Euromilhoes

sábado, julho 30, 2005

"Não tenhas medo de ser o primeiro a tomar uma iniciativa positiva. Uma flor no lodo pode não perfumar, mas mostrará que a vida existe até mesmo na adversidade".

"A felicidade plena só será alcançada quando perdermos o medo de amar a todos".

"Onde quer que se encontre, lança sempre tuas sementes de amor. São nos solos mais fétidos que nascem as flores mais perfumadas".

"Irradie sempre sua luz, em todas as direções. Ela encontrará muitos corações necessitados, onde germinarão sementes de amor e paz".

"O fruto colhido antes da época, amarga a boca e causa mal estar. Não tenha pressa. Permita que o tempo possa amadurecê-lo e preenchê-lo de néctar".

"Não há temores no coração daqueles que confiam no poder da Verdade".

"Não retribua ao mal que te fizerem, seja através de atos, seja através de palavras... se assim fizeres, estarás te corrompendo aos poucos... Sê paciente, elevando sempre tua vibração. Isto representa um grande passo em direção à Deus".

Geremias Estevão

"A felicidade não é uma coisa que se experimenta; é algo que se recorda".

Oscar Levant

"Triste sorte do ser humano: sua felicidade assemelha-se a um leve esboço; chega a infelicidade, passa a borracha, e o desenho se desfaz"..

Ésquilo

"Por que o amor, aparentemente tão doce, é tão prepotente e tão brutal quando posto à prova?".

Shakespeare

Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos"...

Ghandi

"O amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É dor que desatina sem doer,
É solitário andar por entre gente,
É nunca contentar-se de contente,
É cuidar que se ganha em se perder".

Camões

"O beijo é um truque delicioso arquitetado pela natureza para interromper a fala quando as palavras se tornam supérfluas".

Ingrid Bergman

"Não existem mulheres feias; só existem mulheres que não sabem fazer-se belas".

La Bruyère

"O casamento é uma loteria na qual os homens apostam a liberdade e as mulheres a felicidade".

Mme. de Rieux

"O amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o túmulo".

Salomão

"Ao que parece, chegou o tempo em que o homem deve colocar na balança tudo o que fez de bom ou de ruim, para saber se é um trigo ou um joio na vida".

"Todos nós ainda estamos longe da sabedoria, pois temos muito que aprender nesta grande escola que é a nosso instrutiva existência, e quanto mais aprendemos mais achamos que temos que aprender".

"Os verdadeiros sábios se dão a conhecer pelos bons princípios de seus atos, pela intocável moral de suas atitudes e pelo fato de servirem de exemplo dos ensinamentos que transmitem".

Eduardo Lambert

"O amor é a benévola luz do céu, o sopro eterno do Espírito Santo que vivifica a alma humana".

A essência do amor consiste em se volver o coração para o Bem-Amado, se desprender de tudo, menos d'Ele e nada desejar, salvo o que for o desejo do Senhor".

"Quem ama nada teme, nem lhe pode atingir dano algum: tu o vê frio no fogo e seco no mar. Amante é aquele que no fogo infernal se esfria; sábio é aquele que no mar permanece seco".

"O amor inflama um mundo a cada rotação, e devasta toda a terra por onde leva sua bandeira".

"O primeiro sinal da fé é o amor".

Bahá’u’lláh, título de Mirzá Husayn Ali (1817-1892)

terça-feira, julho 12, 2005

Primeira escola sem livros criada nos EUA

2005/07/12 | 11:13
Instituição de ensino secundário está completamente digitalizada, com tecnologia sem fios

Uma escola secundária que abrirá as suas portas no próximo ano lectivo em Tucson (EUA) será a primeira a estar completamente digitalizada, com tecnologia sem fios, o que dispensará livros e cadernos escolares.

Aos 350 alunos que em Setembro retomarem as aulas na Empire High School não serão aconselhados livros, mas computadores portáteis para poderem aceder à Internet e receber através dela todo o material didáctico necessário.

Nem alunos, nem professores levarão livros para as salas de aula, embora existam volumes para consulta na biblioteca da escola.

"Teremos a capacidade de utilizar muito mais informação actualizada", afirmou a directora da escola, Cindy Lee. "Antes isso não era possível com o uso dos livros tradicionais, que se tornam obsoletos muito velozmente".

Os peritos consideram que a decisão de digitar completamente as lições representa um passo importante e raro.

Em muitos casos, os custos, os problemas de segurança na Internet, a ignorância e certas limitações institucionais têm impedido outras escolas de seguir o mesmo projecto e abandonar completamente o papel.

SAY PLEASE

domingo, julho 03, 2005

A Entrevista com o Prof. Minsky

Sabbatini: Prof. Minsky, em sua visão, qual é a contribuição que as ciências da computação pode fazer para o estudo do cérebro e da mente?

Minsky: Bem, para mim está bem claro que as ciências computacionais mudarão nossas vidas, mas não por causa dos computadores e sim porque nos ajudarão a entender os nossos próprios cérebros, e a aprender qual é a natureza do conhecimento. O computador nos ensinará como aprender a pensar e a sentir. Este conhecimento mudará nossa visão da humanidade e nos capacitará a mudarnos a nós mesmos. As ciências da computação dizem respeito à complexidade, e nós somos as coisas mais complexas deste mundo.

Sabbatini: Por que os computadores são tão estúpidos?

Minsky: Bem, uma vasta soma de informações está ao nosso alcance. Mas nenhuma máquina nos dias atuais sabe o suficiente para responder às mais simples questões do dia-a-dia, como:

"Você não deve tentar mover as pessoas, empurrando-as"
"Se você roubar alguma coisa o proprietário ficará com raiva"
"Você pode puxar coisas com um cordão, mas não empurrá-las"
"Quando voce soltar algo de sua mão, ele cairá em direção ao chão (a menos que seja um balão de hélio)"
"Você não pode mover um objeto perguntando: "por favor, venha aqui"
Nenhum computador sabe estas coisas, que qualquer criança normal sabe.

Existem muitos outros exemplos. Robôs fazem carros em fábricas, mas nenhum robô pode arrumar uma cama, ou limpar sua casa. Computadores podem resolver equações diferenciais, mas não conseguem entender uma simples historinha infantil; podem vencer pessoas no xadrez, mas são são capazes de encher o seu copo.

Nós precisamos de conhecimentos baseados no bom-senso (common sense) - e programas que possam utilizá-lo. A computação de bom senso necessita de várias formas para representar o conhecimento. É mais difícil fazer uma empregada doméstica computadorizada do que um jogador de xadrez computadorizado, porque a empregada é obrigada a lidar com uma ampla gama de situações.

Sabbatini: Que tamanho deve ser essa base de conhecimento?

