
Um dos maiores temores da humanidade, dentre todos os lados sombrios e desconhecidos, é sem dúvida a morte. A resposta completa deverá ser dada no livro “O Enigma de Platão”
O que acontece com os seres humanos depois da morte?
Vamos primeiramente descrever parte de um texto da obra escrita em Fedro, livro de autoria de Platão:
"Nenhum poeta jamais cantou nem cantará a região que se situa acima dos céus. Vejamos, todavia, como ela é. Se devemos dizer sempre a verdade, quanto mais obrigados o seremos ao falarmos da própria verdade. A realidade sem forma, sem cor, impalpável só pode ser contemplada pela inteligência, que é o guia da alma. E é na ideia Eterna que reside a ciência perfeita, aquela que abarca toda a verdade."
"O pensamento de um deus nutre-se de inteligência e de ciência puras. O mesmo se dá com todas as almas que buscam nutrir-se do alimento que lhes convém. quando a alma, depois da evolução pela qual passa, atinge o conhecimento das essências, esse conhecimento das verdades puras a mergulha na maior das felicidades"
"Depois de haver contemplado essas essências, volta a alma ao seu ponto de partida. E, ao longo da evolução pela qual passou, ela pôde contemplar a Justiça e a Ciência - não esta que conhecemos, sujeitas às mudanças e que são contingentes aos objectos - mas a Ciência que tem por objecto o Ser dos Seres. Quando assim contemplou as essências, quando saciou a sua sede de conhecimento, a alma mergulha novamente na profundeza do céu e volta a seu pouso. Aquela ( alma ) que mais Verdades contemplou gerará um filósofo, um esteta ou um amante favorito das Musas."
Resposta ao enigma:
Platão descreve com autoridade a natureza das almas, pois como filósofo, ele pôde contemplar a beleza das Musas, divindades que presidiam as artes e a ciência. Além disso descreve em um rápido intervalo sua viagem ao mundo das almas:
"A beleza era visível em todo o seu esplendor quando, na corte dos bem-aventurados, deparávamos com o espectáculo ridente em que seguiam a Zeus (Deus na mitologia grega) e alguns entre nós a outros deuses. Iniciados nos mistérios divinos, nós os celebrávamos puros e livres, isentos das imperfeições em que mergulhamos no curso ulterior do nosso caminho. A integridade, a simplicidade, a imobilidade, a felicidade eram as visões que a iniciação revelava ao nosso olhar, imersas numa pura e clara luz. Não tínhamos mácula nem tampouco contacto com esse sepulcro que é o nosso corpo ao qual estamos ligados como a ostra à sua concha."
O que Platão descreve, só pode ser descrito pelos filósofos, únicos seres humanos capazes de viajarem no tempo. No livro O Enigma de Platão, os leitores vão conhecer o pequeno Jorge, um garoto que mergulha no mundo das almas e viaja no tempo, até Atlântida, a cidade perdida descrita por Platão. Lá ele recebe as informações de como os seres humanos se formaram ao longo do tempo. Descobre que o Conhecimento já existia antes do mundo dos homens, e que é formado pelo mundo das ideias, onde os deuses se nutrem de conhecimento, através da experiência vivida por todas as almas.
As almas, que vivem no mundo das ideias, no entanto, não podem manifestar-se em nosso mundo sem depender da matéria, por este motivo, as que vivem enclausuradas nos corpos humanos, ao lembrar deste detalhe que conhecem de outrora, lutam para conseguir a manifestação do eterno através de elementos materiais como o fogo e o ouro, que por ser bons condutores de energia, trazem dos recantos mais misteriosos do céu, a manifestação das almas que ali cooperam com os deuses na regência do universo.
A resposta ao enigma da morte, em que a alma volta ao seu ponto inicial, é que ela vive absolutamente livre da matéria, mas só poderá se manifestar pela experiência e evolução do conhecimento adquirido ao longo do tempo. E que a vida após a morte é como nos sonhos que nós seres humanos temos todos os dias. Se nossos pensamentos se enchem de conhecimento e sabedoria de coisas boas e justas, passaremos para a vida eterna com estas lembranças, que se repetirão para sempre. Em caso contrário, se pensarmos somente em coisas injustas e ruins, passaremos para a vida eterna com eternas repetições destas coisas. Resumindo, a morte é como um sonho durante a vida na terra. Se prestarmos atenção aos nossos sonhos, saberemos exactamente como nos movimentamos durante a vida no infinito universo, após a morte de nossos corpos.
Nota 1: No mundo das ideias, onde as almas dos seres humanos vivem após a morte, estas dependem dos pensamentos que tiveram durante a vida em clausura. Portanto, um dos elementos necessários para a paz do espírito neste outro lado, é precisarmos purificar nossos pensamentos. Intuitivamente, ou podemos dizer, com as vagas lembranças que nos chegam de onde viemos ao nascer, lembramo-nos todos de, nas horas dos pensamentos mais difíceis e ruins, procurar um lugar bom, um Templo, uma religião, ou um Deus, sejamos de qualquer lugar do planeta, de qualquer religião, ou mesmo os seres humanos mais cépticos do mundo. Todos nós temos na alma a mesma origem, o mundo das ideias, o mundo em que todos moramos após a morte.

