
Conta-se que dois irmãos que moravam em uma fazenda herdada do pai. Cada um tinha sua casa e viviam bem até que um dia se desentenderam.Então, depois de alguns meses sem se falarem, um dos irmãos contratou um construtor para que erguesse ali entre as duas partes da fazenda um muro que dividisse definitivamente as propriedades e também a vida dos dois irmãos.O fazendeiro saiu bem cedo e foi para o campo trabalhar, ao regressar no final do dia, percebeu que o constructor e sua equipa havia construido em lugar do muro, uma bela e solida ponte.Enfurecido foi em direcção ao construtor que ainda terminava alguns detalhes em cima da ponte, porém do outro lado seu irmão vinha chegando do trabalho e viu que ele construira uma ponte para ligá-los e que já vinha atravessando a ponte em direcção a sua casa. Alegre aquele homem correu ao encontro de seu irmão, encontrando-o sobre a ponte e lhe abraçou fortemente, agradecendo pela iniciativa de construir a ponte e pediu – lhe perdão pelos erros do passado.Eles estavam tão envolvidos naquele reencontro que nem perceberam que o construtor já ia seguindo seu caminho sem ao menos receber pelo serviço. Quando lhe indagaram que voltasse ele respondeu que não podia, pois tinha outras pontes para construir.Embora eu desconheça o autor deste conto, confesso que aprendi uma grande lição com ele, a de que na vida construir pontes é mais importante do que levantar muros.Quantas vezes em nossas relações com outros irmãos temos permitido que Satanás venha e erga muros por todos os lados? As vezes por motivos tão sem importância, damos espaço para que uma imensa muralha seja erguida nos separando e isolando do convívio de outros.Somos novas criaturas sim, mas ainda não atingimos a perfeição de Cristo. Ainda temos falhas e somos cheios de imperfeição, portanto, sejamos mais pacientes uns com os outros, sejamos mais amorosos uns com os outros. A paciência é um dos dons do Espírito Santo.A forma mais justa, amorosa e ética para entendermos as atitudes das pessoas é nos colocando “dentro de seus sapatos” é pensando como eles pensam e sentido o que eles sentem, só assim saberemos os por quês de suas atitudes e comportamentos.Lembremo-nos de que cada individuo é dotado de uma experiência única de vida e que cada um reagi de uma forma diferente em casa situação que a vida lhes apresenta.Uma outra regra áurea para sermos justo para com os outros, é só fazermos aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem.Pense nisto e sejamos também construtores de pontes.
Sem comentários:
Enviar um comentário