
As supernovas mais velhas e longínquas do universo
Os dois objectos existiram quando o cosmo tinha 2,5 mil milhões de anos de vida.
Investigadores dos Estados Unidos descobriram as supernovas (estrelas que explodiram) mais distantes de sempre até agora avistadas. São duas supernovas e estão a cerca de 11 mil milhões de anos--luz de distância da Terra. As mais distantes identificadas antes destas estão à distância de seis mil milhões de anos-luz. Ou seja, é quase o dobro.
De acordo com os cálculos dos astrofísicos, o universo tem uma idade aproximada de 13,5 mil milhões de anos, o que faz destas supernovas as mais antigas de sempre até agora descobertas. Na verdade, elas "habitaram" um universo muito, muito jovem.
"Estamos a ver algumas das primeiras estrelas que se formaram", afirmou Jeff Cooke, da Universidade da Califórnia, e da equipa que fez a descoberta, citado pelo diário espanhol El País.
Estas supernovas pertencem a um grupe específico destes objectos, designado por IIn: brilham na banda da luz visível, mas também apresentam grande intensidade no ultravioleta. Para as detectarem, os astrofísicos fizeram um rastreio de objectos identificados anteriormente que tivessem intensificado o seu brilho. Estes objectos mantêm-se mais brilhantes entre três e cinco anos