Como conseguir a vida eterna?
Uma das lendas mais lindas dos primórdios da humanidade vem do Egipto.
É o drama vivido por Osíris e Ísis, sua irmã e esposa.
Rá, o deus egípcio sentiu piedade dos seres humanos, que por seu barbarismo se afastaram dos deuses. Então enviou até à terra quatro Deuses, nascidos do ventre de Nut. Osíris, sua irmã e esposa Ísis, Seth, irmão de Osíris e Néftis que conviveria com Seth mas não teria filhos, pois Seth era estéril.
Osíris instituiu na terra um reinado de paz, tirando o homem do barbarismo, ensinando-lhe leis justas, trabalhar honestamente fazendo o vinho, a cerveja e a plantar e colher os alimentos que necessitava. Curava cegos e fazia deficientes andarem.
Devido a imensa popularidade de Osíris, Seth, seu irmão criou um ódio mortal por ele, e preparou uma armadilha na qual infelizmente Osíris sucumbiu.
Ísis sofreu imensamente com sua morte, e daí a lenda narra diversas fases após ao falecimento de Osíris, entre as quais o método perverso que Seth usa para que Osíris jamais ressuscite, cortando-o em vários pedaços espalhando-o por todo o Egipto.
Ísis consegue recolher os pedaços de seu amado, costurou e prendeu-o com ataduras e fez dele a primeira múmia. E já estando o Deus reconstituído ela tenta trazê-lo de volta inutilmente. É que Osíris, por já ter conhecido a morte não poderia voltar normalmente ao mundo dos vivos, e por isso passa a governar a terra através do mundo dos mortos com seu vários pedaços reconstituídos.
Resposta ao enigma :
O universo possui quatro elementos fundamentais: Matéria, Energia, Espaço e Tempo.
Podemos afirmar categoricamente que dois destes elementos formam a vida: Matéria e Energia. Estes dois membros fundamentais do universo quando se unem geram vida de qualquer forma.
Entretanto, o filósofo grego Melisso de Samos, que viveu cerca de 440 a.C. nos escreve o seguinte texto sobre o universo:
"Sempre foi o que sempre será: pois tivesse sido gerado, antes de ser gerado necessariamente nada seria. Mas se nada era, nada poderia ter sido gerado do nada."
"Não tendo sido gerado, é, sempre foi e sempre será, não tem início e não tem fim: é ilimitado. Pois tivesse sido gerado, teria um início e um fim; se, ao contrário, não começou nem chegou a um fim, sempre foi e sempre será, não tem início nem fim. Pois o que não é o todo, é impossível que seja sempre."
"Nada do que tem início e fim é eterno ou ilimitado."
Melisso de Samos tenta nos dizer a seguinte regra universal:
Que o universo não foi gerado, sempre existiu e sempre existirá, não terá fim. Já o que é gerado, tem início, se tem início terá fim.
Esta regra geral do universo leva aos homens a triste sina de que se nasceram, foram gerados, não podem escapar da regra geral, terão um fim.
No entanto, a equipe do Respostas ao Impossível, através das várias páginas deste site demonstra as outras seguintes verdades universais:
- Que o pensamento não está em nós, segundo o filósofo Descartes.
- Que após a morte a vida continua através de nossos pensamentos, que nunca se acabam.
E como ficam estes pensamentos após a nossa morte:
Permanecem como são actualmente, milhares de pensamentos finitos, ou seja, espalhados pelo universo, como num arquivo gigantesco.
Durante a vida nós os usamos quando precisamos, mas após a morte passam a fazer parte do infinito, do universo inteligente, que nos traz milhares de ideias, o que chamamos de intuição.
Para existirmos como seres humanos eternamente só temos uma solução: separar nossa matéria de nossa energia. Os pensamentos como sabemos, estão na área energética, só precisamos conservar o nosso corpo.
A Deusa Ísis foi a primeira a ter esta ideia, e assim mumificou seu marido.
A referência sobre os diversos pedaços juntados de Osíris quer dizer o seguinte: Precisamos conservar nosso corpo, que atrairá para sempre nossos pensamentos espalhados pelo universo, assim como Ísis o fez.
O que nós do Respostas ao Impossível dizemos na página Vida após a Morte. é o seguinte, que os pensamentos sempre existirão, portanto não devemos ter pensamentos maus, pois eles continuarão eternamente a existir, ou seja, funcionarão para sempre, repetindo-se espalhados na natureza.
Cada pensamento nosso terá um lugar no universo. Por este motivo Cristo nos ensina através da Bíblia, em João 14:1-3, "Na casa de meu Pai há muitas moradas."
Ao visitar um museu egípcio lembre-se sempre do seguinte. Observe bem as múmias. São corpos que estão apenas separados de suas mentes, mas a vida continua. Se nos templos onde for entrar, estiver inscrita uma maldição da múmia, cuidado, ela pode acontecer, como já aconteceu várias vezes por quem não atendeu a mensagem.