Minsky: Eu acho que caberia tudo em um CD-ROM. É claro, não existe nenhum experimento psicológico que já tenha sido feito com o objetivo de determinar se tudo que uma pessoa sabe cabe no conteúdo de um CD (650 MB). É totalmente impossível estimar quantos megabytes de informaçãso uma pessoa sabe, mas eu acho que não deve ser muito mais que isso. Se você memorizar 10 livros, isso ocuparia não mais que 1 megabyte de memória, mas poucas pessoas sabem sequer um livro de cor.

Hardware não é o fator limitante para construir um computador inteligente. Nós não necessitamos de supercomputadores para isso, o problema é que nós não sabemos qual software usar com eles. Um computador de 1 MHz provavelmente é mais rápido do que o cérebro e faria o trabalho, desde que tivesse o software adequado.

Sabbatini: Por que ainda não existem computadores que funcionem com base no conhecimento de bom senso?

Minsky: Existem poucas pessoas trabalhando com problemas de bom-senso em Inteligência Artificial. Que eu saiba, não sao mais que cinco pessoas, então provavelmente existem aproximadamente dez delas por aí. Quem são essas pessoas? Há o John McCarthy, na Stanford University, que foi o primeiro a formalizar o bom-senso usando lógica. Ele tem uma página na web muito interessante. Há o Harry Sloaman, da University of Edinburgh, que provavelmente é o melhor filósofo do mundo trabalhando com inteligência artificial, com exceção de Daniel Dennett, mas ele sabe mais sobre computadores. E então, existe eu, claro. Outra pessoa trabalhando em um forte projeto de bom senso é Douglas Lenat, que dirige o projeto CYC em Austin. Finalmente, Douglas Hofstadter, que escreve muitos livros sobre mente, inteligência artificial, etc, está trabalhando em problemas similares. Nós somente falamos um com o outro e ninguém mais está interessado. Existe alguma coisa errada com as ciências da computação.

Sabbatini: Existe algum software de IA que usa a abordagem de bom senso?

Minsky: Como eu disse, o melhor sistema baseado em bom senso é o CYC, desenvolvido por Doug Lenat, uma pessoa brilhante, mas que infelizmente montou uma empresa, a CYCorp, e está desenvolvendo-o como um sistema proprietário. Muitos cientistas da computação têm boas idéias, mas depois fazem disto um segredo e começam a desenvolver sistemas proprietários, com a finalidade de ganhar dinheiro. Eles deveriam distribuir cópias de seus sistemas para pós-graduandos, de tal maneira que eles pudessem se envolver com eles e ter novas idéias. Nós temos que entender como eles funcionam.

Sabbatini: Os programas automáticos de tradução de linguagens e programas para jogar xadrez são bons exemplos de softwares inteligentes?

Minsky: Caro que não. A atual tecnologia de tradução automática ainda não pode ser comparada a um bom tradutor humano porque realmente o software não entende o que está sendo traduzido. Novamente, o ideal seria que ele tivesse um conhecimento de bom senso, além do conhecimento sobre o vocabulário, sintaxe, etc. O Prof Noam Chomsky é culpado dessa situação, ou seja, porque nós ainda não temos bons programas de tradução automática. Ele é tão brilhante, e sua teoria de gramáticas geracionais é tão boa, que por 40 anos foi usada por todo mundo nesse campo, deslocando o foco da semântica para a sintaxe.

No começo da IA, era uma grande coisa tentar ensinar a um computador jogos complexos. Arthur Samuel escreveu um programa de jogo de damas em 1957. Ele será sempre lembrado como o pioneiro dos jogos computacionais. Mas acho que nós não aprendemos nada nos últimos 40 anos em matéria de desenvolvimento de programas de jogos de xadrez. O programa da IBM, Deep Blue que sabe jogar um bom xadrez (ele venceu Gerry Kasparov, o campeão mundial), mas apenas mais rapidamente, mas não de uma forma diferente dos primeiros programas desenvolvidos. Estes programas jogam bem e podem até mesmo vencer o atual campeão, mas eles não jogam da mesma forma como joga o cérebro humano.

Sabbatini: Como o seu conceito de uma "sociedade da mente" se relaciona com o conehecimento de bom senso?

Minksy: Tome o sistema visual humano, por exemplo. Não existe nenhum computador hoje que possa olhar ao redor de um quarto e fazer um mapa rápido do que existe nele, uma tarefa que qualquer garoto de quatro anos de idade é capaz de fazer. Nós temos programas que podem reconhecer faces, que podem ter algum tipo de visão focal, processando e reconhecendo objetos simples, mas não um processamento de ordem elevada como esse. Desse modo, a percepção da distância humana é um bom exemplo de uma "sociedade da mente". Ela se baseia em uma série de métodos cooperativos, tais como percepção de gradientes, detecção de bordas, oclusão, foco, brilho, movimento, disparidade, perpectiva, convergência, etc. Um programa de computador tipicamente tem uma ou duas maneiras de fazer algo, ao passo que o cérebro humano tem dezenas de métodos diferentes para usar.

Sabbatini: Você parece acreditar que nós seremos capazes de construir uma inteligência no futuro. Mas os seres humanos têm consciência, percepção de si mesmo. Os computadores serão capazes disto?

Minsky: É muito fácil tornar os computadores conscientes deles mesmos. Por exemplo, todos os computadores têm uma pilha, uma espécie de área especial da memória onde o computador pode olhar para ver suas ações passadas. É um problema trivial e não muito importante. O problema real é saber como a mente sabe sobre ela mesma. Nós não entendemos como isto acontece. Pessoas tem uma consciência superficial sobre elas mesmas. não é uma coisa misteriosa. A medida em que os computadores conseguirem um mínimo de bom senso nós saberemos.

Sabbatini: Quando isto acontecerá?

Minsky: Nunca, na presente velocidade. O público não valoriza a pesquisa básica o suficiente para que esta situação seja corrigida. Eu sugiro que vocês montem um centro brasileiro para trabalhar com problemas de bom senso nos próximos 10 anos !

Sabbatini: Seu próximo livro a ser editado será sobre o papel das emoções. Poderia nos dizer um pouco sobre isso?

Minsky: Emoção é somente uma forma diferente de pensar. Pode usar algumas das funções corporais, tais como quando nos preparamos para fugir (o coração bate mais rápido, etc). Emoções têm um valor de sobrevivência, ou seja, ele nos ajuda a nos comportarmos mais eficientemente em algumas situações. Nesse sentido, os animais têm emoções melhores, mais fortes e nais rápidas do que nós.

Entretanto, computadores verdadeiramente inteligentes terão que ter emoções. Isto não é impossível ou mesmo difícil de alcançar. Uma vez que entendamos a relação entre pensamentos, emoção e memória, será fácil implementar estas funções no software.

