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sábado, abril 22, 2006

Martinho da Vila...CANTA CANTA MINHA GENTE.(VIDEO)........ORACULOS

Martinho da Vila

Canta Canta, Minha Gente
Martinho da Vila
Composição: Martinho da Vila

Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar

Cantem o samba de roda
O samba-canção e o samba rasgado
Cantem o samba de breque
O samba moderno e o samba quadrado
Cantem ciranda e frevo
O coco, maxixe, baião e xaxado
Mas não cantem essa moça bonita
Porque ela está com o marido do lado

Quem canta seus males espanta
Lá em cima do morro ou sambando no asfalto
Eu canto o samba-enredo
Um sambinha lento ou um partido alto
Há muito tempo não ouço
O tal do samba sincopado
Só não dá pra cantar mesmo
É vendo o sol nascer quadrado

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O oráculo de Delfos
O oráculo de Delfos permaneceu muito activo e consultado até o período cristão; os cristãos, contudo, ao caricaturá-lo, ao dar à pítia - a intérprete oracular de Apolo - uma imagem falsa, a de uma mulher histérica e drogada, e ao transmitir textos erróneos, contribuíram muito para seu abandono. Entre os testemunhos mais seguros, temos os de Plutarco (circa 46-circa 120 de nossa era), que ocupou por longo tempo o cargo de sacerdote do templo de Apolo, encarregado do santuário oracular. Sabemos, graças às escavações realizadas em Delfos, que o santuário foi um dos mais frequëntados e mais ricos. Par mais detalhe sobre o santuário em si, consultar o artigo que lhe foi dedicado.
A Pítia, Sibila, ou Pitonisa foi consultada antes de vários empreendimentos importantes, como guerras e fundação de colónia. Os países helenizados em torno do mundo grego, como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo o Egipto, respeitaram-no também. (Creso) da Lídia consultou Delfos antes de atacar a Pérsia e, de acordo com Heródoto, recebeu a resposta "se o fizer, destruirá um grande império." Creso entendeu a resposta como favorável, atacou a cidade e seus inimigos destruíram seu império.

