 'a Parapsicologia agora ocupa um lugar mais sólido na Ciência e vem sendo objeto da preocupação de eminentes sábios... Tudo indica que iniciamos com a Parapsicologia a fabulosa era do Espírito' (pgs 20 e 21)

(...)
Hodiernamente, pesquisadores das vozes paranormais, sem alguma relação com a Doutrina Codificada por Kardec, vêm confirmar a presença dos seres espirituais, atuando nos aparelhos eletrônicos.
Tudo começou pra valer com Frederich Juergenson, efetivamente o grande descobridor do 'Fenômeno da Voz', na Suécia, na década de cinqüenta. Esse experimentador chegou à conclusão de que as vozes provinham dos chamados mortos, tendo escrito dois livros a respeito do assunto, um deles conhecido no Brasil: 'Telefone para o Além'.
(...)

A escritora alemã Hildegard Schafer acaba de lançar em Paris a obra 'Theorie et Pratique de la Transcommunication' (Teoria e Prática da Transcomunicação). A revista 'Le Monde Inconnu' (Fev/93) a entrevistou (jornalista Roseli Ruther) e transcrevemos alguns trechos que foram publicados na 'Folha Espírita' (Agosto de 1993):

R.R: 'É exato que certas mensagens registradas comportam, em uma só frase, palavras de quatro ou cinco línguas diferentes?'
H.S: 'É exato, o que prova ao menos que não se trata de emissões de rádio, onde um tal amálgama seria impensável'.
R.R: 'Lado técnico: o que é um registro de vozes paranormais? De quais elementos a gente tem necessidade para realizá-los?'
H.S: 'Para um registro, utiliza-se um gravador. Nos primeiros anos de pesquisa, utilizou-se sobretudo os magnetofones. Mais tarde os gravadores tomaram a frente, tendo em vista que os outros não são mais fabricados. Não somente os gravadores tem um preço mais acessível, mas também suas propriedades técnicas são tão perfeitas que se obtém bons resultados.'.
R.R.: 'Para nós as pesquisas são positivas ? '
H.S.: 'As vozes paranormais provam a imortalidade da alma e a realidade do além. Certas pessoas, quando seu morto os chama pelo nome, ficam tão mudas que elas adotam uma outra atitude em relação à morte. Não se trata de fé, mas de certeza.
R.R.: 'De fato nenhum de nós experimentou atingir as vozes. Elas vieram na direção de Friedrich Jurgenson, vindas de outro universo vibratório. É necessário estar sempre presente?'
H.S.: 'Não. Experimentadores em Dusseldorf tomavam chá em outra sala, evocando assuntos diversos. Durante esse tempo, num escritório vazio a fita girava. Descobriu-se que ela estava cheia de vozes. Parece que as pessoas do Além possuem uma onda própria e uma estação de matéria fina que lhes permite investir sobre nossas emissões de rádio. Elas dispõem de estações de emissoras.'
R.R.: 'A maior parte diz: 'Nós estamos vivos'. 'Nós estamos felizes'.
H.S.: 'Tais mensagens livram um grande número de pessoas do medo da morte. É esse o objetivo delas: consolar aquele que chora, provar que existe o outro lado.'

Realmente, é digno de lamento e tristeza que um sacerdote, o qual deveria ser o primeiro a desfraldar a bandeira da esperança e da fé, tente solapar os alicerces da Doutrina Consoladora de Jesus, declarando que a mediunidade resulta de 'noções latentes do inconsciente, que por efeito da sugestão sobem à Consciência'.
Disse o nosso querido Mestre Jesus que até as pedras clamarão (Lucas 19:40). Para fazer calar a todos os negadores da participação da Individualidade Espiritual, na gênese da fenomenologia paranormal, até os gravadores, computadores e aparelhos de televisão estão povoando a vida no Além.

E agora? Será que a maquinaria eletrônica também tem inconsciente?

