A autobiografia de Cassano, “Dico Tutto”, sai só no dia 19 de novembro. Mas algumas frases do livro, escrito a quatro mãos com o jornalista Pierluigi Pardo, já circulam por aí. Não tem muito o que comentar. Basta reproduzir, tema por tema:
Aptidões e trabalho
“Eu era pobre, mas devo dizer que na minha vida nunca trabalhei. Até porque não sei fazer nada.”
Escola
“Eu tirava dois em todas as matérias. Um resultado extraordinário, obtido graças a um empenho constante. Repeti seis vezes.”
Balanço financeiro
“Vivi 17 anos como um desgraçado e nove como milionário. Preciso de mais oito anos antes de empatar.”
Carros
“Meu primeiro amor foi um Golf que ganhei de presente do Matarrese [presidente do Bari] depois de Bari x Inter. Um promessa mantida pelo presidente, coisa estranha… Ganhei o carro de graça, mas tive que gastar alguma coisa para comprar a habilitação. Não muito, porque me fizeram um bom preço. Quando eu tinha 17 anos, em poucos meses já tinham apreendido de mim duas motos 125cc e três carros.”
Desvio no futuro
“Se não fosse aquele gol contra a Inter em 1999, eu teria virado um tombradinha, um ladrão… certamente um delinquente.”
O gol que tirou um trombadinha do mundo é esse aqui:
Luciano Spalletti, técnico da Roma
“Certa vez falei para ele: ‘Você não está treinando aqueles pernas-de-pau da Udinese. Isso aqui não é a tua casa, é a minha!’”
Fabio Capello, então técnico do Real Madrid
“Em Terragona ele fez eu me aquecer, ao lado do Ronaldo, por todo o segundo tempo. No vestiário eu lhe disse: ‘Você é um homem de merda, é mais falso que dinheiro de banco imobiliário’.”
Del Neri, então técnico da Roma
“Ele não entendia um cazzo do que dizia, era ambíguo.”
Gabriel Batistuta
“Tinha o nariz empinado!”
Mulheres
“Quatro namoradas em 11 anos são poucas. Mas em compensação tive algumas aventuras, digamos, com algo entre 600 e 700 mulheres, umas vinte do mundo do espetáculo.”
A noite perfeita
“Eu jogava grandes partidas depois de ter feito sexo. Assistam Roma 4 x 0 Juventus: eu tinha ficado até às 6h da manhã com uma das tantas amigas que tinha naquele período. Em Madri era ainda mais fácil, porque ficávamos no hotel, todos no mesmo andar. Eu tinha um garçom que era meu amigo: sua função era me levar alguns croissants depois que eu transava. Ele levava os croissants na escada, eu acompanhava a moça e nós fazíamos a troca: ele pegava a mulher e eu ficava com os croissants. Sexo e comida, a noite perfeita!”
Enviado por: Gian Oddi -
