
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do espermatozóide, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se quer ser um bom universitário, mate dentro de si o liceal aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de si o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de si o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projectos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso
"eu" passado, inferior. E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que
eram, não se projectam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projectos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente
matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai, mãe, cidadão, amigo)
melhor e mais evoluído? Então, o que precisa matar em
si ainda hoje para que nasça o ser que tanto deseja ser?
Pense nisso e morra! Mas, não se esqueça de nascer melhor ainda!
Paulo Angelim
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