Freud foi um dos primeiros cientistas computacionais, porque ele estudou a importância da memória. Ele foi também pioneiro em propor o papel das emoções na personalidade e no comportamento. Isto é novidade porque todo mundo ouviu somente suas idéias sobre sexo.

De acordo com Freud, a mente é organizada como um sanduiche. Ela é feita de três camadas: o superego, que nos dá a auto-imagem, as nossas ligações com outras pessoas, etc., e que aprende os valores e idéias sociais, proibições e tabús, os quais são aprendidos principalmente com nossos pais. Abaixo dele existe o ego, que media a resolução de conflitos, e conecta as entradas sensoriais e a expressào motora. Debaixo do ego encontramos o id, que é responsável pelo nosso sistema inato de motivações (pulsões), as nossas necessidades básicas, tais como fome, sede, sexo, etc.

Este poderia ser um bom modelo para um programa de computador que fosse capaz de ter personalidade, conhecimento e emoções, percepção social, restrições morais, etc.



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Quem É Marvin Minsky
Marvin Lee Minsky é catedrático Toshiba de Artes e Ciências da Mídia, e professor da Engenharia Elétrica e Ciências da Computação no Massachusetts Institute of Technology. Suas pesquisas levaram a avanços teóricos e práticos em inteligência artificial, psicologia cognitiva, redes neurais, e a teoria das funções recursivas e máquinas de Turing. Ele fez grandes contribuições aos domínios da descrição gráfica simbólica, geometria computacional, representação do conhecimento, semântica computacional, aprendizagem simbólica e conexionista. Ele esteve também envolvido com muitos estudos de tecnologia avançada para a exploração do espaço.

O Professor Minsky foi também um dos pioneiros da robótica mecânica baseada em inteligência e telepresença. Ele elaborou e construiu uma das primeiras mãos mecânicas com sensores táteis, scanners visuais, e seus softwares e interfaces de computadores. Também influenciou muitos projetos de robótica fora do MIT, e elaborou e construiu a primeira tartaruga mecânica para o LOGO. Em 1951 ele construiu a primeira rede de aprendizagem neural (chamada de SNARC, ou Stochastic Neural-Analog Reinforcement Computer), baseada no reforçamento simulado de coeficientes de transmissão sináptica. Quando estudou em Harvard, ainda bem jovem, ele inventou e construiu o primeiro microscópio de varredura confocal, um instrumento optico com resolução sem precedentes e alta qualidade de imagem.

Desde 1950, Marvin Minsky têm traballhado usando idéias computacionais para caracterizar processos psicológicos humanos, bem como para desenvolver máquinas inteligentes. Em 1959, Minsky e John McCarthy fundaram o que se tornou o Laboratório de Inteligência Artificial do MIT. Seu paper fundamental "Steps Towards Artificial Intelligence" analisou tudo o que existia sobre o assunto. Um artigo de 1963, "Matter, Mind, and Models" tratou do problema de se fazer máquinas com auto-consciência; e em "Perceptrons," 1969, ele e Seymour Papert caracterizaram as capacidades e limitações das máquinas de reconhecimentos de padrões e aprendizagem baseadas em redes neurais. Em "A Framework for Representing Knowledge" (1974) ele criou um modelo de representação do conhecimento para muitos fenômenos em cognição, entendimento da linguagem, e percepção visual. Estas representações, chamadas de "frames," (quadroa) herdam suas características de processamento a partir de outros frames definidos previamente, e são frequentemente consideradas como uma das primeiras formas de programação orientada a objetos.

Em 1970 Minsky e Papert começaram a formular a teoria chamada "The Society of Mind" (Sociedade da Mente), a qual combina insights da psicologia do desenvolvimento da criança e suas experiências com pesquisa em Inteligência Artifical.

A Sociedade da Mente propõe que a inteligência não é um produto de um mecanismo singular, mas se origina da interação entre uma grande variedade de agentes. Eles arguiram que tal diversidade é necessária porque tarefas diferentes requerem mecanismos fundamentalmente diferentes; isto faz com que a psicologia se transforme de uma busca sem frutos por alguns princípios básicos, em uma busca por mecanismos que a mente poderia utilizar para gerenciar a interação entre esses elementos.

Porções dessa teoria começaram a aparecer em artigos nos anos 70 e início dos 80. Papert voltou suas energias para aplicar essas novas idéias na transformação da educação, enquanto Minsky continuou a trabalhar primariamente na teoria. Em 1985 ele publicou o livro "The Society of Mind," o qual tem 270 idéias expressas em uma página e interconectadas de maneira a refletir a estrutura da própria teoria. Cada página propõe um desses mecanismos que poderiam ser responsáveis por fenômenos psicológicos, ou trata de um problema criado pela solução proposta em outra página.

Desde a publicação de "The Society of Mind," Minsky tem continuado a desenvolver a teoria ao longo de diversas direções. Atualmente ele tem trabalhado em seu novo livro, a ser intitulado "The Emotion Machine," no qual ele descreve os papéis dos sentimentos, metas, emoçòes e pensamentos conscientes em termos de processos que motivam e regulam as atividades dentro das nossas sociedades pessoais da mente.

sábado, julho 02, 2005

a morte e a vida

Possuis apenas aquilo que não perderás com a morte; tudo o mais é ilusão.
(Autor desconhecido)


A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano.
(Tagore, escritor indiano)



O homem que envelhece vai tomando gradativamente consciência de que não é eterno. Agita-se menos e, assim, os sons das vozes que vêm do além se fazem ouvir.
(Romano Guardini)



Os homens são como ondas: quando uma geração floresce, a outra declina.
(Homero)



Aconteceu-nos uma coisa realmente curiosa: tínhamo-nos esquecido de que temos de morrer. É esta a conclusão a que chegaram os historiadores depois de terem examinado todas as fontes escritas da nossa época. Uma investigação realizada nos cerca de cem mil livros de ensaio publicados nos últimos vinte anos mostraria que apenas duzentos deles (0,2%, portanto) tocavam o problema da morte. Livros de medicina incluídos.
(Pierre Chaunu)



A morte é a coisa mais segura e firme que a vida inventou até agora.
(Emil Cioran)



A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
(Salmo 90, Bíblia)



Aquilo que verdadeiramente é mórbido não é falar da morte, mas nada dizer acerca dela, como hoje sucede. Ninguém está tão neurótico como aquele que considera ser neurótico decidir-se a pensar sobre o seu próprio fim.
(Philippe Ariès)



Entre a sociedade de hoje e os intelectuais medeia um entendimento tácito. «Conto contigo - dizem os leitores - para que me forneças os meios para esquecer, disfarçar, negar, em suma, a morte. Se não cumprires este encargo, expulso-te, ou seja, não te lerei».
(Louis Vincent Thomas, antropólogo francês)