Certa feita, conversava com um colega de profissão, ateu confesso, a respeito da mediunidade. Desconsiderou todos os meus argumentos utilizados, até o momento em que lhe falei da Transcomunicação Instrumental. Fiz-lhe a seguinte pergunta: '- Qual seria o seu parecer, ao participar da direção dos trabalhos de uma reunião de TCI, se ouvisse o seu nome gravado na fita?'
Ele ficou algum tempo emudecido e depois respondeu-me: 'É... Aí não tem jeito, teria que acreditar... Afinal, depois que se apertar o botão REC (gravação), qualquer coisa que estivesse previamente gravada seria apagada'.
Realmente, até um cético se sente abalado com as experimentações científicas das vozes paranormais.
Importante ressaltar que todos os pesquisadores estrangeiros, voltados a esses trabalhos do 'outro mundo', não são espíritas. O eminente cientista de T.C.I Konstantin Raudive, já desencarnado, era católico apostólico romano. O prof. Gebhard, frei da Sociedade Internacional de Parapsicologia Católica; o reverendo D. Valente, teólogo da cidade de São Paulo; o Arcebispo H.E Cardinale, Núncio Apostólico da CCE, afirmaram, peremptoriamente, a procedência espiritual
das vozes. Léo Schmid, sacerdote católico romano, em 1976, lança a obra "Wenn die Totenreden' (Quando os mortos falam)
Em verdade, a vida não termina com a morte e nenhuma espécie de sofisma poderá contrapor-se a evidência da realidade espiritual revelada pela aparelhagem eletrônica. A morte da morte não é anunciada apenas nos arraias espíritas, mas também nos frios laboratórios da Ciência.
Desde o primeiro momento em que os sábios se interessaram pelo estudo da paranormalidade, a presença dos mortos foi comprovada e eles estão cada vez mais vivos.

(...)

Tentando inutilizar o trabalho de centenas de sábios que pesquisaram amiúde a mediunidade, chegando à conclusão da intervenção dos espíritos, o religioso anuncia a hipotética explicação de que 'todos os fenômenos mediúnicos são meras expressões do psiquismo do médium e de seus assistentes' e, concluindo o seu pensamento, diz que tudo resulta do 'que a pessoa viu, ouviu e sentiu no decorrer da sua vida presente'.

