
Se algum dia eu soubesse que nunca mais te veria...
eu lhe daria um abraço mais forte do que todos os anteriores...
Se eu soubesse que seria a última vez a ver-te...
eu lhe daria um beijo e o chamaria para dar mais um...
Se eu soubesse que seria a última vez a ouvir a tua voz...
eu gravaria cada movimento e cada palavra,
para revê-los depois todos os dias.
Se eu soubesse que seria a última vez que eu poderia
parar mais um ou dois minutos para dizer: "gosto de ti"...
eu diria, ao invés de deixar que presumisses.
Se eu soubesse que hoje seria o último dia a
compartilhar contigo...
o sentiria muito mais intensamente
em vez de deixá-lo simplesmente passar.
Sempre acreditamos que haverá o amanhã
para corrigir um descuido...
para ter uma segunda oportunidade de acertar.
Será que haverá uma oportunidade para dizer:
"posso fazer alguma coisa por ti"?
O amanhã não é garantido para ninguém,
seja para jovens, ou mais velhos, e hoje pode ser
a última oportunidade de abraçarmos aqueles que amamos.
Então, se estamos esperando pelo amanhã,
por que não agirmos hoje?
Assim, se o amanhã nunca chegar, não teremos
arrependimentos de não termos aproveitado
um momento para um sorriso, para um abraço, para um beijo,
uma gentileza, porque estávamos muito ocupados
para dar a alguém o que poderia ser o seu último desejo.
Abracemos hoje aqueles que amamos,
sussurremos em seus ouvidos, dizendo-lhes
o quanto nos são queridos e que sempre os amamos.
Encontremos tempo para dizer:
"Desculpe-me", "Perdoe-me",
"Obrigada", "Eu perdoo-te".
Sempre há tempo para amarmos e se não houver
amanhã, também não haverá remorsos de hoje
para carregarmos.
GLÁCIA DAIBERT - out/1974
Engelbert Humperdinck - please realesme
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