Esquecer-se da morte e dos mortos é prestar um péssimo serviço à vida e aos vivos.
(Philippe Ariès)


Um túmulo basta agora àquele para quem não bastava o mundo inteiro.
(epitáfio de Alexandre Magno)



Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.
(Fernando Pessoa)



O homem fraco teme a morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a. Só o sensato a espera.
(Benjamin Franklin)


Como um mar, ao redor da soleada ilha da vida, a morte canta noite e dia a sua canção sem fim.
(Tagore)



Não é de morrer que tenho medo. É de não vencer.
(Jacqueline Auriel)

O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade.
(Kant)


Começamos a morrer no momento em que nascemos, e o fim é o desfecho do início.
(Marcus Manilius)



Para avaliar a importância real de uma pessoa, devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria.
(François Gaston de Levis)



Os esqueletos dos reis são apenas esqueletos.
(Mikhail Naimy)


Tentemos viver de tal modo que, quando morrermos, até o homem da agência funerária lamente a nossa morte.
(Mark Twain)



Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.
(Autor desconhecido)



Congratulamo-nos, às vezes, no momento em que despertamos de um sonho lúgubre. Poderia ser assim no momento que se segue à morte.
(Nathanael Hawthorne)



Morremos um pouco cada vez que perdemos um ente querido.
(Publilius Syrius)



A certeza da morte tem menos influência sobre a conduta do homem do que seria de esperar.
(A L. Gordon)



Oito dias com febre! Poderia ter escrito mais um livro...
(Honoré de Balzac, antes de entrar em coma)



Nada de monumento coberto de elogios. O meu epitáfio será o meu nome, nada mais.
(Byron)



O que é belo não morre: transforma-se em outra beleza.
(Balley Ardrich)


Not dead, but gone before - Não morreram, partiram primeiro.
(Ditado inglês)




A vida após a morte

INTRODUÇÃO
1 - Como pode haver algo depois da morte? Se o corpo morreu, como pode restar alguma coisa de nós?
2 - As objecções daqueles que crêem que não há nada depois da morte, os "materialistas".
3 - No coração do homem, não há um temor secreto diante do mistério de Deus e da eternidade: medos e feridas dos ateus?
4 - Mas a reincarnação, não é também uma vida depois da morte? É possível ter várias vidas sucessivas?
5 - que é a vida eterna? Como viveremos? Que relação podemos ter com aqueles que estão no céu?
6 - O que podemos fazer por aqueles que morreram?

"Ele enxugará toda a lágrima de seus olhos :
já não haverá morte
porque o mundo velho passou".
Apocalypse 21, 4