É bem significativo um fato mediúnico, tendo sido intermediário o querido Francisco Cândido Xavier, colocando em xeque a afirmação gratuita do prelado.
Um casal paulista, de origem judaica, participa de uma reunião pública, onde o médium psicograva mensagens de seres inteligentes do Mundo Espiritual.
Tendo perdido um filho, muito jovem, em condições trágicas, os pais acorreram ao Centro Espírita, no intuito de receberem a graça maravilhosa de uma comunicação do rapaz, atestando a sobrevivência da alma pós-túmulo.
Anônimos, se encontravam no recinto simples e humilde da casa, quando ouviram a voz do medianeiro, anunciando o nome do filho.
Receberam do próprio punho do Chico, gratuitamente, sem dispenderem qualquer tipo de recurso monetário, uma folha onde estavam manuscritas palavras consoladoras, contendo o relato pormenorizado de como se deu o desprendimento do espírito, após o acidente automobilístico, e o encontro memorável do ser recém-desencarnado com seus parentes que o aguardavam no Mundo Espiritual.
A comunicação era rica em detalhes acontecidos na família e muitos nomes de familiares 'mortos' e vivos lá estavam inseridos.
O 'defunto' , após se despedir dos seus pais, deixou estampado na mensagem o desenho de uma estrela de David, onde se encontravam, nas pontas, nomes de pessoas em hebraico.
Os pais choraram de alegria, se abraçaram emocionadamente, irradiando felicidade pela prova palpável que recebiam da certeza da imortalidade do espírito.
Voltando a São Paulo, todos os familiares se congratularam por tudo o que o espírito informava, congraçando a todos pela mensagem de fé e de amor transmitidas pelo jovem desencarnado, mantendo acesas as chamas da esperança e do amor. A morte aniquilou o corpo; contudo, de forma nenhuma, a lembrança foi extinguida.
Uma dúvida, porém acorreu a todos. E a estrela? O que significava? Qual a importância dos nomes que lá estavam mencionados?
Algum tempo transcorreu e o desenho ainda era uma incógnita para todos. Contudo, um dos irmãos do 'morto' descobre, em um caderno escolar, pertencente ao 'falecido', a estrela e os mesmos nomes em suas pontas.
O enigma foi solucionado pela professora que relatou serem rotineiros os tais desenhos na sala de aula. A estrela representava a mesa escolar e os nomes, em hebraico, eram dos colegas de turma que assentavam vizinhos ao jovem em tela.
Com apenas uma comunicação mediúnica, o médium Chico Xavier arrasa com a tese absurda do prelado, tentando negar a possibilidade da Individualidade Espiritual comunicar-se com os que ainda vivem sob o jugo de um corpo somático.
A psicografia, realizada pelo Chico Xavier, sofreu um estudo rigoroso de 13 anos, pelo Prof. Carlos Augusto Perandréa, da Disciplina de Identificação Datiloscópica e Grafotécnica, do Departamento de Patologia, Legislação e Deontologia da Universidade Estadual de Londrina.
Trata-se de trabalho inédito no mundo, comprovando cientificamente a sobrevivência da mente após a morte do corpo físico.
O prof. Perandréa, um 'expert' em Grafoscopia, conseguiu provar, dentre outras, a autenticidade de uma comunicação mediúnica, fazendo uma análise pericial da grafia da escrita e da assinatura do Espírito Comunicante, confrontando-as com peças gráficas do espírito, antes do falecimento.
A divulgação das pesquisas do Prof. Perandréa foi feita através de um livro intitulado 'A Psicografia à Luz da Grafoscopia', publicado pela Editora Fé, enriquecido com um esplêndido prefácio do Dr . Hernani Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas.
O autor relata que pesquisou dezenas de casos, 'dando novas condições e meios para enriquecer a pesquisa, com resultantes cada vez mais positivas e esclarecedoras.
'Dentre os novos casos, destacam-se quatro mensagens no idioma italiano, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, e atribuídas ao espírito de Ilda Mascaro Saullo, falecida em Roma, em 20 de dezembro de 1977, após enfermidade de longos anos.
'Nas pesquisas iniciais, observou-se a predominância das características gráficas da escrita do médium no corpo das mensagens, enquanto nas assinaturas destacam-se elementos gráficos voltados para a escrita padrão da pessoa quando em vida.
'No último caso citado, predominavam as características gráficas da escrita padrão da pessoa quando em vida, indicando para uma psicografia mecânica, ou semimecânica, com elementos gráficos suficientes para uma conclusão pericial técnica positiva'.
Não resta dúvida de que o autor do opúsculo antiespírita está desatualizado. Seria conveniente e honesto que o sacerdote retificasse a sua posição, contrária à presença de pessoas já falecidas comunicando-se com os encarnados, já que suas teses não têm suporte nas experimentações científicas hodiernas.
É necessário frisar que o médium psicografou quatro mensagens no idioma italiano, desconhecido para ele. Ainda por cima, predominavam 'as características gráficas da escrita padrão da pessoa quando em vida...'
Atribuir tudo isso ao inconsciente do Chico é lançar mão de 'explicação paralela' ou 'reducionista', argumento claramente inconsistente, ilógico, sem alguma razão sólida.
Uma comunicação na qual o 'morto' dá nomes, em grande quantidade, de parentes e amigos que lhe acompanham no Além, descreve fatos e locais totalmente ignorados pelo médium e muitas vezes desconhecidos pelos familiares encarnados, aborda detalhes íntimos, é, em verdade, inquestionável o fato espiritual.
Mais fácil se torna a comprovação espírita quando a ciência atesta por prova grafotécnica a autenticidade da mensagem de um ser extracorpóreo. Aceitar qualquer outra teoria não familiarizada com a doutrina codificada por Kardec é impossível.
Outro fenômeno mediúnico, digno de realce, tendo ocorrido também com Chico Xavier, merece ser citado, como uma prova irrefutável da sobrevivência do espírito após o decesso corporal.
O livro 'Lealdade', editado pelo Instituto de Difusão Espírita, de Hércio Marcos C. Arantes, além de relatar todos os pormenores de um expressivo caso, traz, estampada na página 18, a assinatura do 'falecido', através de Chico, idêntica àquela inserida na carteira de identidade de Félix Pacheco, a qual portava quando 'vivo'.
Em 8 de maio de 1976, em Goiânia, Goiás, brincando com uma arma, o estudante José Divino Nunes, de 18 anos de idade, acertou, com um tiro, o seu amigo Maurício Garcez Henrique, de 15 anos, no tórax, desencarnando poucos minutos após.
Após o inquérito policial, a Promotoria de Goiânia apresentou denúncia, considerando o fato como homicídio doloso.

