
•"A maior descoberta da minha geração é que podemos modificar a situação em que estamos mudando nossa atitude mental."
•"Aquilo que prende a atenção determina a acção."
William James (11 de Janeiro de 1842, Nova Iorque, EUA - 26 de Agosto de 1910, Chocorua, New Hampshire), filho de Henry James, Sr., um rico independente e teólogo Swedenborgiano notavelmente excêntrico, foi um filósofo e psicólogo norte americano pioneiro, considerado, ao lado de Charles Sanders Peirce um dos fundadores do pragmatismo. Ele escreveu livros influentes sobre a jovem ciência da psicologia, as variedades da experiência religiosa e do misticismo e a filosofia do pragmatismo.
Sua primeira obra, Princípios de psicologia (1890), era uma aplicação do funcionalismo à psicologia. Em A Vontade de crer e outros ensaios sobre filosofia popular (1897) William James questionou a existência de Deus, a imortalidade da alma, o livre-arbítrio e os valores éticos. Também escreveu A imortalidade humana (1898) e As variedades da experiência religiosa (1902).
No livro Pragmatismo: um nome novo para velhas formas de pensar (1907), William James sustentou que o significado das idéias só se encontra no plano de suas conseqüências. Se não há efeitos, é porque estas idéias não têm sentido. Assim, quase todas as teorias metafísicas carecem de sentido por não comportarem predições comprováveis. Opôs-se aos sistemas metafísicos absolutos e criticou o monismo. Em Ensaios sobre empirismo radical (1912) defendeu um universo plural. Sua filosofia foi desenvolvida por John Dewey.
William James fundamenta sua teoria pragmatista no psicologismo behaviorista de John B. Watson que concebe o cérebro humano como um órgão responsável pela coordenação dos estímulos provenientes dos sentidos e dos reflexos condicionados. Além disto, o cérebro seria responsável por aceitar os princípios da evolução orgânica, na qual o sistema nervoso, ou a inteligência, tem a função mediadora de tornar possível suas respostas ao ambiente: “a reflexão como resposta indireta ao ambiente, origina-se no comportamento biológico de adaptação – diz James” (Dewey, 1959a : 211).
A segunda base de fundamentação do pragmatismo de W. James diz que todo juízo é valido segundo a eficácia com que persegue seu fim. Em 1909, por meio da obra The Meaning of Truth, James afirma que não só o significado das palavras ou dos sistemas filosóficos é revelado pelas suas conseqüências, mas que a verdade, em geral, é também ela, determinada pelas conseqüências que provocam. “Verdade” quer dizer verificação, e a verificação, atual ou possível, é a definição de verdade (Dewey, 1959a : 211-212).
O pragmatista fala, portanto, de verdades no plural, sobre sua utilidade e conseqüente caráter de satisfação, e também a respeito do êxito com que elas “trabalham” nossas crenças. Assim, por exemplo, e falando-se sem rigor, a crença em Deus seria pragmaticamente verdadeira se suas conseqüências, na vida de todos os dias, fossem interessantes, agradáveis e convenientes para a pessoa que crê. Portanto, a verdade, de que fala James, não é uma verdade (no sentido clássico), mas testes meramente subjetivos, cujos resultados formariam o conhecimento, que é apenas momentâneo e hipotético. A verificação, por pressuposto, é aferível levando-se em conta a ênfase no resultado verificável no sentido prático. Ao recusar a verdade como correspondência, a exemplo de Peirce, o filosofo pragmatista associa a idéia da verdade ao que é vantajoso. Essa mudança de paradigma resulta, para muitos, no Utilitarismo – no sentido de que o Utilitarismo concebe o homem como superior, superioridade esta comprovada pela vontade e domínio do homem no meio real. Nesta perspectiva, o homem apresenta uma capacidade de modificar o mundo à sua semelhança. Logo, o pensamento e o conhecimento visam a orientar as ações atendendo aos fins práticos de sua vontade.
(WIKIPEDIA)
1)Acredita que vale a pena viver, e a tua convicção ajudará a criar esse facto.
2)Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo.
3)Muitas pessoas pensam que estão a pensar quando estão apenas a re-arrumar os seus preconceitos.
4)Não existe ser humano mais miserável do que aquele em que a única coisa habitual é a indecisão.
5)O instinto de propriedade é fundamental na natureza do homem.
6)O melhor uso da vida consiste em gastá-la por alguma coisa que dure mais que a própria vida.
7)Há várias medidas para medir a vontade humana. A mais exacta e a mais segura é a que se exprime por esta questão: de que esforço és capaz?
8)Quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas presentes: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é.
9)Aquele que se recusa a abraçar uma oportunidade única perde o prémio tão seguramente como se tivesse falhado.
10)Pessimismo leva à fraqueza, optimismo ao poder.
11)O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.
12)Seria difícil conceber castigo mais demoníaco, pudesse uma tal coisa ser posta em prática, do que abandonar uma pessoa à deriva na sociedade por forma a passar despercebida a todos os seus membros. Se ninguém se voltasse para nós ao ver-nos entrar em casa, se ninguém nos respondesse quando nós falássemos, ou se preocupasse com o que nós fizéssemos, mas se toda a gente que conhecêssemos nos «desligasse do mundo» e agisse como se fôssemos entidades inexistentes, não tardaríamos a ser tomados de uma espécie de desespero de raiva e impotência, de que a mais cruel das torturas corporais seria um alívio.
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