Organização religiosa
A profetisa, no sentido grego aquela que fala em lugar (do deus), é chamada "Pítia" (puthia hiéreia, sacerdotisa pítia). escolhida entre as mulheres da região. Seu aparecimento vem de uma epiclese de Apolo, chamado pítio em Delfos, porque havia vencido a serpente Píton. A Pítia era frequentemente velha, e Plutarco nos informa que ele podia ter uns cinquenta anos o que, para a época, era uma idade avançada. Ela se exprimia em versos (ao menos se exprimiu assim por longo tempo;: Plutarco destaca que em sua época ela não o fazia mais, sem poder explicar porque), e sua proposição confusa devia ser interpretada por um colégio de sacerdotes, assistidos por cinco ministros do culto. Coisa excepcional, esses cargos eram vitalícios.
O caminho a seguir para consultar o deus era o seguinte:
• o consulente (que não podia ser mulher) pagava uma taxa a uma confederação de cidades; as consultas podiam ser feitas individual ou colectivamente, por exemplo, para uma cidade. O pagamento de uma sobretaxa ou serviços prestados à cidade de Delfos permitiam adquirir o direito de "promancia", isto é, o de consultar antes dos outros, e assim de passar à frente da fila de espera que podia ser muito longa, visto que além de tudo não se podia consultar a pítia senão um dia por mês;
• levava-se o consulente para o (templo grego}aditon) do templo de Apolo;
• lá ele encontrava a pítia, que se tinha purificado, havia bebido a água de uma fonte de Delfos e mastigava folhas de louro; estava instalada sobre um tripé:
• o consulente oferecia um sacrifício sangrento ao deus, o que era realizado pelos dois sacerdotes e seus assistentes; previamente, a vitima era borrifada com água fria e, se ela não tremesse, a obtenção do oráculo era anulada (com o risco, se não o fosse, de matar a Pítia: ela não podia contradizer o sinal do deus, que dava ou não seu acordo);
• o consulente formulava sua pergunta à Pítia, pergunta que os sacerdotes havia antes reformulado (para que ela tomasse a forma de uma alternativa);
• a Pitia, enfim, dava o oráculo deo deus, que falava através dela; esta resposta devia tornar-se clara para os dois sacerdotes de Apolo. Segundo o testemunho de Plutarco, a Pítia não era visível, apenas se ouvia sua voz.
Como foi visto, a Pítia estava em estado de "entusiasmo", isto é, de inspiração divina; a lenda conta que dentro do templo circulavam eflúvios mágicos, que eram responsáveis pelo estado experimentado pela Pítia. De acordo com historiadores gregos, qua apenas repetam as lendas, estes eflúvios podiam até levar ao suicídio os pastores e os simples mortais que os respirassem por acaso, antes que se destinasse a este papel perigoso apenas a Pítia. Era preciso portanto que esta, para receber a inspiração divina sem sofrer em consequência, fosse pura, virgem, e mantivesse uma vida sadia. Seu espírito devia estar disponível, calmo e sereno, a fim de que a possessão pelo deus não fosse rejeitada, sob o risco de levá-la à morte.
Após o fim da Antiguidade, tentou-se muitas hipóteses para explicar os transes da sacerdotisa, mas as provas concretas ou textuais sempre falharam. A Pitia, se disse, resringia-se ao adyton do templo. Ou, se as escavações actuais em Delfos não permitem reconstituir com precisão o que seria esse acyton (ele foi de facto arrasado pelos cristãos), as teorias mais comuns sustentam que se tratava de uma parte em desnível e não de uma sala secreta situada abaixo do templo, e menos ainda de um poço. Nenhma fenda é visível.
Como foi dito, os cristãos transformaram em ridículo esta sacerdotisa e com isto o culto ao descrever a Pítia como uma louca de babar, embriagada por vapores de enxofre, psiquicamente possuída pelo Maligno, que se introduzia por sua vagina. Tais intenções se encontra, por exemplo, em Orígenes, ou João Crisóstomo. Fosse ela o que fosse, esta visão não coincide em nada com o que os gregos nos relataram sobre sua sacerdotisa. Além disso, o que contradiz os próprios gregos, não se encontrou em Delfos nenhuma fenda sob o templo de Apolo, nem qualquer exalação natural. Apesar de incoerente com os factos históricos, esta imagem da Pítia foi imposta ao imaginário coletivo. De fato, não é raro encontrar tal Pítia louca nas obras mais sérias, ou alguma alusão a emanações gasosas das quais não existe qualquer prova real.


