

Dois dos mais famosos quadros do pintor expressionista norueguês Edvard Munch (1863-1944), "O Grito" e "Madonna", roubados em 2004, acabam de ser recuperados, noticia dada por uma fonte policial de Oslo. O valor total das obras pode alcançar os 110 milhões de euros
Quadros foram recuperados após dois anos
Em 22 de agosto de 2004, dois homens mascarados e armados entraram no museu Munch, em Toyen (centro da capital norueguesa), e ameaçaram dois guardas e os visitantes, levando os dois quadros.
As obras, pintadas no final do século 19, continuaram desaparecidas apesar de dois anos de investigação policial e de uma recompensa de dois milhões de coroas norueguesas ferecida pela Câmara de Oslo.
Em meados de 2005, o museu decidiu reabrir suas portas após cerca de um ano fechado devido ao roubo. Com a ausência dos dois famosos óleos, a direcção do centro buscou em seu acervo um pastel de "O Grito" e uma litografia de "Madonna", duas peças menos acabadas, mas que serviram de "paliativos".
"O Grito" tem quatro versões
Edvard Munch realizou quatro versões, mais ou menos acabadas, de cada uma das duas obras. Outra versão de "O Grito" foi roubada da Galeria Nacional da Noruega em fevereiro de 1994, dia da inauguração dos Jogos de Inverno em Lillehammer, sendo recuperado vários meses depois.
Em 2005, o roubo de "O Grito" e Madonna" apareceu em quarto lugar numa lista do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, que apontou o que seriam os dez maiores crimes cometidos contra as artes no mundo --nem todos registados em território americano.
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