A VIDA DEPOIS DA MORTE

Tenha sempre a consciência de que não pode morrer, de que sua vida continua após a morte.
A vida do homem no mundo físico e no mundo astral pode ser comparada com a vida da borboleta.
A borboleta começa sua vida como uma desajeitada e rude lagarta, precisando comer grande quantidade de alimentos para viver, com inúmeros pés para sua locomoção lenta e limitada.
Após curto sono dentro do casulo, a lagarta transforma-se numa linda borboleta com um corpo totalmente diferente daquele que tinha em sua fase anterior.
Seu novo corpo pode voar, levando-a facilmente para lugares distantes em poucos minutos, e para alimentar-se apenas precisa do néctar das flores.
De modo semelhante será a nossa transformação após a morte; de um corpo grosseiro e limitado, passaremos para outro mais leve e ágil.
O corpo físico consiste mais espaço vazio do que de matéria sólida.
O corpo físico é formado de pequenos pedacinhos chamadas células. As células são extremamente pequenas, mas se pudéssemos aumentar-lhes até o tamanho de uma maça, elas ficariam a uma distancia de 2000 km uma da outra.
As partículas que formam as células giram rapidamente em órbitas semelhantes a dos astros do Universo.
Por isso o organismo humano é chamado de microcosmo e o Universo de macrocosmo.
Isso nos lembra da Lei da Correspondência de Hermes Trismegisto: “O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”.
Nos 99% de espaço vazio está o corpo astral e o corpo mental.
Assim também o Universo Físico tem 99% de espaço vazio onde coexiste, as mais elevadas regiões celestes, até mesmo aquelas onde habitam Deus e Seus Mensageiros.
Deus está em todos os lugares, porém sua glória é maior no Centro.
“O Reino de Deus está em nós”. O céu não é uma região distante, mas uma dimensão que existe dentro da própria matéria terrestre.
O Mundo Físico compreende a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea (a galáxia em que vivemos) e todas as galáxias e nebulosas do Universo visível.
Toda esta imensidão do Universo Físico está envolvida por outro Universo Invisível – o Universo Astral.
É uma grandiosidade muito complexa para a nossa imaginação.
- Nunca vi um espírito, Mestre. Acho difícil acreditar na vida após a morte; por que eles nunca voltam e aparecem aos seus amados?
- Isso não é verdade. Você verá em nossos ensinamentos que muitas pessoas tiveram conatos com espíritos em diferentes regiões e em diferentes épocas.
Pouquíssimas pessoas já viram um micróbio, talvez você mesmo nunca viu ou irá ver um destes pequeninos seres. E eles são milhares, milhões ... vivendo na frente dos nossos olhos.
Infelizmente ainda não existe uma lente especial para ver espíritos.
Talvez numa próxima geração (cada geração dura 30 anos: avós, pais, filhos, etc) descobrirão um aparelho para perceber os seres espirituais.
Enquanto os físicos preferem os instrumentos eletrônicos, os químicos poderão descobrir substâncias químicas para abrir a visão astral.
Aliás já existem algumas substâncias porém seus resultados são inconstantes ou perigosos e devem ser mais pesquisadas.
Já que a morte não existe, num funeral devemos ver aquela forma humana imóvel apenas como um símbolo de alguém que foi muito amado por nós.
Agora seu ex-dono está livre daquele objeto que não lhe serve mais, está livre daquela desajeitada roupa de astronauta, daquele escafandro que lhe impedia de viver uma vida melhor. Está livre!
Regozije-se que ele tenha sido libertado deste vale de lagrimas.
Domine o egoísmo e a dor de perder o seu ente querido.
O mundo astral é um mundo mais elevado e, portanto oferece mais oportunidades para uma vida mais feliz para quem merece.
Alguém tinha que partir primeiro: ou você ou ele
Se você tivesse partido primeiro iria proporcionar muita dor e solidão aos seus familiares e amigos.
Se gostarmos realmente de alguém não seria melhor que a dor da perda seja suportada por nós.