Descoberta acerca da emanação dos vapores que inspiravam as Ptonisas de Delfos

A Scientific American ,de 16 de setembro de 2003 publicou um artigo no qual JOHN HALE, JELLE DE BOER, JEFF CHANTON E HENRY SPILLER (uma equipa interdisciplinar para investigar o oráculo de Delfos) concluiram que os estudiosos do século passado que qualificaram como mito a explicação tradicional segundo a qual vapores que emergiam da terra intoxicavam e inspiravam as sacerdotisas profetisas de Delfos, não poderiam estar mais enganados. Descobertas científicas recentes mostram que esta explicação era, de fato, extraordinariamente precisa. Os autores não só identificaram, em particular, duas falhas geológicas que se cruzavam precisamente sob o local do oráculo, como também concluiram que as ricas camadas petroquímicas nas formações calcárias da região produziam, provavelmente, etileno, gás que leva a um estado de transe e que pode ter ascendido através das fissuras criadas pelas falhas.
Papel político do oráculo de Delfos
Além de um papel religioso importante no mundo antigo - de facto, o oráculo de Apolo não era consultado apenas pelos gregos - os oráculos da Pítia ocuparam um lugar importante na organização política grega. Três factos curiosos denotam a opinião atribuída ao deus sobre o poder grego. O oráculo, em efeito, nem sempre sustentava as acçòes de seu povo.
Quando das guerras dos medas(que opôs os gregos aos medas), Atenas consultou o oráculo, em 490 a.C., para perguntar se seria bom que Esparta a ajudasse. O oráculo deu uma resposta negativa, embora tivesse sido justamente a intervenção do espartano Leônidas nas Termópilas, em 480 a.C., que permitiu aos atenienses ganhar tempo para obter a vitória em Salamina (vitória que se deveu, a propósito, a um oráculo da Pítia, que aconselhara construir um muro de madeira, o que simbolicamente representava a frota ateniense reunida no estreito de Salamina). Acusou-se a Pítia de "maldizer", de falar em favor dos Medas.
O segundo oráculo marcante teve lugar durante as guerras do Peloponeso, que opuseram Atenas a Esparta; este dava claramente razão aos espartanos. Acusou-se desta vez a Pítia de "laconizar" de falar em favor da Lacedemônia, outro nome de Esparta.
Por fim, durante as conquistas de Felipe, o oráculo, do lado do "bárbaro", foi acusado de "filipizar".
O oráculo se mostra desconfiado com os atenienses. Na verdade sofria, é óbvio, a influência do povo de Delfos, pró-aristocrata e bastante conservador. Isso explica sem dúvida porque a Pítia se mostrava com freqüência desfavorável a Atenas: a democracia não tinha odor de santidade nesta região do mundo grego.

Papel espiritual e intelectual do oráculo de Delfos
Apesar de muitas vezes desfavorável a Atenas, o oráculo apoiou sua ação colonizadora. A lenda conta que a colónia de Cirene, na Líbia, foi fundada graças a ele: um certo Bathos sofria de gaguez. O oráculo o aconselhara, para sua cura, a fundar uma cidade em Cirene; ao fazer isto, ele viu um leão. O medo causado por este encontro fortuito o curou definitivamente da doenças. Há muitos exemplos deste tipo.
A cidade de Delfos, de outro lado, tinha na Antiguidade um papel económico importante: vila muito frequentada, o dinheiro circulava nela (das taxas de consulta, os numerosos tesouros oferecidos por aqueles que o oráculo havia "favorecido", as oferendas, as compras de vítimas sacrificiais que só os mercadores da vila podiam vender, etc,). Surgiram, para gerar este fluxo monetário criado pelsa consultas oreculares, os cambistas e os sacerdotes. Foi, aliás, em Delfos, no século VI a.C., uqe surgiram os primeiros bancos.
Apolo não era o único deus em Delfos: dizia-se que Dionísio passava o Inverno lá e o verão em Atenas, e era também venerado; a coexistência destes cultos levava os antigos a dizer que a presença do oráculo era uma prova de respeito mútuo.
Filosofia
Por fim, a vila de Delfos respirou um clima de piedade e de efervescência intelectual. Despojou-se de suas máscaras sociais, à imagem de Apolo que, ao fundar a cidade, teve que se purificar da morte de Píton. A filosofia foi praticada e encorajada, e foi um oráculo de Delfos que estimulou Sócrates a ensinar, depois que um de seus discípulos soube lá que seu mestre era o mais sábio dos homens. Muitos lemas filosóficos ornavam a vila: "nada demais" (mêdien ágan), inculcando a medida e rejeitando o excesso, "conhece-re a ti mesmo"(gno^~thi seautón), ensinando a importância da autonomia na busca da verdade (fórmula que Sócrates usará como sua) e a da introspecção, bem oomo uma muito estranha no frontão do templo de Apolo, sobre cujo significado os gregos são há muito interrogados, e que poderia ser uma forma de escrever a palavra ei~, "tu és", subentendendo-se "tu também és uma parte do divino"? Seja ele o que for, a presença do oráculo fez de Delfos o lugar ideal para a descoberta de si.

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Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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