'O advogado de defesa, em suas alegações finais, expendeu entre outros o seguinte argumento:
'(...) a vítima Maurício Garcez Henrique, desencarnado, envia mensagens de tolerância e magnitude espiritual, inocentando seu amigo José Divino e dizendo que ninguém teve culpa em seu caso, tudo através do médium Francisco Cândido Xavier, cuja autenticidade foi proclamada, inclusive, pelo corretíssimo representante do Ministério Público (fls 170 a 185).'.

Da Sentença de Absolvição, transcrevo os tópicos que interessam em relação à mediunidade:

'No desenrolar da instrução foram juntados aos autos recortes de jornal e uma mensagem espírita enviada pela vítima, através de Chico Xavier, em que, na mensagem enviada do Além, relata também o fato que originou sua morte'.
'Temos que dar credibilidade à mensagem de fls 170, embora na esfera jurídica ainda não mereceu nada igual, em que a própria vítima, após a sua morte, vem relatar e fornecer dados ao julgador para sentenciar'.
'Na mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, a vítima relata o fato e isenta de culpa o acusado. Fala da brincadeira com o revólver e o disparo da arma'.

O caso teve ampla repercussão no país e no exterior, desde que a mensagem psicográfica se constituiu em ponto fundamental da inocência do acusado tornando o fato inédito.
O juiz Orimar de Bastos, em 1980, já aposentado, foi entrevistado pelo jornal 'Diário da Manhã.' Dignas de menção as suas palavras, retiradas do livro 'Lealdade': 'Hoje, se não estivesse aposentado e me aparecessem casos idênticos, isto é, com mensagens psicografadas, eu não hesitaria em sentenciar quantas vezes fosse preciso, com base nelas, para absolver inocentes que são tidos como culpados nos autos'.

O 'falecido' enviou, através de Chico Xavier, onze mensagens com abundância de informações e de nomes. É preciso frisar que o medianeiro recebe dezenas de comunicações por sessão. Seria impossível o médium captar por telepatia o pensamento de dezenas de pessoas e, ainda por cima, escrever em idiomas desconhecidos com caligrafias semelhantes e apor no papel as assinaturas idênticas àquelas que, em vida, os 'mortos' tinham. É bem mais fácil acreditar em alma do outro mundo.

(...)

Em nosso país, as sessões de materialização, por meio das médiuns Peixotinho e Ana Prado, foram realmente significativas, para evidenciar o prosseguimento da vida após a vida, demonstrando que os 'mortos' vivem.
Os incrédulos cientistas e os parapsicólogos de batina, não podendo, é claro, atribuir a presença de fantasmas ao inconsciente, se apegam à fraude ou a incúria dos pesquisadores. Contudo, na materialização, além da manifestação dos Seres Inteligentes do Mundo Espiritual, outros excepcionais fenômenos acontecem. Um deles é a moldagem em parafina, provando cabalmente a autenticidade dos fenômenos ectoplasmáticos e a sua origem espiritual.
Como se processa a formação dos 'moldes' ? O espírito coloca suas mãos, em uma panela de parafina fervente, e, logo após, as introduz, em recipiente contendo água gelada. O resultado é uma prova cabível, insofismável, de que não há fraude. Já pensou, caro leitor, um médium fraudulento, fingindo que é um espírito, pondo suas mãos na parafina fervente?
Ranieri, um delegado de polícia, acostumado a identificar os farsantes no dia-a-dia do seu trabalho, foi um dos grandes pesquisadores da ectoplasmia no Brasil.
Certamente, se o médium Peixotinho intentasse qualquer tipo de fraude, seria prontamente desmascarado.
Ranieri, no apaixonante livro 'Materializações Luminosas', edição FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), relata todas as suas impressões, enriquecidas com um valioso acervo de fotografias.
Para ele, o momento de maior significância foi o aparecimento de sua filha, Heleninha, em plena materialização luminosa, à sua frente. A seguir, a criança desencarnada aplica as mãos na parafina em ebulição e na água gelada, para deixar o molde com um presente a seu pai, para certificá-lo de que há prosseguimento da vida após a morte do corpo.
Cesar Lombroso foi, em solo italiano, um ferrenho adversário do Espiritismo. Certa feita, convidado pelo prof. Chiaia, o famoso criminalista comparece a uma reunião de ectoplasmia, cuja médium era Eusápia Paladino. Lá, aparece materializada a sua própria mãe.
Abraçando-a e beijando-a, Lombroso se rendeu a evidência espírita, dizendo: 'Nenhum gigante do pensamento e da vontade poderia me fazer o que fez esta mulher rude e analfabeta: retirar minha mãe do túmulo e trazê-la aos meus braços'.
(...)