INTRODUÇÃO
A vida após a morte? É uma questão que todo o mundo se coloca. Talvez não hoje... mas um dia, necessariamente. Amanhã talvez, devido a um conhecido, um amigo que está em vias de nos deixar.
Alguns dizem: "Talvez haja qualquer coisa, veremos quando estivermos lá. Por que me inquietar agora?"
Outros passam a vida inteira preparando esse encontro do além, preparando a eternidade, tal é sua importância.
Mas sem dúvida todos sentimos repugnância ao pensar na morte porque somos feitos para a vida. Eis porque é muito útil esclarecer o que podemos saber sobre a vida depois da morte.
Entre as respostas tão diferentes que nos são propostas, o que crer? Em quem acreditar? Os materialistas, os "ateus" dizem: "tudo acaba com a morte, não há senão o mundo que continua a girar".
Os defensores da reincarnação dizem: "há várias vidas sucessivas, até que nos tornamos o Grande Todo e que não respiramos mais a vida (nirvana)".
Os judeus, os muçulmanos e os cristãos acreditam que depois desta vida há uma vida eterna de felicidade com Deus. Os cristãos, em particular, dizem que nós ressuscitaremos com nosso corpo, como Jesus Cristo.
Nesta brochura, vamos dar um resumo claro destas questões e das respostas que podemos trazer aqui legitimamente.
Jesus diz :
Quanto ao que diz respeito à ressurreição dos mortos, não lestes as palavras de Deus que diz:
"Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó". Ele não é o Deus dos mortos, mas Deus dos vivos.
(Evangelho de S. Mateus, Cap 22 vers. 31 e 33)
1 - Como pode haver algo depois da morte? Se o corpo morreu, como pode restar alguma coisa de nós?
A primeira questão com efeito é saber como podemos continuar alguma espécie de vida depois que nosso corpo morreu, que ele permanece na terra; e logo este corpo terá desaparecido, todos os seus elementos se perdendo na terra ou no ar.
Nestes últimos anos muitos livros falam de experiências da "vida depois da morte". Médicos americanos até mesmo publicaram teses sobre este assunto. De acordo com testemunhos recolhidos nesses livros certas pessoas doentes, muitas vezes em fase pós operatória, num estado muito crítico, morrem e isso é constatado biologicamente. E depois de algum tempo percebemos que elas retomam a vida. E elas foram interrogadas para saber o que experimentaram no tempo em que pareciam mortas. Ficamos espantados ao constatar uma grande semelhança. Em geral essas pessoas experimentaram uma existência fora de seu corpo que podiam contemplar como espectadores. E o que revela a maioria daqueles que fizeram essa experiência é que eles tiveram uma confrontação com um ser luminoso e misericordioso. A imagem e identidade deste ser variam mas ela é tanto menos precisa quanto as pessoas sejam pouco ou nada crentes. E entretanto, a confrontação com um julgamento misericordioso, com uma bondade, parece a mesma.
É preciso reconhecer no entretanto, seja qual for o interesse e o valor destes testemunhos, que eles se relacionam com uma experiência "nas fronteiras da vida e da morte". Com efeito, todas essas pessoas recomeçaram a viver como nós e é por isso que elas podem falar. Assim, podemos pensar que o Ser misterioso deste encontro "talvez lhes tenha dado um aviso, feito uma interrogação, dado uma nova chance, um estímulo para viver a bondade e o bem; mas se trata da retomada, da continuação idêntica da mesma vida que essas pessoas tinham anteriormente entre nós".
Há portanto algo a talvez aceitar desses testemunhos: nos limites extremos da vida do corpo pode se revelar de modo mais evidente que nosso corpo não é tudo o que somos, que um fino ponto de nosso ser é capaz de se interrogar sobre seu corpo, sobre sua vida, sobre seu destino. Será a alma?
Eis aí uma pergunta essencial.
Contrariamente ao que creem os materialistas, veremos por quais razões ditas ou não ditas é certo que nossa existência "material biológica" não pode exprimir tudo de nós mesmos. Não é lógico reduzir nossa vida aos limites próprios da biologia naquilo que ela tem de mais profundo, nossas aspirações mais verdadeiras, e o sentido que temos de um último destino. Isso não é tão difícil de compreender. Tomemos um exemplo:
Um homem pode amar uma mulher com seu corpo. Mas é falso dizer que é somente com seu corpo que ele pode amar. E aqueles que limitam o amor ao corpo estão equivocados. O verdadeiro amor vai mais longe, é mais profundo. E é mais duradouro. Amar de verdade é amar não somente com todo o seu corpo mas de todo o seu coração, com todo o poder de sua alma. É amar ao outro pelo outro. É querer sua felicidade mais que tudo. É esquecer-se para amar, e é amar para sempre.
Sim, "o amor é mais forte do que a morte" do livro "O Cântico dos Cânticos" na Bíblia.
A felicidade também. O homem é feito para a felicidade; como seríamos infelizes se não tivéssemos nenhuma idéia, nenhum desejo de felicidade! E se experimentamos a felicidade, que mais desejaríamos? Não somente que continue a ocasião que nos obteve a felicidade mas que o fato de ser feliz dure sempre qualquer que seja a razão. Há pois qualquer coisa em nós que vai além do corpo, que é feita para desejar a felicidade sem fim, é o que os cristãos e muitos outros chamam de alma.
E a morte é um obstáculo. Somos feitos para ser felizes, desejamos uma felicidade eterna, e não que acabe com a morte. Esta felicidade sem fim, nós a desejamos todos para nós mesmos, para aqueles que amamos, porque temos uma alma não nos consolamos com a morte, temos como que um desejo natural, irreprimível da eternidade, a alma não é feita para desaparecer na terra.
2 - As objecções daqueles que crêem que não há nada depois da morte, os "materialistas".
Eles têm obtenções de ordem exterior e outras que são de ordem interior, em si mesmas: as primeiras são de raciocínio objectivo, que se pode discutir, as outras são reacções interiores, feridas ou medos internos inteiramente pessoais a cada um. Nem sempre temos consciência mas podemos acalmá-las, curá-las quando essas feridas vêem à luz.
A objecção principal dos materialistas é simples, eles declaram que não há nada fora do mundo físico (físico-químico), o mundo que se pode observar pelos sentidos e medir. E eles crêem nisso como os outros crêem em Deus, o que é bastante surpreendente.
Esta objecção é considerada "científica", e ela tem sido efectivamente a opinião daqueles que chamamos "cientistas".
Estes cientistas, na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, diziam não acreditar na ciência, e eles impressionavam as pessoas menos instruídas buscando protecção senão na Ciência. Eles estavam persuadidos de que o método científico iria explicar tudo. Eles rejeitavam como irracional qualquer outra fonte de saber, de conhecimento ou de sabedoria. Fora da ciência todo o resto era coisa vã, bolhas de sabão. Mais ou menos como se um especialista em grego vos declarasse que tudo o que não estivesse escrito em caracteres gregos não teria nenhuma significação. Não se podendo medir a alma nem pô-la em equação, eles concluíam que ela não existe.
Estas teorias materialistas são ditas porque elas reduzem o homem a quantidades, cálculos, reacções químicas, esquemas fisiológicos.
O pensamento, o amor, a vida são reduzidos a ser somente a "super estrutura" de reacções físico-químicas.
Com isso os cientistas não eram menos que os outros susceptíveis a julgamentos "anti-científicos" para salvaguardar suas teorias.
Assim os adversários do grande Pasteur, o sábio que descobriu os micróbios e as vacinas, acreditavam na geração espontânea. Por que? Não pelas verdadeiras causas científicas, mas pelo ateísmo, porque eles pensavam: se não há geração espontânea de animais pelo meio, onde os encontramos habitualmente, seremos obrigados a crer na Criação e no Criador.