Não se espera que alguém fique tranqüilo no momento da morte de um ser querido, mesmo que acredite na continuação da vida num mundo paralelo ao nosso, é difícil suportar esta separação provisória.
Mas deve evitar-se o exagero, como usar roupas escuras, cultivar propositadamente a tristeza e a dor, pois a vida continua.
Morrer é o mesmo que deixar uma cidadezinha distante e rural, e partir para uma grande metrópole, deixando a família, os pois numa cidadezinha os amigos e o ambiente pouco muda.
Na cidade grande tudo é movimento; no Astral ou Além, também há muito movimento devido a matéria astral ter uma mobilidade semelhante a da água ou do vapor.
Assim encontraremos novos amigos e novas situações bem diferentes das que já estávamos acostumados, quando então iniciaremos uma nova vida no Além.
A Natureza tudo faz para que não fiquemos acomodados na rotina, na estagnação, no automatismo.
Por isso de vez em quando estamos sempre levando uma espetada da dor para continuarmos a evoluir, pois a Evolução é uma das Leis Básicas do Universo.
A dor faz o homem pensar. O pensamento torna o homem sábio. A sabedoria abre o caminho do céu. (Provérbio chinês).
Nos primeiros tempos os contatos com os familiares (visitas nos fins de semana, nas férias, cartas ou telefonemas) daquele que parte para a metrópole são mais constantes, depois ele vai se integrando na nova comunidade, quando então os relacionamentos antigos vão rareando-se, embora isso não signifique que não amem mais seus familiares.
Na cidade grande, como no Astral, poderá encontrar melhores trabalhos, melhores proteções sociais e maior conforto.
O dia da morte é o dia do nascimento no mundo astral. Este, portanto, passa a ser o dia do aniversário daquele que parte para um mundo que só pode ser melhor do que o nosso, pois é formado de uma matéria mais elevada do que a terrestre.
Assim como uma criança indefesa encontra aqui inúmeras pessoas que a auxilia nos seus primeiros anos de inconsciência: os pais, os avós, o pediatra e depois professores; do outro lado também não faltará quem auxiliara os recém chegados.
Usamos o termo morte nestas mensagens por estar generalizado no Ocidente, mas não o usamos com o sentido de fim ou destruição total, mas como mudança, transição, passagem de um mundo para outro.
A objeção de que não se pode saber se existe vida após a morte ou a existência do mundo das almas não tem fundamento.
São incontáveis os casos de contatos com “almas do outro mundo” que voltam espontaneamente ou através dos médiuns do espiritismo ou ainda outros meios.
Há séculos que religiosos, videntes e ocultistas perceberam a existência do mundo espiritual.
Ultimamente está sendo muito pesquisadas as visões dos que morreram por alguns minutos e depois voltaram à vida.
O ultimo suspiro no fim da vida é muito semelhante ao primeiro alento no começo da vida: a criança nasce chorando e esperneando embora não esteja sentindo nenhuma dor ou sofrimento.
A chamada agonia da morte, embora provoque contrações musculares e sinais de dor, não produz sofrimento e o moribundo, geralmente em estado de coma, não está consciente de qualquer dor, e muitos quando voltam à consciência dizem mesmo que tiveram um sono agradável.
O corpo está ligado à alma (parte espiritual do homem) por um cordão etérico chamado cordão de prata por ser luminoso.
O cordão de prata, porém, liga-se ao corpo astral pelo alto da cabeça.
À noite, durante o sono, quando milhões de corpos astrais deixam os corpos físicos, milhões de cordões de prata se cruzam, porém, nenhum deles se embaraçam um com o outro.
Isso é semelhante às ondas das estações de rádio que se cruzam no espaço, porém chegam aos receptores sem qualquer alteração.
Após a morte o cordão de prata rompe-se e é destruído.

O Talento educa-se na calma;
O Caráter, no tumulto da vida.
( Goethe )
Laborare est orare. Trabalhar é rezar.
( Monges Beneditinos )
Este é um dia feio pelo Todo Poderoso, rejubilemos e sejamos felizes.
( Anônimo )

MENSAGEM ROSACRUZ