A mediunidade, negada pela Igreja, é perfeitamente observada nos arraiais de sua fé:

1 - O espírito daquele que, na carne, foi o pontífice Pio X, aparece ao então cardeal Pacelli, a fim de prepará-lo para se assentar na Cadeira Papal, substituindo Pio XI;
2 - Pio X, em pleno exercício do papado, se revelou um aprimorado médium intuitivo, em três situações:
2.1 - Numa cerimônia religiosa, ordena, de súbito, que se fosse apagada, uma das velas do altar. Verificou-se, depois, a presença de um artefato explosivo naquela vela;
2.2 - Uma criança surda e muda foi levada à presença do pontífice. Recusou-se a recebê-la, argumentando que a menina já estava curada, o que foi inteiramente comprovado por todos.
2.3 - Numa feita, pede ao seu secretário que cancele uma audiência programada, relatando que a senhora acabara de falecer, na sala de espera. Realmente, acontecia o fato.
(...)

Conta-se que, em 15 de novembro de 1887, quando a Igreja do Sagrado Coração era apenas uma capela, durante uma cerimônia religiosa, irrompeu um incêndio sobre o altar. As pessoas presentes ao evento viram entre as chamas a imagem de um rosto com faces de sofrimento. Cessado o incêndio, foi constatada a impressão do semblante na parede atrás do altar.
Essa fenomenologia é estudada e comprovada com afinco pelo Espiritismo. Não existe nenhum milagre, nem são fatos verificados com exclusividade na Igreja Católica.
Infelizmente, o autor do opúsculo, em detrimento de uma verdade mediúnica, encontrada as mancheias no terreno de sua própria religião, permanece preso as velhas estruturas arcaicas, submetido à tirania do dogma, preocupado com a sua própria sobrevivência, como também da religião da qual é um dos ministros.
Na sua obra, que tenho a obrigação de refutar, levantando a minha voz em sinal de protesto, o prelado continua a fincar estacas de papelão, no chão firme e seguro da fenomenologia espírita, dizendo:

'... O inconsciente, a sugestão e uma grande sensibilidade são, portanto, os principais fatores que explicam os fenômenos mediúnicos. O inconsciente é um enorme repertório de imagens, sons e experiências latentes no ser humano; está sujeito a ser ativado pela sugestão de que o médium vai receber um espírito do além e, por isso, terá que representar um papel condizente com tal 'incorporação'.
Não há fenômeno mediúnico que não possa ser explicado pela Parapsicologia, de modo que é falso recorrer a intervenção do além para compreendê-los.
Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritismo. Este não é ciência, como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois supõe ainda o contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados pela Psicologia contemporânea'

