
A quantia que foi gasta para simular o Big Bang, 8 bilhões Dólares !!! E será que vale a pena gastar tanto dinheiro para simular a origem do universo, é algo revoltante, pois existe no mundo tanta miséria!!!
Os EUA gastam cerca de 2 trilhões dólares com a guerra do Iraque. Durante a crise fincanceira, os governos europeus gastaram mais 2 trilhões de dólares para salvar instituições financeiras. Só os EUA gastou mais de 1 trilhão.
Reparar máquina do Big Bang sairá 29 mihões
Reparar o gigantesco colisor de partículas construído para simular o "Big Bang" pode custar até 35 milhões de francos suíços (29 milhões de dólares), anunciou na sexta-feira o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern).
Ao anunciar novo adiamento na retomada das atividades do Grande Colisor de Hádrons, que agora deve acontecer apenas na metade do ano que vem, James Gillies, porta-voz do Cern, informou que os reparos custarão 15 milhões de francos suíços, e que peças sobressalentes poderiam custar 10 milhões a 20 milhões de francos suíços adicionais.
O construção do imenso colisor, maior e mais complexa máquina já montada, custou 10 bilhões de francos suíços, e o projeto é bancado pelos 20 países europeus que são membros do Cern e por contribuições de outras nações, entre as quais Estados Unidos e Rússia.
"Não solicitaremos dinheiro adicional aos países membros; vamos enfrentar as despesas usando recursos do orçamento atual do Cern", disse Gillies.
O colisor foi projetado para recriar as condições que existiram logo depois do Big Bang, que para a maioria dos cosmologistas foi o momento de criação do Universo, 13,7 bilhões de anos atrás.
O aparelho gera colisões entre feixes de partículas em velocidades próximas à da luz. Os físicos planejam observar os resultados dessas explosões em busca de partículas novas ou até agora não observadas, com base nas quais novos segredos da ciência poderiam ser revelados.
Os cientistas colocaram o colisor em operação com grande alarde em setembro, disparando feixes de prótons pelo túnel subterrâneo de 27 quilômetros de extensão que faz parte do aparelho. Mas nove dias mais tarde se viram forçados a suspender as operações quando um problema elétrico causou vazamento de hélio.
Gillies informou que o vazamento de hélio causou "danos mecânicos bastante consideráveis ao acelerador".
Repará-lo vai requerer que 53 dos 57 ímãs instalados no túnel do colisor, que fica sob a fronteira entre França e Suíça, perto de Genebra, sejam removidos e depois recolocados.
Com atraso de um ano, cientistas do maior acelerador de partículas do mundo reiniciaram a experiencia para recriar as condições do "Big Bang", pesquisa esta que gerou sugestões de que por causa dele a Terra seria tragada por milhões de buracos negros.
Cientistas da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês) formaram raios de luz capazes de movimentar as partículas em ambas as direções no Grande Colisor de Hádrons, um passo que já está além de onde o experimento parou no primeiro teste, em Setembro de 2008, disse o porta-voz James Gillies.
O experimento, através do qual pequenas partículas são amassadas em uma tentativa de aprender mais sobre o nascimento do universo, fracassou apenas nove dias depois de ser iniciado devido a um problema técnico que demorou mais do que o previsto para ser consertado.
"Estamos mais adiantados agora do que estávamos depois de cinco dias com o experimento do ano passado", disse o diretor para Aceleradores do CERN, Steve Myers, dizendo que o ano extra permitiu aos pesquisadores actualizar os instrumentos e os softwares.
Myers acrescentou que os pesquisadores tinham aumentado a sensibilidade das protecções do aparato que custou 9,82 bilhões de dólares e que está posicionado na fronteira entre França e Suíça.
"Se alguma coisa acontecer, nós não teríamos o mesmo prejuízo que tivemos no ano passado", afirmou ele.
O CERN, uma organização de 55 anos que conta com 10 mil cientistas e técnicos no mundo inteiro em seus projectos de pesquisa, rejeitou qualquer sugestão de que o experimento poderia acabar com o mundo.
O director-geral do CERN, Rolf Heuer, disse que reiniciar o experimento é um "esforço hercúleo".
"Ainda temos mais a fazer antes de o trabalho dos físicos começar, mas com esse marco importante estamos no caminho certo", afirmou.
Se o progresso se mantiver nesse ritmo, os cientistas podem ser capazes de acelerar partículas no mais alto nível de energia já testado antes do próximo Natal.
Apesar disso, as colisões em alta energia, que podem esclarecer os segredos do universo, só devem ocorrer no ano que vem, disse Myers.
O experimento estará completamente operante quando os raios de luz das partículas colidirem a altos níveis de energia. Isso provavelmente acontecerá em Janeiro.
O próximo passo importante na experiencia será o de colisões movidas a baixa energia, o que deve acontecer daqui uma semana, de acordo com o CERN.
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