Por outro lado o próprio Pasteur, tão exigente em matéria científica, acreditava na existência da alma e da eternidade. Ele agradecia a Deus por suas descobertas (por exemplo, em seu discurso durante a inauguração do Instituto Pasteur). E ele escreveu a propósito da morte de um de seus filhos a mais bela declaração de esperança. Encontrar-se na eternidade? Porque é bem aí que está a questão. E ela está inteiramente fora da química, da astronomia ou da física: meu filho que morreu está absolutamente morto? Para sempre? Ou tem ou terá ele parte em uma felicidade viva onde eu poderei encontrá-lo? E contemplar de novo seu sorriso. As promessas de Deus são tão absurdas?
"Ele agradou a Deus e foi por ele amado, assim (Deus) o transferiu do meio dos pecadores onde vivia. Tendo chegado rapidamente ao termo, percorreu uma longa carreira. Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que ele o retirou depressa do meio da perversidade... Mas os justos viverão eternamente, Sua recompensa está no Senhor".
(Livro da Sabedoria Cap 4, vers. 10 e 15; Cap 5, vers. 15)
3 - No coração do homem, não há um temor secreto diante do mistério de Deus e da eternidade : medos e feridas dos ateus?
Muitos de nossos amigos ateus ou pessoas que dizem que não há nada depois da morte têm objecções de uma outra natureza do que dizer "não há nada fora das ciências físicas". Suas dificuldades em crer na vida da alma e na eternidade do Céu, são de ordem muito pessoal. Estas são questões que tocam a liberdade, a moral, a justiça, o amor dos outros, nossa história pessoal. Vamos tentar mostrar que estas questões são verdadeiras mas que são muitas vezes colocadas de forma má por causa de nossa história pessoal. Então não podemos ter a boa resposta; nós a rejeitamos por antecipação porque temos medo. Não queremos escutar por medo de ouvir algo que nos fará mal: tapamos os ouvidos. E, no entanto, se escutássemos a verdadeira resposta, que alegria, que libertação!
Há ateus que não conseguem aceitar a ideia de que há uma vida eterna; eu conheço isso muito intimamente porque seu pai, sua mãe, sua amiga, seu marido... morreu descrente aparentemente. Então se diz: esta pessoa amada, admirada, não pode ir para o Céu com Deus, se há um Deus, porque ela não acreditava. Ou então, essa pessoa fez coisas que não estão conforme ao que imagino ser a moral desejada por Deus. Em todos os casos prefiro que não exista Deus nem vida eterna, porque eles seriam excluídos e isso é triste demais.
Mas o Evangelho (quer dizer a "Boa Nova") de Jesus Cristo responde a isso :
"ao homem é impossível, mas a Deus tudo é possível"
(Evangelho segundo S. Mateus Cap. 19, ver 26)
"Deus quer que todos sejamos salvos"
(São Paulo, 1º Carta a Timóteo, Cap 2 vers. 4)
"Com efeito de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único para que todo o que nele crer tenha a vida eterna".
"Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele"
(Evangelho S. João Cap 3 16 e 17)
Podemos pois crer com segurança que Deus é um Deus de bondade, de misericórdia. Aos que o desconhecem de boa fé, ele está pronto a abrir as portas da salvação. Antes de tudo ele olha sua justiça. Basta que seu coração, o fundo de sua alma diga sim à Sua misericórdia. Isso foi manifestado no Evangelho quando Jesus morre na cruz, ao lado de dois criminosos que são igualmente crucificados. E um deles se volta para Jesus, tem piedade dele dizendo :
"Para nós se faz justiça, pagamos por nossos pecados, mas ele não fez nada de mal. Lembra-te de mim logo que chegues ao teu Reino". E Jesus lhe responde:
"Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no Paraíso".
Eis o que podemos pedir a Deus por esta ou aquela pessoa amada que morreu sem aparentemente ter conhecido a Deus: que como o bom ladrão ela seja tocada pela inocência de Deus no momento de o reencontrar e que ela lhe peça então que Jesus Cristo se lembre dela em seu Reino. E então, Deus, a quem nada é impossível tornará nosso amigo capaz de entrar com ele no Paraíso".
No último face a face da pessoa no momento de sua morte, num momento que não testemunhamos, Deus que é todo amor se revela de uma forma particular como amor e misericórdia. Então todos os medos de Deus, as falsas imagens dele desaparecem como nuvens carregadas pela tempestade.
O amor, a verdadeira face de Deus no Cristo aparece como ao bom ladrão. E então é suficiente dizer sim ao Amor de Deus, Ele faz o resto.
Quanto a nós que estamos vivos, talvez hoje tenhamos medo de Deus justamente por que temos uma falsa imagem. Por exemplo, por causa da moral. Será que eu devo abandonar hoje determinada coisa que me agrada por uma felicidade futura que não conheço? Deus quer me impor coisas austeras para me mostrar seu poder? Ele é verdadeiramente inimigo de minha felicidade? Ele quer fazer de mim um escravo? A resposta é a mesma que já demos mais atrás :
"Se Deus deu seu Filho para que eu tenha a vida eterna, Ele me ama ainda mesmo que eu não o conheça, eu não o ame, que eu talvez o combata; se ele me ama a este ponto, por que eu deveria ter medo de que ele queira para mim outra coisa que não a felicidade?"
Podemos ter dificuldades em compreender isso. Por que não lhe pedir em nome do amor que ele nos declara, que esclareça essas dificuldades?
O Deus de Jesus Cristo não nos impõe seu amor. Ele veio no meio de nós como uma criança no Natal, todo fraqueza, sem poder. Foi para nos derrotar? Este amor, ele não impõe, ele o propõe; ele o mendiga. Ele não espera de mim senão uma resposta livre, mesmo que eu não compreenda tudo imediatamente posso começar a olhá-lo de outra forma. No meu espírito pouco a pouco vão se apagar as imagens falsas que eu tinha de Deus. Ele não quer impedir minha felicidade aqui nesta vida. Ele vai me mostrar os caminhos de uma felicidade que vai mais longe, que irá me satisfazer completamente. Uma felicidade que corresponde aos desejos mais profundos do meu ser.
Então eu poderei descobrir este Deus de amor e aceitar suas promessas extraordinárias. Na alegria e na liberdade, curado de minhas feridas profundas terei desejo de lhe dizer sim, quero amar de toda a minha alma. Depositarei a seus pés tudo aquilo que não está de acordo. Receberei com alegria seu perdão que me fará totalmente novo. E eu entrarei em uma nova esperança, um sentido de amor pelo qual estarei pronto a mudar qualquer coisa em minha vida.
4 - Mas a reencarnação, não é também uma vida depois da morte? É possível ter várias vidas sucessivas?
Em nossos dias muita gente diz que acredita na reincarnação. Muitas vezes não se sabe bem o que quer dizer isso, mas parece moderno.
Por que alguns são fascinados por esta ideia de reincarnação, o que vale ela?
Há dois pedidos profundos nesta atracão pela reincarnação.
1 - Sinto forte em mim que minha vida profunda não foi feita para acabar. O nada me repugna. É preciso de qualquer modo que minha vida, meu ser, dure além da morte numa certa forma de vida. Em verdade, o que procuramos de um lado sob o nome de reincarnação é a eternidade. Mas na verdade, será a teoria da reincarnação a boa resposta, é o caminho que leva à verdadeira felicidade?
2 - As pessoas sentem que esse não é o caminho do Paraíso. Tanto uns como os outros têm consciência de que temos necessidade de ser purificados. Não fomos um dia um pouco ou muito cúmplices do mal no mundo por um mal que praticamos?
As doutrinas da reincarnação sugerem que de uma vida para outra (recomeçadas na terra) iremos nos purificar e nos livrar do mal que nos cola à pele. Esta ideia é profunda e muito respeitável. Mas a solução que ela propõe ao problema é válida?