Mais uma vez o religioso se socorre do 'inconsciente', tentando manter a sua consciência tranqüila, achando que assim procedendo está 'assassinando' a Doutrina Espírita. Contudo, na realidade, diante de centenas de fenômenos mediúnicos, já pesquisados pela ciência oficial, inclusive ocorridos no próprio seio da Igreja Católica, sua tese se torna inconsistente, hipotética, autolimitada.
O religioso superestima o 'inconsciente' achando que este pode impregnar de voz uma fita virgem de gravador, apor assinaturas idênticas ao do 'falecido'; dar informações de que o próprio dono do inconsciente (médium) desconhece; originar a voz de um 'morto' (fenômeno de voz direta), audível por todos, falando de coisas que o médium, na cabine, ignora; apresentar-se o espírito visível e tangível (numa sessão de materialização), sendo reconhecido por alguém que o conheceu em vida; colocar a Entidade suas mãos em parafina fervente para autenticar a sua presença, servindo também de subsídio à comprovação da imortalidade da alma.
Colocando a expressão do inconsciente do médium como explicação da fenomelogia mediúnica, em detrimento da presença consciente do espírito, o padre, sem citar qualquer tipo de pesquisa científica que tenha tido contato ou tenha praticado, faz uma afirmação realmente sem conteúdo, sem base lógica e científica.
Temos em Freud, não o pioneiro da idéia do inconsciente, mas o grande descobridor das atividades da zona inconsciente do psiquismo. Através dele, a Ciência psicológica é impulsionada, dá um grande salto. Contudo, foi Jung o responsável por maiores vôos dentro da imensidade da atmosfera psíquica. Onde Freud pára, Jung segue adiante, retomando o estudo do inconsciente com novos conceitos, impetrando mais pesquisas. Chega ao inconsciente coletivo, seus arquétipos e símbolos. A partir de Jung, ficou bem mais salientado que o inconsciente pode perceber algum processo da zona inconsciente, exteriorizado, na forma de informações simbólicas e reduzidas.
Onde se encontra o inconsciente? É conseqüência do trabalho das células nervosas ou neurônios? Uma atividade psíquica de tão grande amplitude seria exterminada pela morte?
O próprio Jung, como foi dito anteriormente, em 1950, numa entrevista concedida a BBC, relata não acreditar que 'a mente humana morra porque está provado que a mente humana não conhece passado, nem presente, nem futuro; contudo, se ela pode prever acontecimentos futuros, então ela está acima do tempo, se está acima do tempo, não pode ficar trancafiada num corpo'
Na realidade, a zona do inconsciente é um terreno fértil onde são jogadas as sementes das aquisições constantes e, sem dúvida, não está situado nos parâmetros da matéria perecível, já que a mente continua, segundo ensinamento junguiano, a viver. Então, o inconsciente é imortal, sobrevivendo à morte do corpo físico, não estando, portanto, limitado ou circunscrito ao trabalho dos neurônios.
Se o inconsciente é perene, fica mais claro entender que pode o seu conteúdo ser cada vez mais enriquecido através de experiências reencarnatórias.
Daí a explicação, pela palingênese dos arquétipos. Em verdade, seriam exteriorizações do inconsciente revelando a representação das inúmeras vivências de um ser, através das Reencarnações, nas diferentes regiões do planeta. Essa vivências se evidenciam no folclore, nas cantigas populares, na Mitologia, nos sonhos e até nas religiões, verificadas de modo análogo em diferentes povos.
Acredito que o sacerdote esteja deliberadamente 'confundindo alhos com bugalhos', na tentativa de desacreditar o Espiritismo, e querendo tornar nula a manifestação dos Seres do Além através da mediunidade.
O que o religioso tenta dizer para desacreditar todo o processo mediúnico, é o que se conhece, em Espiritismo, por Animismo, muito bem estudado e analisado pelo sábio Aksakof, na obra 'Animismo e Espiritismo' (FEB/Federação Espírita Brasileira)
Trata-se da 'ação extracorpórea do homem vivo', distinguido dos fenômenos em que se caracteriza a presença de espíritos desencarnados. O homem é portador de uma alma (espírito encarnado). Portanto, sendo também um espírito, preso à carne, pode emancipar-se e dar ensejo à produção de diversos fenômenos.
O Animismo revela a existência de um princípio não material, de natureza transcendental, ligado ao homem, tendo a possibilidade de se exteriorizar e ser causa de fatos paranormais.
Se seres encarnados são suscetíveis de produzir fenômenos como telepatia, clarividência e telecinesia, pode-se imaginar quão grande é a possibilidade de serem utilizados também como medianeiros, nos trabalhos mediúnicos, servindo-se de intermediários para os que vivem no Plano Espiritual.
O querido médium Chico Xavier, certa feita, durante o sono, em desdobramento, dirigiu-se a Caratinga e lá se manifestou, materializado. Se o medianeiro conseguiu tal façanha, deve-se considerar o que podem fazer, então, os espíritos desencarnados através dele.
Aksakoff alude que um indivíduo, em transe, pode determinar situações em vários níveis. Uma delas é o que se conhece por Personismo. Há um estado alterado da consciência, aflorando, dos refolhos mais íntimos do seu psiquísmo, idéias ou pensamentos que, muitas vezes, são confundidos com o chamado fenômeno espírita.
Não confundir o Personismo com a mistificação ou fraude, onde há intenção dolosa de enganar, de produzir engodo, quase sempre para auferir rendimentos, visando fins lucrativos ou auto-promoção.
Portanto, a Doutrina Codificada por Kardec contém em seus ensinamentos um acervo de orientações ao profitente espírita. Daí a importância de se estudar proficuamente os livros básicos do Espiritismo e de manter-se escorado diante dos escolhos da mediunidade.
Na realidade, o clérigo atribui ao Personismo a explicação de todos os fenômenos mediúnicos, negando a presença do Espírito desencarnado.
Depois, o reverendo afirma que 'não há fenômeno mediúnico que não possa ser explicado pela Parapsicologia'.

Qual Parapsicologia? A dos homens de batina? A dos materialistas?
A Parapsicologia de Rhine, tanto quanto a Metapsíquica de Richet, conforme foi visto anteriormente, alude aos Seres do Além, como protagonistas de muitos fenômenos (para Rhine, os chamados PSI-TETA).

Continua o padre: '... de modo que é falso recorrer a intervenções do além para compreendê-los'.
Mais uma vez o eclesiástico prejulga, faz uma afirmação gratuita, sem base na lógica e no bom senso. Apenas se encontra na posição clerical de um dogmático, preso a teias humanas, sem a utilização do raciocínio claro, totalmente desatualizado.

'Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritismo'.

Nessa asserção, a honestidade pede que seja colocado um não, antes de permite, ficando o texto, então, firmado na lógica e na autenticidade: 'Somente quem NÃO permite que a emoção e os sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência pode aderir ao Espiritismo'.
Exatamente a Doutrina Espírita está alicerçada no raciocínio e na ciência. Um axioma espírita diz o seguinte: 'Fé inabalável só o é a que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade'.
O Codificador diz, em 'O Livro dos Médiuns', capítulo I, n.o 14, 7.o item: 'A explicação dos fatos que o Espiritismo admite, de suas causas e conseqüências morais, forma toda uma ciência e toda uma filosofia, que reclamam estudo sério, perseverante e aprofundado' (Ed. FEB)
Em 'A Gênese': 'O Espiritismo e a Ciência se completam um pelo outro; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha impossibilitada de explicar certos fenômenos, unicamente pelas leis da matéria; o Espiritismo, sem a Ciência, ficaria sem apoio e exame'.
'A nova ciência espiritualista não é, pois, uma obra de imaginação: é o resultado de longas e pacientes pesquisas, o fruto de inúmeras investigações. Os homens que as empreenderam são conhecidos em todas as esferas científicas: são portadores de nomes célebres e acatados' (Leon Denis, 'No Invisível', FEB)
'É uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal' (Allan Kardec)
'O Espiritismo deixa de parte as teorias nebulosas, desprende-se dos dogmas e das superstições e vai apoiar-se na base inabalável da observação científica' - afirma categórico Gabriel Delanne, em 'O Espiritismo perante a Ciência'.
'O Espiritismo é uma ciência, cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de
comunicações com aqueles aos quais impropriamente se têm chamado mortos' (Gabriel Delanne, em 'O Fenômeno Espírita', FEB)

Espiritismo é 'fé RACIOCINADA'.

No grandioso livro 'Afinal, quem somos?', de Pedro Granja, Edicel, estão inseridas as opiniões favoráveis à Doutrina Espírita de 150 sábios que pesquisaram os fenômenos mediúnicos (pgs 201 a 261)

Ontem e hoje, cientistas afirmam a presença do Espírito. A Doutrina Codificada por Kardec é também ciência, sim. De forma nenhuma obscurantismo e será, insofismavelmente, a religião que fecundará todas as outras crenças.

Outra vez, vem o padre com mais uma ofensa: 'Este não é ciência, como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois supõe ainda o contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados da Psicologia contemporânea'.

É realmente doloroso afirmar tal coisa, tratando-se de mais uma violenta agressão, vinda de alguém que se diz 'pastor de ovelhas'. Seria importante que o sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana lembrasse sempre do testemunho imoral que inúmeros papas deixaram à Humanidade, recordasse da época negra dos impiedosos assassinatos da Inquisição e se preocupasse com a sua religião, hodiernamente esvaindo-se consideravelmente. Chega de perseguição! Vá viver e exemplificar o Cristianismo que diz praticar e ser um dos propagadores. De qual 'Jesus' o padre diz ser o intérprete ou representante? O Nosso Cristo ensinou: 'Não julgueis, para não serdes julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados...' (Mateus 7:1-2)
'Por que olhas o argueiro no olho do teu irmão, quando tens uma trave no teu?' (Mateus 7:3)"

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O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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