( A ideia de que a alma se destaca de corpo em corpo de modo independente reduz o corpo a não ser mais que uma prisão passageira. Em realidade, o corpo é a carteira de identidade da alma. A alma não chega à existência senão através do corpo que lhe dá sua aparência e do qual ela é a vida espiritual. Cada um de nós é apenas uma única pessoa com uma só alma, um só corpo, uma única história, uma única eternidade.)
Portanto, a reincarnação não é a vida eterna.
A reincarnação, seja qual for a teoria que seguimos (há numerosas: doutrinas orientais, Nova Era, budismo) não é verdadeiramente a vida eterna. É uma soma de pequenas vidas como os limites da vida daqui, até que de repente não há mais vida por completo, o "nirvana".
A felicidade proposta no fim do caminho, não é uma felicidade estranha? Se admitimos a etimologia da palavra nirvana, o último estado depois das reincarnações, é uma ausência de sopro, de respiração. Esta purificação por vias sucessivas consiste em se desprender do desejo dos bens materiais, do poder, das afeições e relações com os outros, da amizade. E depois de todo o laço com a própria vida: não mais pensar, não mais respirar. Então a pessoa se confunde enfim com o universo, o grande todo. Não se mexe, não se pensa mais, não se ama mais. Não se tem mais identidade nem personalidade.
É essa a felicidade que aspiramos: para ser Tudo não somos mais nós mesmos?
Ao contrário, na Ressurreição, viveremos nós mesmos sempre. Em companhia do Deus vivo e de todos aqueles que vivem com ele no seu amor e sua felicidade que ele nos dá. Falamos com ele. Continuamos a amar aqueles que estão na terra, e rezamos para que eles cheguem à mesma felicidade.
Os problemas da purificação através das reincarnações.
Outro aspecto da reincarnação é o modo de purificação que ela propõe: através de vidas sucessivas iremos subir ou descer a escada que conduz do mal, a matéria, ao bem o Todo imaterial e impessoal.
Assim a vida arrisca perder muito de seu valor próprio: de um lado, adiamos os problemas para mais tarde, em outra vida hipotética agiremos melhor. É uma irresponsabilidade, a vida não é levada a sério: não se tem certeza de que as coisas se decidem agora, eu poderei me recuperar em outra vida.
Se isso fosse verdade! Por que não procurar a felicidade da vida para sempre desde agora? Que estranho inimigo do homem e da grandeza de seu destino lhe insufla essa anestesia? Arranca-lhe o sentido e o valor de sua vida? Será sempre necessário repetir a aula?
E depois, medimos mal os prejuízos que esta doutrina opera por vezes: se em minha vida presente eu carrego o peso das faltas de uma vida anterior, eu pago por uma vida da qual não tenho nenhuma lembrança. Nela eu tinha o corpo de uma outra pessoa, ou de um animal. Que culpabilidade pesa sobre mim e que esforços a despender! Talvez deverei multiplicar vidas e vidas para subir a escada.
Não haverá pois alguém que possa vir em minha ajuda? Sobre que me apoiar para tornar-me bom e parar esta cadeia fatal?
As promessas do Deus vivo são completamente diferentes. Sim, Deus nosso Pai nos quer bons e perfeitos. Mas ele sabe do que somos feitos. Deus é amor, dom e perdão. Ele não exige vidas e vidas. Ele envia seu Filho para nos perdoar, nos purificar, nos fazer chegar ao bem, ele a fonte de todo o bem. Ele nos dá sua própria vida e sua própria bondade. Por sua misericórdia ele nos arranca do mal e do que é imperfeito, e nos dá acesso à verdadeira vida.
Ele respeita nossa liberdade e a leva a sério. Ele ama nossa liberdade ele no-la deu para que pudéssemos amar. E se livremente dizemos "sim" à sua mão estendida, ou a seu amor, é para sempre que entramos na vida.
5 - que é a vida eterna? Como viveremos? Que relação podemos ter com aqueles que estão no céu?
Às vezes imaginamos que a vida depois da morte é como um cemitério: um longo repouso adormecido, muito longo e monótono.
Um dia um menininho de cinco anos perguntou: "No céu todo o mundo vive em sua cama?" Ele dizia isso porque tinha entendido bem que a tia que ele tinha visto doente em seu leito estava agora no céu. Foi-lhe então explicado que no céu não há mais nem doença, nem morte, estamos ainda mais vivos que antes.
Teresa de Lisieux dizia ao morrer: "Entro na vida". E ela tinha declarado: "Quero passar meu céu fazendo o bem sobre a terra".
Todos aqueles inumeráveis que rezam a ela faz 100 anos (ela morreu em 1897) podem testemunhar que isso é bem verdade.
Gostaria de dar aqui um testemunho pessoal. Minha mulher e eu perdemos um filhinho, Dominique, com a idade de seis anos. Meu pai, seu avô, ficou muito triste. Alguns dias após o acidente, ele se levantava à noite de tristeza, e chorava. Então ele ouviu uma vozinha que lhe dizia: "Não é preciso chorar, querido avô". Ele adormeceu, depois acordou chorando uma segunda vez. A mesma vozinha que ele reconheceu como a de Dominique. E uma terceira vez, e a voz lhe diz: "Não chore, querido avô, se você soubesse como sou feliz". E desta vez o avô viu desaparecer sua tristeza.
Acontece também às vezes, com a permissão de Deus, que tal ser querido falecido nos faça sentir de uma certa forma sua presença, sua intercessão por nós junto a Deus porque aqueles que estão junto a Deus não são inactivos. Eles são vivos como Deus é vivo. Eles contemplam sem cessar a face de Deus e eles se maravilham. E eles intercedem sem cessar por aqueles que caminham sobre a terra. É como uma grande corrente de solidariedade. É porque eles estão junto a Deus, porque eles tem o coração voltado para Deus que eles recebem dele, por amor, a possibilidade de rezar por nós; de pedir para nós a luz e a ajuda de Deus; de nos dar às vezes um sinal pela graça de Deus para nos orientar em direcção ao Caminho da Vida, em direcção a Jesus Cristo que é "o Caminho, a Verdade e a Vida".
Mas não se trata de interrogar os mortos para utilizá-los de modo a nos desviar do céu e de Deus, por exemplo, para praticar a adivinhação, o presságio. Esta relação com os mortos, considerados como mortos para "utilizar seu espírito" é uma forma de culto idólatra quer dizer, desvio do verdadeiro Deus . Nós o chamamos necromancia, espiritismo, etc... É perigoso. Pode alterar nossas faculdades e nos conduzir a actos lamentáveis e mesmo muito maus.
Ao contrário, para aqueles que estão perto de Deus, tudo o que ele teve de bom e belo em suas afeições terrestres, a vida divina o transfigura, o aumenta. E o que não era justo é purificado, ajustado para o bem; amamos então com um amor perfeito todos aqueles que conhecemos. E com Deus queremos sua felicidade, pedimos a Deus dar-lhes a mesma felicidade na qual entramos.
Nossos corpos ressuscitarão
A plenitude da vida não toca apenas a vida. Jesus no evangelho nos anuncia a ressurreição do corpo :
"Eu sou a Ressurreição, quem crê em mim, mesmo se morre viverá e quem crê em mim jamais morrerá".
(Evangelho segundo S. João, cap. 11, vers. 25 e 26)
Cristo ressuscitou com seu corpo. Seus discípulos viram as chagas de suas mãos e pés e de seu lado. Ele comeu e bebeu com eles. Mas ele não retomou o curso de sua vida terrestre. Ele ressuscitou com um corpo glorioso. Há dois mil anos os cristãos são todos testemunhas disso.
Nós também, no final dos tempos, ressuscitaremos com um corpo transfigurado, um corpo glorioso.
São Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios (Cap 15, 35 a 53) explica que será o mesmo corpo, a mesma pessoa, mas assim como o grão que vai crescer é o mesmo que a planta que brotou, nosso corpo, reunido então à nossa alma, não viverá mais da vida terrena mas transfigurado viverá na vida de Deus, o que chamamos de modo figurado, o céu.
"E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós"
(Carta de S. Paulo aos Romanos Cap 8,11)
Não há pois no universo dissolução no grande todo como pensam os que acreditam na reencarnação, porque eles não conhecem as promessas de Deus. É Deus que nos dá outra vez vida perfeita, e nós permanecemos nós mesmos em nossa identidade. Verdadeiros participantes de Deus, convidados à Sua mesa como a um banquete. Ele secará toda a lágrima de seus olhos, segundo a frase do Apocalipse que citamos no início.
Mas podemos começar a viver esta vida eterna desde agora de uma certa forma. Porque Deus se dá a conhecer já nesta vida. É por isso que a podemos descobrir, escutar, acolher. Como? Pela leitura do Evangelho, da palavra de Deus, pela vida dos "Sacramentos" : o Baptismo pelo qual nascemos para a vida divina. A Eucaristia, quer dizer a missa, onde recebemos Deus na hóstia; ele quer nos nutrir com sua própria vida, com seu amor vivificante, com seu Espírito Santo. Depois a Reconciliação, onde pedimos perdão de nossas faltas, "nossos pecados" contra o amor de Deus e dos outros. E onde Deus através do sacerdote, sopra seu perdão sobre nós e nos purifica. Há ainda o Sacramento dos Enfermos, o Matrimónio, a Ordem para os padres.
Pela oração também acolhemos a vida eterna já em nossa vida presente. Se damos a Deus de nosso precioso tempo, Ele vem já fazer Sua morada em nosso coração e vem nos abrir para as coisas do alto.
Então nossa vida matrimonial se transforma: amamos com um amor renovado. Nossas relações com os outros mudam, nós os olhamos com outro olhar, um olhar de amor e de esperança.
Isso é a caridade: Deus vem a nós e realizamos obras de amor.
Conhecemos a alegria porque temos esperança.
"Fizeste-nos para ti Senhor, e nosso coração não repousa enquanto não permanece em Ti".
Sto Agostinho
6 - O que podemos fazer por aqueles que morreram?
Dans le credo, ce résumé de ce que croient les chrétiens depuis 2000 ans, nous disons "Je crois à la communion des Saints." Cela veut dire qu'il y a une grande relation entre tous ceux qui sont au ciel auprès de Dieu, "les saints" et nous qui vivons sur la terre. No Credo, este resumo daquilo que os cristãos crêem há 2000 anos, dizemos "Creio na Comunhão dos Santos". Isso quer dizer que há uma grande relação entre todos aqueles que estão no Céu junto a Deus, "os Santos", e nós que vivemos na terra. É necessário precisar, não são somente aqueles declarados como tal pela Igreja e aos quais chamamos santos canonizados, os Santos do Calendário. Todos os que morreram dizendo sim ao amor de Deus estão, após uma purificação por vezes, com ele e são "Santos".
Mas para entrar no fogo do amor, é preciso estar quente, queimar de amor. É por esta razão que, se temos necessidade de serem aquecidos, esta purificação se chama Purgatório. E nossas orações podem acelerar esta marcha para o amor. Para Deus não existe tempo. Se hoje pensamos neste ou naquele de nossos defuntos e rezamos por ele, Deus já viu nossa oração.
A melhor das orações é oferecer uma missa e assisti-la se possível. Mas todas as nossas pobres palavras têm um grande poder junto a nossos amigos defuntos: elas tocam o Coração de Deus.
Senhor.
Eis aqui a oferenda que apresentamos diante de ti, teus servidores e tua família inteira: por tua benevolência, aceite-a. Garante a paz em nossa vida, afasta-nos da condenação e recebe-nos entre teus eleitos.
(Oração da Missa)
Também é preciso rezar por aqueles que vão morrer, é o momento em que vamos dizer sim ou não ao amor.
Pequena Oração com a Virgem Maria.
Alegra-te Maria, cheia de graça, O Senhor é contigo. És bendita entre as mulheres E Jesus, o fruto de teu seio, é bendito Santa Maria, mãe de Deus Roga por nós, pecadores, Agora e na hora de nossa morte. Amém.
E o inferno, existe? Sim, Jesus nos advertiu no Evangelho, em particular na parábola do pobre Lázaro e do rico perverso. E sobretudo na parábola do julgamento final.
"Não podemos estar unidos a Deus a menos que escolhamos livremente amá-lo", diz o Catecismo da Igreja Católica. As palavras de Cristo são sérias :
"Aquele que não ama permanece na morte. Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não permanece em nenhum assassino"
(Primeira Carta de S. João, Cap. 3, vers 15)
Jesus fala "da Geena" do "fogo que não se apaga jamais".
(Evangelho de S. Marcos, Cap 9 vers. 43 e 48)
Ele anuncia que ele "enviará seus anjos que apanharão os promotores de iniquidades e os lançarão no fogo ardente". O inferno existe e a Igreja nos ensina sobre isso o que o próprio Jesus disse. Por que? O amor de Deus nos previne do drama de faltar ao amor, de passar de lado pelo céu, de perder a vida eterna. É um apelo à responsabilidade com a qual o homem pode usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno. É um apelo à conversão.
Mas o Inferno, não é uma rejeição da parte de Deus. Deus não predestina ninguém a ir para o Inferno como falsamente acreditaram os jansenistas. Para ir para o Inferno seria preciso que nós negássemos Deus voluntariamente e que assim persistíssemos até o fim. Que negássemos sua misericórdia.
Deus, com efeito, quer que todo o homem seja salvo. Pedir sinceramente seu perdão, é obtê-lo: sabemos pelo Bom Ladrão.
"Deus não quer que ninguém pereça, mas que todos se arrependam".
(II Pedro, Cap. 3 vers. 9)
Podemos pois esperar que todos os nossos falecidos terão pedido esta misericórdia de Deus, e rezar por eles nesse sentido. É o próprio Deus que nos inspira a rezar por eles e que quer se deixar vencer por nosso apelo à Sua misericórdia.
Portanto, para eles e para nós, nossa esperança é o Céu, graças à misericórdia de Deus temos a firme esperança de que eles e nós nos reencontraremos no Céu de Deus.
"Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles, e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda a lágrima de seus olhos, e já não haverá morte, porque o mundo velho passou."
(Texto cristão no Apocalipse de S. João Cap 21, ver. 3 a 4)

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Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará o quão cheio de coisas belas e maravilhosas que Deus fez no mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionar aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
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Credo dos Optimistas
O Credo dos Optimistas foi escrito há quase 100 anos por Christian D. Larson.
Eu prometo a mim mesmo Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.Ver o lado positivo de tudo e fazer meu optimismo se tornar real.Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.Direccionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.Ser grande demais para preocupar-me, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes acções.Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.
Assim seja!


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A minha foto
Sou misterioso, sou muito ligado ás tradições. sonhador da ternura da imaginação e da memória com tenacidade fixa, idealizo as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para me proteger contra as incertezas do futuro. No amor há algo dentro de mim como nos contos de fadas, com a a minha princesa, mas também com uma maldição para combater os monstros ameaçadores. Tento ser um romântico, mergulhando num sonho ideal e inacessível. O meu humor é extremamente mutável e em ocasiões sou rabugento e agressivo, tenho necessidade de auto-defensa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma das minhas características não muito agradáveis. Oscilo entre o júbilo e a depressão. Ás vezes sou muito fechado. Costumo ser intelectualmente ligado às artes e à poesia.

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